sábado, 27 de agosto de 2016

"INGRATIDÃO X GRATIDÃO."



Ingratidão = Qualidade de ação de ingrato; falta de gratidão. Ou seja: que não é grato, que não conhece os benefícios que recebeu, desagradecido.
Gratidão = Qualidade de quem é grato. Reconhecimento por um benefício recebido.
O ingrato é aquele agradece o bem, com o mal.
É da mesma casta dos falsos, fofoqueiros, mentirosos, traidores e por aí vai.
Essa corja que senti de perto o seu veneno, terão um lugar perpétuo; cadeirinhas de fogo, que nunca se  apagarão dentro do temível inferno.
Sou cruel?
Caso venha contar a minha vida profissional e, às armadilhas e ciladas que colocaram no meu caminho profissional, vocês não me acharão cruel, todavia, chorarão lágrimas de sangue.
Na Bíblia encontramos um caso que exemplifica muito bem, o que narrei acima.
Em Mateus 18: 23 em diante, encontramos o que se segue:
Por isso, o Reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos; e, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia DEZ MIL TALENTOS.
E, não tendo ele com que pagar mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
Então, aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor seja generoso para comigo, e tudo te pagarei.
Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém aquele servo encontrou um dos seus conservos que lhe devia CEM DINHEIROS e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: paga-me o que me deves.
Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
Ele, porém, não quis, antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, constristaram-se muito e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
Então, o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: servo malvado perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicasse.
Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.
Assim, vos fará também meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.
O ingrato devia ao rei dez mil talentos.
Vamos considerar em média, um talento de prata = 6.606 dólares e um talento de ouro = 385.350 dólares. ( bem entendido um talento) O cara devia dez mil talentos.
Se o conservo devia cem dinheiros equivalente, nos dias atuais, um dia de trabalho – um dinheiro.
Observaram o que é ingratidão?
Agora, vou narrar o que é consideração ao bem recebido, bem diferente da mula acima mencionada.
A FUGA DE CHICO DIAS.
A reação do governo português contra os revolucionários da Confederação do Equador foi violenta e implacável. Os chefes do movimento que lhe caíram nas mãos foram enforcados ou fuzilados. Os que tinham tomado parte na rebelião foram perseguidos dia e noite.
Nos povoados do litoral ou nos caminhos do sertão de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte andavam grupos de soldados revistando fazendas, casas e matas, à procura de fugitivos. A perseguição era incansável.
Um dos revolucionários que tinham escapado da prisão era o padre José Martiniano de Alencar. Homem inteligente e culto, defensor da liberdade, ele aderia a todos os movimentos que, naquela época, visaram à independência do Brasil. Participara de revolução de 1817, da propaganda de nossa Independência em 1822 e, finalmente da Confederação do Equador.
Fugindo dos soldados de Pedro I, viajava o padre Alencar em pleno sertão cearense, quando encontrou uma casinha humilde. Bateu à porta. Veio recebê-lo um sertanejo moço e forte. Era Chico Dias, que vivia naquelas longínquas paragens, em companhia de sua esposa.
A palhoça era pequena e pobre. Mas a hospitalidade sempre foi uma tradição sagrada nos sertões do Nordeste. O padre foi acolhido carinhosamente por Chico Dias e uma mulher.
Mas ao hospedar o fugitivo em sua casa, os dois sertanejos tornavam-se também alvos da justiça Imperial. Ocultar um revolucionário era, naquele tempo, um crime que se castigava com a forca.
Chico Dias sabia muito bem disso. Mas recebeu o fugitivo de braços abertos. O padre Alencar teve, porém, receio de comprometer o casal. Por isso, logo que se refez da longa viagem, resolveu fugir para a Bahia. Chico Dias serviu-lhe de guia até às fronteiras dessa província.
Infelizmente, o padre Alencar, ao entrar na Bahia, foi preso.
Depois de maltratado nos calabouços de Salvador, foi enviado para o Rio de Janeiro. Em seguida foi remetido para as prisões do Ceará. Nesta província foi julgado. E como tivessem decorrido vários anos e os ânimos estivessem menos exaltados, o padre foi absolvido e posto em liberdade.
Tempos passados, o povo brasileiro revoltou-se contra os desmandos de D. Pedro I e o depós em 1831. O padre Alencar que tinha sido um dos chefes da nova revolução. Foi nomeado governador do Ceará.
Nessa época o Brasil atravessava um período de lutas e agitações. Os brasileiros viviam brigando uns contra os outros.
No Ceará, essas lutas tinham chegado a um ponto que exigiam do governo uma reação severa e imediata. O padre Alencar teve de agir com firmeza e energia, punindo os cabeças das agitações.
Um dia, prenderam um dos chefes mais temidos dessas rebeliões. Ele devia ser enforcado imediatamente. O governador mandou que trouxessem o prisioneiro à sua presença.
Quando olhou para o condenado ficou pálido de espanto. Era Chico Dias. Este, ao ver o padre, chorou de emoção.
Mas ambos ficaram calados. Não revelaram que eram velhos amigos. O padre Alencar recobrou a calma e deu ordem para que recolhessem de novo o preso ao calabouço. Porém, alta noite, foi disfarçado à prisão. Abraçou o amigo, acolheou-o e o pós em liberdade. Com isso o padre Alencar arriscou o seu posto e a sua vida. Mas ninguém descobriu o autor da fuga de Chico Dias.
Situações louváveis de aplausos, entre dois homens de dignidade e moral, diferente da primeira narração.
Abraços do
Catarina Paranaense.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

"MAIS UM ANO DE VIDA."




Hoje, dia 24 do corrente, estou completando mais um ano de vida, porém, sem velas acesas, bolos, sem festa etc.
Não gosto de bolinhos, velinhas, palminhas e o escambau.
Não sou chegado a formalidades, confetes, elogios e puxa sacos.
Concordo que não sou muito social, mas me sinto muito bem como sou.
Será um dia como qualquer um; 6 da matina, a minha caminhada de 6 kms, na volta um banho e o delicioso café da manhã; dois canecos de 300ml cada, com café e leite Ninho, dois pães tipo francês, escovar os dentes, cáries e obturações, abrir a mega loja (21m2), e por ai vai o resto do dia.
Estou pensando fazer uma apresentação na porta da megaloja (21m2) às 17hs, cantando parabéns para você, com acompanhamento do estalo do chicote e o barulho das esporas, nada mais.
As críticas?
Tenho ouvidos de mercador, ou seja, o papo entra num e sai no outro.
Existem algumas normas gerais que eu cumpro ao pé da letra, ou seja:
1 - Eu sou um homem pobre, humilde, acostumado às coisas pequenas e ao silêncio.
2 – Seja cortês com todos, social com poucos, familiar com alguns, amigo com um, inimigo com nenhum.
3 – Eis o que Jesus falou: Mateus 10:16 – segunda parte: Sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas.
Eu sou tão prudente que, qualquer estalo, já estou em posição de alerta.
Quanto à simplicidade, tenho cara de Zé Ninguém, contudo, quando os caras entram, principalmente representante ou gerente de vendas, vendo o Zé de Melo e uma lojinha pequena, querem deitar e rolar. Cutuco a minha mulher e vou dando corda para os caras.
Uso o princípio de pescar baleias, dá-se corda, porém, de vez enquanto dou-lhe uma puxada.
Ah! Você é gerente nacional de vendas? Conhece todos os estados da União?
Não!
De que maneira você estipula uma estratégia de vendas Nacional, sem conhecer o comportamento de várias regiões?
E por aí vai o papo, até o cara se mandar de mansinho.
Aconteceu um caso que um Gerente de Vendas, com um ar de deboche, me fez a seguinte pergunta: Você viveu a vida toda dentro desta pequena lojinha?
Respondi para o infeliz: iniciei a minha carreira na Caterpillar, com 15 anos comandava 150 mecânicos e 80 funcionários de serviços gerais, trabalhei 6 anos.
Depois fui para Pirelli, 4 anos.
Passei para Souza Cruz, 6 anos.
C.C. Brahma, 15 anos; Gerente da Divisão de Controle, Cidade, Interior e Pesquisa de mercado.
Implantei o Departamento Comercial, Controle, em Belo Horizonte, Salvador, Manaus, e por aí vai; além de treinar uma média de 50 distribuidores. Além de treinamento, auditoria in-loco.
Comandava um batalhão de pessoas.
Gerenciei a filial de uma Indústria de borracha, do Rio Grande do Sul.
Representante comercial durante vinte anos.
Vou parar por aqui caro colega.
O cara se mandou de fininho.
Não podemos avaliar uma pessoa pela sua aparência, nem tão pouco pelo seu patrimônio.
Anda em capa de letrado, muito asno disfarçado.
A vela que eu desejo que não se apague é a vela da minha vida, sendo que só um SER Superior poderá apagá-la, ou seja, O Nosso Poderoso Deus.
Já ganhei dois presentes marcantes, e isto basta, a saber:
1 – Posso dormir, posso acordar, posso me movimentar, posso ver, posso respirar, posso andar, posso ouvir, posso cheirar, posso enxergar; um presente do Nosso Maravilhoso Deus.
Se você acha pouco, tranque o nariz e boca por dois minutos, e verá o que é bom para tosse.
Sou grato ao Nosso Poderoso Deus, do mesmo excluir-me do materialismo, um mal infernal.
Tem gente que mata se alguém riscar o seu carro, muro, casa e demais.
Observa o que Jesus falou em relação ao materialismo, Mateus 6:19 em diante:Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.
Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará Também o vosso coração.
Quando morrer terá na frente, o carro funerário, carregando o seu caixão e, logo em seguida, um caminhão de transporte levando o seu patrimônio.
Quero juntar o meu tesouro no céu, pois lá, ele será duradouro, para sempre.
Para mim tudo e normal, ou seja, andar a pé, descalço, de bicicleta, de ônibus, de carroça, de carro de boi, seja lá o que for.
Tenho um sonho: ganhar um sítio de graça, comprar um cavalo Baio puro sangue, descer um morro, montado no mesmo, com o chicote estalando e aplicando a terapia do grito.
Minha vida é um livro aberto não escondo nada de ninguém, e gosto de ser assim.
2 – Meu casamento e minha família.
Está escrito em Marcos 10:7 e 8, Efésios 5;31 e Gênesis 2;24, o seguinte: “Por isso, deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher.
E serão os dois uma só carne e, assim, já não serão dois, mas uma só carne.
Encontrei uma mulher maravilhosa para ser minha esposa, a qual me deu dois filhos, uma filha, e vieram duas noras, um genro e uma netinha abençoada por Deus.
Estão em processo de formação Divina mais um netinho e mais uma criança, que ainda não sabemos o sexo, portanto, o que queremos é que venha sadia.
Sou grato a minha saudosa mãe, que me abriu a mente, para seguir os caminhos e ensinamentos de Deus, cuja doutrina, passei para os meus filhos, Graças a Deus.
Hoje, todos casados, cumpridores de seus deveres, tendo como conselheiro, o nosso Poderoso Deus.
Eu usei e uso de uma estratégia diferente para ensinar os meus filhos, ou seja, nunca chamei atenção dos mesmos, mas, estou vivendo e deixando os mesmos observar a minha conduta de viver.
Trabalhei 6 anos na maior indústria de cigarros (tabaco), porém, não sei o que é o gosto de um cigarro.
Meu pai morreu devido a esta praga, cachimbo do capeta, chamado cigarro.
Existe muita gente na cidade dos pés juntos, devido ao tabagismo.
Trabalhei na maior indústria de cervejas e refrigerantes do país, hoje do mundo, mas, não sei o gosto de uma cerveja.
Certa vez, numa inauguração de um grande restaurante, veio um diretor do Rio de Janeiro, da referida empresa, e falou-me o seguinte: você é gerente de vendas e não toma cerveja?
Minha resposta: entrei na empresa para tomar atitudes, n ao encher a cara.
O cara saiu de fino; problema dele.
Aí vem o papo de sempre: bebe ou fuma devido aos amigos.
Papo furado, trabalhei com publicidade, na região de Florianópolis até Araranguá., com mais quatro companheiros; os caras bebiam muito, mas, nunca forçaram a barra, em me fazer beber. Bem ao contrário, chegavam de uma hora em diante, entregavam suas carteiras para eu cuidar, pois, sabiam que eu não consumia bebidas alcoólicas.
Um verdadeiro vexame quando chegavam ao hotel, todos bêbados, gritando, berrando, parecendo uns irracionais. Todos com nível universitário, falando diversas línguas.
Eu sou assim, mas, não tenho nada com a vida do alheio, cada um faz o que bem entende. Mais uma observação, a pessoa que faz tudo o que eu faço, ou procura imitar-me; no meu ponto de vista, não deixa de ser um chantagista, afinal de contas, cada um deve ter o seu sistema de vida.
Gostaria de ouvir de Deus, o que Ele falou para o apóstolo Paulo: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”.
Assim é o meu modo de viver.
Alguns eventos históricos, nesta data.
As cidades de Pompeia e Herculano são destruídas pelo vulcão Vesúvio; Roma é saqueada por Alarico I; Afonso de Albuquerque conquista  Malaca, na Malásia; fundação de Calcutá na Índia. Thomas Edison patenteia a câmara de cinema. Suicídio do Presidente Getúlio Vargas; Jânio Quadros, sete meses após ser eleito, renuncia à presidência do Brasil; no Pacífico. A França deflagra a sua primeira bomba de hidrogênio.
O evento maior foi o nascimento do Catarina Paranaense; a parteira veio com o menino na mão e falou: um garoto com cara de:
- Bunda mole, Zé de Melo, casca grossa  e de carne de pescoço.
- Jacaré! Jaca, meu grande amigo, 90% de cabeça e 10% de corpo, com tal taxação, você perpetuou a pela mais fina de meu nariz (fui generoso).
A FLOR DA VIDA MURCHARIA SE NÃO FOSSE REGATA COM ALGUMAS LÁGRIMAS.
Abraços do Catarina Paranaense.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

"OLIMPÍADAS".



A origem dos jogos olímpicos é envolta em mistérios e lendas. Na Antiguidade, atletas representando as várias cidades-estados gregas disputavam intensamente os jogos em suas diferentes modalidades. De acordo com a lenda, Hércules teria chamado às competições de “olimpíadas” por causa do lugar em que aconteciam na cidade de Olímpia.
A tradição olímpica era tão importante para os gregos que os jogos foram comemorados ininterruptamente do século 8 a.C. até o século 4 d.C., quando o imperador cristão Teodósio, em 380, cancelou as festividades pagãs. Oficialmente, as olimpíadas só retornariam 1.500 anos depois.
Educado na Inglaterra, o aristocrata francês Pierre de Coubertin, inspirado nas descobertas arqueológicas de Olímpia, no século 19, defendia entusiasticamente a ideia de que os jogos Olímpicos contribuiriam para “formar cavalheiros e promover a união entre as nações”, do mesmo modo como Julies Rimet faria, mais tarde, com o futebol. Em 1896, a Grécia sediou a primeira edição dos Jogos Olímpicos modernos.
Abraços do
Catarina Paranaense.