sexta-feira, 27 de julho de 2012

"O PULO DO GATO."


Chefia, chefia, chefia! Quero comunicar-lhe meus objetivos imediatos, a saber: uma viagem para Mato Grosso do Sul, cuja minha parada principal, será na cidade de Eldorado.
- Pitico do céu, ou melhor, da terra, a sua neurose fluiu de vez; você não conhece piculinas nenhuma para aquelas bandas, como irá para tal lugar?
- Chefia! Primeiramente apresentar minhas credenciais, logo após, desenvolver meus planos comerciais e empresariais.
- Juro que não entendi, absolutamente, nada.
- Um verdadeiro cabeça de bagre, um pobre coitado, vou detalhar minhas objetividades:
Primeiramente conhecer os parentes de seu filho e nora, os manecos de Floripa.
Após o quebra gelo e analisar o potencial da cidade, cair de mergulho e aplicar meus conhecimentos comerciais, que não são poucos.
- Piticose! Você não conhece os jovens irmãos e cunhados de meu filho e nora, como é que vai chegar lá; tá pensando que só chegar cumprimentar e tá tudo bem?
- O cabeça de bagre é fraquinho, por isto não vai para frente em sua loja, falta o principal, o insubstituível jogo de cintura.
Chefia, já passei um telegrama aos dois jovens, com os seguintes dizeres: “aguardem boas novas.”
- Ah! Você é às boas novas? Vai chegar duro, sem grana, deitar e rolar, ou melhor, acha que encontrará sombras e águas frescas?
- Você sentado neste cepo (cadeira) só pensa no presente, eis o seu fracasso, agora, eu, o Pitico no Botico de Almeida, já conhecido pelas gatas como o PBA, pensa bem adiante.
Venderei para os jovens empresários os meus dons comerciais, ou seja: serei o degustador de suas pizzas e pratos diversos.
Toda pizza e pratos diversos passarão por mim; sendo aprovados, irão para a clientela, caso contrário, consumirei os mesmos, salvar, pelo menos, a matéria prima, Sacou jacaré?
Pizzaria, restaurante, às gatas mais bonitas do Brasil, afinal de contas, o que estou fazendo aqui, na casa deste cabeça de bagre, que só sabe reclamar e encher o saco de todo mundo.
Segundo empreendimento: dentro de minhas pesquisas, Eldorado é a terra da melancia, assim sendo, o meu plano é comprar alguns caminhões do produto, enviar para você, inclusive com a duplicata e carreto a pagar.
Diante desta maravilha, você ficará encarregado de vender o produto, pagar a duplicata, cujo lucro será dividido para nós dois, ou seja, 60% para mim e 40% para você.
Um tremendo negócio, você ganhará no mole, pois, o gênio do negócio partiu do degas, o gato safo, o famoso PBA.
- Piticose do cão! Jamais aceitarei tal proposta, tá querendo aplicar o pulo do gato para cima de mim? Tá muito enganado intruso de uma figa.
- O cara, além de não ter jogo de cintura é pavio curto, não têm tendência para os bons negócios. Seu futuro será sentar no cepo (cadeira) e ficar reclamando a vida inteira.
- Tá bom chefia tá bom, aceito meio a meio, 50% para cada um.
Terei que levar o Catarina no bico até abrir uma boa clientela, depois, você quer mesmo saber o depois? Depois do mercado feito, o Catarina não verá nem a cor da melancia, ora bolas, quer moleza? Pega na língua do vizinho.
- Pitico, vai com calma, com cautela, não banca o espertinho, caso contrário, o irmão do Nê vai se queimar na parada e você levará a maior tunda que já se viu falar na face da terra.
Cuidado, muito cuidado.
- Quem o galego?
Já estudei as preferências do moço, a principal é a pesca; tá na pesca tá comigo. Gente fina.
- Tá certo Pitico, agora, quanto às despesas de passagens para ida e vinda, como fica?
- Você paga a ida e os jovens pagarão a vinda, sem qualquer tipo de problemas.
- Pitico! Boa viagem e boa sorte, caso contrário, prepara o coro, que o pau vai comer no teu lombo.
- Até outro dia chefia.
Abraços do Catarina Paranaense.






quarta-feira, 25 de julho de 2012

"TÁ DANADO."


Tá chegando o dia da renovação da carteira de habilitação.
Uma série de problemas pela frente, tais como:
- Óculos – não tem como prestar exame com o referido; fiz alguns testes, porém, todos reprovados.
- Temei com um cliente que o nome da transportadora, num certo caminhão, era Avião, contudo, o mesmo estava com a pura razão, na realidade era Gavião.
- Orientei a um informante a Rua São Bento; logo em seguida o mesmo voltou, informando-me que não existia nenhuma agência de emprego na referida rua.
Ainda bem que um cliente ajudou-me, na realidade tratava-se de Rua Cata vento, e não Rua São Bento.
Chamei a minha mulher para queixar-me que não conseguia ligar o computador; a mesma olhou para mim e falou: ficou louco, você está mexendo na minha máquina de costura!
Então, não adianta tentar, tenho que trocar de óculos.
Isto implica em consulta ao Doutor dos olhos, Ótica e haja grana para gastar.
Uma coisa é certa, não aceitarei um óculo qualquer, aquele que todo mundo ver o trivial, quero um óculo que permita enxergar perto, longe e o que ainda não aconteceu.
Nada disto segurará a minha aprovação, pois, segundo as más línguas, o que tá pegando é a pressão arterial; caso não esteja dentro dos conformes, nada feito, reprovação total e absoluta.
Sou hipertenso desde nascimento, não tem como apresentar uma PA 12x8, em hipótese alguma.
Farei o possível para chegar perto, tomando uns dez copos de caldo de cana, água com açúcar, agora, caso contrário, o mesmo, como médico, que me informe um remédio que faça baixar a minha PA para 12x8.
Na renovação anterior, deram-me dois anos de duração; neste, provavelmente, será de um ano, na seqüência seis meses, três meses, decendial, semanal, diário, e futuramente, por volta; ou seja, cada volta de carro, será obrigatório passar no DETRAN para carimbo da carteira, coisa de louco.
Tal condição não é para qualquer um, e sim, para a melhor idade ou idade da felicidade.
O quê foi? Não gostou do conteúdo?
Quem foi que disse que era para gostar? Ou melhor, quem autorizou você meter o bedelho aonde não se deve? Coisa curiosa, lendo o que os outros escrevem sem qualquer tipo de permissão.
Sai de mim jacaré.
Abraços do Catarina Paranaense – com certo receio de não ser aprovado.


sábado, 21 de julho de 2012

"PROFUNDAMENTE LAMENTÁVEL."


Larguei uma gripe e peguei outra pior.
Com um agravante, tomei a vacina da melhor idade, a idade da felicidade, durma com um barulho desses.
O post quizumbado, abaixo relatado, dividi-se em três etapas, a saber:
1ª etapa – O frio de Curitiba – O frio adicionado a umidade, a garoa, a chuva e o vento, resultam numa sensação térmica de zero ou, abaixo de zero grau, sem medo de errar.
O frio é tão intenso que a vibração queixal está sujeita a mandar para o espaço todas às minhas obturações.
Para não as perder, amarrei um pano por baixo do queixo e com amarração em cima da cabeça, a fim de administrar a referida vibração.
Não posso perder tais obturações, pois, além de caras, são recentes, oriundas dos anos de 1958 e 1960, é mole?
É evidente que, atendendo a clientela com o referido pano amarrado na cabeça, chama atenção dos mesmos, incluindo algumas indagações, tais como: tá com caxumba levou umas e outras, diretamente no queixo?
Tais gracinhas entram num ouvido e sai no outro, sem quaisquer respostas; às obturações são minhas não tendo nada a justificar para terceiros.
Não se trata de frio, e sim, uma verdadeira praga; não existe outra definição.
2ª etapa – Você está depressivo, prá baixo, sem coragem de agir, esgotado, desanimado, acha que tudo está perdido?
Meu amigo, minha amiga, apenas algumas dicas, a saber: vá até a banca, compra um jornal, abra no classificado de “falecimentos” e corra o dedo de “A a Z”, OK?
Não achou o seu nome? Sinal que você está vivo, se você está vivo, você tem chance absoluta de vencer, portanto, mergulha no dia a dia e bola para frente.
Você pode andar devagar, agora, você não pode parar; somente os covardes ficam pela metade do caminho, entendeu?
Fé em Deus e pé na tábua; conhece tal ditado?
Deus não move uma palha em relação às coisas que nos competem, no entanto, Ele move o mundo para realizar aquilo que não somos capazes de fazer.
Você é ou não é filho de Deus?
Não deixa o pessimismo lhe vencer, mostra que você é capaz, ou você acha que somente você tem problemas? Tá muito enganado meu caro, minha cara.
Fica em frente do espelho, fecha a boca e o nariz por dois minutos.
Notou a agonia com a falta do ar? Este ar é a vida que Deus concebe a todos nós.
Portanto, temos que ter mais gratidão com o Nosso Senhor Deus.
Pense nisto, muda seu modo de ser negativo, e você será muito mais feliz, sem sombras de errar.
Que Deus tenha misericórdia de você.
3ª etapa – Abertura da megaloja (21m2) sento no cepo e deixo a vida me levar.
O quê é o cepo? Já frisei por diversas vezes, mas você não aprende fazer o quê!
Cepo – uma cadeira tem um tempo de vida, depois começa a perder a sua estrutura, porém, a minha cadeira (o cepo) desmunhecou de uma vez só, perdeu a sustentação das laterais do assento e ficou que nem uma sela, ou seja, aquele assento que se usa para montar a cavalo.
Certo dia, muito frio, coloquei a cadeira (o cepo) na porta da loja, para apanhar o sol e fiquei batendo com os pés, ocasião em que chegou um cliente e foi falando: upa,upa cavalinho, coisa de mamute ou mamuto, como queira.
Você não sabe o que é um mamute? Tem razão, não é de sua geração e sim da minha.
Criei muitos mamutes para vender; coisa bastante recente.
Já sentado no cepo, chegou o primeiro cliente, a sarna e foi solicitando:
- o senhor tem aquela piorrinha para tapar pinga-pinga na torneira?
- Tenho sim senhor, eis aqui o referido vedante.
- O cara olhou, olhou e lascou: este aqui não está totalmente arredondado, tem algumas anomalias.
- Derramei sobre a mesa uns vinte e o mesmo analisou um por um.
- Todos com problemas, entretanto, levarei estes dois.
- O senhor tem caixa de descarga?
- Tenho sim senhor, eis aqui.
- Não conheço tal marca, ela é boa.
- Meu senhor, a mesma empurra qualquer tipo de barro, tem tanta pressão que faz o referido barro virar um redemoinho, é mole?
- O senhor não tem tigre?
- Não senhor, tenho um gato intruso, chamado Pitico no Botico de Almeida.
- Esta caixa não vaza?
- Não senhor.
- Vou levar uma, entretanto, voltarei para falar sobre a mesma.
- Fica a vontade meu caro senhor.
- O senhor tem botinas para vender?
- Tenho sim senhor.
- Quero um número 38.
- OK! Tá na mão.
- Posso calçar?
- Pode, senta no cepo, por favor.
- Não estou sentido os dedos confortáveis, estão um tanto apertados.
- Tenta o número 39, OK!
- Os dedos ficaram soltos, desconfortáveis, o que devo fazer?
- Leva o número 39, coloca palmilhas e creio que ficará bem.
- O senhor tem palmilhas?
- Não, não senhor, não vendo palmilhas.
- Não quero comprar, quero de graça, tira de alguns sapatos seus.
- Meu caro caixa de descarga, não uso sapatos, apenas, botas com esporas, cuja amolação das mesmas, é feita no asfalto, na hora dos coices.
- O senhor dá coice?
- Quando o cliente é inconveniente, não penso duas vezes, é coice para tudo quanto é lado, inclusive, uma bicanca esporal no trazeiro.
- Quanto devo?
- Tanto.
- Aqui está o dinheiro, até logo.
- Até logo desconfortável, boa sorte.
- Prá cá com essa.
O quê foi? Não gostou? Leva para casa jacaré.
Abraços do Catarina Paranaense.







sexta-feira, 13 de julho de 2012

"PACIÊNCIA DE JÓ."


Hoje o dia está fela (é). Hoje o bicho vai pegar, ou melhor, já pegou.
Tá escrito, lá no muro, em letras garrafais, “Materiais de Construção”, porém, às pessoas estão confundindo: centavos novos com sentar nos ovos, não é possível.
- Chegou um cara já falando: quero fogo, quero fogo, cadê o isqueiro, cadê o fósforo?
- Respondi para o doidão: fogo somente das esporas, quando amolo às mesmas lá no asfalto.
O cara saiu de fino.
- Chegou outro é solicitou balinhas, perguntando-me, inclusive, quais os sabores existentes.
- Olhei para o cara, soltei um olhar patriota; você sabe o que é um olhar patriota? Não sabe piculinas nenhuma, tudo tem que ser explicado. Olhar patriota é aquele que você fita os olhos no dito e fica no silêncio, entendeu jacaré?
O sujeito saiu sem graça nenhuma.
- Chegou outro maluco, fungando que nem um porco. Pausa: porco funga? Se não fungava, a partir daqui ele começará fungar.
O cara, parecendo um desesperado, começou a soletrar umas séries de letras, inclusive lendo a palavra inteira, por exemplo: A = Atlas, Q= querosene, L = Lâmpadas, O = Osvanir, fazendo uma observação a seguir: que “m” de palavra é esta?
- Chamei o cara e perguntei: o senhor é letrista? Chega à minha loja, não solicita permissão, vai lendo tudo que encontra pela frente, inclusive, faz pouco caso de meu nome, Osvanir, se bem, que mais parece com um apelido do que, propriamente, um nome, mas, é o meu nome!
- Não meu senhor, nada disto, é que eu vou prestar exame de vista no DETRAN, aqui no lado, e estou treinando, pois dependo da referida carteira renovada.
- Pensei! Eu, também, tenho que renovar a carteira, eis os problemas: a) exame de vista no médico dos bagos dos olhos; b) comprar óculos; c) uma situação que está reprovando é a pressão alta. A minha não é alta, é ligeiramente elevada, chamada de pico do Everest, o que fazer?
O médico dos olhos, na hora da leitura de minha pressão, poderá me reprovar, entretanto, após a verificação dos dados de minha pressão, a dele nunca mais será a mesma.
Vamos voltar ao entrante em minha loja, lendo as letras.
- O mesmo fez uma pergunta: o senhor acha que eu serei aprovado no DETRAN?
- No outro lado da rua tinha um caminhão baú estacionado, com a palavra escrita no baú “VISÃO”; altura das letras um metro.
Chamei o apavorado e mandei o mesmo ler a palavra no baú do caminhão.
- O cara começou: vi, vi, vi viiiiiiiii.
- Berrei: leia Mané.
- O mesmo soltou-se: visão.
- Meu senhor! Serei aprovado?
- Não tem dúvida, pé na tábua.
Coitado.
Cada um com seus problemas, o dele é a vista, o meu.... a pressão alta.
Lá vem um senhor, tomara que seja cliente.
- Pois não, meu senhor!
DETRAN – primeira à direita.
- Outro – DETRAN?
Primeira à direita.
- Outro – Terminal de ônibus?
Esquerda e direita.
- Outro – Farmácia?
Esquerda e esquerda.
Chega, chega e chega.
Tá rindo por quê? Vamos trocar de lugar jacaré?
Pimenta no olho do outro é refresco.
Prá cá com essa, não me faltava mais nada.
Mais informações? Expediente encerrado..
Abraços do Catarina Paranaense – Bastante cansado.





quarta-feira, 11 de julho de 2012

"O CONVITE."


Meu caro Pitico no Botico; meu grande amigo:
How are you?
Comment êtes-vous?
How’s business?
Comment vont les affaires?
- Esse Catarina cabeça de bagre está com onda prá cima de mim, entretanto, para manter a campanha da boa vizinhança, vou responder:
Well, very well thank you.
Eh bien, très bien, merci.
-Pitico do céu! Ou melhor, Pitico da terra, você é bilíngüe?
Perguntei em Inglês e Francês, como vai você, e como vão os negócios, você respondeu nas duas línguas!
- Chefia bilíngüe não, e sim, poliglota, pois dou minhas arranhadas em diversos idiomas.
You are testing me, head catfish?
Vous testez-moi le poisson-chat a tête?
- Pitico! Não entendi corretamente o que você quis dizer, entretanto, tenho certeza que são frases interrogativas, recheadas de elogios a meu respeito.
Fico bastante sensibilizado com tais elogios, muito obrigado.
- Um verdadeiro cabeça de bagre este Catarina, apenas, perguntei o seguinte:
Está me testando, cabeça de bagre?
O cara entende como elogios, um tremendo ignorante.
- Pitico! O que me leva a você é fazer-lhe um convite, ou seja, como estamos montando um quarteto musical, gostaríamos de contar com seus préstimos, no sentido de ser o maestro do referido conjunto, topa?
- Não sou regente, entretanto, dou minhas batutadas, porém, antes da resposta, faço, também, uma solicitação.
- Fala Pitico, fala que eu estou na escuta.
- Gostaria de pedir permissão para utilizar o sobrenome “Almeida”, sendo que meu nome, registrado em cartório, evidentemente, pois, não nasci ontem, passaria a se chamar: Pitico No Botico de Almeida.
- Pitico! Qual o motivo de utilizar o meu sobrenome, por acaso, tem interesse na herança?
- Não chefia, não mesmo.
Herança! Este Catarina não tem absolutamente nada, sua herança está baseada numa montanha de duplicatas e cheques pré-datados, haja vista, que o mesmo é conhecido como contas a pagar, e vem falar em herança.
Tenho pena de seus familiares; não se trata de uma herança maldita, porém, deficitária.
- Chefia! O que me leva a usar seu sobrenome pode justificar: quando fechar o meu pijama de madeira, ocasião que você “já era”, terei um lugar, neste terreno, para sepultar meus ossos, pois, caso isto não se concretize, sei muito bem o meu fim, dentro de um saco de lixo, no lado de fora da casa, esperando o caminhão de apanha, a fim de concretizar o meu fim.
Tá explicado o interesse, nada mais.
Herança! Realmente é um verdadeiro cara de pau.
- Pitico! Aceite o meu convite e eu darei permissão para utilizar o meu sobrenome; trabalharemos dentro da reciprocidade, uma verdadeira simbiose.
- Chefia! Já bati o martelo, aceite minha nova apresentação: Pitico no Botico de Almeida, seu criado.
Tenho que ficar de olho neste gato, ele é muito esperto, principalmente agora, com um sobrenome de peso e com a função de maestro.
Abraços do Catarina Paranaense.


             


segunda-feira, 9 de julho de 2012

"REFLEXÃO."


Domingo, dia 08-07-2012 festinha junina, de nossa netinha, a Tiz, três aninhos, no Estabelecimento de Ensino que a mesma estuda.
Fiquei contemplando aquelas criancinhas inocente, brincando, sorrindo, dançando, dentro de um clima de plena amizade, amor e união.
Falei comigo: Deus está sorrindo, pois é o momento que agrada ao Senhor.
Está escrito na própria Palavra de Deus: “deixai vir a mim às crianças, e não os impeçais, porque das tais é o reino de Deus.”
Quem dera que essas crianças transportassem esse comportamento para sempre, até o fim de suas existências.
Daqui a duas ou três décadas, essas crianças estarão no comando da Nação; mantendo tal comportamento, seria possível estabelecer uma sociedade justa, unida, harmoniosa e feliz.
Ficariam longe desse cenário social imundo, perverso, nojento, intranqüilo; resumindo, desse lixo que a sociedade tem apresentado.
Que Deus tenha compaixão dessa nova geração, trabalhando na mente de tais criancinhas, fazendo às mesmas refletirem sobre a conscientização do amor e respeito ao próximo, pois assim, às mesmas encontrarão sossego em suas vidas, em todos os sentidos.
Tíz! Oramos para quando você fizer uso da razão e usufruir o livre arbítrio que Deus faculta a todos os seres viventes, possa optar pelo trilho da conscientização positiva, madura e eficaz, abrindo, desta feita, às cortinas para um mundo coerente com a paz entre a humanidade da época.
Uma caminhada começa pelo primeiro passo, assim sendo, levantando-se pessoas com conscientização da paz, nada impedirá de uma sociedade justa e segura.
Caso não haja uma conscientização maciça, a partir dessas criancinhas, sinceramente falando, o seu mundo será um tremendo ponto de interrogação.
Que Deus, na sua infinita misericórdia e amor ao ser humano, se compadeça de todos nós, tanto no presente, como no futuro.
Feliz é a Nação, cujo Deus é o Senhor.
Tíz! Parabéns pela sua festinha; você é o elemento chave de todos nós.
Abraços de Osvanir e Áurea.





quarta-feira, 4 de julho de 2012

"A FAMÍLIA."


Você que é chegado, preocupado com a sua família, leia o Salmo 128, o mesmo colocará mais consistência no pilar familiar.
Convoca-se congressos, assembléias, conferências, com líderes mundiais, para discutirem melhores condições para o trato da ecologia, sustentabilidade e outros afins, entretanto, estão regando a árvore pela copa, quando deveria ser regada pela raiz.
A raiz que me refiro é a família, pois, a tendência é manter a árvore de pé, o que concordo plenamente, todavia, o ser humano pode ficar rolando no lamaçal de uma sociedade doente, deprimida e com tendências, sem medo de errar, caóticas e destrutivas.
A raiz familiar é a menor célula da sociedade, porém, a coluna principal, o pé direito da própria sociedade.
Todos os assuntos colocados em pauta são necessários, todavia, descartam a família, infelizmente.
Uma família unida, bem trabalhada, orientada, estruturada, terá perspectivas positivas, com colhetas de frutos deliciosos, ao contrário do que estamos presenciando diariamente, no que tange a colheta, ou seja, frutos podres, imprestáveis e de péssimas qualidades.
Ou estou errado?
Não adianta patinar na mesma pauta, o caminho,  queira ou não, prende-se ao ensinamento de Deus.
Vem-se batendo na mesma tecla, contudo, o que observamos é uma sociedade em pedaços, faminta, destruída, sem objetividade, porém, o homem é cego, não aceita a doutrina Divina.
Vamos ao Salmo 128:
“Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos.
Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz será, e te irá bem.
A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa.
Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor.
O Senhor te abençoará desde Sião, e tu verás os bens de Jerusalém em todos os dias da tua vida.
E verás os filhos de teus filhos, e a paz sobre Israel.”
Uma humilde colocação pessoal do
Catarina Paranaense.

.

terça-feira, 3 de julho de 2012

"OS BICOS FINOS."


Ganhei um par de sapatos de meu filho, o Maneco da Ilha, porém, o bico é muito fino e longo, forçando-me a aprender a andar novamente com os mesmos.
Algumas inconveniências os mesmos me trouxeram, a saber:
- na igreja: quando você se ajoelha ou levanta, a força do corpo é sustentada pelos joelhos e os bicos dos sapatos.
Já na igreja, quando fui ajoelhar-me os calcanhares dos sapatos encostaram-se às minhas costas, é mole?
Quando fui levantar-me, um bico sustentou o peso, mas o outro arcou, perdi o equilíbrio e virei de pernas para cima, em plena igreja, um vexame total e absoluto.
Já sentado no banco, notei que o senhor que estava sentado no banco da frente, estava bastante incomodado, haja vista, que olhou para trás e falou: o senhor está me cutucando constantemente, vamos parar com tais cutucadas? Olhei para o incomodado e falei: senhor! Olha os bicos de meus sapatos!
- O dito cujo olhou admirado e respondeu: “está parecendo raízes de aipim e continuou a resmungar.”
- Fui bem ao ouvido do mesmo, uma verdadeira concha acústica e falei: amém, você está numa igreja.
O cara parou na hora.
- O ônibus: apanhei o ônibus lotado e fiquei na porta, ocasião em que o cobrador gritou: vamos para frente, por favor. Eu com aqueles bicos avantajados não sabia o que responder.
Liberado um banco sentei-me, entretanto, os bicos dos sapatos foram parar na poltrona da frente, parecendo ser do passageiro de minha dianteira, coisa do outro mundo.
O quê? Está admirado/a de andar ou rodar de ônibus? Sou doído por tal condução ou lotação.
Não posso ver um ônibus, se a porta estiver aberta pulo para dentro do mesmo, mesmo sem destino, coisa de louco; uma loucura salutar.
Já dentro do mesmo, sem destino, fico viajando na maionese.
Na tal viagem componho post, elaboro pedido para minha loja, recebo duplicata e faço o escambau, sacou jacaré?
Certa vez, numa dessas viagens sem destino, após elaborar pedido, receber a mercadoria e duplicata, fiquei tão aéreo, que saltei do ônibus e dirigir-me para um banco, a fim de pagar uma duplicata inexistente, coisa da viagem na maionese.
Já no banco, na porta giratória, eis o problema: o segurança deu ordem: mais para frente, pois a porta travou. Respondi: não têm como, eis o tamanho dos sapatos!
- O guarda tentou de todo jeito, porém, sem sucesso.
Conclusão: entrei sentado, com os sapatos de bicos para o ar. Os bicos batiam na altura da base de minha cabeça. A mesma posição que Napoleão perdeu a guerra.
Cheguei à boca do caixa, a mesma falou: tá com medo de mim? Chega mais para frente!
- Falei: não têm jeito, às bicancas dos sapatos já se encostaram ao balcão; única solução é
 furar o mesmo, para encaixe dos bicos.
- A mesma esticou o pescoço por cima do vidro e soltou uma risada, com uma pitada de bom humor: vai esquiar?
A caixa olhou para mim e falou: em que posso ser útil?
- Quero pagar uma duplicata.
- A mesma respondeu: que duplicata?
- Solicitei desculpa e fui embora.
Coisa da minha cabeça, reflexo de vontade de andar ou rodar de ônibus.

Tentarei administrar a situação, caso contrário, poderei vender os tais sapatos, para meu cliente, o bicanca. Com ele, tudo é na bicanca.
Certo dia chegou à minha loja, nervoso e soltou o verbo: cheguei em casa cansado do trabalho, palavras do picanca, a mulher veio encher-me o saco, frisando que a televisão era muito velha e não tinha condições de assistir coisa nenhuma.
Não pensei duas vezes, diz o dito, joguei a televisão para rua, mirei à mesma, soltei uma bicanca, que a mesma desapareceu. Comigo tudo é na bicanca.
Escreveu não leu bicanca nela.
Um cliente qualificado, selecionado, para comprar os referidos sapatos.
Grande bicanca, cara muito legal.
O quê foi? Não gostou do papo?
Aceita bater um papo ao pé do ouvido com o bicanca?
Este post foi elaborado com dificuldades de chegar perto do computador, pois estou calçando o par de sapatos de bicos finos e longos.
Abraços do Catarina Paranaense.



.