quarta-feira, 22 de junho de 2016

"A REPÚBLICA DE CURITIBA COM SEU CLIMA SIBERIANO."



Para se ter uma ideia do clima de República de Curitiba, eis a receita: apanhe um panelaço, coloque um pedaço de nuvens cinza escura no panelaço, apanhe um pouco de chuvas finas com gotículas de neve, coloque no panelaço, apanhe um pouco de vento penetrante, coloque no panelaço. Misture tudo, coloque no freezer e, depois de 15 minutos, entre no freezer e sente-se no panelaço, você terá a sensação do clima da capital dos curitibanos.
[Diante deste clima, o comportamento do ser humano muda, ou seja: uns andam encurvados, outros encolhidos, e alguns encolhem desgraçadamente, o meu caso.]
A minha mulher reduz as bainhas de minhas calças em 3 centímetros por semestre, o que correspondem a 6 centímetros por ano. Assim sendo, se não me falha a memória, encolherei 60 centímetros em 10 anos.
Neste caso,  entrarei na família dos pinguins; ficarei composto de cabeça, tronco e 5 centímetros de membros inferiores. Andarei  com o mesmo balanceamento dos pinguins, cantando a seguinte canção: CA TA RI NA, CA TA RI NA. Coisinha munitinha, uma verdadeira gracinha. Que munitinha coisa nenhuma, um itajaiense e munitão, saradão.
Fala para eles Jaca, como eu sou.
- Chefia! Chefia! O senhor é que nem uma briga de foice no escuro, ou pior.
- Jaca! Grande Jaca! Você jamais deixará de ser a pele mais fina de meu nariz.
Agora, imagine, eu, o degas, em plena Marechal Deodoro, entrando num banco, com o andar de pinguins, balanceado, cantando: CA TA R I NA, CA TA RI NA, coisa de louco, ou melhor, uma verdadeira loucura.
Para às futuras mamães, eis um versinho que será bastante  salutar, para os filhinhos (as) dormirem:
Dorme filhinho
Que a cuca vem pegar
O CA TA RI NA congelou-se
E o papai foi trabalhar.
Saque de gênio, um gênio nato, saque de um intelectual nato, dentro de uns minutos tais versinhos estarão nos quatros cantos da terra; palmas para o degas, muitas palmas.
- Chefia! Chefia! Olha a linha do absurdo, cuidado, muito cuidado.
- Jaca! Jaca! A pele mais fina de meu nariz.
O comportamento do curitibano modifica-se, vejam só: Já falei, em outro blog, o caso do bocarra, que colocava uma bola de tênis na boca brincando, enquanto seu pai colocava uma bola de futebol número 1 na boca.
Eu fui obrigado a aprender o código Morse para me comunicar com o bocarra, pois, agora ele fala através do referido código, entretanto, suas dentaduras transmitem o recado tão rápido, que para eu entender, coloco uma borracha entre seus dentes até interpretar os sinais.
Uma verdadeira metralhadora.
Chegou uma senhora tão enrolada em cobertores, mas tão enrolada, que a mesma perguntou se tinha veneno para rato, entretanto, não consegui localizar a sua boca, apenas o som.
Informei para a mesma que não possuía veneno para rato, apenas ratos, coisa de louco.
Chegou certo senhor, que fungava tanto, mais tanto, que parecia aquele peixe quando está fora d’água.
Assim sendo, tenho a relatar que se trata de um frio doentio, penetrante, que é capaz, em longo prazo, transformar um ser humano num verdadeiro pinguim cantor.
Gostou do versinho?
CA TA RI NA, CA TA RI NA.
O quê foi? Algum problema?
Ah! Você quer comprar o referido pinguim para colocar como enfeite em sua sala? Depende meu caro, depende minha cara, do cascalho, do tutu, do dim dim, da mufunfa, do carvão. Tudo é possível.
Gostou da cantoria? CA TA RI NA, CA TA RI NA.
Abraços do
CA TA RI NA Paranaense.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

"O SUPLÍCIO DA FREIRA."



Os caras queriam porque queriam a posse das nossas terras, nossa Pátria e colocar cangas em todos os brasileiros.
Porém, os caras esqueceram que aqui, em nosso BRASIL, existiam heróis e heroínas, que não mediram esforços, inclusive colocando suas vidas em perigo, para manter a nossa liberdade para sempre.
Venham comigo assistir mais um banho de sangue, em prol de nossa liberdade absoluta.
No início de 1822, o Brasil preparava-se para a Independência.
Depois da resolução do príncipe D. Pedro de não voltar para Portugal e ficar em sua pátria adotiva, o Brasil entrou numa fase de lutas e agitações, provocadas pela rivalidade entre brasileiros e portugueses.
Na Bahia havia guerra declarada. As forças armadas eram aí comandadas por um brasileiro – Manuel Pedro de Freitas Guimarães. Mas a 15 de fevereiro de 1822, chegou uma carta régia de Portugal nomeando comandante das tropas o brigadeiro português Inácio Madeira de Melo.
O povo ficou indignado com a decisão do governo. Os ânimos começaram a exaltar-se cada vez mais. Os brasileiros desejavam a volta ao cargo do comandante Freitas Guimarães.
A cada momento, surgiam conflitos entre o povo e os soldados portugueses. Finalmente, estalou a revolução. Era o início da guerra da Independência na Bahia.
Travam-se combates renhidos entre brasileiros e portugueses. Mas o brigadeiro Madeira, dispondo de armas abundantes e de maior número de homens, consegue derrotar os revoltosos. A cidade cai, então, em poder das tropas lusitanas.
Começam a depredação e o saque. A soldadesca, desfreada, não respeita nada. Saqueiam casas particulares e armazéns. Assaltam quartéis, igrejas e repartições públicas. Matam pessoas indefesas, e incendeiam propriedades. A população fica apavorada e foge para o interior.
Sob o falso pretexto de que tinham sido disparados tiros dentro do Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa, os soldados portugueses investem contra as portas daquele recolhimento. Nessa ocasião, as freiras, sob as ordens da madre Abadessa Soror Joana Angélica de Jesus, natural da Bahia, rezavam fervorosamente pela salvação e tranquilidade do povo.
Ao ouvirem os berros dos soldados e seus esforços ruidosos para derrubarem as portas do convento, acudiram a abadessa Joana Angélica e o padre Daniel da Silva Lisboa, capelão da igreja. A abadessa empunhava um grande crucifixo de prata e o capelão apresentava o Santíssimo.
Os soldados portugueses desvairados tinham acabado de pôr abaixo as portas enormes do convento. A turba enlouquecida parou, por um instante, ao deparar com as duas figuras respeitáveis. Então, o padre Lisboa, que era um velhinho de mais de 70 anos, repreendeu a soldadesca, exclamando: Sacrilégios, que fazeis?! Parai em nome de Deus!”
Mal acabou de falar, um soldado, mais exaltado, deu-lhe um tremendo golpe na cabeça com a coronha da espingarda. O velho capelão baqueou e caiu, ensanguentado, aos pés de Soror Angélica.
Diante da cena terrível, a abadessa não recuou. Colocou-se corajosamente, diante dos soldados portugueses e, erguendo nas mãos, o crucifixo, gritou com energia: Para trás, bandidos! Respeitai a casa de Deus! Sereis castigados se profanares este convento!
O mesmo soldado quem abatera o velho capelão avançou furioso, de baioneta em punho e, com ela, levantou no ar o corpo da freira. O sangue da mártir caiu sobre a cabeça do assassino e, molhado nesse sangue, o crucifixo de prata, desprendendo-se das mãos da freira, caiu sobre a nuca do sacrílego, dando-lhe morte imediata.
Os soldados passaram sobre o cadáver de Soror Angélica e saquearam o convento. Mas já as outras freiras tinham fugido pelos fundos do prédio, indo, recolher-se no convento da Soledade. Durante muitos anos, o sangue da abadessa permaneceu no solo, sem desaparecer. Foi o primeiro sangue que se derramou na luta que, então, se travara pela Independência do Brasil!
Impressionante, impressionante e impressionante.
Abraços do
Catarina Paranaense.


sábado, 11 de junho de 2016

"O SACRIFÍCIO SUPREMO."



Nas minhas andanças pelo centro da República de Curitiba, observei a Nossa Bandeira Brasileira, bem lá no alto, imponente, tremulando com galhardia.
Parei e fiquei pensando: Manter Nossa Bandeira lá no alto junto com a nossa liberdade absoluta, teve um preço muito alto.
Tais condições foram vencidas em troca de muito sangue, muitas vidas dizimadas, muitas vidas mutiladas, muitas vidas humilhadas e muitas vidas desaparecidas, além de atos heroicos, tanto de mulheres como homens, que não mediram sacrifícios para a nossa liberdade absoluta.
Venham comigo atentar para mais um ato heroico de uma MULHER CORAJOSA.
Sentada no alpendre de sua casa, D. Maria de Souza aguardava a visita de Henrique Dias. Na frente do velho solar, viam-se as ruínas do engenho, outrora, um dos mais prósperos da região. Fora destruído pelos holandeses,
Enquanto esperava o herói pernambucano, D. Maria pensava no triste destino de sua terra. Havia cinco anos que Pernambuco tinha sido invadido pelos batavos. Apesar da falta de recursos, o povo reagira com valentia e decisão.
Todas as mulheres de Pernambuco tinham contribuído para a defesa da terra natal. Umas tinham oferecido dinheiro e escravos. Outras, trabalho, costurando roupas ou preparando alimentos. Algumas tinham dado seu próprio sangue pelejando ao lado dos soldados. Outras, enfim, tinham oferecido seus filhos para a luta.
Este era o caso de D. Maria de Souza. Seu filho mais velho, ainda rapazola, tinha seguido para Serinhaém, onde se juntara às forças sob o comando de Henrique Dias. Desde então, não tivera qualquer notícia do filho. Por isso, era com emoção, que aguardava a visita do capitão negro, de passagem por sua fazenda. Queria saber o que acontecera a seu rapaz.
Nisso, ouviu passos diante de sua casa. Era Henrique Dias. Seu rosto escuro tinha um ar triste. D. Maria de Souza pressentiu que ia ter uma notícia má. E, cheia de ansiedade, perguntou: Que houve com meu filho, capitão?
Morreu em combate, minha senhora, respondeu o comandante negro.
D. Maria empalideceu. Sentiu um nó na garganta. Sua vista escureceu. Tudo rodopiou à sua volta. Teve vontade de chorar. Mas de seus olhos não saiu uma única lágrima.
Fez um esforço para reagir contra a dor que despedaçava o seu coração. Henrique Dias procurou confortá-la: Bem sei que nada a pode consolar, D. Maria. Mas tenha coragem. Seu filho morreu como um herói. Sua alma está no céu. Breve, estaremos a seu lado. Até lá, vamos ,lutar pela  salvação de Pernambuco!
As palavras do negro reanimaram D. Maria. A calma voltou a seu rosto. Sem nada dizer, fez um gesto para que o visitante esperasse e desapareceu por uma porta. Pouco depois, voltou com um rapazinho de quinze anos. E, encarando Henrique Dias, falou: Nada mais tenho para oferecer a Pernambuco. Já dei todo o meu dinheiro e todos os meus escravos. O engenho está destruído. Meu filho mais velho morreu. Só me restam dois filhos. Este é o único que pode empunhar uma arma. Leve-o para ajudar a defender a nossa terra!
É muito bonito tal gesto, não podemos esquecer jamais dessas MULHERES MARAVILHOSAS EM TODOS OS SENTIDOS.
Abraços do
Catarina Paranaense.


domingo, 5 de junho de 2016

"MÃE BRASILEIRA."



Você certamente já conheceu ou conhece uma pessoa com fibra, é claro!
Agora, apresento-lhe uma MULHER BIFIBRA, ou seja, fibra em dose dupla.
Venham comigo conhecer essa MULHER MARAVILHOSA.
Declarada a guerra contra o ditador do Paraguai, D.Rosa Paulina da Fonseca viu seis dos seus filhos marcharem para os campos de batalha. Não obstante isso permitia que o mais moço deles, Afonso, seguisse para compartilhar da sorte de seus irmãos.
Logo no início da luta, chegou a notícia da morte de dois deles, o capitão Hipólito e o alferes Afonso, tombados heroicamente nos combates de Curuzu e Curupaiti. Embora com o coração lacerado de dor, D. Rosa recebeu a notícia com grande serenidade. Apenas perguntou se a morte dos filhos havia sido gloriosa e se tudo tinham feito para defender a Pátria. Contudo, não pode deixar de derramar lágrimas, quando, depois, abraçou sua nora, esposa do capitão Hipólito.
Dias após, novo golpe sofria o coração de D. Rosa da Fonseca. Na batalha de Itororó, perdeu ela mais um filho, o terceiro, o major Eduardo Emiliano da Fonseca, ficando feridos outros dois, Hermes e Deodoro. Como das outras vezes, a casa de Rosa da Fonseca foi iluminada e enfeitada de flores. Bandeiras foram colocadas nas janelas. Apesar da perda sofrida, ela desejava também comemorar a vitória das armas brasileiras.
Nessa casa residiam, com D. Rosa, uma filha solteira e três noras. Os soluços e os gemidos da irmã, - Narra Pereira Lessa, - que chorava a sorte de Eduardo e a sorte, ainda desconhecida, de Hermes e Deodoro, e os das esposas destes, uma já viúva, e as outras receando que naquele momento já o fossem, eram de enternecer o mais duro coração. Sòmente D. Rosa, com estoica resignação, andava no meio delas, consolando-as e, por sua vez em seu quarto, a chorar de joelhos, orando, tendo diante dos olhos os retratos de seus filhos, aos quais beijava, limpando as lágrimas, para, de novo, volver a confortar as filhas.
À noite, anunciavam a visita de um oficial que, em nome do Imperador, ia apresentar pêsames àquela senhora, que vira partir para a guerra sete de seus filhos varões. Recebendo, calma e impassível, o enviado do Governo, e ao demonstrar este sua admiração por encontrar a casa toda embandeirada e iluminada, respondeu D. Rosa que a vitória que a Pátria alcançara valia muito mais que a vida de seus filhos. O oficial curvou-se ante aquele caráter forte e diamantino e, visivelmente comovido, beijou a mão daquela excelsa senhora que lhe parecia a encarnação da própria Pátria.
Conta Mario Sette que, no dia em que chegou a notícia da vitória do Itororó e de que um filho de D. Rosa morrera e outros dois tinham sido feridos, um amigo da família foi dar-lhe pêsames. E ela recebendo-o, disse-lhe firme e serena:
HOJE É DIA DE GLÓRIA PARA A NOSSA PÁTRIA. NÃO RECEBO PÊSAMES, MEU AMIGO. AMANHÃ, SIM, CHORAREI OS MEUS FILHOS.
Além de bifibra, deixou os caras de queixo caído, é mole?
MULHER SEXO FRÁGIL? SERÁ?
Abraços do
Catarina Paranaense.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

"A HEROÍNA DO SUL."



Já falei da Mulher Soldado, uma baiana com muita fibra.
Já falei das Defensoras de Tejucupapo, pernambucanas determinadas.
Agora falarei de uma Catarinense arrojada, A Heroína do Sul.
Venham comigo.
Ana Maria de Jesus Ribeiro nasceu na vila de Morrinhos, no Estado de Santa Catarina, no ano de 1821. Casou-se aos 21 anos, com o patriota italiano José Garibaldi, o qual, juntamente com Bento Gonçalves e David Canabarro, tomou parte na Guerra dos Farrapos, revolução que, durante dez anos, ensanguentou o solo do Rio Grande do Sul.
Garibaldi percorria as costas de Santa Catarina, comandando alguns navios armados, quando ancorou no porto de Laguna. Nesse lugar conheceu Ana Maria ou Anita, moça formosa, alegre e destemida, exímia cavaleira, por quem se apaixonou. Garibaldi levou Anita em sua companhia, casando-se com ela.
Daí por diante, a jovem catarinense tomou parte em números combates, no mar e na terra, ao lado de seu marido.
Desempenhou com êxito, muitas missões perigosas, afrontando, sem temor as balas inimigas. Numa batalha naval contra as forças imperiais, foi ferida, a bordo do “Rio Pardo.” Mas continuou lutando com indomável valentia. E ainda ajudou o marido à por fogo nos navios abandonados.
Na ocasião em que os revolucionários se retiraram para Lages, Anita Garibaldi lutou de espada em punho. Tendo sido morto o cavalo em que montava, com o chapéu varado por uma bala, ela saiu prisioneira do inimigo. Mas, dias depois, conseguiu fugir, viajando sozinha pelo sertão, até encontrar Garibaldi.
Nas margens do Capivari nasceu-lhe o primeiro filho, que carregou ao colo durante a retirada dos “farrapos” para Vacaria, no Rio grande do Sul. Anita Garibaldi teve então de suportar, por muitos dias, os horrores do frio, da chuva e da falta de alimentos, Perdidas as esperanças da vitória das forças farroupilhas, e solicitado pelos uruguaios, Garibaldi aliou-se aos que combatiam o caudilho Oribe. Em sua companhia seguiu Anita, sempre lutando ao lado de seu esposo.
Em 1847, Anita partiu para a Itália, em companhia de três filhos, para se juntar a Garibaldi que lá se encontrava. Um ano depois, as populações italianas revoltaram-se contra os austríacos, que as dominavam, vencendo-os em Lombardia.
Foi então proclamada à República de Roma, chefiada por Mazzini e defendida por Garibaldi. O rei de Nápoles e a rainha de Espanha enviaram tropas contra os republicanos, mas estes, sob o comando de Garibaldi, saíram vitoriosos. Os franceses também atacaram os italianos, mas foram derrotados por Garibaldi.
Em todas essas lutas, Anita teve um papel saliente, combatendo, de armas na mão, junto do seu marido. Com a cabeça posta a prêmio, Garibaldi quis colocar a esposa sob a proteção da República de S. Marino. Mas Anita recusou e o marido teve de transportá-la até Ravena, através de uma região deserta e pantanosa. Gravemente enferma devorada peça febre, pela fome e pela sede, Anita era quase um cadáver. Depois de mil peripécias, Garibaldi conseguiu levá-la para uma casa escondida na floresta, aonde veio falecer, poucas horas depois, a extraordinária e intrépida heroína brasileira.
Anita Garibaldi morreu perto de Ravena, na Itália, no dia 4 de agosto de 1849. Pelos seus feitos gloriosos e por sua vida consagrada à defesa da liberdade, foi ela chamada, com razão, a ‘HEROÍNA DOS DOIS MUNDOS.”
Os registros supramencionados, por si só se explicam, não tendo mais nada a declarar.
Abraços do
Catarina Paranaense.