domingo, 8 de novembro de 2015

"MAL DE PARKINSON."



Transcrevo da revista Vertical, uma matéria que achei superinteressante.
A doença de Parkinson, mal de Parkinson ou, simplesmente, Parkinson, foi descrita pela primeira vez em 1817 pelo médico inglês James Parkinson em um trabalho denominado “Na essay on the shaking palsy” (“Um ensaio sobre a paralisia agitada”).
Apesar de conhecido o Mal de Parkinson, doença que afeta cerca de 200 mil brasileiros, ainda não tem a origem muito bem estabelecida pela medicina. Estudos sugerem que este mal pode ter início em neurônios localizados no coração, no intestino e na bexiga urinária. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o mal de Parkinson atinge cerca de 1% da população mundial com mais de 65 anos.
Também existem relatos da manifestação da doença em jovens como, por exemplo, o caso do ator Michael J. Fox, o Marty McFly da trilogia “De Volta Para o Futuro.” Diagnosticado com Parkinson aos 30 anos.
Os sintomas mais lembrados, que são os tremores e a rigidez dos músculos, não são únicos e surgem já em fase mais avançada do problema. Redução da capacidade de movimentação, perda de movimentos automáticos, com o piscar os olhos, expressões faciais e movimentos dos braços ao caminhar, alterações na fala e até mesmo características não motoras, como seborreia, sudorese excessiva na face, tontura, alteração de memória, depressão, insônia, hipotensão postural, ansiedade, dificuldade para engolir, aumento de saliva, dores, cansaço, e perda de peso também podem ser sinais do Mal de Parkinson.
O diagnóstico da doença de Parkinson é feito por exclusão. Às vezes os médicos recomendam exames como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética, analise do líquido espinhal, entre outros procedimentos, para terem a certeza de que o paciente não possui nenhuma outra doença no cérebro.
O diagnóstico da doença faz-se baseado na história clínica do paciente e no exame neurológico. Não há nenhum teste específico para fazer o diagnóstico da doença de Parkinson, nem para a sua prevenção. Recentemente pesquisadores da USP de Ribeirão Preto descobriram uma forma de detectar o Mal de Parkinson com ajuda de um exame de ressonância magnética. O resultado já é considerado um avanço para o tratamento.
Apesar de ser uma doença sem cura, o Mal de Parkinson pode ter seus sintomas amenizados.
O tratamento  pode ser medicamentoso, psicoterápico e até cirurgia em alguns casos. Além
Disso, hábitos mais saudáveis podem contribuir com o bom convívio. Uma alimentação balanceada e rica em antioxidantes é uma grande aliada neste processo. A substância pode ser facilmente encontrada em legumes, frutas e peixes. Pesquisas mostram que as atividades físicas também desencadeiam a produção de substâncias no organismo que dão vitalidade aos neurônios e por isso, protegem o cérebro. E não desanime em caso de limitações ao tentar executar determinadas atividades. Caso não consiga, parta para outra.
Os tremores e outros sintomas podem ser agravados em situações de nervosismo e ansiedade, portanto, procure praticar atividades relaxantes e divertidas, evitando situações estressantes. Deixar-se deprimir por causa dos obstáculos causados pela doença pode levar à depressão, além de piorar todas as características deste mal. Não se isole nem saia de seu circulo social. Continue aproveitando a sua vida, enfrentando suas limitações junto com sua família e amigos.
MANTER A MENTE ATIVA E O CORPO SAUDÁVEL, SEMPRE EM MOVIMENTO, É O SEGREDO PARA CONVIVER COM ESTE PROBLEMA. INVISTA NESTA IDEIA.
Abraços do
Catarina Paranaense

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