quarta-feira, 28 de setembro de 2011

"?"


Hoje a minha cruz está bastante pesada, pois, não consigo ficar ereto, estou curvado, porém, não estou me arrastando, como muito desejariam.
Este peso é composto de uma série de fatores, dentre os quais, doenças de entes queridos, preocupações, problemas diversos, além de olhos gordos, inveja e ganância, por parte de uns urubus.
A inveja tem abrangência por dois motivos, no que tange à minha pessoa: 1º = não pela mina residência, pois é uma das mais simples da região, porém, a localização da mesma, ou seja, o meu terreno. O mesmo está localizado em um ótimo ponto da cidade, o que deixa tais urubus com água na boca.
2º = a minha união familiar, isto incomoda esses urubus, pois, podem ter bens materiais, situação financeira excelente, mas a sua estrutura familiar é um verdadeiro caos.
Não adianta, não adianta, enquanto eu tiver vida, com a graça de Deus, alguém jamais se apodera do que é meu. O Pouco que consegui, foi com muita luta, trabalho, disciplina e respeito ao próximo.
Quanto à união familiar, quero deixar bem claro que tais princípios não se adquirem em escolas, faculdades, nem em universidades, mas sim, dentro dos princípios do ensinamento de Deus.
Não é na cachaça, no cigarro, nos vícios que alguém poderá disciplinar uma família; Deus abomina tais vícios.
Eu vivo a minha vida, a minha família, porém, o mal desses urubus é se preocupar com o alheio, também, abominável por Deus.
Os caras fazem questões de arrotar em cima de você: vou para o exterior, veja o meu passaporte, vou trocar o meu carro e outras besteiras. Vão todos à merda e fim de papo.
Estão tapando o sol com a peneira.
Se Deus é por nós, quem será contra nós?
A estrada da minha vida sempre termina bem, pois, termina no meu lar, aonde tenho paz, harmonia e felicidade junto aos meus entes queridos que, por conseguinte, também sofrem perseguições
Aí aparece aquele velho papo pobre: você não deve se expressar desta maneira, isto faz mal a saúde, parecendo um sujeito azedo, mal com a própria vida.
Eu fico “p” da cara com tais colocações; o cara não tem coragem de falar o que pensa e ainda vêm encher o saco de quem tem esta coragem. É um verdadeiro “Maria vai com as outras”; empurram para lá, para cá, uma verdadeira marionete, ou melhor, não tem caráter próprio.
Eu azedo? Pena que você não me pode ver estou muito bem comigo, sorridente, bem com a vida, comigo mesmo, e sabe por quê? Porquê eu tenho coragem de falar a verdade, não sou nenhum covarde e nunca serei.
Faz mal a saúde!
Faço a minha caminhada matinal, 5 km, me alimento muito bem e toco o barco.
Na morte desses urubus, serão precisos três caixões: um para o corpo, um para a língua e outro para os bens materiais; o destino é um só: colo do capeta.
Abraços do Catarina Paranaense – Muito bem com a vida e com a família.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"É DOSE PARA ELEFANTE."


Existem tantos cabos no meu computador, colocado pelo véio, que nem consigo enxergar o teclado. Deixa-me apanhar a lupa, agora sim, conseguir localizar.
O veio (e aberto) criou uma mania de me enviar E-mails com termos técnicos que é dose para elefante, por exemplo: formatação, modo de layout da WEB, modo layout, Burger King, Hot Dog, control Z, control A, fast-food, control + Paseup, Whopper, troubleshooting, isto não é termo, e sim, um verdadeiro trem, wireless, estrogonofe e outros.
O meu maior aproveitamento é com o control Z, pois, quando cometo uma cacaca,, apelo para o dito cujo: outro aproveitamento é com o control A, principalmente quando tem curioso me observando, na hora de puxar o saldo bancário, antes de avermelhar, castigo o referido control A, e tudo se torna azulão, beleza pura. De quem é este estupendo saldo bancário, respondo: do degas, to com tudo e não estou prosa.
Sem contar login, logofando, janela, porta, WC, www, uma pausa: sou invocado com este www, por quê não a inicial de meu nome: ooo; se bem que cheira Natal, o papai Noel falando; inicial do nome da minha filha: ppp: parece aquela brincadeira para criança; um papel  em forma de funil, a gente sopra no mesmo em cima da unha; mais ou menos assim: pica-pau paupau; ridículo, sem comentários. A inicial de meu filho, minha nora e minha mulher: aaa; parece um bobo alegre rindo, aaa; tá fora. A inicial de outro filho, o da lua, está para chegar; ele, nora, miancha e o camarão, sem moranga. Observaram uma solicitação por tabela? Sem moranga, pois, certa vez, fui convidado, por um amigo, a saborear camarão na moranga, conclusão, faltou o camarão; jjj fica parecendo o cara querer cuspir sem poder; tá fora. Do genro: LLL, sem explicações; da netinha: bbb, tá parecendo um bebê tomando leite. Da outra nora: mmm, tá parecendo a iniciação da alfabetização, o famoso be-a-bá,  não tem jeito fica “www” mesmo, porém com ressalvas: não gosto deste termo e fim de papo.
Creio que estou com o sistema nervoso bastante abalado, pois misturei informática com alimentação, não agüento mais;
Para complicar ainda mais a situação, o veio (e aberto) manda E-mail, com termos do cão, sendo que ainda nem soletrei, já aparece, no canto do E-mail, o véio rindo, parecendo uma hiena. Como ele já conhece às minhas habilidades, solicita uma mensagem com observações: aperte o enter e manda bala.
Fiz de acordo com as instruções, a mensagem pulou para a parte superior, porém o cursor creio que é este o nome desta desgraça, continuou a tremer, parecendo uma vara verde.
Aguardei resposta, não veio, apelei para tudo que era espaço em branco, preenchendo com mensagens.. Não demorou, comecei a receber resposta do mundo inteiro, inclusive da Toca da Onça, um bairro nobre da cidade de Itajaí.
Como não entendo de línguas estrangeiras, não pensei duas vezes, apanhei a picareta, com ponta fina, e lasquei no “delete”; foi uma deletada tão forte que até o computador, casca grossa, se mandou. Ficaram apenas os cabos do veio (e aberto). Você está esperando para eu perguntar o que fazer com os cabos, né? Na escola que você entrou, eu fui expulso. Cabeção.
Existe uma incompatibilidade entre o computador e a minha pessoa, não tem jeito.
Saudade da minha máquina de escrever portátil, made in México. Existia um entrosamento equilibrado, quando a mesma apresentava problemas, o linguajar com o técnico era coeso, por exemplo: hastite = ferrugens nas hastes; osteopenia = diminuição da massa látice no cilindro de borracha; tipóide = enchimento de sujeiras e poeiras nos tipos, e assim, por diante.
Esta mistura de termos de informática com alimento prova a intensidade de meu sistema nervoso, solicito uma pausa para aplicar a terapia do gripo. Vou para JANELA, lá ficarei mais a vontade.
Primeiramente liberar os gases, ahahahahahahahahahahahahahahah, agora afrouxar os nervos, aiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiai, agora apelação, eu quuuuuuuuuuuuero a minha mãe.
Minha mulher ouviu. Você está gritando? Eu não mulher, estou aqui no computador em puro silêncio. Droga! Utilizei a janela interna, aquela que vocês já conhecem; tenho que me livrar desta desgraça, pois o meu filho e nora, miancha e camarão virão nos visitar, aí começa, novamente aquele papo da lua.
Abraços do Catarina Paranaense – O nervoso, pai do veio.


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

"UMA VERDADEIRA QUIZUMBA."


Acabei de deixar o water closet; lá está ocorrendo uma briga feia familiar, o boca larga se pegou com o ppu; um acusando o outro de excesso de trabalho.
É que nesta região está surgindo um surto de sedeca, reira ou ligeira, como queiram.
O quuuuuuuuuê? Você não entendeu? Deseja maiores explicações? A gente perde até a vontade de escrever, pois, eu quero me expressar mais difícil, mesclar o assunto, mas, ninguém entende nada, querem tudo nos mínimos detalhes; fica difícil, muito difícil.
Muito contra gosto, vou detalhar o assunto. Trata-se de um surto de caganeira, diarréia, piriri; entendeu? Tá satisfeito, agora que borrou o meu post?
Post! Termo meia boca, quero ver se meu filho e minha nora não estão presentes. Não, não estão então vou falar da maneira que eu gosto: bloguinho, bloguinho e bloguinho, e fim de papo.
Se meu filho estivesse já viria uma advertência; paaaaaaai, não é bloguinho, e sim, Post.
A minha nora não fala, entretanto, usa o princípio da coruja, observa muito, mas muito mesmo. Se eu conseguisse interpretar aquele silêncio, no mínimo um livro de 500 páginas.
Não consigo fazer um post a meu modo; veja agora um bilhete de minha filha, vamos ler: paaaaaaaaaai! Vê se consegue, junto ao seu parente, o calendário do ano de 2050, para eu agendar a minha agenda, obrigada. Seu parente, ela se refere ao meu amigo Google.
Falar em minha filha preciso agendar um tempo com a mesma, no sentido de solicitar, se possível, o manual do DETRAN, para renovação da Carteira de Habilitação. A minha está com o vencimento batendo na porta. Deixa-me verificar o vencimento; realmente está na porta, Agosto de 2012.
O referido manual é atualizado, aprendi muito com o mesmo. Autor: Henry Ford; Ano 1890.
O meu filho mexeu tanto no meu computador e colocou tantos cabos, que o mesmo desapareceu, só aparece cabo, luzes, pisca-pisca e derivados.
Ele conseguiu introduzir o meu computador no dele e vice-versa. Às vezes eu estou escrevendo um post, quando vou ver, estou fazendo o trabalho dele: ele, por conseguinte, começa o seu trabalho e vai terminar o meu post; uma verdadeira simbiose informática.
Ainda tem o fator luz; são tantas luzes, que mais parece um pinheirinho de natal. Mais um detalhe, cada cor tem uma finalidade; cada piscadela representa uma função.
Saudade de minha máquina de escrever Olivetti, infelizmente, tentei usá-la, mas a mesma está com hastite aguda, não tem a mínima condições de funcionar.
Vou verificar como é que está a briga no “WC”, pois receio um quebra quebra; caso haja uma destruição mútua e, eu venha pegar o surto, que Deus me livre, o que usarei para aliviar a pressão imediata, sem aviso prévio?
Com medo do surto, sem ppu, sem boca larga, perdi a vontade de continuar escrevendo; paro por aqui.
Abraços do Catarina Paranaense.




terça-feira, 20 de setembro de 2011

"A JANELA."


Aproveito a minha caminhada matinal para comprar o pão nosso de cada dia na panificadora do japonês.
Pessoa alegre, bem com a vida e com a clientela.
Todo o dia me pergunta: tudo bem, guardando ainda mais dinheiro? Sabe perfeitamente que não tenho dinheiro, todavia, a colocação é salutar. Não é como muitos que já chegam solando, ou seja: saiu da fossa? Conseguiu atingir o fundo do poço? Pessoas pobres de espírito, infelizmente.
Certo dia o japonês me perguntou: tudo bem com o senhor? Tudo bem, pois, sempre olho para frente, quem olha para trás não ganha corrida. O japonês fez a seguinte colocação: se eu fosse o senhor, não se esquecia de dar umas olhadelas para os lados. Excelente colocação do japonês.
Lembrando da colocação do japonês, resolvi dar uma olhadela para o lado esquerdo, o que me surpreendeu, ou seja: avistei uma janela, sim a janela do quarto de minha casa, onde fica a o meu computador. Em linhas gerais informo que se trata de meu escritório, entretanto, trata-se de um quarto.
Uma janela, sim senhor, com esquadrias de ferro, vidro e possui até cortinas.
Acontece que este quarto é interno, não possui saída para rua, e bem central, tendo como limites: a sala, a lojinha, ou seja, a megaloja (21m2), corredor e corredor.
A referida janela, tanto pode ficar aberta ou fechada, utilidade zero, possui inclusive cadeado.
Para matar a sua curiosidade, vou me dirigir à mesma. Pronto, já estou com a mesma aberta, me apoiando na soleira, na base da mesma. Estou sentindo algo estranho, tenho a impressão que esta base já foi mais baixa. Será que a trena do post “o clone”, estava aferida e correta?
Esta divergência já senti na soleira da janela do BWC, pois, tenho o hábito de, na madrugada, dar uma espiadela, através da referida janela, a situação no meu terreno, ou melhor, no quintal. Anteriormente usava a soleira da janela como apoio ao meu queixo, agora já necessito do auxílio do “PPU”, de boca para baixo, para atingir o visual do quintal.
Será que a minha casa, ou melhor, o terreno debaixo da casa, sofreu um efeito estufa? Não sei. Será que estou encolhendo? Não sei tudo é possível. Dentro dos meus cálculos, a diferença, antes e depois, é de 10 cm; assim sendo, se tal cálculo estiver correto, lamentavelmente, dentro de 16 anos, sumirei do mapa. Morrer? Não e não; desaparecer.
Seu meus cálculos estiverem certo, ou seja, 10 cm x 16 anos = l, 60m; não sobrará nada, absolutamente nada. Futuro infeliz; o pior vai ser como explicar o sumiço.
Uma curiosidade: quando estava me apoiando no “PPU”, senti algo batendo no meu pé, ocasião em que olhei para baixo e notei o “PPU” me agradecendo, informando-me que a única maneira do mesmo descansar, é quando está com a boca para baixo. Perguntei? Seu trabalho é difícil? Respondeu: recebendo descarga a todo o momento, descarga sólida, semi-sólida, líquida, chapiscada, pulverizada e outras pressões com intensidade absoluta.
Perguntei: você não é remunerado, elogiado por este árduo trabalho? Não, ao invés de elogios, esporadicamente recebo diversas mijadas. Você quer dizer admoestações? Não, não, é mijada mesmo.
Voltando ao papo da janela; o que podemos avistar apoiando-se na mesma: para frente observaremos a janela da sala, com abertura para rua, mas faz divisa com o paredão do sobrado do vizinho, o já era que Deus o ponha no lugar que o mesmo merece. Virando-se para o lado direito, veremos a lateral da estante da sala, segundo as más línguas, esta estante foi muito útil para a Princesa Isabel. Virando para o lado esquerdo, veremos a porta da sala que dá acesso à cozinha, e nada mais.
O meu filho e minha nora que residem em Floripa é que utilizam este quarto, quando estão em Curitiba. Certa noite, como de costume, levantei-me para dar uma olhada na janela da sala, a fim de verificar a situação; quando passei em frente a janela em questão, observei o meu filho e minha nora, debruçados na mesma, num bom papo; olharam para mim e falaram que estavam apreciando a lua. Pensei comigo, lua? Mas esta janela não tem saída para rua? Deixa-me olhar para o forro da sala, será que desenharam alguma lua. Não, nada à vista. Até hoje carrego esta terrível dúvida. Lua?
Esta janela tem um registro interessante; quando eu era bem jovem, na faixa etária de 59 a 60 anos, já faz muito tempo, estava dormindo neste quarto; de repente senti um batido muito forte na porta da cozinha; com aquela fibra de coragem, abrir a referida janela, pulei para fora e gritei: “socorro, socorro, estão tentando assaltar a minha casa.”
De repente senti uma mão no meu ombro e imediatamente agradeci: obrigado PM, muito obrigado seu PM, por me atender de imediato, estou apavorado, querem arrombar a minha casa. Senti uma voz, parecendo da minha mulher: ficou louco, ficou louco! Falei: mulher! O que você está fazendo aqui fora da casa a esta hora? Ela respondeu: fora? Você está no meio da sala como um verdadeiro otário, gritando sem parar. Um vexame total.
Tenho que tomar uma providência quanto à existência desta janela, pois estou para ser promovido de “QE” quociente excepcional, para “QS” quociente de sumidade, entretanto se notarem a existência de tal janela poderei ganhar uma observação no meu certificado: “ao invés de quociente excepcional, leia-se quociente errante. Vai pegar mal.
Você está curioso para saber o significado de “PPU” Heim? A curiosidade está matando, não pode esperar, nem tentar decifrar, quer tudo mastigado.
Vai lá, PPU  =  Penico, pinico ou urinol, como queiram. Sanou a curiosidade?
Abraços do Catarina Paranaense – também proprietário do PPU.



domingo, 18 de setembro de 2011

" A IDENTIDADE."


Dias atrás coloquei a camisa, calça, sapato e cinta, doados pelo meu filho, o manequinho da Ilha, e fui fazer compras a prazo numa Empresa, que ainda se preenche a ficha para aprovação de créditos.
Está dentro das minhas características, preenchimento de fichas. Lembro-me dos bons tempos, quando a gente recortava o anúncio de emprego, apanhava o curriculum-vitae, com m/m vinte folhas e se dirigia para a firma requisitante.
Já na Empresa, o entrevistador ficava uns dez minutos apreciando a obra prima, totalmente mimeografada, olhava para a gente, abria uma boca, parecendo à boca de um jacaré, e vinha com o xaveco de sempre: brevemente entraremos em contato com você.
Voltando ao que interessa; após o preenchimento da ficha, para compra a crédito, a atendente solicitou a identidade. Aqui está. Uma pausa: em se falando de identidade, certo dia apanhei uma chuva torrencial, atingindo em cheio a fotografia de minha identidade. Para não perder o referido documento, apanhei outra foto, tirada com uma máquina “Rio 4OO”, e colei na identidade, no lugar da dilacerada.
Precisei autenticar um documento e fui ao Cartório, ocasião em que a atendente solicitou a identidade: tá aqui. Não demorou muito tempo, observei umas dez pessoas olhando para mim. Uma delas dirigiu-se em minha direção, provavelmente, a chefona, que rebolava m ais que um bambolê e falou: o senhor tem outro documento consigo? Tenho sim senhora, a minha habilitação; sou proprietário de um Verona 94/95, Branco, ou melhor, anêmico, com patas novas. A mesma fez mais uma colocação: esta identidade está adulterada, portanto, perdeu o seu valor; o senhor se dirija para aquele balcão para ser fotografado. Neste momento fiquei cabreiro. Esperei alguns momentos e graças a Deus, liberaram a autenticação.
Quase fiquei alienado.
Voltei para o carro de minha filha que estava me esperando e lascou: que demora heim! Expliquei a situação ocorrida no Cartório, à mesma pediu para ver a identidade e quando se cientificou da mesma, perdeu o rumo, instalou o “GPS” para continuar a sua rota. Só
 Liberou o “GPS” depois que soube que renovei a identidade.
Voltando ao papo do balcão para compra a crédito: a mesma imediatamente falou: na ficha o senhor preencheu Jul.... Ce...... de Alm...., entretanto, na identidade consta o nome Osv... de Alm........ Respondi: senhora!  Não sou Jul..... CE.....de Alm....., eu to Jul.....Ce....de Alm....., observa a roupa dele. Mais uma observação da atendente: você é louco? Respondi: não, sou vizinho do Pinel, mas graças a Deus não sou nenhum louco. Mais uma vez a atendente falou: vou ter que chamar o gerente. Respondi: aquele lá da gravata? É ele mesmo, o senhor conhece? Claro que sim, ele foi muito tempo Diretor do Pinel.
A Atendente, já furiosa da vida: você está me achando com cara de louca, ou está querendo me enlouquecer? Não, não senhora, estou achando a senhora com cara de loucatária.
Eis a colocação da mesma: claro que sou locatária, dependo de aluguel, infelizmente o mesmo come comigo na mesa. Respondi: a senhora não entendeu, eu disse loucatária, uma aglutinação de louca com otária. Passe muito bem e até outro dia.
Coisa de louco, não posso nem curtir a roupa doada pelo meu filho.
Enquanto o meu filho está engordando, terei roupa de primeira, porém o mesmo tem que engordar com moderações, pois caso contrário, infligirá às características da Ilha, pois, ao invés de manequinho da Ilha, passará a se chamar o manecão da Ilha.
Eu também não posso engordar, pois, a cinta doada serviu, porém, já no último furo, e a referida, não têm mais espaço para outro furo.
É, é a vida do dia a dia.
Ah! Você não gostou do papo acima? Quem disse para você que é preciso gostar do papo, hem?
Respeite-me viu! Sou pai do manecão da Ilha, do veio (véio) e da proprietária do GPS. Ora bolas!
Abraços do Catarina Paranaense – o pai do Maneco (um termo entre manequinho e manecão).





sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"O CLONE."


No início da semana fiz uma rápida consulta no meu computador, notebook ou laptop, como queiram, a fim de cientificar-me dos E-mails recebidos.
Você deseja saber o tamanho de meu computador? Do meu tamanho, pronto.
O quê? Então se trata de um notebook
Deixa-me consultar o Aurélio. Notebook = Microcomputador portátil, menor que o laptop.
Você está me chamando de nanico, por tabela? Nanico é o seu salário. Agora me queimei na parada, me deixa apanhar uma trena com bastante metragem; esta mesma, l, 60m.
Não está apresentando a minha altura exata, parece tão longa. Ah! Tinha absoluta certeza, não foi fabricada em Itajaí, então é falsificada; vai prá lá coisa ruim.
Vamos ao que interessa, quando abrir o primeiro E-mail, joguei a cadeira para trás, coloquei-me em posição de sentido, por m/m 2 minutos e depois bati palmas, muitas palmas.
Neste momento, chegou minha mulher e lascou: tá ficando louco? Apontei para a tela do MACRO-computador, e falei: olha!Olha!Olha! Esta verdadeira obra, esta sumidade, esta pintura; enviaram a foto do senhor Vanico, no caso EU, o DEGAS. Uma pausa: leia-se DEGAS, com o e aberto; o nosso Português é assim mesmo, você tem que escrever como a regra manda, entretanto, falar como às pessoas entendam. Entendeu?
A minha mulher bateu palmas e falou: receba o meu voto, receba o meu voto, coisa extraordinária. Apanhei a urna e mandei a mesma registrar o valioso voto.
Após muitas admirações, emoções, voltamos ao normal.
Agora resta saber quem me enviou a verdadeira obra prima. Ah! Tinha que ser a pesquisadora, grande pesquisadora, senhora dona “T”.
Já no agradecimento, bastante emocionado, a pesquisadora respondeu: não, não e não; não se trata do senhor, mas sim, um clone do seu Vanico.
Na mesma velocidade que tinha levantando da cadeira, sentei.
Olhei para minha mulher e fiz a seguinte observação: tenho falado que a precipitação às vezes é prejudicial; agora você votou nesta coisa e eu fiquei no zero, ou seja: clone l x seu Vanico zero.
A mesma gritou: quero anular, quero anular; infelizmente não tem mais condições de anular.
Solicitei para a pesquisadora um Currículum-vitae do possível clone. De imediato atendido, notei que o sujeito era possuidor de um Currículum-vitae satisfatório, tanto pessoal, como profissional.
Fiquei pensando com os meus botões; pausa: quero verificar se estou com botões na roupa. A calça que eu ganhei do meu filho tem botões; são botões diferentes, entretanto, não deixam de serem botões. Não, a calça não é do meu filho; epa, a camisa é presente do mesmo e tem botões, vamos continuar.
Os frutos do meu “QE” começaram a fluir, então pensei; isto não se trata de clone, mas sim de uma esperteza do cara.
O cara é inteligente, todavia, possui “QI”; para obter “QE”, o mesmo tem que ser Itajaiense nato; eis a minha dedução: procurou uma foto de um Itajaiense nato, sem sombras de dúvidas, a mais interessante e em condições plenas, foi a do seu Vanico. Provavelmente falou: isto não é foto, e sim, uma sumidade absoluta. Apanhou a foto e dirigiu-se ao Dr. Da plástica. Entrou, bateu a foto na mesa do da plástica e com voz autoritária e absoluta, falou: quero ser que nem o cara da foto é possível? O da plástica, provavelmente, respondeu: sou médico não mágico, todavia, procurarei chegar mais perto possível desta perfeição, no caso o seu Vanico.
Após toda a operação, chegou-se na foto que me enviaram como o clone do seu Vanico.
Solicitei ao veio, mais uma vez repito, o e é aberto, para colocar às fotos uma ao lado da outra, isto na tela do computador, é lógico, chegando à seguinte conclusão: faltaram na foto do imitador, os seguintes predicados, existente no seu Vanico: o charme, o ar de intelectualidade, a pose de proprietário de um lojão, a versatilidade e o dom de ser proprietário de uma jóia da natureza, “o buraco negro.”
Clone; uma coisa feia desta jamais será clone do senhor Vanico.

Abraços do seu Vanico – o clonado ou imitado, você decide.






sexta-feira, 2 de setembro de 2011

"DIAS DE CÃO."


Os últimos dias de agosto e os primeiros dias de setembro foram verdadeiros dias de cão.
Doença em meu filho, doença em minha mulher, furtos em minha propriedade, com danos acentuados, máquina de lavar travou, a metade de uma árvore caiu em cima da fiação, criando uma verdadeira encrenca, e para moldurar tudo isto, a famigerada fossa e sua rede de distribuição entupiu.
Aí vem aquele velho papo, não devemos propagar desgraças, pois, assim sendo, atraímos mais desgraça.
Tal colocação para mim é papo para boi dormir e, eu não sou boi.
Não tampo o sol com a peneira, a minha vida é um livro aberto. Não sou de ir atrás do que os outros pensam ou falam.
Nestes dias, a minha cruz brilhou, inclusive, com muita intensidade, entretanto, não cederei a tais condições negativas.
Estou arrebentado diante de tais circunstâncias, contudo, quanto maior a luta, maior a vitória.
Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquela cruz que brilhou no lugar da minha estrela, vai se mandar é apenas questão de pouco tempo.
“O homem verdadeiro, é aquele que faz de sua derrota, o início de sua vitória.”
Abraços do Catarina Paranaense.