quarta-feira, 27 de maio de 2015

"FUTILIDADES."



Acordei nervoso, ansioso, já olhando para o relógio, esperando que marcasse 10 horas da matina para ir ao banco.
Finalidade: pagar uma duplicata e depositar um montão de grana na minha conta corrente, ou seja, a duplicata no estupendo valor de R$ 255,56 e o montante de depósito prende-se ao valor de R$ 50,00, ou seja, cinco notas de 10 mangos é mole?
Só faço minhas quitações na boca do caixa, pois a emoção é enorme.
A emoção já começa pela fila fora do banco, depois temos que passar pela cela automática, ou seja, de cada dez pessoas, nove ficam travadas dentro do cubículo, é uma verdadeira festa.
Chegamos ao momento de tirar a senha, fenomenal, saco a senha de preferenciais da melhor idade, da idade da felicidade. Os normais estão com os números 10, 16, 25, porém, o da melhor idade, atinge de 600 em diante, uma tremenda superioridade.
Já com a super senha na mão, senta-se e fica fito ao chamado eletrônico, mais uma emoção, chamam 10 normais e um da idade da felicidade.
Aí começa o zum-zum-zum entre a melhor idade, ou seja, os caras não respeitos os velhos, somos considerados que nem lixos e por aí vai.
Fui chamado, senha 603, beleza pura, é gostoso sentir o ploc-ploc, o carimbo na duplicata, fica tudo borrado mais é salutar.
Já existem alguns bancos que não carimbam mais as duplicatas, todavia, fornece um ticket, para anexar às mesmas; não gosto muito, mas tenho que aceitar.
Já voltando, porém, ainda dentro do banco, um gravatinha fez sinal para me aproximar da mesa do mesmo; vamos lá.
Pois não da gravata!
- Sou gerente de sua conta corrente, gostaria de saber o seu nome completo.
- Me deixa checar com a minha identidade.
- O senhor não sabe o seu nome sem olhar na identidade?
- Meu caro gravatinha, para mim vale o que está escrito, pois sou conhecido por diversos apelidos, tais como: Catarina, seu vanico, pouca sombra, Itajaí e baixinho invocado.
Tai o meu nome.
- Observei no mês PP três condições decendiais distintas no saldo de sua conta corrente, ou seja:
1º. Decêndio = o seu saldo apresentou uma cor vermelha berrante.
2º. Decêndio = seu saldo apresentou uma cor encarnada, coisa muita viva.
3º. Decêndio = seu saldo apresentou uma cor roxa, coisa de louco.
O senhor não acha uma situação estranha?
- Meu caro gerente! Já que você gosta de cores berrantes, ao invés de saldos por decêndio, faça os saldos por semana, desta feita, você poderá observar mais uma cor, ou seja, carmesim.
O senhor sabe o que é uma cor carmesim?
- Carmesim carmesim?
- Sabe coisa nenhuma, mais o chefão vai gostar.
- Você tem explicações para tais situações?
- Elementar meu caro, muito elementar, vamos às explicações:
O senhor já ouviu falar, ou talvez já presenciou in-loco, areias movediças, aquelas que quando o sujeito cai nelas, quanto mais se bate para sair, mais se enterra ok?
Assim é o meu saldo bancário, quanto mais luta para sair do vermelho, o infeliz fica mais encarnado, sacou jacaré?
- É! Tem fundamento.
Qual a saída para tal?
- Fácil, muito fácil, o senhor é o dono do dinheiro, deposita o valor correspondente ao saldo devedor mais R$ 1,00, e o bicho ficará azul como um belo céu ou mar.
- Você tá gozando da minha cara Catarina?
- Não, apenas respondendo a sua pergunta.
Antes de me mandar deixarei uma perguntinha para o senhor responder para si mesmo, vai lá: “Quantos lados tem uma bola.”
Pela cara e o topete não sabe de coisa com coisa nenhuma.
Tchau e passa muito bem.
Cor berrante?
O quê foi? Tá querendo depositar um dinheirinho na minha conta?
É só telefonar que dareis os dados necessários para o valioso depósito.
Abraços do Catarina Paranaense






terça-feira, 19 de maio de 2015

"SITUAÇÃO PAIA."



Dia 16 do corrente, sábado p.p., comemorou-se os seis aninhos de nossa netinha a Tíz.
Uma criança meiga, doce, sendo educada num clima de família coesa, harmônica e dentro de uma educação cristã excelente.
Parabém Tíz, continua assim, dentro dessa simpatia cativadora e que Deus mantenha suas Mãos Poderosas sobre você, fazendo com que você siga o ciclo vital em tais trilhos.
Uma festinha dentro de uma organização, decoração, nota 10, um verdadeiro show de administração.
Uma festinha regada com salgadinhos, docinhos, empadões de galinha e palmito, cachorro quente e outras guloseimas.
Tudo regado a refrigerante, suco e demais.
Uma festinha compostas de muitas crianças, jovens, adultos e pessoas da melhor idade, da idade da felicidade;  engana-me que eu gosto.
Em certa altura da festança fui ao water closet, afinal de contas não sou de ferro.
Já sentado no boca larga, praticando o ato sublime, sem esperar, alguém saiu do recinto e apagou às luzes, ficando tudo na maior escuridão possível
Fiquei numa situação paia, parecendo que fui ferroada por uma abeia, dando a impressão que ficou tudo vermeio, porém, ficou fui tudo preto. Falei para mim mesmo, calma Catarina, muita calma. Primeiramente vai deslizando as mãos nas paredes para localizar o ph.
Com mãos firmes nas paredes consegui atingir o ph, porém, sem descuidar-me do apoio com as mãos nas paredes, caso contrário, corria o risco de deslizar e ficar entalado no boca larga.
Imagina sair manchetes em jornais: “foi na  festinha da netinha e ficou entalado no boca larga.”
Já tudo pronto, porém, na hora de puxar o zíper, o mesmo encrencou, ou seja, não subia nem descia. Uma escuridão incrível, fazer o quê?
Sem poder fechar o zíper logo pensei no meu blusão de grife, comprado recentemente, em 1994, na loja Sul América,  da rua Riachuelo. Saudade da referida loja, você chegava observava um montão de cestões com roupas, aí você deitava e rolava.
Já a calça é bem mais nova comprada em 1998, na Casa Globo, também, na Rua Riachuelo, perto da Praça Generosa Marques.
Veio também a lembrança das lojas de calçados existentes na Barão do Rio Branco, aonde você encontrava pirâmides de calçados de todo o tipo, era só escalar e procurar o preferido, coisa de louco.
Tais sapatos apresentavam solas de pneus de caminhão que durava uma eternidade.
Mas vamos voltar a minha situação no banheiro, levantei-me puxei bem o blusão e sai disfarçando, um tanto encolhido.
Em tais condições sempre vem às perguntas, tais como: tá doente? Tá com frio?
Respondia: to com dor de gota no dedão do pé.
Sentei-me numa cadeira e fiquei despistando, porém, duvidoso porque o zíper não funcionava.
Festinha terminando, os abraços e despedidas de sempre, cheguei em casa e logo fui sanar minha curiosidade, ou seja, saber o que aconteceu.
Para minha surpresa, existia um selo de pano por dentro da calça que enroscou no zíper e fez o mesmo travar.
Com muito pesar cortei o referido selo que provava que a referida calça de grife foi comprada na Casa Globo e solucionei o problema.
Ufa! Que situação desagradável.
Um abraço do
Catarina Paranaense – que sufoco!






domingo, 10 de maio de 2015

" M Ã E."



Como definir uma mãe?
Eu definiria da seguinte maneira: Mãe é o absoluto, sem exceção.
O que venha ser o absoluto?
O absoluto é tudo, sem rodeios.
Creio que a mãe é protegida pelas Mãos poderosas de Deus.
É incrível a maneira como ela consegue administrar o seu dia-dia.
A mãe é determinada, a mãe é distribuidora, a mãe é pacificadora, a mãe e conselheira, a mãe é um escudo, a mãe é esconderijo, a mãe é como já citei o absoluto.
Um homem, com toda a certeza de vida, jamais teria as mínimas condições de assumir o papel de uma mãe.
A minha mãe já foi recolhida por Deus, contudo, suas determinações, suas iniciativas, seus ensinamentos, ficaram cravados em minha mente e meu coração.
Dentro de uma família pobre, porém, honrada, minha mãe sempre foi o esteio da família; para ela não tinha tempo ruim nem obstáculos.
Quanta vez me acordava de madrugada e ouvia às orações de minha mãe, quatro horas da matina, pedindo ao nosso Poderoso Deus, auxílio para conduzir sua família.
Não tinha dinheiro para comprar o pão sagrado, a mesma colocava às mãos na farinha e fazia pão de casa; não tinha meios de fazer pão de casa, fazia bolinho de chuva e assim por diante.
Contudo, nunca faltou o abençoado alimento em nossas mesas.
Quantas vezes eu e meus irmãos perguntávamos à mesma: o quê a senhora vai fazer?
Ela, sem titubear, respondia: “DEUS PROVERÁ.”
Mulher guerreira, ativa, não deixava dominar pelos problemas do dia-a-dia, uma verdadeira batalhadora, sem sombras de dúvidas.
Tinha o hábito de fazer os bolinhos de carne, os bolinhos de chuvas, bifes e outros, em tamanho gigante, pois, o seu maior prazer era ver seus filhos fartos e alegres.
Com seus cabelos já grisalhos, com seus velhos óculos, reunia seus filhos e gostava de citar um versículo da Bíblia, a saber:
“Salmo 91 – VS 7 = Mil cairão ao teu lado, e dez mil à sua direita, mas tu não serás atingido.”
Minha querida mãe! Que Deus te compense aí no céu, por tudo que você passou, por sua família, aqui na terra.
Minha mãe se foi, contudo, conheci minha esposa, uma mulher simples, honesta, determinada e eficaz, que nem minha mãe.
Presentiou-me com três filhos, dois homens e uma mulher, verdadeiras bênçãos de Deus.
Dos mesmos, surgiram duas noras e um genro, além, de uma querida netinha, a nossa Tíz (Beatriz)
É incrível a maneira como minha esposa e mãe administra a família, uma verdadeira benção de Deus.
Eu jamais teria condições de fazer o mesmo.
É uma verdadeira guerreira em todos os sentidos.
 Só tenho agradecer a Deus pela minha mãe, esposa, filhos, filha, noras, genro e netinha, um verdadeiro presente do Todo Poderoso.
Peço que Deus continue abençoando a minha família para todo o sempre. Amém.
Do
Catarina Paranaense.



sábado, 2 de maio de 2015

"A VIDA DO SEU VANICORNIUM."



-Chefia!Chefia! Tenho surpresa para você!
- Vamos lá Jaca, é surpresa boa ou ruim?
- Boa muito boa.
- Então, bota para fora que eu estou curioso.
- Estou escrevendo um livro referente à vida do senhor.
O referido livro já tem até nome que será colocado na capa.
- E qual é o nome Jaca?
- A vida do seu Vanicornium. Gostou?
Começarei o livro com o princípio de um poema, a saber:
Numa noite muito bonita
No povoado de Chimachu
Nascia um lindo ser
Com o bonito nome de.......
- Pare, pare e pare.
Antes de registrar o nome da criança, sopra no meu ouvido o nome do infeliz.
- Com o bonito nome de seu Vanico.
- Ufa! Que susto! Pode registrar o nome e continuar o poema.
- Jaca! Tome assento na mesa, vamos conversar no que tange ao título do livro.
Primeiramente vou preparar um copo com água e açúcar.
Tic, tic, tic.
Como você pode escutar, o tic,tic,tic, nada mais é do que o barulho da mexida do açúcar com a água.
Glut, glut, glut, nada mais é do que o Jaca tomando o concentrado de água com açúcar, se bem, que geralmente se escreve com “g”, mas, sempre foi com “s”.
Jaca! Fico até emocionado pelo carinho que você dispensa ao degas, contudo, vamos estudar melhor o nome do referido livro = A Vida do seu Vanicornium.
Se não me falha a memória “Vanicornium” deriva-se da língua morta “latim’, na quarta declinação”.
Língua morta para o mundo, pois, é só embrulhar e enviar para Itajaí que a mesma viverá. Lá não existem ninguém e nada morto, é tanto, que se você perguntar para um itajaiense o que é cemitério, o mesmo ficará pasmo.
- Mas o itajaiense não morre?
- Não! Ele desaparece e vai surgir no meio dos gaúchos, coisa de louco.
Mas vamos voltar ao que interessa, ou seja, ao “Vanicornium “.
Essa aglutinação de Vanico com Cornium não me agrada, vamos ignorar varrer para baixo do tapete, triturar, esmagar, tocar fogo, passar pela máquina de moer carne o termo “Cornium”.
- Que tal “AVida do Seu Vanico?
- Excelente Jaca.
Vamos aguardar para saber o que o bocarra contará no referido livro.
Abraços do
Catarina Paranaense – sem o cornium.