sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

"O COMPORTAMENTO HUMANO,"



Antes da matéria, farei uma introdução, mas, pensando bem, tal introdução fará parte da matéria.
Não gosto de festas, detesto, não sei explicar o motivo.
Estou amuado.
O Natal já era agora temos a passagem do ano, uma foguetada sem fim. Quanto mais soltam foguetes, mais pinto, ou seja, cada foguete, uma pincelada, haja tinta.
Nos fundos da minha casa, tem três solteirões que adoram festas, parece crianças, uma babaquice sem fim; para eles, uma ação positiva.
Nunca dancei, não sei dançar, bem entendido, a dança social, agora a dança da vida estou dentro, sem exceção.
Temos a dança do IPTU, do contador, com seus avisos de impostos, das duplicatas, da luz, d’água, do sindicato, e assim, sucessivamente.
Sou perito neste tipo de dança. Existe a dança miudinha, a dança do tamanco, a dança do canguru, e o escambaú.
O quê foi? Você não entra nessa dança?
Entra coisa nenhuma, só pensa em comer, beber, mexer com o esqueleto (dança social), e deixa a banda passar.
Apanha os cartões de débito e crédito, e sai por aí, parecendo uma metralhadora, avistou maquininha, vamos esfregar, reco reco, parecendo a gaita do Gonzaga.
1 – A PARÁBOLA DO CREDOR IMCOMPASSIVO: Certo rei que quis fazer contas com os seus servos; e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos.
E, não tendo ele com que pagar o seu senhor mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
Então, aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
Então, o Senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem dinheiros e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito e foram declarar ao seu Senhor tudo o que se passara.
Então, o seu Senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado perdoei-te toda aquela dívida, por que me suplicasse.
Não te devia, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
E, indignado, o seu Senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
Observações: Será que podemos extrair algumas lições de vida do exposto acima?
Faça o que eu mando, mas, não faça o que eu faço.
2 – QUE MANCADA; Uma jovem senhora chegou apressada num aeroporto, passou numa banca e comprou uma revista, e um saco de bolachas.
Entrou na sala de espera de seu voo; sentou-se, e começou a ler a revista. Não demorou, chegou um senhor e sentou-se ao lado dela. Ela com atenção à leitura notou o saco de bolacha ao seu lado; sem titubear, começou a ingerir às referidas bolachas; no entato, ela apanhava uma bolacha, o seu vizinho de banco, apanhava outra, e assim foi. Ela, indignada com a atitude do vizinho, começou a xingá-lo mentalmente, ou seja: mal educado, intruso, cara de pau, nem sequer teve a capacidade de pedir licença para tomar minhas bolachas.
E a mecânica continuou até que sobrou uma bolacha, o vizinho apanhou a última bolacha, quebrou no meio e deixou a metade da bolacha no saquinho. Ela apanhou a metade da bolacha com muita raiva, levantou-se, olhou para o vizinho de banco, e falou: cara de pau, sem educação e se mandou.
Já dentro da aeronave abriu a sua bolsa e observou que o seu saquinho de bolacha estava intacto, ou seja, a bolacha era do vizinho.
Será que existem pessoas assim?
A análise fica por sua conta.
3 – A DECADÊNCIA – Existiu um senhor muito rico, mais muito rico mesmo, operando em diversos segmentos do mercado,
Em contrapartida, tinha um único filho, porém, gastador, farrista, bagunceiro e cheio de amigos. Nessa hora, tendo muito dinheiro, coisa que não faltará é amigo.
O tempo foi passando, mas, o homem rico, notou que a sua fortuna começou a diminuir, em escala geométrica.
Diante da situação, o homem rico, ficou doente, inclusive pegou a cama, devido ao seu estado de saúde.
O filho bagunceiro, que não queria nada com nada, em certo momento, notou a ausência de seu pai, Foi até a sua mãe e perguntou pelo velho pai.
- A mãe respondeu: o seu pai está muito doente, sujeito a morrer; está no quarto.
- O filho ficou horrorizado, diante da situação de seu pai. Perguntou-lhe: O que houve meu pai, para o senhor ficar nessa situação cadavérica?
- O pai, com muita paciência, solicitou, ao filho, apanhar uma tábua, que se encontrava dentro do armário, apontando para a mesmo.
- O filho, quando viu a referida tábua, fincada de pregos, sem ter mais lugar para fincar mais um, trouxe-lhe a tábua, entregou para seu pai e perguntou O que representam esses pregos?
- Meu filho, cada prego representa uma maldade de gastança que foi me proporcionou.
- O filho ficou estarrecido e respondeu: De hoje em diante, reverterei a situação, mudarei meu comportamento., assumirei a liderança de seus negócios e salvarei a nossa situação;
- O pai respondeu: Cada ato positivo que você praticar, tirarei um prego da tábua.
Ambos concordaram.
O filho entrou de cara no negócio.
Passou algum tempo, o filho dirigiu-se ao seu pai e solicitou a presença da tábua.
O pai apanhou a mesma e mostrou para o seu filho, o qual,  vendo que não existia nenhum prego, vibrou de alegria, falando ao seu pai: Tá vendo pai limpei a tábua.
- O pai generosamente respondeu: OS PREGOS SE FORAM, PORÉM, FICARAM AS MARCAS!
As conclusões ficarão por suas  contas.
Abraços do
Catarina Paranaense.

PS, Na adversidade é que se conhecem os amigos.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

"PARAR PARA MEDITAR."



Que doce nome é o natal
Um dia cheio de luz
É a data natalícia
Do nascimento de Jesus
Aquele que para nós salvar
Deu sua vida na cruz
Aquele que para nós salvar
Deu sua vida na cruz.
Sabemos perfeitamente que Jesus não nasceu no dia 25 de Dezembro, contudo, interessa a devoção e respeito pelo Nosso Senhor Jesus Cristo.
Como é que você encara o dia do Natal?
Numa igreja, junto com seus familiares, rezando e orando a Deus, agradecendo ao Mesmo, por tudo que nos foi dado?
Nas refeições de natal, em volta da mesa posta, é comum surgir uma reza ou oração, agradecendo o pão de cada dia, a saúde para trazer o referido pão, o sopro de vida, etc.?
Ou você é daqueles que bebem todas, festas, farra, fogos, esquecendo-se do Aniversariante?
Não precisa responder, basta refletir.
Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Antes, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
Pois será como a árvore plantada junto aos ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.
Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; mas dos caminhos dos ímpios perecerá.
Abraços do
Catarina Paranaense.

OS – Gosto mais dos sonhos do futuro do que da história do passado. Thomas Jefferson.





domingo, 4 de dezembro de 2016

'MAIS UMA VISITA AO HOMEM DE JALECO BRANCO."



[Justifico a minha ausência por uns dias, em face de participar de um retiro para tentar ser um monge uno.]
Você sabe o que é um monge uno?
Claro que não sabe, e não sou eu que explicarei, ficará na curiosidade.
Entrei na fase de invocado, lutando para não ir para a outra fase, ou seja, invocadérrimo, portanto, não me venham com churumelas.
Quero deixar bem claro, que as anotações, aqui registradas, são estritamente confidenciais, cuja finalidade, é servir de subsídios, para futuras consultas, saber o que já falei ao médico. Portanto, não meta o bedelho no assunto.
Desta feita, marquei consulta com o médico geriatra, o médico da juventude (?).

Ao abrir a porta da clínica, observei muitas pessoas e poucas doenças, é mole jaca?
De cara um Pé na cova já soprou no meu ouvido, “Têm que tirar a senha”.

Fui abrindo alas e, com muita dificuldade foi possível apanhar a referida senha.
Agora, com a senha na mão, entrei no clima da sala de espera: todo mundo com cara de ninguém, alguns folheando a revista, outros apreensivos e, por aí vai.
A medicarada chamando sem cessar, contudo, notei um polaco de m/m dois metros de altura, com um nasal, que deixava qualquer nó de pino gigante no chinelo. Não usava jaleco, não usava estetoscópio, não usava piculinas alguma.
Falei para os meus botões, caso esse cara seja o meu médico, estou frito, pois, dentro de uma pressão arterial alta, como justificarei a síndrome do jaleco branco?
Cheguei às 10h15m, e nada de me chamar. Fui até o balcão e falei: Senhora madame, atendente da clínica, até agora não fui chamado, cheguei às 10h e 15m, já é 11h20m, como é que eu fico?
- Deixa ver a sua senha. O senhor apanhou a senha errada; esta senha é do laboratório, e o mesmo só atende até às 10h. Apanhe outra senha.
- Dito e feito, agora, é só esperar a chamada.
Não deu outra, o nó de pinho me chamou.
- Bom dia.
- Bom dia doutor.
- O que você sente?
- Sinto uma tristeza profunda doutor, pela ausência de Três itens que eu usava na minha juventude e, desgraçadamente, não estou encontrando.
Eis:
1 – Brilhantina Glostora – Uma pasta que passada nos  cabelos, após criar um penteado, o senhor poderia nadar, mergulhar, sapatear, jogar bola, berrar, e o penteado ficava intacto, coisa de louco.
2 – Óleo Dirce – Doutor do céu, ou melhor, da terra, uma gota do referido óleo na roupa, pronto, o senhor se tornava o cara da festa. Um perfume, que chegava até o espaço sideral.
3 – Galocha: A capa do sapato. Após lustrar os sapatos com banha de porco, num dia chuvoso, o senhor poderia passar por qualquer lugar pantanoso, todavia, os sapatos ficavam intactos, conservando o brilho nos mesmos. Coisa de louco.
- Você não entendeu a pergunta; se você veio ao médico, deve está sofrendo de algum problema em seu corpo!
- Captei Doutor! Vou descascar o camarão.
- Cabeça – Com o é notório a falta de cabelos em todo o campo.
- Olhos – O doutor dos mesmos informou-me que não tem como substituir os óculos existentes, pois, estou com problemas de cataratas nos dois olhos; assim sendo, resta a cirurgia de  ambas.
Ouvidos – Segundo a minha mulher e atuns clientes, eu estou ligeiramente surdo, é mole?
- Bochechas – Observe que a do lado esquerdo, está ligeiramente volumosa.
- Boca – Algumas restaurações nos dentes.
- O senhor não trata de dentes?
- Eu não, não sou dentista.
- O senhor tem mais cara de dentista do que médico, propriamente dito.
- Pescoço sustentando a cabeça.
- Tórax – tudo no devido lugar.
-  Abdome – duas cirurgias de hérnias.
- Pés – Nos dedões, a famigerada gota.
-Me deixa medir a sua pressão arterial.
- Com este aparelhinho, o senhor quer medir a minha pressão arterial?
- Nunca, a minha pressão arterial é medida através do barômetro.
O senhor tem barômetro?
- Eu não!
- Pois, deveria ter.
- Na última aferição, observei um registro de 1 Bar x 2 Bar”s, ou seja 14,5 x 29 libras.
- Você é gente ou uma bomba humana?
- Você é bem social ou, menos social?
- Não  sou  social, vivo com a carranca fechada, tão fechada, que às vezes tenho que aplicar massagens nas bochechas, para os nervos voltarem aos seus devidos lugares.
- Você gosta de piadas?
- Para ser sincero ao senhor, não sou muito chegado às piadas, não gosto de ficar mostrando às canjicas.
- Você conhece alguma piada?
- Para ser sincero, apenas, uma, contudo, sem muita graça.
- Você poderia contar a referida piada?
- Vamos lá:
No tempo da palmatória, uma pausa. O senhor conhece palmatória? Claro que conhece, creio que o senhor conheceu Moisés, Noé e outros mais.
- Claro que eu sou do tempo das palmatórias.
- Pois bem, vamos continuar a piada: O Professor chegou à sala de aula, sentou, abriu o livro de chamada, apanhou os óculos, prendeu em cima do cano do nariz, pausa. Naquele tempo, como é do conhecimento do doutor, os óculos não tinham hastes, apenas, abria ligeiramente o mesmo e prendia no cano do nariz.
O professor com uma idade avançada, m/m que nem o senhor iniciou a chamada: Alice, Artur, Bento, Carmem, Doraci, Ernesto, Frederico, Maria, Nair, Osvaldo, puxou o ar lá de dentro dos pulmões e gritou: “QUINHENTOS RÉIS DE BOSTAS!  Os alunos entraram em desespero, porém, o professor gritou, mais uma vez: QUINHENTOS RÉIS DE BOSTAS; nada de responder, neste meio chegou um aluno, tremendo, bateu no braço do professor; professor, professor, o que é garoto? Você está me atrapalhando no meio da chamada! Professor! Não é QUINHENTOS RÉIS DE BOSTAS, mas sim, QUINTINO REIS DE BASTOS1
- KKKKI KKKK KKKK KKKK KKKK.
Muito boa, muito boa, KKK KKKK KKKKK.
- Doutor! Posso fazer uma pergunta?
- Fica a vontade.
- É verdade que o rico rir a toa?
Pois, desde a hora que entrei em seu consultório, o senhor não para de rir, impressionante.
- Você mora aqui na região?
- Sim senhor, sou vizinho do PINEL.
- Muito bom. Altura do muro do Pinel.
- Três metros.
- Você tem escada mais alta, em relação ao muro do PINEL?
- Dois metros mais altos.
- Emitirei uma receita, porém, caso negativo, não se esqueça de visitar o seu vizinho, não se esquecendo de usar a escada. OK?
O quê foi? Tá achando que to biruta?
Larga do meu pé jacaré,
Abraços do
Catarina Paranaense.