quinta-feira, 19 de novembro de 2015

"A ÁGUIA."


Terminei de ler o livro Aprendendo a Esperar em Deus – do Pastor Silas Malafaia.
Chamou-me atenção à narrativa que o referido pastor faz em referência a Águia, a saber:
Você sabia que a águia nunca voa na mesma altura até o seu limite máximo?
Se o primeiro voo da águia chegar a mil metros, o segundo não será de mil, mas de mil e quinhentos ou dois mil metros. Se o segundo voo dela for de dois mil metros, o próximo será de três mil.
Então, a águia vai aumentando o seu voo até chegar ao seu limite, que é de dez mil metros de altura. Só para termos uma ideia, nenhum ser humano suporta estar numa altura de dez mil metros sem pressurização. Para estarmos a dez mil metros de altura, no avião, a cabine tem de ser pressurizada. Caso haja uma despressurização, máscaras de oxigênio cairão imediatamente; senão, em cerca de dez segundos, ficaremos estonteados e morreremos por causa da falta de oxigênio no cérebro.
A águia sobe a dez mil metros de altura. Ela sempre vai voar mais alto, a 90KM/h. Ela é a única ave que não foge das tempestades. Ela consegue furar a tempestade até passar por cima dela. Por isso, uma tempestade não detém a águia. Além disso, a águia nunca está num voo de tiro. Por isso, não dá para caçar a águia. Dez mil metros de altura?
Não há jeito de acertá-la. Outra característica da águia é que ela nunca anda em bando, pois tem voo próprio. Ela sempre voa sozinha.
Ninguém consegue encontrar cadáver de águia. É incrível! Quando ela percebe que está para morrer, usa sua última força para chegar até a montanha mais alta, para morrer isolada, num lugar bem alto. Ninguém acha suas penas, patas, ou carcaça. Ela nunca deixa um rastro ruim. Devido à sua visão, a águia consegue ver a oito quilômetros de distância, escolhe a presa e come a melhor parte, deixando o pior para o urubu.
Você sabia que a águia, aos 40 anos, renova o bico, as penas e a pata, para viver mais 30?
E a renovação dói. A águia arranca suas penas, porque já estão pesadas e não dão para fazer um voo mais alto. Ela também arrebenta o bico na rocha para ele cair, pois já está encurvando e não pega mais a presa. Por fim, ela arrebenta as garras da pata, que já não estão segurando a presa. Vai doer, mas ela vai voar mais alto.
Abraços do
Catarina Paranaense.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

"UMA SOCIEDADE À DERIVA."



Estando na minha megaloja (21m2), deparei-me com um casal de adolescentes, em frente à referida megaloja.
Dois colegiais, ele com idade de m/m 12 anos, ela com idade m/m 11 anos, agarrados parecendo carrapatos.
A situação foi ficando feia, então, resolvi acordá-los para a realidade;  fui em direção a caixinha do correio, os quais me viram e saíram que nem dois cipós enrolados.
Fui obrigado a tomar tal atitude, caso contrário, à conclusão do agarramento seria realizada ali mesmo, na frente de minha loja.
Fiquei analisando a referida situação, no que tange, atualmente na sociedade, no mundo dessa adolescência, juventude, com liberdade total.
Não se fala mais em brincadeiras com bonecas, casinhas, bolinha de gude, pandorgas, pipas e outras brincadeiras de crianças; uma pena!
O que se passa na cabeça daqueles adolescentes? Terão plano familiar para o futuro? E se a menina engravidar?
É lógico que o produto do deslize ficará por conta dos pais, avós, etc.
Casei com 29 anos de idade e quando noivo, visitava a minha noiva de 15 em 15 dias, no interior do Estado de Santa Catarina.
No retorno, a despedida era realizada na sala da casa da minha noiva, com a presença de minha sogra (In Memoriam).
Eu apanhava o ônibus numa distância de m/m 70 m da casa da noiva, mas, não era permitida a mesma me acompanhar até a beira do asfalto (ponto do ônibus).

Sou grato aos sogros (in Memoriam), que souberam conduzir sua filha dentro de uma educação rígida e eficaz.
Casei com uma senhora mulher, uma senhora mãe, uma senhora sogra e uma senhora avó.
Somos casados há 43 anos, temos dois filhos e uma filha, todos muito bem casados, responsáveis e sinceros.
Quando avistei aquele casal de adolescentes agarrados, ignorando o mundo, olhei para a foto de minha netinha, 6 anos de idade, e perguntei para mim mesmo: “Que mundo, que sociedade, esta criança enfrentará?
Um mundo humano? Um mundo robótico? Um mundo liberal?
Com toda a experiência de minha vida, sou franco a falar que não tenho dados suficientes, para responder tal pergunta!
Posso responder que o mundo atual, está uma verdadeira aberração, sem começo, meio e fim.
Resumindo: Uma verdadeira quizumba desorganizada.
Sei dizer que, se a sociedade não obedecer ao GPS da integridade, moralidade, conscientização, respeito e religiosidade, o fim será o caos, com toda certeza.
Muitos comportamentos negativos entre os adolescentes, jovens, etc.; vem de dentro de seus lares, faltando o item importante, o exemplo  disciplinar.
Se a situação continuar como está, logo teremos uma sociedade muda, prevalecendo à internet, através de celulares e o escambau.
Não sou nenhum santo, mas, no meu lar, a família senta em redor da mesa, cujo início das refeições, é uma oração, agradecendo pelo alimento exposto e a união da própria família.
Hoje, com raras exceções, o Deus de cada um, seja nas refeições, no descanso, no dia a dia, é atentar para o celular e nada mais.
“A comunicação verbal entre os membros da família ‘JÁ ERA.”
Existem pessoas que entram na minha loja com o celular no ouvido, falando sem parar; aí você não sabe se o mesmo está falando com você, ou sei lá com quem!
Cadê a reunião de família? Cadê às orações em família, na hora das refeições? “JÁ ERA.”
Cadê o diálogo entre pais e filhos? Cadê a presença da família numa missa, culto evangélico,
Ou similar? “JÁ ERA.”
São estes condimentos que estão faltando para preparar uma sociedade mais justa, mais humana e mais unida.
Você tem o direito de não concordar, porém, que queira ou não queira, tais condimentos, são primordiais, para temperar essa sociedade corrompida e sem gosto.
Está faltando Deus dentro de cada um, dentro da família e dentro da sociedade.
O tempo dirá se estou certo ou errado.
Abraços do
Catarina Paranaense.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

"QUIZUMBA QUIZUMBADA."



Observei no UOL, mais um aumento de 17% na conta de luz. Não me lembro se foi no Rio e São Paulo, ou apenas, em São Paulo.
É óbvio que se estenderá pelo país, sem sombras de dúvidas.
Já mencionei num blog anterior, que a minha luz foi para 300 pilas, agora, considerando mais 17%, subirá para R$ 351,00, um aumento de R$ 51,00, que corresponderá a 6,47%, do salário mínimo.
Já estou pensando em algumas alternativas, quanto a luz, ou seja, viajar para o interior, afim de procurar lamparinas, lampiões, ou outra alternativa, para se safar do aumento da luz.
Quem já morou no sítio, lembra-se das pomboquinhas, ou seja, uma luz a querosene.
O reservatório tinha o formato de um triângulo, com um pavio central, abastecido de querosene e vamos nós. Era só tocar fogo e a bicha ficava toda acesa.
No outro dia, o cara amanhecia com o nariz que era só fumaça preta, parecendo uma chaminé.
Coisa de louco, atraente e curioso.
Tal utensílio não escapa da possibilidade de ser implantada.
Vale tudo para economizar.
Estou com uma ideia fixa de solicitar à minha mulher proibir o sal.
Qual o motivo? Não comendo sal, não dará sede, um meio de economizar a água.
- Catarina! A água é útil, saudável e necessária para o corpo!
Pode ser saudável para o corpo, porém, péssima para o bolso. Que sacada bonita, heim Catarina!
Grande filosofia, grande sacada, que cabeça estupenda! (Dose para mamute).
Eu bato muito numa tecla já bem conhecida, o aposentado que tem o seu salário depreciado, com o passar do tempo.
Por exemplo: você se aposenta com 6 salários, bem entendido, estou conjecturando. Depois  de alguns anos, você bate no salário mínimo.
Eu tenho o hábito de falar: “Ainda bem que temos o salário mínimo, caso contrário, com o passar dos anos, ao invés de receber, teríamos que pagar”.
É a mesma coisa de você ser arrastado por uma correnteza forte, e ficar a deriva dela, mas você observa uma árvore no caminho, o que você fará? Vai se agarrar na mesma é lógico, para escapar de ser consumido pela dita.
Neste caso, a árvores seria o salário mínimo para o aposentado.
Conseguiram entender?
Só que atualmente, o próprio salário mínimo está sendo devorado pelos altos aumentos que sofremos constantemente, seja nas despesas fixas, alimentação, vestuário e demais, sem contar que muitos trabalhadores pagam aluguel, financiamento de casa própria, carro, etc.
Fala-se muito no valor da cesta básica, contudo, dá-se a impressão que ela é a única despesa dos assalariados e aposentados; mas, não é bem assim.
Seria bem mais viável, interessante, calcular, além da cesta básica, as demais despesas que acarretam a vida de todos nós trabalhadores e aposentados.
Desta feita, teríamos o valor apurado que incide nas costas de todos nós.
Assim, teríamos uma ideia precisa da incidência de despesas versos salário mínimo.
To certo ou errado? Você decide.
Abraços do
Catarina Paranaense – Em busca de alternativas.
.





domingo, 8 de novembro de 2015

"MAL DE PARKINSON."



Transcrevo da revista Vertical, uma matéria que achei superinteressante.
A doença de Parkinson, mal de Parkinson ou, simplesmente, Parkinson, foi descrita pela primeira vez em 1817 pelo médico inglês James Parkinson em um trabalho denominado “Na essay on the shaking palsy” (“Um ensaio sobre a paralisia agitada”).
Apesar de conhecido o Mal de Parkinson, doença que afeta cerca de 200 mil brasileiros, ainda não tem a origem muito bem estabelecida pela medicina. Estudos sugerem que este mal pode ter início em neurônios localizados no coração, no intestino e na bexiga urinária. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o mal de Parkinson atinge cerca de 1% da população mundial com mais de 65 anos.
Também existem relatos da manifestação da doença em jovens como, por exemplo, o caso do ator Michael J. Fox, o Marty McFly da trilogia “De Volta Para o Futuro.” Diagnosticado com Parkinson aos 30 anos.
Os sintomas mais lembrados, que são os tremores e a rigidez dos músculos, não são únicos e surgem já em fase mais avançada do problema. Redução da capacidade de movimentação, perda de movimentos automáticos, com o piscar os olhos, expressões faciais e movimentos dos braços ao caminhar, alterações na fala e até mesmo características não motoras, como seborreia, sudorese excessiva na face, tontura, alteração de memória, depressão, insônia, hipotensão postural, ansiedade, dificuldade para engolir, aumento de saliva, dores, cansaço, e perda de peso também podem ser sinais do Mal de Parkinson.
O diagnóstico da doença de Parkinson é feito por exclusão. Às vezes os médicos recomendam exames como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética, analise do líquido espinhal, entre outros procedimentos, para terem a certeza de que o paciente não possui nenhuma outra doença no cérebro.
O diagnóstico da doença faz-se baseado na história clínica do paciente e no exame neurológico. Não há nenhum teste específico para fazer o diagnóstico da doença de Parkinson, nem para a sua prevenção. Recentemente pesquisadores da USP de Ribeirão Preto descobriram uma forma de detectar o Mal de Parkinson com ajuda de um exame de ressonância magnética. O resultado já é considerado um avanço para o tratamento.
Apesar de ser uma doença sem cura, o Mal de Parkinson pode ter seus sintomas amenizados.
O tratamento  pode ser medicamentoso, psicoterápico e até cirurgia em alguns casos. Além
Disso, hábitos mais saudáveis podem contribuir com o bom convívio. Uma alimentação balanceada e rica em antioxidantes é uma grande aliada neste processo. A substância pode ser facilmente encontrada em legumes, frutas e peixes. Pesquisas mostram que as atividades físicas também desencadeiam a produção de substâncias no organismo que dão vitalidade aos neurônios e por isso, protegem o cérebro. E não desanime em caso de limitações ao tentar executar determinadas atividades. Caso não consiga, parta para outra.
Os tremores e outros sintomas podem ser agravados em situações de nervosismo e ansiedade, portanto, procure praticar atividades relaxantes e divertidas, evitando situações estressantes. Deixar-se deprimir por causa dos obstáculos causados pela doença pode levar à depressão, além de piorar todas as características deste mal. Não se isole nem saia de seu circulo social. Continue aproveitando a sua vida, enfrentando suas limitações junto com sua família e amigos.
MANTER A MENTE ATIVA E O CORPO SAUDÁVEL, SEMPRE EM MOVIMENTO, É O SEGREDO PARA CONVIVER COM ESTE PROBLEMA. INVISTA NESTA IDEIA.
Abraços do
Catarina Paranaense

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

"VAMOS FILOSOFAR?"



Existiu um homem rico, muito rico, riquíssimo, que conseguiu construir um império, o qual, entre muitos filhos, tinha um Bon vivant.
O referido Bon vivant só queria moer o dinheiro do velho pai, em orgias, farras, gastanças e o escambau.
O tempo foi passando e o resultado não poderia ser outro, o império do velho pai começou a ruir.
Diante da tal situação, o velho pai começou a ficar doente.
Quanto  mais o império ruía, a doença do velho pai se agravava.
A situação ficou tão insuportável, que o velho pai não conseguiu mais sair da cama.
O filho Bon vivant, depois de muito tempo, estranhou a ausência do seu pai.
Chegou à casa do pai e perguntou para sua mãe: cadê o pai? A mãe respondeu: está lá no quarto.
O filho entrou no quarto e vendo a situação de seu velho pai perguntou: o quê está acontecendo consigo meu pai?
O pai olhou para o filho e falou: abra a porta daquela dispensa e apanha uma tábua que está lá.
O Bon vivant foi apanhou a mesma e perguntou para o seu velho pai: Qual o motivo desta tábua está cheia de pregos, sem mais  lugar para colocar outro prego? O pai respondeu: cada prego deste representa a destruição que você provocou em meu império, com gastanças absurdas e sem finalidades.
O Bon vivant ficou estarrecido e sem perda de tempo, olhou para o velho pai e falou: vamos fazer um trato de homem para homem, ou seja, de hoje em diante vou reverter à situação; vou me dedicar de corpo e alma em salvar o nosso império. Vou pagar o prejuízo causado por mim, em benfeitorias, pode crer!
O velho aceitou o desafio do filho Bon vivant e respondeu: cada ato positivo de sua parte tirarei um prego da referida tábua, o que o filho Bon vivant aceitou de imediato.
Passado muitos anos o filho chegou para o pai e disse: quero ver a tábua novamente. O velho pai apanhou a referida e mostrou para o filho Bon vivant. O filho quando olhou para a tábua e não viu nenhum prego, gritou, berrou, pulou de alegria. Viu meu pai, viu meu pai, os pregos se foram, tudo como dantes dos bons tempos.
O velho pai olhou para o filho Bon vivant e falou: OS PREGOS FORAM, PORÉM, FICARAM AS MARCAS!
E como é do conhecimento de todos, as marcas são terríveis, difíceis de apagar. É fácil para quem comete a besteira, difícil para quem é atingido.
O quê está parado aí quem nem uma barata tonta, corra na casa de seus pais e verifica se não tem alguma tábua com pregos, provavelmente, se tiver, os pregos já devem está bem enferrujados. Uma verdadeira vergonha.
Abraços do
Catarina Paranaense – sem tábuas e sem pregos, ufa!