terça-feira, 28 de abril de 2015

"TERAPIA DO GRITO."



Aaaaaaaaaaaaaaaaai, aaaaaaaaaaaaaaai,aaaaaaaaaaaai,ai,ai,ai,uuuuuuuuuuuuuuuuuui,uuuuuuuuuuuuuuuuuuui, ai,ai,ai,ai,ai,ai, ui,ui,ui,ui, chiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, buuuuuuuuuuuuuumba, bumba, pimba e pimba.
- Socorro, socorro, socorro, chama uma ambulância, consiga uma camisa de força ou se possível, uma corda, o Catarina ficou lelé da cuca.
- Calma Jacaré, calma, muita calma, estou, apenas, aplicando ou treinando a terapia do grito, isto faz bem a mente, ao corpo e a alma.
Infelizmente, você, um casca grossa, não se preocupa com tais exercícios, todavia é salutar, é sadio e importante para todo ser humano.
- Nossa Jacaré! Você quase me matou de susto!
- Ué! Você me chamando de jacaré, sendo você o jaca, não eu!
Você me tachou de lelé da cuca, porém, você é que está invertendo os pontos!
É só você iniciar a terapia do grito enchem de gente em sua volta, uns acho que você está pirando, rodando o dedo indicador na altura das fontes da cabeça, outros apontam para o Pinel. Uma pausa: Informo-lhe para o respeitado público que sou vizinho de frente do pinel, um estabelecimento de saúde que cuida da sanidade mental do ser humano.
Uma atitude elogiável e com um seguimento normal a qualquer hospital existente.
É por este motivo que quando me observam exercitando a terapia do grito, apontam para o pinel.
Não dou importância para as críticas, tenho uma arma poderosa, ou seja, ouvido de mercador, entra numa orelha e sai na outra. Sacada de mestre sacou?
- Chefia! Que assusta, assusta, notando você berrando, gritando, pulando, colocando os braços para cima, rinchando.
- Calma muita calma jaca, tudo é admissível, agora rinchar não está na minha terapia, se bem, que de vez enquanto solto os meus coices e sou chegado numa pomada Calminex veterinária.
Sem ter o direito de fazer algo sem ser interrompido, tudo vira uma quizumba quizumbada.
Abraços do
Catariana Paranaense – agora mais leve.



" O BALDE."



Antes de eu falar do balde estou me segurando para não praticar a terapia do grito.
Faz muito tempo que eu não me dedico à referida terapia. Do jeito que estou trancado, a hora que soltar os gritos vai faltar gente para assistir.
Vai ser uma mistura de terapia do grito com a terapia aerofágica, é grito e sopro para todos os lados.
Vamos ao que interessa o balde.
Solicitei ao meu filho comprar quatro baldes para uma emergência premente.
Assunto resolvido com os quatros baldes desci do sótão.
Para minha surpresa, quando olhei para o chão, eis o que vejo um balde. Mas vamos analisar, comprei quatro baldes, utilizei os mesmos no sótão, como pode sobrar um balde?
Falei com os meus botões, por acaso trata-se de um balde encantado? Não sei!
- Será que quando Moisés feriu a rocha para jorrar água, tal balde não apareceu na mão de algum hebreu?
- Será que quando Noé estava construindo a arca, não utilizou o referido balde para apanhar água?
- Diz à história que encontraram Alexandre, o grande (Catarina o pequeno) sentado em cima de uma pedra chorando por não ter mais terra para conquistar. Será que, na realidade, o mesmo não estava sentado em cima do balde? O balde emborcado é lógico.
- Será que Napoleão não utilizou o referido balde, como experiência, na batalha de Austerlitz, substituindo o capacete de aço pelo referido balde?
- Será que Beethoven não utilizou o referido balde como apoio para seus pés, na composição da 5ª. Sinfonia?
- Será que Victor Meirelles não utilizou o balde em referência como depósito de tinta, para pintar a 1ª. Missa no Brasil?
- Será que Auguste Rodin, após o término de sua obra “o pensador”, não sentou dentro do balde para sentir o que a sua obra estava sentindo, ou seja, lutando com uma poderosa força interna. O Pensador usando a cabeça, Rodin, usando o oposto, será?
- Será que René Descartes ficou em cima do balde para expressar a sua filosofia, ou seja, Penso, Logo Existo, será?
- Será que o meu tipo, montado na sua magrela, gritou a estupenda frase, liberando o bairro da Toca da Onça, em Itajaí, ou seja: “Quem for tocaoncense que pedale comigo, não se esquecendo do balde, será”?
-Dia do Fico = Se for para o bem de todos e a felicidade geral da Nação, diga ao povo que eu fico desde que o balde fique também.
- Será que quando Roma estava em fogo, o comandante da guarda não deu ordem para a tropa, tragam o balde urgentemente.
Meu Deus! Estou com uma riqueza não mão, correndo o risco de ser sequestrado pela joia  existente e não sei o que fazer.
Abraços do
Catarina Paranaense – proprietário da maior joia já existente.







quarta-feira, 22 de abril de 2015

"A COISA TÁ FUNILANDO, INFELIZMENTE PARA PIOR."



Se colocasse uma aquarela em suas mãos para mostrar o comportamento do ser humano, podendo ser o comportamento do brasileiro, através do mar, como você representaria o referido mar.
Exemplo:
1 – mar sereno.
2 – mar normal.
3 – mar revolto.
4 – mar agitadíssimo.
5 – ou tsunami.
Eu, por exemplo, sem medo de errar, pincelaria um tsunami, com ondas na velocidade de 800 km/hora.
O ser humano tá confuso, tá nervoso, tá amedrontado, tá endividado, tá desnorteado, tá cambaleando, tá desempregado, tá triste e dentro daquele ditado: ”se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.” E por aí a fora.
Agora, que queira ou não, exceto alguns deslizes de nossos governantes, a maioria de tais situações negativas, já estão registradas há muito tempo.
- Aonde?
- Na Bíblia, na Palavra de Deus.
Ah! Você não acredita na Bíblia?
Problema seu, meu caro, minha cara, não tenho nada haver com isto, para tal Deus oferece o livre arbítrio, contudo, no dia do juízo final, você falará para o Próprio Deus que você não acreditava na Palavra Dele.
A opção é sua e às consequências você tem que aguentar.
Às afirmações na Bíblia são diversas, porém, apresentarei, apenas, uma poeira, a saber:
- Mateus 24 – 6:
E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
Por acaso você já deparou com alguma notícia referente o versículo acima, ou não?
- Mateus 24 – 7:
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
Quanto a este versículo, você já ouviu, em noticiários, algo semelhante, ou não?
- Mateus 24 – 21:
Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve, desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá mais.
Será que você tem observado algo igual, ou não?
 - Lucas 21 – 25:
E haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas, e, na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas.
Você já se deparou com alguns de tais acontecimentos, ou não?
- Mateus 24 – 35:
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
Palavras do Senhor Nosso Deus, você acha que o Mesmo estava falando seriamente ou não?
- Deuteronômio – 30 – 19:
Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a benção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente.
Tai meu amigo, minha amiga, o livre arbítrio de Deus, seja inteligente e faça a escolha certa.
Deus, ainda faz um convite, a saber:
Mateus – 11 – 28,29 e 30:
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.
Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
Não se trata de comentar, mas sim, refletir profundamente.
Você decide.
Abraços do
Catarina Paranaense.



terça-feira, 21 de abril de 2015

"ANTAGONÍSMO."



O filósofo René Descartes escreveu: Penso, logo existo.
O Meu avô lascoui: Pensando morreu um burro.
Durma com um barulho deste, a filosofia contra a experiência.
Se fosse uma eleição entre tais pensamentos, eu votaria em branco.
Não é fácil distinguir o certo do errado, um puxa para um lado o outro puxa para o outro lado.
É de fundir a cabeça.
Parece fácil fazer a opção, todavia, é muito difícil.
Um afirma que caso eu deixe de pensar, não existo, vou morrer, desaparecer, ou coisa semelhante.
O Outro afirma se persistir no pensamento, caio na desgraça de morrer quem nem um burro, se bem que não tenho nada contra o referido animal, entretanto, burro é burro, eu sou eu, entendeu jacaré?
Como já expressava um amigo meu, é da extremidade da cobra.
Chega de pensar.
Abraços do Catarina Paranaense – nem uma coisa nem outra.


segunda-feira, 20 de abril de 2015

"HERÓIS ANÔNIMOS."



Saindo por aí verificamos nomes de ruas, praças, alamedas, edifícios, grupos, colégios, faculdades, universidades, prédios, monumentos diversos, vilas, bairros, hospitais e o escambau.
Em tais lugares observamos nomes de presidentes, governadores, ministros, reis, príncipes, princesas, políticos, médicos e de pessoas que desfrutaram de altos cargos no absoluto.
Agora, eu pergunto? Você observa alguns nomes de trabalhadores, gentes simples que deram as suas vidas para construir um país melhor, um país produtivo e humano para todos?
Eu tive a oportunidade de participar da “CEV” – campanha da erradicação da varíola, fazendo o itinerário de Curitiba até a periferia de Londrina.
Em tal trajeto, embranhei-me pela mata, campos, lavouras, roças, enfrentando caminhos, picadas, matas fechadas e outros, pois, a ordem era vacinar todos, sem exceção; aonde tivesse um ser humano deveríamos está presente junto ao mesmo, para a devida vacina.
Encontrei em minha andança gente simples que saiam de casa de madrugada, em família numerosa, com suas ferramentas nas costas, com destino à roça, para plantar e manter o seu sustento.
Saiam de madrugada e chegavam à noite, cansados, suados, quase sem força, um verdadeiro martírio.
Agora, dentro de uma pesquisa, encontraríamos algum nome de tais trabalhadores e trabalhadoras em ruas, vilas, prédios, colégios e etc. etc. É claro que não.
Vivem e morrem no anonimato.
Qual o motivo?
Não sei, sinceramente falando não sei, sem bem que os merecedores deveriam ser os tais.
Eu, por exemplo, comecei a trabalhar com 12 anos de idade, lavando peças de bicicletas, depois fui trabalhar numa tipografia, atravessando a noite toda num trabalho duro e contínuo.
Fui colocar sapatos nos pés com a idade de 15 anos, pois antes não tinha um tostão para comprar os referidos sapatos.
Então, eu pergunto? Você já viu meu nome, Osvanir de Almeida, em alguma rua, avenida, prédios e ai por diante? Claro que não.
Inclusive fica um alerta para a Câmara Municipal de Curitiba, tai um nome sugestivo para algum lugarejo público de nossa bonita Capital – Curitiba.
Somos excluídos no contexto, resta para nós, os trabalhadores, apenas o trabalho, derramarem o suor para manter o sagrado pão de cada dia na mesa.
E quando se aposenta com um benefício pelos anos trabalhados, ainda tem o seu salário de aposentadoria depreciado anualmente.
Quer uma prova, faça a seguinte pergunta para um ente querido, uma pessoa conhecida que já está aposentada: “Você se aposentou com quantos salários e quantos salários você recebe de aposentadoria atualmente”?
Exemplo: o trabalhador começa a aposentadoria com 6 salários mínimos, dali algum tempo tá batendo no salário mínimo, bem entendido, um salário mínimo.
E ainda bem que existe o salário mínimo, caso contrário o mesmo ao invés de receber estaria pagando.
É a mesma coisa de você cair numa correnteza e ser tragada pela mesma, porém, na frente encontra um galho de árvore e agarra-se no mesmo, caso contrário cairá numa queda d’água abaixo, sendo o fim.
O galho de árvore que você segurou-se representa o salário mínimo. Entendeu?
O que acabo de escrever é a mais pura verdade, nada mais do que a verdade.
Abraços do
Catarina Paranaense – inclusive, também, tá no contexto.