Transcrevo da revista Vertical, uma matéria que achei superinteressante.
A doença de Parkinson, mal de Parkinson ou, simplesmente,
Parkinson, foi descrita pela primeira vez em 1817 pelo médico inglês James
Parkinson em um trabalho denominado “Na essay on the shaking palsy” (“Um ensaio
sobre a paralisia agitada”).
Apesar de conhecido o Mal de Parkinson, doença que afeta
cerca de 200 mil brasileiros, ainda não tem a origem muito bem estabelecida
pela medicina. Estudos sugerem que este mal pode ter início em neurônios
localizados no coração, no intestino e na bexiga urinária. Segundo dados da
Organização Mundial da Saúde, o mal de Parkinson atinge cerca de 1% da
população mundial com mais de 65 anos.
Também existem relatos da manifestação da doença em jovens
como, por exemplo, o caso do ator Michael J. Fox, o Marty McFly da trilogia “De
Volta Para o Futuro.” Diagnosticado com Parkinson aos 30 anos.
Os sintomas mais lembrados, que são os tremores e a rigidez dos
músculos, não são únicos e surgem já em fase mais avançada do problema. Redução
da capacidade de movimentação, perda de movimentos automáticos, com o piscar os
olhos, expressões faciais e movimentos dos braços ao caminhar, alterações na
fala e até mesmo características não motoras, como seborreia, sudorese
excessiva na face, tontura, alteração de memória, depressão, insônia,
hipotensão postural, ansiedade, dificuldade para engolir, aumento de saliva,
dores, cansaço, e perda de peso também podem ser sinais do Mal de Parkinson.
O diagnóstico da doença de Parkinson é feito por exclusão.
Às vezes os médicos recomendam exames como eletroencefalograma, tomografia
computadorizada, ressonância magnética, analise do líquido espinhal, entre
outros procedimentos, para terem a certeza de que o paciente não possui nenhuma
outra doença no cérebro.
O diagnóstico da doença faz-se baseado na história clínica
do paciente e no exame neurológico. Não há nenhum teste específico para fazer o
diagnóstico da doença de Parkinson, nem para a sua prevenção. Recentemente
pesquisadores da USP de Ribeirão Preto descobriram uma forma de detectar o Mal
de Parkinson com ajuda de um exame de ressonância magnética. O resultado já é
considerado um avanço para o tratamento.
Apesar de ser uma doença sem cura, o Mal de Parkinson pode
ter seus sintomas amenizados.
O tratamento pode ser
medicamentoso, psicoterápico e até cirurgia em alguns casos. Além
Disso, hábitos mais saudáveis podem contribuir com o bom
convívio. Uma alimentação balanceada e rica em antioxidantes é uma grande
aliada neste processo. A substância pode ser facilmente encontrada em legumes,
frutas e peixes. Pesquisas mostram que as atividades físicas também
desencadeiam a produção de substâncias no organismo que dão vitalidade aos
neurônios e por isso, protegem o cérebro. E não desanime em caso de limitações
ao tentar executar determinadas atividades. Caso não consiga, parta para outra.
Os tremores e outros sintomas podem ser agravados em
situações de nervosismo e ansiedade, portanto, procure praticar atividades
relaxantes e divertidas, evitando situações estressantes. Deixar-se deprimir
por causa dos obstáculos causados pela doença pode levar à depressão, além de
piorar todas as características deste mal. Não se isole nem saia de seu circulo
social. Continue aproveitando a sua vida, enfrentando suas limitações junto com
sua família e amigos.
MANTER A MENTE ATIVA E O CORPO SAUDÁVEL, SEMPRE EM
MOVIMENTO, É O SEGREDO PARA CONVIVER COM ESTE PROBLEMA. INVISTA NESTA IDEIA.
Abraços do
Catarina Paranaense
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