quinta-feira, 11 de junho de 2015

"A NULIDADE."



No Blog anterior você atentou para cuecalidade, agora veremos a nulidade, temas bem diferente, contudo, sei que você tem o miolo meio mole e uma testa de pedra, ou seja, o assunto  bate e volta, todavia, faça um esforço para entender a diferença entre os temas.
Agora, não faça esforço demasiadamente, caso contrário, você cairá na cuecalidade (de tanto riscar a cueca ........).
Vamos ao que interessa.
A NULIDADE;
De tanto ver triunfar as nulidades,
De tanto ver prosperar a desonra.
De tanto ver crescer a injustiça,
De tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus,
O homem chega a desanimar-se da virtude,
A rir-se da honra,
E ter vergonha de ser honesto.
Um tema bem sugestivo para os dias que estamos passando, você não acha?
Abraços do
Catarina Paranaense.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

"CUECALIDADE."



De tanto comprar cueca
De tanto usar cueca
De tanto tirar a cueca
De tanto lavar a cueca
De tanto secar a cueca
De tanto sair de cueca
De tanto olhar para a cueca
De tanto alvejar a cueca
De tanto jogar fora a cueca
O homem perde a vontade de cuecar
E viver no mundo sem cueca.
Fim de papo e passa a régua.
Abraços do
Catarina Paranaense – ainda de cueca.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

" O SONHO."



Eu tenho um sonho, um sonho de estourar a boca do balão.
- Chefia! Mesmo dentro de suas xaropadas poderia saber o conteúdo do sonho.
- Jaca! Você será o primeiro, a saber, o objetivo do meu sonho.
‘EU TENHO UM SONHO, UM SONHO DE SONHAR TODAS AS NOITES.”
Trata-se de uma colocação fenomenal.
Uma colocação impactante.
Uma colocação extraordinária.
Uma colocação sensacional.
Uma colocação fora de sério.
Uma colocação marcante.
- Uma colocação do c........... da cobra.
- Jaca! Meu caro Jaca! Não venha com churumelas.
Uma frase, uma colocação como EU TENHO UM SONHO, UM SONHO DE SONHAR TODAS AS NOITES, ultrapassará Cidades, Estados, Países, atingindo o Espaço Sideral.
Uma colocação com tanta energia, com tanta criatividade, só pode sair da cabeça de um gênio, ou seja, um gênio Catarina Paranaense, coisa estupenda, coisa extraordinária.
Tal frase, tal colocação, deverá correr o mundo em questões de segundos.
Existe um problema, um problema muito sério, será que a imprensa mundial tem conhecimento de meu endereço? Caso positivo tenho que procurar um refúgio, sem sombras de dúvidas.
Através de tal frase, tal colocação, acabo de escrever o meu nome para eternidade. Amém.
Tenho dito.
Abraços do
Catarina Paranaense – O Sonhador.






sexta-feira, 5 de junho de 2015

"O MARASMO."



Todo ser humano acorda-se com cara deslavada, contudo, lava o rosto, passa um talquinho, pentea o cabelo passa um perfume, muda roupa e está pronto para a batalha do dia.
Já nas minhas condições é totalmente adversa, ou seja, sigo uma rotina contraproducente, sem qualquer finalidade, haja vista, a recuperação de minha cirurgia.
1ª etapa = Lavo a cara e pronto. Fico atento no espelho, contemplando a imagem de uma verdadeira coisa, sem pé e sem cabeça.
Sinto saudade da brilhantina e do óleo Dirce.
Uma porção de brilhantina deixava os cabelos uniformes, viçosos e brilhantes, cinco dias sem precisar pentear os mesmos.
Passava o óleo Dirce pelo corpo, ficando bem perfumado e cheirosinho.
Quê cheirosinho cara? Que cheirosinho? Catarina não usa perfume, com todo respeito ao óleo Dirce, Catarina já tem o cheiro de natureza, ou seja, cheiro de MACHO.
- Chefia! O chinelinho de pelúcia macia que você anda dentro de casa?
- Jaca! Catarina não usa chinelinho, Catarina usa bota com espora, marca Ferradura.
Catarina acende o fogo da churrasqueira com a faísca da espora.
Catarina não pratica a terapia do grito, e sim, a terapia do berro e só se sente leve e livre quando atinge a rinchada.
Cheirosinho? Larga do meu pé jacaré do peito amarelo.
2ª etapa = Olho para o boca larga e sinto o mesmo um tanto acanhado, desanimado, e já vai falando: pega leve Catarina, pega leve que eu não sou caixa de pancadaria.
Calma boca, calma, depois que a minha filha conseguiu o plug ¾ de aço, tudo voltou à normalidade, apenas na hora de expulsão do mesmo é que se apresentou uma situação totalmente paia. Os matemáticos do mundo informaram que faltou muito pouco para o referido plug atingir a lua. Os astronautas ficaram de cabelos em pé, quando vira aquele minúsculo corpo brilhante passando por eles numa velocidade de um verdadeiro foguete.
Os cientistas estão pesquisando a origem da referida artilharia que soltou a misteriosa peça.
3ª etapa = Chego à cozinha para saborear um café reforçado, longe de mamão e sal amargo, afinal de contas não sou de ferro.
Ainda de pijama vou para a 4ª etapa, porém, o referido pijama merece algumas considerações, a saber:
- Não foi comprado na Casa Sul América nem na casa Globo, ambas na Rua Riachuelo. Comprei numa loja de turco, perto da Praça Zacarias.
Achei por bem batizar o pijama com um nome sugestivo, a saber: “FLOR DA NOITE.”
O referido pijama após algumas lavadas apresentou algumas imperfeições, uma perna da calça ficou estreita e a outra larga. Desgraçadamente, a perna estreita é a mesma da perna que fui operado (virilha), ficando difícil vestir. Usei a cabeça, ou seja, vesti o pijama com as pernas trocadas, infelizmente o fundo ficou para frente. Você entendeu? Você é um tanto impermeável, o assunto bate na testa e volta, mas é possível entender sim.
Dava-se a impressão que estava andando de marcha a ré.
Certo dia estava dirigindo-me para o portão da frente, nisto passaram duas senhoras, uma olhou para a outra e falou: Olha lá! Olha lá! Aquele cara está com o rosto virado para trás; credo cruz soltou uma cuspidela tamanha que lacrou o poste.
Agora não é uma cuspidinha não, um verdadeiro chapisco.
A blusa do pijama foi comprada no tamanho “M”, devido a minha altura saliente (1,65m).
Meu genro e meu cunhado quando chegam perto de mim, ficam meio acanhados, sem graça, devido a minha altura, e já vão falando: continua comendo fermento?
Agora está no tamanho “GG3”; estou pensando em levar à costureira a fim de fazer um pijama completo, blusa e calça.
4ª etapa = Deito no sofá da sala, já que não é possível sentar.
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5ª etapa = Não tenho muito ânimo em ligar a televisão, pois todos os programas são dirigidos a nova juventude, e eu sou da terceira idade, a idade da felicidade, a idade do paraíso, ficando difícil encontrar os programas daquela época.
Televisão ligada = Filmes = Tom Mix, Alan Rock Lane, Zorro e Tarzan, o filho das Selvas.
Atualidades = Inauguração de Brasília, nascimento e morte de Getúlio Vargas, morte de Tancredo Neves, vida de João Dias, o cantor e o escambaú.
Músicas sertanejas = Tibagi e Miltinho, Léo Canhoto e Robertinho, Zilo e Zalo, Tonico e Tinoco, Pedro Bento e Zé da Estrada e Luiz Gonzaga.
Não adianta somente programas para a juventude, to fora.
6ª etapa = Fico olhando para o infinito com cara de ninguém, como diz a minha filha.
Essa minha filha é tão rápida que certo dia cheguei a sua casa e a mesma estava nos cascos.
- O quê foi filha? O quê foi?
- Fui dar uma espiadela visual relâmpago, porém, os meus olhos foram e eu fiquei agora estou procurando os mesmos e não cosigo achá-los!
- Calma muita calma.
- Calma? Numa situação paiada dessa? Quando estou nervosa fico toda vermeia. Dá-se a impressão que fui picada (ferroada) por uma beia, e pior, uma abeia africana.
- Veja o meu caso, fiquei com duas hérnias espiando por 42 anos, agora às mesmas voltaram às origens.
No vácuo da rapidez de minha filha já vem a Titinha, minha netinha, a todo vapor.
Fico bastante preocupado, pois, pode surgir uma proliferação de intelectuais, provenientes do Sr. Vanico. ETA cabra bom.
Diante da situação de minha filha nem vou tocar no assunto dos pãezinhos francês; segundo a mesma, só por encomenda.
Esta é a minha rotina contraproducente, e assim vai até sei lá quando.
Abraços do Catarina Paranaense – dono do tiro certeiro no Universo.









terça-feira, 2 de junho de 2015

"O CATA VIROU ADUBO."



Fico pensando será que alguém atenta para os meus blogs?
Se não atenta é bem melhor, pois, o mesmo escapa de um grande vexame, ou seja, mostrar sua canjica ao público. Sabemos que existem canjicas de todas as espécies, assunto para um blog estritamente ligado ao enfoque.
Quer-se ler leia, se não quer não leia, ora bolas, será que tenho de implorar para ler os meus blogs? Coisa enjoada.
Vamos ao que interessa.
Passei por uma grande cirurgia para mandar duas hérnias para suas origens.
Uma na virilha (inguinal), hérnia com mais de 40 anos, e outra no umbigo (umbilical), que eu nem sabia de sua existência. Segundo o médico, essa última, em estado avançado, caso sofresse um impacto violento poderia ter consequências desastrosas.
Não foi nada fácil, porém, quando você confia em Deus, as coisas acontecem, porém, o Senhor está no comando.
A recuperação não é nada fácil, você só tem uma posição para dormir, ou seja, de barriga para cima (para os mais exigentes, posição decúbito dorsal ou supina. Como queiram).
Você vira para esquerda dói, para a direita nem pensar, você sofre para levantar-se, dói para sentar, dói andar, uma recuperação dolorosa, sem sombras de dúvidas.
O pior é praticar o ato sublime, você fica com medo de estourar os pontos, pois fizeram furos, costuraram, pintaram o caneco na minha barriga.
Você senta no boca larga, mas, a c abeca não libera, e a cabeça não liberando o lá de baixo não tá nem ai para a situação.
Três dias sem praticar o ato sublime, notei que comecei a inchar, pensei comigo, se continuar neste ritmo poderei sofrer uma implosão fecal, situação bastante desagradável para um Catarina, desaparecer em tal situação.
Aconselharam-me a fazer um receitinha caseira, ou seja: Activia, Yakult, uma colher de sopa de Sal Amargo e muito mamão.
Não pensei duas vezes, vamos à receitinha.
-Catarina! O que vai comer no café da manhã?
- Mamão com sal amargo.
- Catarina! O que servirei no seu almoço?
- Mamão em forma de papinha e sal amargo.
- Catarina! O que vai comer no jantar?
= Papinha de mamão com sal amargo.
No quarto dia senti um reboliço na minha barriga.
Sem titubear tomei às providências cabíveis, ou seja, reforcei bem os punhos, sentei no boca larga, segurei firme em suas bordas e dei ordem para cabeça liberar totalmente.
Para resumir, a Batalha das Pirâmides. A coisa foi tão feia que o boca larga gritou lá de baixo: desliga a máquina de fazer adubos, caso contrário, morrerei afooooooooogado
Conclusão = 10 quilos.
No quinto dia a cena se repetiu a Batalha de Morengo.
Conclusão = 9 quilos.
Sexto dia a mesma coisa, a Batalha de Rívoli.
Conclusão = 8 quilos.
Sétimo dia tudo igual, a Batalha de Austerlitz.
Conclusão = 9 quilos.
Falei para os meus botões, se a situação continuar despejando deste jeito, dentro de mais tardar, uma semana, sumi rei pelo vaso, um destino cruel.
Convoquei os meus filhos e abordei a situação aos mesmos.
O veio (é) meu filho mais moço, 80% máquina, 20% humano, apanhou seu computador e falou:
- Paeeeeeeeeeeeeeee! Se não fizer absolutamente nada, o resultado será de curto prazo!
- Conclui: uma semana no máximo.
Vocês tem que achar uma solução, por exemplo:  localizar uma rolha em formato de um plug ¾, porém, de ferro ou de aço. De aço é bem melhor porque não enferruja, mas tem que ser à prova de grandes impactos.
Localizar um cimento a prova de balas, ou algo similar, sabe lá o que.
Quero transmitir outra observação, mesmo dentro de uma situação estritamente remota, mas é salutar, ou seja, os dizeres em minha lápide, a saber:
Aqui jaz um Catarina que nasceu alegre, sorridente, cresceu, atingiu a maturidade, casou, reproduziu, passou por uma cirurgia de hérnias, travou, tomou uma receitinha caseira, ou seja, Activia, Yakult, uma colher de Sal Amargo e mamão a vontade, destravou, não conseguiu controlar o destravamento, evacuou-se, desceu pelo vaso, sumiu e virou adubo, bem entendido, adubo natural.
Tenho dito e fim de papo.
Abraços do Catarina Paranaense – já adubando para o bem de todos.