quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

"O DILEMA."


Uma das piores coisas para mim é achar uma barbearia para cortar o cabelo, ou melhor, a penugem.
Calma, calma e muita calma, eu não frisei que não gosto de cortar o cabelo, e sim, achar um lugar para depenar o mesmo. Tá entendendo orelhudo de uma figa.
Barbearia, sim senhor! Por quê não?
Nossa! Que coisa brega! Coisa do passado, tá louco!
A tal modernidade é que está levando a humanidade para o caos.
Eis o meu perfil: eu sou um homem pobre, humilde, acostumado às coisas pequenas e ao silêncio, sacou melão?
Eu freqüentava uma barbearia bem perto de minha casa, entretanto, o cara não agüentou o tranco e sumiu; isto mesmo sumiu, sem dar satisfação para a clientela.
Encontrei outra barbearia na mesma região; ficava entre a frescura e uma barbearia normal.
Segunda-Feira, dia 19-12-2011, desloquei-me com destino à mesma, no sentido de cortar o cabelo. Quando cheguei, olhei para o estabelecimento e caí de joelho, com as mãos para cima. O orelhudo do barbeiro alugou todas às salas do térreo e lascou: salão de cabeleireiros; uma verdadeira pintura, porém fechado.
Notei uma senhora no lado de dentro do salão. Bati na porta e a mesma me atendeu.
- Bom dia.
- Bom dia.
- O do cabelo não está atendendo?
- Hoje ele não atenderá, por motivo de cirurgia no seu filho; e doravante somente com hora marcada.
Pensei, aqui não voltarei nunca mais.
Fui em frente, observei outro salão, porém, um barbeiro cortando o cabelo de um cidadão e mais cinco aguardando a vez.
Outra tentativa, a mesma situação.
Cheguei à conclusão que se trata de um bom segmento de mercado.
Já de volta para casa, com o saco cheio, pois, não tinha idéia aonde cortar a penugem.
Há duas quadras de minha residência, observei um salão com os seguintes dizeres: masculino R$ 10,00.
Analisei o ambiente, notei uma senhora deitando e rolando na cabeça de outra senhora, e uma moça magra enfeitando a cabeça de um cara.
Cheguei e lasquei a velha pergunta: quanto custa o tombo do cabelo? Precisa marcar horário? Aquela velha frescura.
- Resposta: dez mangos e não precisar marcar horário, e só sentar e aguardar.
Sentei e observei a senhora madame barbeira fazendo uma coroa na cabeça do cliente; o cara bastante jovem.
Pensei com meus botões: tal coroa não seria possível na minha cabeça. Motivo? Falta de matéria prima. Poderiam ser tentadas duas coroas laterais, o que não seria aconselhável, haja vista, a semelhança com outros indesejáveis.
Chegou a minha vez.
A senhora madame cidadã perguntou o meu nome e apresentou-se; atitude elogiável, por parte da mesma.
- Vamos passar a máquina?
- Não minha cidadã, apenas retocar algumas pontas indesejáveis, nada mais.
Quando olhei para frente, aquele espelho da largura da parede. Pensei, esta desgraça vai aprontar para cima de mim.
- Sugeri a cidadã, se possível, cortar o cabelo de costas para o famigerado espelho.
- A mesma indagou-me: não gosta de espelho?
- Não minha barbeira, esta coisa tende aprontar para cima de mim.
- Possuímos incompatibilidade refletiva (ETA termo do além).
- Bom, seja feita a sua vontade.
E lá vai a cidadã tesourando tudo que tem direito.
Fiquei um tanto desconfiado, pois, o barbeiro anterior, aquele que expandiu o seu salão, já tinha pleno conhecimento dos fios de cabelos intocáveis; a minha base de sustentação, pois, graças a esses fios, eu tinha como disfarçar, ou seja, jogava os mesmos para o lado e tudo ficava muito bem, dando a impressão de uma verdadeira cabeleireira.
A mocinha girou a cadeira e quando olhei no espelho o que vi? Uma cara parecendo uma goiaba, não uma goiaba redonda, e sim, uma oval. Uma verdadeira coisa.
-Perguntei? Cadê a minha reserva de sustentação? A senhora decepou uma obra preciosa, ou seja, uma obra rara.
- Ligeiramente, a mesma lascou: não liga, logo nascerá novamente. Estamos no verão, um calor insuportável, é salutar o cabelo bem curtinho.
- Curtinho? Eu quero o meu cabelo!
- Olhei para o chão e avistei os preciosos fios abraçados, chorando a desgraça sem retorno.
- A mesma deu uma ordem: vamos lavar os cabelos.
Levou-me para uma cadeira com uma bacia anterior, para lavagem.
A mesma puxou a minha cabeça para trás com tanta força que se soltasse imediatamente, a minha cabeça iria parar lá no meio do asfalto.
Iniciou a operação lava-cabelos e cabeça. Lavou o cabelo, às orelhas, a nuca, o nariz e os olhos. Lavagem l00% cabeçal.
Tenho problemas de pressão arterial, pressão alta.
O maior problema e olhar para cima, logo vem à tontura.
Quando a mesma deu ordem para voltar à cadeira anterior, eu estava tão tonto, que saí cambaleando que nem pião. Todo mundo me olhando, uma verdadeira vergonha. Eu estava tão tonto que, ao invés de sentar na cadeira original, sentei-me na cadeira de espera.
A cidadã barbeira me orientou e perguntou-me: o senhor está bem?
- To, sim senhora.
- Ela frisou: gozado! Às suas orelhas são normais, do mesmo tamanho, mas, lá no espelho, uma é maior do que a outra? O senhor é alguma alma penada, ou um ET.?
- Vamos com calma madame, vamos com muita calma; já expliquei para a senhora da incompatibilidade refletiva; este espelho tá gozando da minha cara.
A mesma para cientificar-se da igualdade das orelhas, puxou as duas para cima, não achando nenhum defeito, apenas, admirou-se com o tamanho das conchas acústicas.
A cidadã barbeira virou-se, aproveitei a oportunidade para mostrar a língua para o famigerado espelho.
A da tesoura viu e frisou: que vergonha, um homem com barba na cara fazendo língua para mim. Cadê o sinal de respeito, heim goiaba oval?
Como estava com o cabelo molhado, ou melhor, apenas a careca, entrei no estágio de invocadérrimo, passando de imediato, para o estágio de cara de ninguém.
Terminado o trabalho, saquei os dez cascalhos e, devido à tontura, ao invés de entregar a grana para a cidadã do tombo no cabelo, entreguei para um cliente que estava esperando a vez.
Apanhei o meu pente e entreguei para a mesma, solicitando que cuidasse bem dos fios de meus cabelos, até então, tão importante para o meu visual, que já não era aquelas coisas.
Orientei-a no seguinte sentido: apanha do chão e conserva num lugar viável, pois, tentarei uma cola para cabelo, assim sendo, caso positivo, faremos a operação “voltam cabelinhos.”
Uma verdadeira quizumba.
Um dos cortes de cabelo mais difícil de minha vida.
Já em casa, após os afazeres do dia, fomos dormir.
De madrugada passei a mão na minha cabeça e gritei: mulher, mulher, trocaram a minha cabeça!
-Ficou louco é?
-Passe a mão na minha cabeça vamos! – Esta não é a minha cabeça, o filé trocou na hora de lavar o conjunto
Amanhã bem cedo irei até aquele salão de “m” e exigirei a minha cabeça normal.
Necessito urgentemente achar uma barbearia natural. Barbeiro acima de 60 anos, que faça a barba a tapa e o cabelo na base da munheca; e fim de papo.
Abraços do Catarina Paranaense – A goiaba oval.






quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

"VIRUS QUIZUMBINHA."

Tá criado o vírus quizumbinha.
O meu computador está minado do mesmo; é só ligar, já começa aparecer a quizumba, que do nada vira uma quizumbada; tudo por culpa do referido vírus.
Fazer o quê? Deixa rolar e pé na tábua.
As coisas acontecem sem mais ou menos, é só abrir a megaloja (21m2), que o vírus quizumbinha toma conta do pedaço.
Num dos dias da semana, na abertura da loja, como de praxe, puxei a cadeira e sentei-me; vendo as figuras de sempre, passar prá lá e prá cá, um verdadeiro vai e vem.
As figuras devem pensar a mesma coisa, ou seja, tá lá, novamente, o Mané sentando na mesma posição de sempre. Uma verdadeira simbiose telepática. ETA termo do cão.
Olhando ligeiramente para o lado, notei a cadeira auxiliar, ou seja, aquela que abriga os representantes, vendedores, clientes, e algumas malas de papelão sem alça, num dia de chuva. É mole?
Esta cadeira está tão depreciada que quando você chega perto da mesma, ela se encolhe de tanta vergonha do seu estado miserável.
Têm suas razões, tais como:
1 – dizem às más línguas que a mesma veio na mudança de Portugal, junto com a corte portuguesa de Dom João VI.
2 – A mesma foi expulsa do Ativo Imobilizado, na conta “Móveis e Utensílios”, em face de não ter mais o que depreciar.
3 – Ela é revestida do tipo de uma napa, entretanto, devido a velhice a mesma ficou totalmente trincada deixando aparecer à espuma interna.
4 – Vendo aquela situação desesperadora da cadeira, coloquei o meu “QE” para funcionar.
Surgiram idéias e mais idéias, todas geniais, porém, apeguei-me naquela que orientava apanhar um papel colante para tapar as trincas da pobre cadeira.
Ficou uma verdadeira quizumba e, nesta mixórdia, virou uma quizumbada, tudo por culpa do vírus quizumbinha.
Como é do conhecimento de todos, o assento da cadeira sofre pressões e mais pressões; põe pressão nisto.
Com o sentar e levantar das pessoas, inclusive das malas, a pobre cadeira não suportou o peso e pimba........ Começou estourar por tudo quanto é lugar, parecendo pipocas; toc toc e toc, ou é poc poc e poc. A pipoca faz um barulho de toc ou poc. Vamos usar a aglutinação, tocpoc ou tocpocpoctoc, agora partimos da aglutinação para quizumbação; olha aí, olha aí, o vírus quizumbinha enchendo o saco mais uma vez.
Agora vocês já conhecem mais um utensílio de minha megaloja.
Olhei para rua e notei um cidadão que vinha em direção à loja, mexendo no nariz, na boca, na orelha e assim por diante. Pensei! Será que o cara está com sarna cabeçal?
Lá chegou o figura; de perto observei a movimentação. O cara puxava o nariz e a língua saltava para fora; puxava a orelha direita, a língua se dirigia para o lado direito; puxava a orelha esquerda, a língua se dirigia para o lado esquerdo; dava uma puxada no gogó, a língua voltava para dentro da boca. Coisa de louco.
Quando observei aquele nasal, aquele nó de pinho, não me contive, dei uma puxada no nasal do nó de pinho, saltando uma lapa de uma língua que calculei, 9 cms de largura; podendo ser confeccionado um rolo para pintura de 9cms, tranquilamente.
O nasal e sua poderosa língua fez o pedido, quero um bandeja para pintura; claro que ele não pediria pincel, nem rolo, pois, a lapa da língua, fará o trabalho sem sombras de dúvidas.
Pensei! Já pensou o nó de pinho para ajudar-me na pintura da minha casa? Três puxadas no nasal, um metro quadrado de pintura, no mínimo.
O cara deu-me uma idéia de gênio, sacada muito comum no degas, ou seja, ao invés de rolo ou pincel, desenvolver línguas para pinturas. Cada lapada, um metro quadrado já pintado.
Isto não é idéia, e sim, uma verdadeira criatividade de gênio.
Outro dia chegou uma senhora solicitando mangueira corrugada para passagem de fios; se existe um produto que eu não suporto vender e o dito; parece cobra, quando mais você desenrola, mais o mesmo enrola.
Quantos metros minha senhora?
Dez metros.
Comecei a medir atento na escala, esqueci que a mangueira começou a enrolar-se no meu corpo. Quando terminei, a senhora falou espantada, olha a mangueira enrolou-se no seu corpo!
Justamente naquele dia, estava com a pressão arterial, ligeiramente acima das nuvens.
A mesma disse: vou lhe ajudar; vai rodopiando que eu vou puxando a mangueira.
Conclusão: quando a enroscada soltou de meu corpo, eu estava de quatro, babando e tonto que nem um bêbado.
A senhora olhou para mim e lascou: o senhor está bem??????????
Chegou um senhor, metido a besta, com óculos na testa, acima do nariz; é claro Zé de melo, Mané, que a testa fica acima do nariz, orelhudo!
Estou me penalizando, fica na tua, melão.
Quero três metros de mangueira multiuso.
Esta mangueira é rígida, 4 mm de espessura, excelente produto, porém, difícil de trabalhar, principalmente quando se está sozinho.
Tenho o hábito de prender a ponta do produto em questão, com a ponta do sapato, mas, por um descuido soltei a mesma, sem perceber a mangueira saltou e prendeu-se no trazeiro do
Cidadão; o mesmo saltou com tanta precisão, que me lembrei do gato intruso, quando salta para apanhar passarinhos.
O óculo do metido, na hora do salto, soltou-se da testa e encaixou-se no cano do nariz do mesmo, ficando bastante vermelho.
O galã bastante assustado com toda quizumba, quizumbada, olhou para mim e disse: esta mangueira parece uma verdadeira serpente. Tá louco!
Logo depois, chegou um casal querendo mangueira para aspirador de pó, porém, mangueira grossa, 38mm. Tudo bem vou apanhá-la.
Esta mangueira fica no alto de uma prateleira, m/m 2 metros de altura; m/m a minha estatura (?)
Apanhei a cadeira, aquela que já descrevi para os meus milhões de seguidores (agora 13), e subir na mesma, mesmo assim, fiquei nas pontas dos pés (sapatos) e, quando fui puxar, perdi o equilíbrio e vim com tudo.
Conclusão: quando percebi, estava nos braços do simpático casal, a  mangueira, um tremendo rolo, na cabeça da senhora madame cidadã.
Eu não sabia aonde meter a minha cara, ainda bem que o casal despistou; não foi nada, não foi nada, isto acontece para quem está vivo.
Olhei para o penteado da distinta senhora, sinceramente falando, o rosto estava no lado esquerdo e o penteado no lado direito, A situação do penteado não estava coadunando.
Coisas da vida.
Chega, por hoje chega, não suporto mais o veneno do vírus quizumbinha.
Você também já está com o saco cheio? Calma, muita calma; venha comprar mangueira corrugada ou, mangueira multiuso, enfim, qualquer produto. Aqui, eu garanto que têm; pelo amor de Deus, não leva esta afirmativa tão a sério,OK?
Abraços do Catarina Paranaense – O quizumbeiro da quizumba do quizumbinha.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

"A PINTURA."


Sento perante esta máquina chamada computador, a coqueluche da época, não sei se para o bem ou para o mal; só sei que quanto mais a tecnologia cresce, a humanidade regride.
To errado?
Você está contente com a situação atual da massa humana? Você acha que o caminho da mesma, está funilando ou alargando-se, heim?
Toda a desgraça atual é pela inversão de valores; o ser humano está acreditando totalmente na máquina, quando na realidade, deveria acreditar em Deus. Pense nisto, ok?
Pois bem, sento perante o computador, com intuito de escrever algo estrutural, fenomenal, educacional, sensacional, escambau, berimbau, todavia, a vida me tira da regra e coloca na exceção; aí meu caro, aí minha cara, a coisa quizumba e vira uma quizumbada.
O que faço nestas condições?
Deixo a vida me levar.
Vamos ao que interessa....... “a pintura.”
Estou pintando a minha casa. Calma, calma e calma, eu não disse que mandei pintar a minha casa, eu, o Catarina Paranaense, estou pintando a minha casa.
E o queco?
Realmente, você não tem nada haver com isto, nem tão pouco meter o bedelho aonde não deve.
Você fica na sua e eu fico na minha, ok?
Já estou começando a ficar invocado.
Possuo três estágios, quando estou irritado, a saber:
1 – Invocado; vivo neste estágio.
2 – Invocadérrimo; isto acontece quando molha o cabelo, fica parecendo uma pelada de futebol, onze para cada lado e o juiz no centro.
3 – Cara de ninguém; neste caso tenho que ilustrar com um exemplo, vai lá: existe um sujeito que esporadicamente aparece na minha loja. Não se trata de cliente, entretanto chega para humilhar.
O cara é empregado federal e se acha o tal; daquele tipo que come sardinha e arrota caviar, entendeu?
Às vezes tenho vontade de fazer para o caviar, algumas perguntinhas capciosas, daquelas pegadinhas de testes da área de vendas, a fim de testar a vivacidade de um candidato.
Por exemplo:
1 – Quantos lados têm uma bola?
2 – Quantas pontas têm um garfo?
3 – Quem de vinte e cinco tira, quanto fica?
4 – Quantos botões têm a sua camisa? E assim por diante.
O cara observa uma lojinha e acha que vai deitar e roubar; porém, na escola que o mesmo entrou, eu fui expulso.
Trato com caviar, como o pescador trata com o peixe grande; vai dando corda, mais corda, e de vez enquanto dá uma puxadinha, ater cansar o bicho, entendeu?
Neste dia da visita do caviar, quando da pintura de minha casa, deixei cair à bandeja para pintura e a mesma espatifou-se; aí entrei no 1º estágio.
O caviar chegou e perguntou: tá triste hoje compadre?
Respondi, hoje estou com vontade de apanhar a minha maleta e me mandar para os Alpes Suínos, praticar a terapia do gripo.
O caviar soltou uma gargalhada que, pela primeira vez, tive a oportunidade de verificar, in loco, a cavidade bucal de um ser humano; de cabo a rabo.
Sua gargalhada: AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH, Alpes Suínos?AHAHAHAHAH.
Pensei, já estou invocado mesmo, por quê não aproveitar a oportunidade para aplicar a terapia do grito? Não pensei duas vezes, vai lá: AHAHAHAHAHAHAHAHAH, ahahahahahahahahahahahahah.
Observe bem a intensidade da gargalhada do caviar. O AHAHAH em tamanho gigante, enquanto que a minha, ahahahahah, em tamanho minúsculo.
Meu compadre o certo é Alpes Suíços e não Alpes Suínos!AHAHAHAH.
Falei para o caviar: continua rindo, quero medir a base de sua dentadura inferior; pimba e pimba, 24,5cm.
Você bem que poderia me emprestar a sua dentadura, para servir de bandeja, para que eu possa terminar a minha pintura, pois a minha bandeja espatifou-se.
Tá louco compadre! Comparar a minha dentadura com uma bandeja para pintura?
Deixa prá lá.
Diante da tremenda mancada, principalmente diante do caviar, não tinha outro maneira, entrei imediatamente no estágio de “cara de ninguém, um verdadeiro Zé de Melo.”
Vamos ao que interessa, pois, o post já se enveredou para a quizumbada.
Entrei numa loja de tintas para comprar tintas. Não, não Zé de Melo, Mané, você entrou numa loja de tintas para comprar manteiga, arroz, feijão e mandioca!
Que vergonha! Vou me penalizar, sem sombras de dúvidas.
Crac, crac, e crac. Este crac e o som do cascudo que estou aplicando em mim mesmo. Mais um crac; nossa! Este doeu.
Fui atendido por um vendedor com toda aquela educação peculiar: “fala”. Quero um galão de tinta esmalte brilhante, na cor amarelo trator.
O “fala” berrou, esta cor não existe.
Como não existe, se eu estou com uma lata da mesma lá em casa!
Teclou o seu computador e virou a tela para mim, eis aqui, existe apenas amarelo Caterpillar!
Quando o “fala” bateu com o dedo na tela de seu computador, parecia muito mais com a batida de um pandeiro.
Perguntei para o dito: o que a Caterpillar produz e vende? Trator, ora bolas!
Então meu caro! Manda um galão desta cor, se possível com o trator junto.
Você é muito engraçadinho, lascou o “fala.”
Engraçadinho é o seu crachá, que além de torto, está de cabeça para baixo.
Já em casa, apanhei um rolo de 23 cm, um suporte e o extensor; os quais com uma marca que está sendo bastante criticada pelos meus clientes.
Não darei a marca, pois, não quero um processo em cima de minhas costas.
Fiz uma reunião rápida com os três e solicitei um bom suporte da parte dos mesmos, a fim de calar a boca da clientela.
Na primeira rolada na parede, já percebi que 1/3 da lã ficou na parede.
A minha mulher expressou-se lá de baixo: a parede tá ficando que nem um carneirinho.
Na segunda rolada, o rolo desprendeu-se do suporte e pimba, bem na minha cabeça, rolando pelas minhas costas, passando pelo calcanhar e esborrachando-se no chão.
Conclusão: a minha parte anterior totalmente pintada e, a parede que deveria ser pintadas, mantinha-se nua e crua.
Apanhei os três, coloquei-os enfileirados e dei, apenas, uma picanca; faltou gente para assistir a cena.
Esmalte brilhante; não sei por quê gosto de tudo brilhando? Sinceramente não sei explicar, agora que gosto do brilho, isto é uma pura verdade.
O brilho é tão intenso que já estão chamando de casa do Sol.
Quando iniciei a pintura, recebi diversos e-mails do outro lado do mundo, elogiando o brilho; coisa de louco; põe louco nisto.
Ah! Você quer saber o restante da pintura? Venha ver in loco, orelhudo.
Abraços do Catarina Paranaense – O tremendo pintor.















segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

"É A VIDA."


Pronto, a roupagem das festas natalina e final de ano, já está pronta.
Agora é só usar e comemorar, através de festas, muitas festas, e vamos nós.
É óbvio que nesta época o ser humano baixa um pouco a guarda, e se torna mais humano, mesmo que seja uma atitude um tanto demagógica ou por puro interesse; mas é válido.
Pena que esta atitude não se mantém pelo ano todo; quiçá, dentro de tal atitude, a humanidade teria um pouco mais de paz, ao invés da situação atual que estamos vivendo, um mundo conturbado, cheio de aflições e outros males.
Se tivéssemos condições de inventar um aparelho para medir o comportamento do ser humano nesta época, sem medo de errar, notaríamos que a fraternidade seria mínima; os resultados mais salientes seriam: jogo de interesse, ganância, comércio, dinheiro, ou seja, uma verdadeira jogada de marketing, para faturar em cima do povão festeiro.
O repicar dos sinos, neste período, aguça os sentimentos do ser vivente em situações opostas; o sentimento da felicidade e o sentimento da tristeza.
No caso da tristeza, o repicar dos sinos abrem as chagas mal curadas, mal cicatrizadas.
Tomo como base, casos ocorridos dentro de meus familiares, a saber: a minha irmã e seu marido, perderam recentemente uma filha de 18 anos de idade.
A garota chegou para almoçar de seu trabalho, elogiou a refeição, elaborada pela sua mãe, e na hora de regressar para o trabalho, sentiu-se mal e pediu socorro.
Conclusão: ao invés de voltar para o seu trabalho, foi morar definitivamente no cemitério; bem entendido, seu corpo, pois seu espírito foi para o céu, sem sombras de dúvidas.
Uma situação sem explicações cabíveis.
Uma família coesa e uma filha abençoada e daí? Desígnios de Deus, nada, absolutamente nada que se possa contestar.
Como ficará o repicar dos sinos para essa gente? O coração da mãe e pai se confortará nesta época?
Sem ser pessimista, mas, realista, creio que ficarão marcas e marcas profundas; às quais só poderão ser apagadas com muita ajuda de Deus.
Que Deus console a minha irmã, meu cunhado, sobrinhos e sobrinhas.
É a vida.
Agora, o outro lado do repicar dos sinos, no que tange a felicidade.
A minha filha com seu marido foram presenteados por Deus com uma linda filhinha, o nosso coquinho, uma benção Divina.
Falta espaço para tanta felicidade, abrangendo todos os que rodeiam.
É a vida.
Trabalhei numa Empresa e desta feita, numa sexta-feira, foram elaboradas duas listas para arrecadar fundos; eis a finalidade:
1 – comprar um ramalhete ou buquê de flores para uma de nossas colegas, em vista de seu matrimônio no dia seguinte, sábado.
2 – comprar uma coroa de flores para um de nossos colegas que se acidentara com uma moto e veio a falecer, infelizmente.
É a vida.
Tínhamos um subgerente, um senhor de idade avançada, porém, conselheiro de todos nós, haja vista, o conhecimento do mesmo, em relação à escola da vida.
Quando as duas listas chegaram a suas mãos, o mesmo falou em tom bem alto e a voz amargurada: às flores não só enfeitam a vida, como, também, enfeitam a morte.
O mesmo subgerente contou-nos um caso que me chamou atenção para sempre.
Havia um senhor muito rico, possuía apenas um filho, um verdadeiro aprontador, que só sabia torrar a grana do pai.
O tempo foi passando e o tal pai ficou muito doente.
A referida enfermidade levou o amargurado pai para cama, impossibilitando-o de se locomover.
O filho estranhando a ausência do seu pai às refeições, perguntou para sua mãe: cadê o meu pai? O que ele tem?
A sua mãe respondeu: entre no quarto e pergunta você o que ele tem!
Após a pergunta ao seu pai, o genitor apanhou uma tábua, com muitos pregos fincados, e mostrou ao filho. O filho, sem entender nada, perguntou: o que isto representa? O pai respondeu: cada prego deste representa um mal que você me causou.
O filho estarrecido fez uma colocação ao seu pai: vou virar o jogo, daqui por diante só proporcionarei coisas boas, porém, impôs uma condição ao seu pai: cada obra positiva de minha parte você tirará um prego da tábua, OK? O pai aceitou.
O tempo foi passando e, após um longo período, o filho chegou à presença do pai e pediu para verificar a referida tábua. O pai mostrou-lhe, já sem nenhum prego: o filho fez uma verdadeira festa, porém, o pai solicitou a palavra e falou: “os pregos se foram, entretanto, ficaram às marcas.”
É a vida.
Antigamente, homens e mulheres, tementes a Deus, usavam como ferramentas infalíveis, A FÉ E O JEJUM, para se aproximarem do nosso CRIADOR; bons tempos.
Hoje, o jejum é praticado com outra objetividade, esbeltar o corpo físico, lamentavelmente.
Aproveita este Natal e Fim de Ano para fazer uma profunda reflexão quanto a sua vida perante Deus. OK?
Abraços do Catarina Paranaense – È a vida!



sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"QUEM SOU?"


Ouça o ANIVERSARIANTE DO NATAL.

Você é muito importante para mim!
Você corre, almoça, trabalha, canta, chora, ama.
Você sorri, mas nunca me chama.
Você se entristece, mas depois se acalma, mas nunca me agradece.
Você caminha, sobe e desce escadas, e nunca se preocupa comigo.
Você tem tudo e não me dá nada.
Você sente amor, ódio, sente tudo, menos minha presença.
Você tem os sentidos perfeitos, mas nunca os usa por mim.
Você estuda e não me entende, ganha e não me ajuda, canta e não me alegra.
Você é tão inteligente e não sabe nada de mim.
Você reclama dos maus tratos, mas não valoriza o que eu faço por você.
Você se está triste, me culpa por isto, mas se está alegre, não me deixa participar de sua felicidade.
Você conhece tanta gente importante, mas não conhece a mim, que o considera tão importante.
Você faz o que os outros ordenam, mas não faz o que eu lhe peço com humildade.
Você se não subiu na vida, descarrega sobre mim toda sua ira, mas se você é importante, despreza os menos favorecidos.
Você entende todas as transações do mundo, mas não entende a minha mensagem.
Você reclama tanto da vida, mas não sabe que dei a vida por ti para que tenhas vida abundante.
Você baixa os olhos quando um superior lhe fala, mas não levanta esses mesmos olhos quando lhe falo de meu amor.
Você fala das pessoas e não sabe que conheço toda sua vida.
Você enfrenta muitos obstáculos na vida, é forte, mas que pena, embora não admita, sei que você tem medo de mim.
Você defende seu time, seu ator, mas não me defende no meio de seus amigos.
Você corre em muitas direções, mas nunca corre para meus braços.
Você não sente vergonha ao se despir perante alguém, mas sente vergonha ao tirar sua máscara diante de mim.
Você costuma falar do que fez, mas nunca me deu oportunidade de falar do que fiz por você
Você clama por mim e até diz; Deus me ajude! Eu te ajudo, te socorro e depois te esqueces de mim.
Eu sou alguém que todos os dias batem à sua porta e pergunta: tem lugar para mim na sua casa, na sua vida, no seu coração?
Eu estou presente nestas linhas que você, por curiosidade, começou a ler.
EU SOU JESUS CRISTO. 
Abraços do Catarina Paranaense.





quarta-feira, 23 de novembro de 2011

"VIVA O NATAL!"


O espírito natalino já foi jogado no éter, abrangendo, desta forma, cidades, comércios, indústrias, lares, corações dos seres humanos e outros.
Agendas lotadas, muitas festas, bebedeiras, comilanças, férias, viagens, praias, chácaras, sítios, fazendas e alegria absoluta.
Uma perguntinha capciosa: você já parou para perguntar se o Aniversariante está contente com esta maneira de festejar o seu aniversário, heim?
Você já parou para fazer uma retrospectiva de sua vida, referente ao ano que está findando?
Você tem freqüentado a casa do Aniversariante, ou seja,
, a igreja que você assiste; se é que assiste?
Saberia informar quantas vezes, por mês, você freqüentou a casa do Mesmo?
Se realmente você é um freqüentador assíduo da casa de Deus, tem o hábito de freqüentar sozinho, ou junto com a sua família?
Quando você está na nave da Igreja, seja a missa, o culto e similar, você se liga no espírito, ou seja, se liga a Deus, ou se liga na sua consciência: dever cumprido tomara que não se prolongue muito este culto ou missa, pois, não posso perder o churrasco, o futebol, o aniversário, o cinema e aí por diante?
Meu caro, ninguém engana a Deus; ele conhece o ser humano por dentro e por fora.
Você argumenta com sua família o assunto       “religiosidade?”
Costuma fazer às refeições junto com a sua família, ou prefere cada um no seu canto, um na TV, outro na internet, outro na cama e assim por diante?
Você tem o hábito, junto com a sua família, de orar, rezar, antes das refeições, antes de dormir, agradecendo o Aniversariante, pelo alimento sagrado em sua mesa, pelo sono tranqüilo e pelo ar que respiramos o sopro da vida?
Você acha pouco o ar que respiramos (o sopro da vida), então tranque o nariz e fecha a boca por m/m 3 minutos e faça você mesmo à avaliação!
Somos muito ingratos por tudo que recebemos do Aniversariante (DEUS).
Você acompanha o comportamento de seus filhos, seja na escola, no dia-a-dia da vida, enfim, em todos os aspectos da vida?
Procura se inteirar dos problemas, que ora, seus familiares possam ter, procurando um caminho, uma solução possível?
Faz visitas periódicas aonde estudam seus filhos, contatando com a Diretoria, quanto o comportamento, em todos os sentidos, dos mesmos?
Como você encara o comportamento atual da humanidade?
Você não acha que a massa humana está totalmente desorientada, enterrada na insegurança, no medo, sem rumo?
O comportamento dos nossos adolescentes, juventude e demais, estão dentro dos parâmetros aceitáveis?
Mais uma perguntinha capciosa: você tem em casa, bebidas alcoólicas, cigarros e a Bíblia?
Se tiver a Bíblia, a mesma serve para enfeite ou é manuseada, diariamente, com sua família?
Se você fizesse uma pergunta à sua família, principalmente, aos filhos, quanto o parecer de vícios, tais como, cigarros, bebidas alcoólicas, baladas e a Bíblia, qual seria o item mais destacado?
Você não acha que a humanidade sem a orientação Divina de Deus, perde o ponto de equilíbrio?
Que queira ou não queira, se a humanidade não se conscientizar que somente Deus pode mudar o rumo da vida para melhor, estaremos, sem sombras de dúvidas, caminhando para o CAOS.
Você assiste jornais televisivos, radiofônicos, leituras em revistas, jornais; 50%, nivelando por baixo, são só desgraças e mais desgraças, ou to errado?
Homicídios, latrocínios, terremotos, ciclones, furações, pais contra filhos, filhos contra pais, estupros, misérias absolutas, tsunamis e outros atos diabólicos.
Haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas, e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; tá na Bíblia!
Será que os registros bíblicos, prevendo tais desgraças, são meras coincidências?
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
Tal expressão do Aniversariante, acima, foi por mero acaso?
“Amar a Deus sobre todas as coisas”, lembra o quê?
Que tal, aproveitar esta época, bem propícia, de comemorações e festanças, para efetuar uma reflexão de sua vida? Pense nisto!

Abraços do Catarina Paranaense – Sem querer ser PETULANTE.








terça-feira, 22 de novembro de 2011

"A VIAGEM."


Trabalhamos na loja de domingo a domingo, entretanto, no domingo PP o meu filho e nora nos fizeram um convite: paaaaaaaaaaai! Mããããããããããe vamos até Antonina e Morretes comer frutos do mar?
Um catarinense nato não recusa um convite desta envergadura, principalmente em se tratando de frutos do mar.
Convite aceito e fé em Deus e pé na estrada.
Muita troca de marchas, muito papo e descontração total.
Chegamos a Antonina. Dá-se a impressão que a natureza escolheu tal cidade para colocar na mesma o sossego, paz e tranqüilidade. Que lugar para descanso e paz de espírito.
É bom demais circular por um lugar pacificador em todos os sentidos.
Agora vamos para Morretes, aterrizar no Restaurante “Sabor de Morretes.”
A pedida: arroz, peixe à milanesa, camarão ao bafo, à milanesa e camarão ao molho.
Já com a solicitação aceita, eu, o Catarina fui até o water closet.
O quê? Você não sabe o que é water closet? Pronto! O fornalha já começou aprontar; não sei como é que este cara apareceu por aqui!
W. Closet = casinha, patente, privada, local do boca larga, do PPU; lugar aonde se pratica, em caráter solitário, o ato sublime. Tá satisfeito bocó; tinha que estragar toda a estrutura de meu post, estraga prazer!
Cheguei ao WC, cadê o espelho, cadê o espelho; será que a sacanagem é Nacional? Não é possível!
Tá lá o bicho, dois metros de altura, pura sacanagem.
Apelei para a hidra em formato cônico, inox, brilhante, consegui dá um tombo no cabelo, se bem que fiquei com a cara, no reflexo, parecendo uma bexiga.
Voltei para a mesa, saboreamos tudo do melhor, enchemos a pança, muito papo, muita descontração, pimba, pagamento e passeio na feirinha, comprar balas de banana.
Entramos numa loja de conveniências e de cara passei por um enorme espelho; observei no centro do mesmo uma verdadeira múmia. Perguntei ao proprietário? Este espelho é especial?
Como assim, perguntou o proprietário? Refiro-me aquela múmia no centro do mesmo.
Não tem múmia nenhuma meu caro, o espelho reflete a imagem de quem olha nada mais.
Aí já comecei a ficar invocado. Fiquei na minha; vamos dar continuidade ao passeio, tá muito bom, exceto a múmia, to invocado.
Já em casa, bastante cansado, joguei-me no chão, sem qualquer tipo de papo. Aí veio, para encher ainda mais o saco, o fornalha. O que é isto? Jogado neste chão parecendo uma múmia.
Realmente sou uma múmia, e daí? Calma cara, calma! Você não pode aceitar o desânimo, você não pode transmitir tal situação negativa para seus milhares de seguidores (?)
É óbvio, é claro, tá na cara que você se assemelha muito a uma múmia despreparada, entretanto, você tem que vender uma boa imagem aos seus seguidores, afinal de contas, eles nunca enxergarão você pessoalmente, assim sendo, você nunca correrá o risco de assustá-los.
Não é salutar você viajar para o Egito, principalmente querer visitar as pirâmides, pois, se você entrar, você não sai, além de provocar um tumulto infernal perante os turistas.
Nunca viram uma múmia andando, ou uma múmia viva.
Bola para frente.
Vocês estão observando, vocês são testemunhas oculares, que fui atender um convite do meu filho, saborear frutos do mar em Antonina/Morretes, aparece este pé na jaca, me tira do bom e do melhor e me coloca dentro de uma pirâmide, lá no Egito.
É possível uma coisa desta. O que faço com este conselheiro de .................... É dose!

Abraços do Catarina Paranaense – A múmia.



sexta-feira, 18 de novembro de 2011

"O PÉ DE VALSA."


Gostaria de escrever um post com substância apurada, com essência, com núcleo, entretanto, às coisas aparecem num piscar de olho.
Então você tem duas alternativas, deixar dentro de você em vida latente ou, chutar para frente.
Como não sou de segurar; bola para frente.
Abrir minha loja, dentro de 15 minutos chegou um senhor desesperado: vizinho do céu, vizinho do céu, você tem que me ajudar.
Calma, calma e calma, fecha esta boca cheia de dentes e não antecipe minha ida para o céu. É claro que quero ir para o céu, todavia, não antecipa. O termo vizinho tá de bom tamanho.
Eu não tenho dente?
Como não tem? Estou vendo daqui!
São dentaduras, duas por sinal, olha só!
Não, não precisa tirar da boca; bom já que tirou deixa eu me levantar e bater continência.
Por quê?
Duas gamelas deste tamanho têm que ser respeitadas.
Já que o senhor está sem às dentaduras, tente este som: uuuuuuuuuuuuuuuuuuu.
UUUUUUUUUUUUUUU, legal, isto faz recordar-me das viagens que fazia de Curitiba a Paranaguá, passando pelos túneis intermináveis. Sua boca assemelha-se a um mini túnel.
Vamos ao que interessa qual o seu desespero? Quase caiu da passarela nas Cataratas do Iguaçu? Ou quase caiu do trem na Serra do Mar?
Comprei um chuveiro e o mesmo não sai água. Meu caro senhor, do chuveiro não sai água, ele é apenas um intermediário.
O senhor tem água em casa?
Claro que tem; tem na geladeira, no freezer, no balde, no tanque, no bebedouro.
Estou perguntando se o senhor tem caixa d’água.
Não, não tenho, vem direto do registro lá fora. A minha esposa tem o hábito de sempre à noite, fechar o referido registro.
E no dia de hoje, foi aberto?
Não sei, ela ainda está dormindo!
1º passo e verificar se o registro está aberto.
2º - o senhor deve assistir televisão, já deve ter observado que estão propaganda um massageador, muito semelhante a um chuveiro, apenas não tem furo; verifique se não foi comprado um massageador no lugar de um chuveiro!
Seu aquático atente para tais observações, OK?
Aquático? Mais um apelido? Gosto de me chamar pelo apelido oficial, ou seja, pé de valsa.
O senhor sabe dançar valsa? Claro que sei sou considerado o rei da valsa.
Quer que eu dance?
Então faça um fundo musical.
Tátátátá... Tá táralálá (meu Deus que babaquice!).
Espera, espera, você só dança para os lados, dois para cá, dois para lá; não tem voltinhas?
Valsa é só assim!
Então, já que você é o rei da valsa, será também, o criador de novas normas.
Fará uma volta de 45º, uma volta de 90º, uma volta de 180º e outra de 360º, OK?
Como assim?
Deixa-me apanhar dois cotovelos, um de 45º, outro de 90º, tá vendo?
45º você dá uma ligeira volta; 90º, já uma volta mais avançada, OK?
Tátátátá; pequena volta, ótimo; agora uma volta mais demorada, ótimo.
Agora uma volta de 180º.
Eis aqui uma grelha cortada pela metade, isto é 180º.
É a mesma coisa de meia volta, vão ver!
Quando eu soltar a ordem, dê a meia volta.
Dance beleza, beleza pura; meia volta vão ver!
Palmas, muitas palmas, tá melhorando.
Agora 360º.
Eis uma grelha de 100mm; isto é 360 º, entendeu?
Começa a dançar, beleza, beleza pura; 360º vão ver! Meu Deus perdi o equilíbrio, quase me quebrei totalmente!
Você se quebrar totalmente não é nada, quase que você acaba com todos os meus varais!
Vizinho do c......, ou melhor vizinho, tenho mais um problema.
Qual é o problema?
Esta peça veio junto com o chuveiro, entretanto, rosquiei o chuveiro e deu certo, agora, se colocar esta peça não tem jeito.
Meu caro bocarra, esta peça, nada mais é do que um redutor de ¾ para l/2”.
Se o seu buraco já é de ½, não há necessidade de colocar esta peça. OK?
O que faço com a mesma?
Ele gosta de provocar, ele gosta de ouvir resposta inconveniente.
Gosta de cutucar o leão com a vara curta.
Guarda esta peça na sua caixa de ferramenta.
Eu não tenho caixa de ferramenta!
Sem palavras; fica bem melhor assim.
Eu sou o pé de valsa; e o senhor não sabe dançar?
Não, já chega à dança da vida; mesmo não gostando da mesma, sempre sou convocado para participar da mesma.
Seu pé de valsa! O senhor dança para relaxar; entretanto, a minha dança da vida é para massacrar, OK?

Abraços do Catarina Paranaense – O conselheiro do pé de valsa.











terça-feira, 15 de novembro de 2011

"A CONSULTA."


Nunca aconteceu uma situação como estou presenciando neste momento.
Liguei o computador, estou olhando para a tela do mesmo e não tenho nenhum assunto para escrever. Será o efeito jabuticabal? Não, creio que não, jabuticaba não afeta o miolo de ninguém; pelo pouco que sei, afeta a parte contrária do referido miolo.
Já que não aparece nada para escrever, falarei rapidamente da consulta que fiz num centro psiquiátrico. Quero deixar bem claro que se trata, apenas, de uma consulta, a fim de eliminar dúvidas. Tá explicado viu cabeça de bagre! Depois não venha para cá encher o saco.
Já na sala de espera, a porta abriu e veio aquela voz: entre. Entrei.
Bom dia! Bom dia doutor! Em que posso ser útil?
Doutor! Botei na cabeça que estou meio lelé da cuca, pode?
Quando da sua entrada, eu notei em você um quadro “DV”, mas quando chegou mais perto notei que se trata do seu cabelo, alongado nos lados e chato em cima da cabeça. Em tais condições você parece muito com um dos personagens dos Três Patetas.
O senhor é um doutor atualizado heim? O seriado nem foi lançado e o senhor já está ao par, meus parabéns.
Doutor? O que venha ser “DV.”
DV? Nada mais do que doido varrido.
Nada bom né doutor!Nada bom!
Você teve algum comportamento estranho nesta semana?
Sim senhor.
Descreva.
1 – Estava numa platéia assistindo uma palestra, olhei para a poltrona da frente, estava sentado um senhor com uma cabeça do tamanho de uma melancia. Logo veio na minha idéia, dar uma cuspidela na mão e lascar no meio da cabeça da melancia. Coisa de louco.
Nada mais do que um impulso instantâneo.
A vontade perpetuou ou não?
Não, me senti um ridículo, atitude reprovável.
2 – O CL estava cortando a grama de meu quintal, olhei para a grama, uma espécie de grama canivete, folhas largas, me veio à vontade de apanhá-la e fazer uma salada e comer.
Doutor? Duas perguntas quanto à referida salada:
A – a grama faz mal ao organismo do ser humano?
B – após saborear a mesma, na hora da terapia do grito, sairá gritos ou rinchadas?
Neste caso aconselho consultar um veterinário, não que eu esteja chamando você de animal irracional, porém, dirimir dúvidas. Ok!
Vamos alguns testes. Pimba, piriripimpim e pimba na cabeçinha.
Vou explicar a sua situação, num modo bem simples.
Pense numa máquina com 48 parafusos, OK?
Retirem desta máquina dois parafusos, Ok?
A mesma continuará trabalhando, agora as faltas dos dois parafusos só saberão das conseqüências com observações constantes.
A máquina é você, já sem dois parafusos; vamos manter a vigilância para saber se aparecerá mais alguns comportamentos estranhos, OK?
Passe muito bem e boa sorte.
Obrigado doutor.
Ah! Doutor? Já ia me esquecendo, às vezes tenho vontade de soltar uns berros, isto é normal?
A vontade de soltar estes berros só se manifesta em casa?
Não senhor! Em qualquer lugar.
Então considere a falta de mais um parafuso, OK?
O que foi o que foi o que é que o pé de valsa está se abrindo que nem um paraquedas; trata-se, apenas, de uma consulta de rotina com o doutor; segundo o mesmo, estou muito bem obrigado! Linguarudo de uma figa.
Tenho uma curiosidade! Qual é a curiosidade impermeável?
Você chamou o cortador de grama de “CL”; o quer dizer “CL?
Simplesmente “coisa linda.” Mané.
Abraços do Catarina Paranaense – cheio de dúvidas.






segunda-feira, 14 de novembro de 2011

"UM LAPSO."


O cara tem que ficar esperto muito esperto.
Foi só abrir o baú do tesouro, em forma de letras e versos, e já procuraram imitar.
Veja só, abaixo, o que um cara procurou fazer, querendo imitar a minha técnica, estritamente profissional.
Criou uma verdadeira coisa, sem pé e sem cabeça.
Não tem início, meio nem fim.
Faltou absolutamente tudo, essência, conteúdo, graça, técnica e outros.
Como é que o cara não se manca, um verdadeiro cara de pau, ter a coragem de escrever um lixo desta envergadura; pé de jaca de uma figa.
Segura aí pé de valsa:

Entrei na escola
Para estudar
Mas já de cara
Vou reprovar.

Fiz uma prova
Tentei colar
A professora viu
Não pude despistar.

Não sei o que faço
Preciso estudar
Fui pedir desculpa
Ela não quis aceitar.

Que posso eu fazer?
Para ela perdoar?
Vou bancar o santinho
Para poder escapar.

Vou pulverizar o nome do cara para o mesmo aprender a respeitar o trabalho e criatividade dos outros.
Isto servirá de lição para os atos futuros.
Cabeça de bagre de uma figa.
Vamos ver; tá meio difícil, apagado; apanharei a lupa para decifrar o nome.
Osv...., o quê? O quê?  Meu nome? Meu trabalho? Quando? Não me lembro, se bem que não está tão ruim, até que tem fundamento. Vocês não acham?
Captei! To lembrado!
Foi num certo dia que meu vizinho ofereceu uma sacola de jabuticaba. De uma em uma consumi todas; e não eram poucas.
Após umas duas horas, acarretou um entupimento nasal e nas orelhas. Na mesma hora, a minha mulher gritou: “a lavanderia está toda entupida!
Enfim, um entupimento generalizado.
Diante de tal situação, procurei um cano de escape, apanhei uma folha de papel e uma caneta e, dentro do entupimento geral, comecei a escrever algo, ocasião em que saiu o acima exposto; fazer o quê?
Só me resta uma alternativa, eliminar o que escrevi no começo desta quizumba toda.
Vou deletar, afinal de contas tenho que me valorizar.
Já fui orientado que se o referido termo foi salvado, mesmo deletado, o mesmo tende a ressuscitar. Então não tem mais jeito, o negócio é fazer uma observação.
OBSERVAÇÕES: O TERMO INICIAL SUPRA MENCIONADO, FICA SEM EFEITO.
Necessito urgentemente consultar um médico, referente minhas faculdades mentais; ainda bem que sou vizinho do Pinel, menos mal.
Abraços do Catarina Paranaense – O confuso.

sábado, 12 de novembro de 2011

"COMPOSIÇÃO - D - "


Mais uma composição para o conjunto “Os Terríveis.”
Abrirei mais um baú de pedras preciosas, em forma de letras e versos; tudo gratuitamente, para os meus milhares (?) de seguidores. Coisa de louco.
Pega lá cabeça de bagre:

ESPERANDO POR VOCÊ

Da semente nasce uma árvore
Do botão nasce uma flor
Do pouco que te conheço
Nasceu em mim o amor

Você me deu a esperança
E assim passo a viver
Passo o dia, passo a noite
Só pensando em você.

Você linda menina
Que tanto me faz sofrer
O vazio de minha alma
É por causa de você.

Olhos tristes e profundos
Por não poder te ver
Meu coração vive triste
Esperando por você.

Assim espero querida
Um dia deixar de sofrer
Você será sempre minha
E eu serei de você.

Cheguei ao limite da intelectualidade humana; estou sofrendo um big-bang e um big-crunch de sabedoria, simultaneamente
Deixa-me subir nesta cadeira; tenho que ter muito cuidado, pois a mesma tem como base, rodízio, e assim sendo, posso perder o equilíbrio e quebrar a cara no chão.
Pronto, já estou equilibrado; apanharei este pacote com confetes e despejarei sobre a minha cabeça.
Gostaria de ver tal situação no espelho, entretanto, o “do reflexo”, vive me sacaneando.
Falar em espelho faz muito tempo que não me observo no mesmo; na última vez que o fiz estava com os cabelos parecidos com os cabelos de um dos três patetas
Calma, calma, calma; Os três Patetas é um moderno seriado, que deverá ser exibido dentro de seis meses, porém aguarde para assití-lo.
Como eu tenho, por natureza, um faro investigativo, já estou a par do seriado. Não adianta tentar, não contarei para ninguém a narração do seriado, aguarde.

Abraços do Catarina Paranaense – O absoluto.


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

"COMPOSIÇÃO - C -".


Mais uma composição para os Terríveis, intitulado “Não Posso Esquecer-te.”
Estou emocionado, arrepiado, estagnado, de boca aberta, pois, cada vez que derramo esta chuva de pepitas de ouro, em forma de letras e versos, fico flutuando.
Tais chuvas de intelectualidade são oferecidas aos meus milhares de seguidores, gratuitamente.
O que foi? O que foi? Por quê está me olhando com estes olhos de jabuticaba murcha?
Milhares? Não chega a uma dúzia!
Sou tendencioso, trabalho com tendências, assim sendo, o termo milhares são projetadas, já para o ano de 2050, e daí?
Não chega a uma dúzia de seguidores? Vai lá: 5 membros da família, mais três caras metades, mais uma netinha; a mesma ainda não sabe ler, entretanto, assimila, através de telepatia; mais a tia da netinha = 10 (dez).Meleca, não chegarei nos doze?
Opa! Acabou de passar por aqui, dois elementos lendo alguma coisa; veja só, jogaram o papel fora, vou apanhar. Deixo-me ler: 1 kg açúcar, ¼ kg de café, uma caixa de ovos e três pães; tai, eu fiz um Post referente estes itens. Pronto, 10 + 2 = doze; mais o Zé de Melllo, mais a Maria vai com as outras, mais pimba, pimba, pimba e pimba; a máquina registrou 50l, e passa a régua.
Dez! Preciso reavaliar tais condições.
Vamos ao que interessa o tesouro:

Quando olho para o céu
Vejo estrelas a brilhar
Meu coração fica triste
Por não poder te olhar.

Teus cabelos cor de ouro
Tão lindo o teu olhar
Teus lábios cor de rosa
Um coração para amar.

Fico horas esquecido
Contemplando o luar
O silêncio da escura noite
Faz meu coração chorar.

Se eu tivesse asas
Para ao teu lado chegar
Sentir teu afeto querida
E teus lábios poder beijar.

Mas a vida não é assim
E assim que temos que aceitar
De ti restam saudades
Que tanto me faz penar.

Coisa de louco, coisa maravilhosa. Quando me deito, coloco estas obras primas no forro e, de barriga para cima, fico lendo tais criatividades divinas; logo pego no sono e sonho com o reino da intelectualidade.
Chega, chega e chega; a coisa tá ficando difícil e melosa.
Queria achar um termo para todo este tesouro; alguém se habilita?
“PORCARIA.” O quuuuuuuuuuuê? Porcaria? Porcaria é o salário que você recebe no final do mês, aquela merreca. Porcaria é este cabelo de galo que nunca recebeu um banho de Brilhantina e óleo Dirce.
Não adianta, não adianta o impermeável nem sabe do que estou falando.
To começando a ficar invocado, quando o meu cabelo está seco, estou invocado, agora, quando está molhado, estou invocadérrimo, cuidado, muito cuidado.

Abraços do Catarina Paranaense – e seus dez seguidores; por enquanto! Por enquanto!



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

"COMPOSIÇÃO - B -"


Mais uma composição para os Terríveis, a saber:

Oh!  Menina
Que só vives lá no mar
Deixa isto de lado
E vamos brincar de amar.

Você não é criança
E já pode namorar
Vem logo meu amor
Pois não posso mais esperar.

Meu coração ficou triste
E não quer mais palpitar
Má a culpa é você
Por não querer me amar.

Você menina moça
Que só vives a sonhar
Esperando por um príncipe
Para poder te amar.

Título: “O AMAR.”
Ponha a sua massa cinzenta para trabalhar. Pare, analise a referida composição. Não é uma verdadeira obra prima; atente, mais atente mesmo, usufrua de cada palavra, são verdadeiras pepitas de ouro. Uma verdadeira pintura do século atual. Um retoque angelical.
Chega, chega não me agüento mais, estou começando a flutuar.
Lamento muito a morte de meus pais, entretanto, se os mesmos ainda fossem vivos, provavelmente falariam: este rapaz começou a endoidar!
Tá rindo? Já metou o bedelho novamente? Orelhudo!
Aproveitando a oportunidade, o dia hoje não está para peixe, no que tange a minha loja; o que se poderia expressar, sem ser pessimista, um dia de cão.
Abraços do Catarina Paranaense – hoje o Zé de Melllo.




terça-feira, 8 de novembro de 2011

"COMPOSIÇÃO - A -"


Mais uma composição para o conjunto “OS Terríveis.”
Vamos lá;

Peixinho do aquário vermelho
Que vives nesta prisão
Não fique triste assim
Que eu também vivo na solidão.

Você que vive triste
Com saudade do mar
Eu vivo do mesmo modo
Com saudade de alguém para amar.

Se você tivesse asas
Para poder voar
Mandaria um recado
Para meu bem voltar.

Adeus lindo peixinho
Preciso já voltar
Você fica no teu aquário
E, eu vou pelo mundo vagar.

Uma obra prima, uma verdadeira sumidade; estou em pé me aplaudindo, longe do espelho, este orelhudo vive me sacaneando, distorcendo a minha imagem imaculada.
O quê?  Uma verdadeira frescura?
É a coisa está virando uma vasilinagem. Esta palavra existe? Se não existia acabou de surgir, pronto.
Vasilinagem = sinônimo de frescura e fim de papo.
Que coisa ridícula, mete o bedelho aonde não é chamado. Olhando o que estou escrevendo, para depois sair por aí criticando negativamente. Sai de mim orelhudo de uma figa.
Se bem que o quadro prende para a frescura, peixinho, aquário, vagar; coisa de louco.

Abraços do Catarina Paranaense – O compositor das massas imaginárias.




segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"O COMPOSITOR,"


Lá nos anos de 1959 ou 1960, não me lembro o ano exato, fui procurado por elementos de um conjunto, “Os Terríveis,” solicitando-me uma letra para que os mesmos colocassem a música para poder tocar e cantar em diversos lugares.
O sucesso foi tão grande, mas tão grande, que os mesmos sumiram do mundo musical e seus componentes sumiram do bairro aonde residiam.
Coisa de louco, coisa do outro mundo.
Abaixo uma das letras compostas para os mesmos; vamos lá:

Tão bela é a tua estrada
Diferente de meu caminho
Tua estrada possui rosas
O meu só possui espinhos.

Tua estrela é tão bonita
Nunca cessa de brilhar
A minha não tem mais brilho
Pois não tenho a quem amar.

A vida para ti começa
A minha vai terminar
Você nasceu amando
E, eu morro sem amar.

Mas a vida é mesma assim
E assim, temos que aceitar
Você nasceu a sorrir
E, eu nasci para chorar.

Se tua cruz é leve
Eu não posso me queixar
Trilhamos pelo destino da vida
Que recebemos para vagar.

Abraços do Catarina Paranaense – O compositor das multidões sumidas.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

" A CONFUSÃO."


Hoje estou muito invocado, mais muito invocado mesmo; não pensa que é aquela invocadinha de “m”; trata-se de uma invocadérrima; ora bolas, não venham para cá com nhanha.
Acordo-me, o que faço? Errou, errou bruscamente Zé de Melllo, a primeira coisa que se faz quando se acorda é abrir os olhos. Impermeável, não entende piculinas nenhuma.
Pulei da cama, lavei a cara, escovei os dentes, penteei o cabelo, sem olhar para o espelho evidentemente, haja vista, que o mesmo está-me sacaneiando, deformando a minha bela imagem, por isso não olho mais para o orelhudo.
Já deixei bem claro que o conjunto não agrada, entretanto, os órgãos são belos. (Olhos, nariz e outros bichos).
Em seguida, um copo com água e rumo à caminhada matinal, 5 km, com minha mulher.
Na volta, banho, café e abertura da minha lojinha, ou melhor, lojão, ou melhor, ainda, megaloja, 3m x 7m = 21m2.
Arrumei os GPS e vamos à luta.
A minha loja tem características diferenciadas, ou seja, em face da enorme área de vendas, até duas pessoas, eu permaneço dentro da mesma, a partir de três pessoas, eu fico para o lado de fora. Anteriormente eu orientava às mesmas através de um megafone, agora, ficou bem mais fácil, pois, já na entrada, entrego um GPS para cada um, e eles se viram.
Num dia deste, já passado, tive alguns problemas, pois, todos os clientes que fizeram suas compras, através do GPS, vieram destrocar os produtos, em face de:
- o cliente solicitou um martelo, levou uma marreta.
- Solicitou um serrote, levou uma serrinha.
- Solicitou um nível, levou um esquadro, e assim por diante.
Motivo: o GPS era pirata. Falha humana, fazer o quê?
Agora não, agora os mesmos trabalham certinhos, apenas, triplica o valor dos produtos, coisa do acaso.
Chegou a primeira cliente, mancando prá valer: moço do céu me ajuda, estou com estas sacolas pesadas e estragou o meu chinelo, arruma para mim?
Respondi: minha senhora, tá escrito lá no muro, “Materiais para Construção,” não se trata de sapataria! Moço dá um jeito, não posso ir embora assim.
Olhei para o pé da mulher, uma sapata. Apanhei um prego 20x42; tem que explicar, você não entende nada; é aquele prego que o carpinteiro prega nos vigotes grossos.
Lasquei o mesmo na tira do chinelo e falei: agora a tira não vai mais saltar. A mulher entrou mancando e saiu pulando. Dane-se, aqui não é sapataria.
Chegou outra senhora, moço! Você tem pano para fazer avental? Não minha distinta senhora, entretanto, tem lona preta, 4x100; a senhora paga um metro e leva quatro.
Não estou pedindo pano para viúva, engraçadinho. Mandou-se.
Chegou um cara com um óculos, apenas com uma lente; primeiramente solicitou informações referente a localização do DETRAN e depois solicitou ajuda para consertar a lente de seu óculos, pois, teria que fazer exames de vista e a lente caiu. Respondi: meu caro cidadão, aqui não é ótica, não tenho meios de consertar óculos!
Tem cola? Respondi: tem cola epóxi! Serve você me empresta? Como tinha uma aberta, ofereci ao Zé das Tantas. O cara, após fazer a devida mistura, fez uma tripa, colocou em volta do aro e lascou a lente em cima. Ficou uma gracinha. Lá foi o “m”, prestar exames de vista.
Os caras não entendem que o meu estabelecimento é dirigido ao segmento de materiais para construção; creio que estão gozando da minha cara.
To invocado, bastante invocado, tão pensando que isto aqui é uma verdadeira quizumba, ou melhor, um quizumbaço?
Respeito, muito respeito, exijo o máximo de respeito ao meu estabelecimento.
Continúo invocado.
Ah! Já ia esquecendo, chegou um cara vendendo lingüiça; com um pedaço de lingüiça na mão e uma faca, pensei! O cara vai oferecer-me um pedaço, entretanto, ele fazia promoção da mesma e comia o pedaço da referida lingüiça, degustação inversa, nunca observei tal estratégia na minha vida.
Perguntei ao vendedor? Você sabe fazer lingüiça? Resposta: claro que sei, pois trabalho com isto! O vendedor devolveu a pergunta: e você sabe? Respondi: fácil meu caro, muito fácil, você tira a tripa dentro do porco e coloca o porco dentro da tripa.
O cara deu-me uma olhadela patriota, enfiou mais um pedaço de linguiça na boca e mandou-se.
Chega e chega, não faturei nada, absolutamente nada; coisa de louco.

Abraços do Catarina Paranaense – O invocado.






quinta-feira, 3 de novembro de 2011

"EM QUE TEMPO VOCÊ ESTÁ?"


Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou.
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derribar, e tempo de edificar.
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de saltar.
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar.
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de deitar fora.
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar.
Tempo de amar, e tempo de aborrecer; tempo de guerra, e tempo de paz.

Em que tempo você está? O quê? Dorrrrrrmir? Dormir?
Levanta dessa cama, Zé de Melllo, Maria de Melllo, tira esse pijama, cor de burro quando foge, tira esse chinelinho com cara de ursinho (hum, hum, hum), nana nenê.
Sai de mim jacaré, coisa do outro mundo; cria vergonha nessa cara e vai à luta.
Dormir!!!!
Abraços do Catarina Paranaense – O bom conselheiro.

" O VERDADEIRO CIDADÃO DOS CÉUS."


Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?
Aquele que anda em sinceridade e pratica a justiça, e fala verazmente, segundo o seu coração.
Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhuma afronta contra o seu próximo.
Aquele a cujos olhos o réprodo é desprezado; mas honra os que temem ao Senhor; aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda.
Aquele que não empresta o seu dinheiro com usura, nem recebe peitas contra o inocente; quem faz isto nunca será abalado.
Abraços do Catarina Paranaense.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

" O SALMO DA FAMÍLIA."


Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos.
Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.
A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa.
Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.
O Senhor te abençoará desde Sião, e tu verás os bens de Jerusalém em todos os dias da tua vida.
E verás os filhos de teus filhos, e a paz sobre Israel.
Abraços do Catarina Paranaense – Que Deus tenha misericórdia de todos nós.


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

"O DUELO,"


Já faz alguns dias ou semanas que estou fora do casca grossa (o computador) em face de fortes dores nas costas, provenientes de:
1 – Refazer todo o beiral de minha casa, pois o mesmo foi destruído pelos famigerados e desgraçados pombos.
2 – Refletindo, desta feita, na melhor idade. ETA termo demagógico. No meu conceito, melhor idade é sinônimo de pés na cova. Não Gostou? Coma menos.
To invocado, aliás, muito invocado, afinal de contas, todo baixinho é invocado por excelência.
Melhor idade! Sai de mim, jacaré da lagoa seca.
Vamos ao que interessa, e também, ao que não interessa que é o mais importante.
Esse negócio de Jogos Pan Americanos 2011 mexe com as pessoas e outra coisas.
Dentro do contexto, o boca larga convocou o PPU para um duelo. Note que aqui não tem nada de espírito esportivo, reflete a educação peculiar do boca larga.
O jogo é o seguinte; vamos ver quem agüenta mais a pressão vinda de cima, respeitando, evidentemente, o suporte de cada um; isto no papel, pois na prática, se salva quem puder.
Limitações: O PPU suporta uma pressão de trabalho (PT) = 1 BAR = l4, 5 libras. Sua pressão de ruptura (PR) é de 2 BARs = 29 libras.
Já o boca larga suporta uma pressão de trabalho (PT) de 3 BARs = 43,5 libras, e pressão de ruptura (PR) de 4 BARs = 58 libras.
O aceite foi unânime de ambas às partes.
Batido o martelo, apareceu um ser vivente com problemas sérios no departamento intestinal, e sem perder tempo, apanhou o primeiro objeto que viu pela frente; imagina quem? O PPU. Soltou uma descarga de 3 BARs, estilhaçando o pobre do PPU. Usou o PPU, apenas, como trampolim, pois em seguida foi terminar o serviço no boca larga, detonando 4 BARs, destruindo a tampa e trincando toda a almofada do bocão.
Pausa.... Tem uns impermeáveis (o assunto bate na testa e volta) que já ficam criticando; o cara escreve tudo errado, o certo e a boca larga e não o boca larga. Ou jacaré da lagoa seca!Estou me referindo ao vaso, e vaso com “s”, se bem que, geralmente se escreve com “g”, mas sempre foi com “s”. Não entendeu nada, né impermeável? Nadica de nada; se vira Mané.
O PPU está implorando para tentar recuperá-lo com cola Bond. Tentarei agora o resultado é incerto; poderá surgir um vaso, uma tigela, um recipiente para bebedouro de animais e outros bichos. Voltar a ser um PPU é quase impossível, haja vista, que o mesmo já tinha perdido a alça em outra briga com o bocão.
Agora, falando com meus botões.... Pausa..... A roupa que estou vestindo não tem botões, porém, admiro a inteligência de minha mulher, sabedora da falta de botões, a mesma sabiamente, pregou um botão no bolso da camisa, o qual servirá como: microfone, muro das lamentações e confidente.
Então fica aí às explicações, principalmente para os curiosos; depois não me venham chamar de malcriado devido à resposta que darei pela pergunta inoportuna, ou seja: para que serve este botão?
É bom lembrar que não se trata de um botão qualquer, entretanto, um verdadeiro patacão. Cuidado, muito cuidado com a curiosidade.
Voltando a fala com o meu botão (?), fiquei pensando, isto não é um ser humano, mas sim, uma verdadeira bazuca atualizada e informatizada
Se o cara solta uma bomba nesta intensidade, num piso refratário, a mesma volta às origens, sai pela boca e, se bater no maxilar, leva o cara para a lua em questões de minutos.
Ficaram o bocão e o PPU no prejuízo e quem levou a medalha foi à bazuca humana, sem contestações em absoluto.
Gostaria de possuir essa bazuca humana lá no meu quintal; uma maneira de expulsar os famigerados pombos.
À bazuca humana todo meu respeito e admiração.
O quê? Qual a finalização? Acabou, acabou não tem mais o que escrever. Ah! Você não gostou? Não gostou mesmo? Eis a minha preocupação: to nem aí, to nem aí, to nem aí. Chega, chega, caso contrário partiremos para o campo da vaselina.
Abraços do Catarina Paranaense – O cantarolante. Que bazuca heim? 




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