sexta-feira, 28 de outubro de 2011

"O DUELO,"


Já faz alguns dias ou semanas que estou fora do casca grossa (o computador) em face de fortes dores nas costas, provenientes de:
1 – Refazer todo o beiral de minha casa, pois o mesmo foi destruído pelos famigerados e desgraçados pombos.
2 – Refletindo, desta feita, na melhor idade. ETA termo demagógico. No meu conceito, melhor idade é sinônimo de pés na cova. Não Gostou? Coma menos.
To invocado, aliás, muito invocado, afinal de contas, todo baixinho é invocado por excelência.
Melhor idade! Sai de mim, jacaré da lagoa seca.
Vamos ao que interessa, e também, ao que não interessa que é o mais importante.
Esse negócio de Jogos Pan Americanos 2011 mexe com as pessoas e outra coisas.
Dentro do contexto, o boca larga convocou o PPU para um duelo. Note que aqui não tem nada de espírito esportivo, reflete a educação peculiar do boca larga.
O jogo é o seguinte; vamos ver quem agüenta mais a pressão vinda de cima, respeitando, evidentemente, o suporte de cada um; isto no papel, pois na prática, se salva quem puder.
Limitações: O PPU suporta uma pressão de trabalho (PT) = 1 BAR = l4, 5 libras. Sua pressão de ruptura (PR) é de 2 BARs = 29 libras.
Já o boca larga suporta uma pressão de trabalho (PT) de 3 BARs = 43,5 libras, e pressão de ruptura (PR) de 4 BARs = 58 libras.
O aceite foi unânime de ambas às partes.
Batido o martelo, apareceu um ser vivente com problemas sérios no departamento intestinal, e sem perder tempo, apanhou o primeiro objeto que viu pela frente; imagina quem? O PPU. Soltou uma descarga de 3 BARs, estilhaçando o pobre do PPU. Usou o PPU, apenas, como trampolim, pois em seguida foi terminar o serviço no boca larga, detonando 4 BARs, destruindo a tampa e trincando toda a almofada do bocão.
Pausa.... Tem uns impermeáveis (o assunto bate na testa e volta) que já ficam criticando; o cara escreve tudo errado, o certo e a boca larga e não o boca larga. Ou jacaré da lagoa seca!Estou me referindo ao vaso, e vaso com “s”, se bem que, geralmente se escreve com “g”, mas sempre foi com “s”. Não entendeu nada, né impermeável? Nadica de nada; se vira Mané.
O PPU está implorando para tentar recuperá-lo com cola Bond. Tentarei agora o resultado é incerto; poderá surgir um vaso, uma tigela, um recipiente para bebedouro de animais e outros bichos. Voltar a ser um PPU é quase impossível, haja vista, que o mesmo já tinha perdido a alça em outra briga com o bocão.
Agora, falando com meus botões.... Pausa..... A roupa que estou vestindo não tem botões, porém, admiro a inteligência de minha mulher, sabedora da falta de botões, a mesma sabiamente, pregou um botão no bolso da camisa, o qual servirá como: microfone, muro das lamentações e confidente.
Então fica aí às explicações, principalmente para os curiosos; depois não me venham chamar de malcriado devido à resposta que darei pela pergunta inoportuna, ou seja: para que serve este botão?
É bom lembrar que não se trata de um botão qualquer, entretanto, um verdadeiro patacão. Cuidado, muito cuidado com a curiosidade.
Voltando a fala com o meu botão (?), fiquei pensando, isto não é um ser humano, mas sim, uma verdadeira bazuca atualizada e informatizada
Se o cara solta uma bomba nesta intensidade, num piso refratário, a mesma volta às origens, sai pela boca e, se bater no maxilar, leva o cara para a lua em questões de minutos.
Ficaram o bocão e o PPU no prejuízo e quem levou a medalha foi à bazuca humana, sem contestações em absoluto.
Gostaria de possuir essa bazuca humana lá no meu quintal; uma maneira de expulsar os famigerados pombos.
À bazuca humana todo meu respeito e admiração.
O quê? Qual a finalização? Acabou, acabou não tem mais o que escrever. Ah! Você não gostou? Não gostou mesmo? Eis a minha preocupação: to nem aí, to nem aí, to nem aí. Chega, chega, caso contrário partiremos para o campo da vaselina.
Abraços do Catarina Paranaense – O cantarolante. Que bazuca heim? 




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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

"UM DIA FATÍDICO."


Mais um dia para a labuta. Chuva, frio e céu cinzento; características normais para a Capital dos Paranaenses.
Vamos iniciar pela caminhada tradicional.
Apanharei o guarda-chuva. No dia em que a minha mulher comprou este guarda-chuva estava com mania de grandeza, haja vista, o tamanho do mesmo.
É lógico que ela comprou o mesmo, proporcional ao meu tamanho; corrigindo, desproporcional. O quê? Tá me chamando de baixinho? Baixinho é o valor que está registrado no seu holerite, aquela merreca de salário. Já está com o nariz torto, de tanto torcer o nó de pinho, quando observa o referido valor.
To invocado, ou melhor, to muito invocado. Se bem, que é a mesma coisa do que chover no molhado. Existe um ditado, muito antigo, que diz o seguinte: todo baixinho é invocado. Vamos devagar, vamos devagar, sai de mim jacaré da lagoa seca.
Escutei, com as minhas orelhas, o que um sábio senhor falou: “o ser humano deve ser medido do pescoço para cima.” É lógico, que os que têm o intestino dentro da cabeça, e olha que não são poucos, não gostaram muito; problemas deles.
Já na caminhada, quando passava em frente o DETRAN, alguém levantou o guarda-chuva e falou: só queria saber se existia alguém segurando o mesmo. Provocação! Provocação! Estou, ainda, mais invocado.
Ah! Você quer maiores detalhes do guarda-chuva? Tem tipo de gente que não usa a imaginação, creio que tais tipos, ao invés de “QI” – quociente de inteligência possui “QI” = quociente de ignorância.
Vou tentar ilustrar: imagine uma tartaruga andando; é mais ou menos assim, e fim de papo.
Passei pela panificadora do japonês, aquele que certa vez perguntou-me se estava tudo bem? Eu respondi: tudo muito bem, pois, só olho para frente. O mesmo chegou bem perto de minhas orelhas e lascou: se eu fosse o senhor não esqueceria olhar para os lados; comprei o pão de cada dia e rumo à minha casa.
Faltando uma quadra, passou por mim, o carro de meu filho, com um vidro da janela aberto e a minha nora falando alto e gritando sei lá o quê. Estranhei logo a minha nora, uma pessoa ponderada, manerada, haja vista, que quando praticamos a terapia do grito, em família, a mesma grita para dentro. Só sabemos que a mesma está participando, em face do vermelhão em seu rosto, parecendo um pimentão.
Se fosse o meu filho, tudo bem, pois o mesmo grita sem cessar. Há ditado que diz: a fruta não cai longe do pé.
Inclusive, o mesmo soltou um grito de madrugada, quando dormia. ETA gritinho sem graça. Um grito dorminhoco, sem ação, sem energia, uma verdadeira droga de grito, O cara não aprende a soltar um grito enérgico, valente; nada disto, saiu um grito xoxo, sem ação, uma verdadeira decepção, principalmente, vinda da parte do veio.
Pensei! Serão problemas, novamente nos vidros? Vamos passar um fim de semana com aquele velho papo do vidro. Travou, só poderei arrumar a noite, o mesmo não abre; dose para elefante.
Só que eu observei o vidro aberto, provavelmente, agora abriu e não fechou.
Cheguei a casa, desarmei o guarda-chuva, porém, tive que pedir auxílio para minha mulher, a fim de sair de dentro do mesmo; uma verdadeira meleca.
Vamos ao café abençoado; apanhei a xícara, a qual o meu filho, o veio, apelidou de pote, coloquei o saboroso café, e quando o levei na boca, bateu o telefone; pimba deixei cair o pote. A pior coisa que pode acontecer é você receber um telefonema nas primeiras horas do dia; já vem coisa ruim na cabeça. To errado? To é invocado!
Botei o telefone na orelha e gritei: alô!Alô! Logo em seguida a minha mulher falou: tá ficando louco! Está com o vaso no ouvido. Droga.
Observei uma voz rouca, meio desesperada e falei: você está em perigo? Em alto mar? No Pico do Everest? Está faltando oxigênio? Já chamou o socorro?
Ah! É a senhora, minha nora? Fala minha nora, fala que o seu sogro escuta. O senhor não entendeu o meu aviso, quando passei de carro? Eu apenas avisei que o café já está doce.
Que alívio, que alívio, logo pensei, não são problemas nos vidros. Em seguida lasquei uma pergunta: o veio e os vidros estão bens? Tudo bem. Vão com Deus.
Ufa! Livrei-me do papo dos vidros no final de semana.
Após o café fui para cima do forro, observar o buraco que expele bolotas de cimentos.
Graças a Deus, apenas uma tábua podre, fácil de corrigir; chega de buraco negro.
Chega, chega e chega o assunto já está desviando-se para o lado da vaselina.
Abraços do Catarina Paranaense – O invocado.



quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"SERÁ."


Às vezes fico pensando, será que o ser humano já nasce predestinado?
Será que uns tem que vencer outros perder? Não sei, não sei mesmo.
A única coisa que sei é que a situação é bastante estranha e complexa, foge ao meu entendimento.
Sou da época da jovem guarda não que nutrisse admiração pelos cabeludos, mais convivi com a época dos mesmos.
Surgiram grandes cantores, grandes cantoras, conjuntos, duplas; com talentos invejáveis, no bom sentido, evidentemente. Onde estão? Sumiram, evaporaram? Quem sobrou? Apenas Roberto Carlos.
No futebol, verdadeiros gênios da bola, o que ficou? Edson Arantes do Nascimento – Pelé.
Isto, apenas, exemplificando uma gota no oceano.
Trabalhei em diversas Empresas Expressivas, Multinacionais; convivendo com elementos de qualificação profissional de alto gabarito, entretanto, sem muitos sucessos, enquanto outros, sem tanta qualificação profissional, subiram que nem foguetes.
Fui Representante Comercial por muitos anos, em diversos seguimentos de mercado, podendo observar e acompanhar empresários que começaram do nada e, em pouco tempo de convivência no mercado, expandiram seus negócios de forma gigantesca. Em compensação, outros que receberam tudo mastigado, em larga escala de expansão, terminaram falidos e acabados.
Não estou falando de empresários despreparados, bem ao contrário, pessoas com tirocínio comercial e empresarial invejados.
Como é que pode? Parece uma gangorra da vida, uns sobem outros descem.
No campo de representações, convivi com pessoas que começaram como preposto, elemento que trabalha para o representante e, ao espaço de certo tempo, abocanhar representações de Empresas Expressivas, formando um verdadeiro império na área de vendas.
Outros, representantes bem sucedidos, terminarem como meramente prepostos.
Como se justifica tais derrapadas? É difícil achar justificativas, sem sombras de dúvidas.
Parece fácil entender, porém, não é tão fácil não; para mim, uma verdadeira incógnita ou
Pura predestinação. Não tenho certeza de nada.
Este é o meu ponto de vista.
Do Catarina Paranaense – a dúvida.




"O COMPLÔ."

Estou bem desconfiado que exista um complô, por diversos segmentos, a meu respeito, por exemplo:
O ESPELHO: não consulto mais a este infeliz, o mesmo está apresentando imagens distorcidas de minha pessoa; desprezei-o totalmente.
Lá na casa de minha filha, no WC, observei um espelho, como quem não quer nada, dei uma olhadela de leve, ou seja: uma espiadela; quando apareceu a minha orelha, não parecia uma verdadeira orelha, e sim, uma concha acústica, coisa de louco.
Agora estou sem identidade, pois, não me conheço mais; nem sei como está a minha face, o penteado de meu cabelo, e assim por diante.
Por mim, quero que todos os espelhos do mundo desapareçam sei que comprarei uma briga com a mulherada, porém, fazer o quê!
Ficarei com as palavras de minha mãe, quanto um referencial a meu respeito: ele tem olhos atraentes, nariz bem perfilado, boca bem formada; apenas o conjunto não agrada.
O GATO: este infeliz chegou aqui em casa, desnutrido, faminto, despelado e sem casa.
Foi ficando e ficou. No começo aceitava o que vinha, porém, com o tempo mudou.
Certo dia notei a minha esposa rateando com o mesmo, informando-me que o dito não queria mais a ração de sempre.
Fui numa casa apropriada e perguntei o preço da ração para gatos: o atendente, com aquela educação peculiar, lascou: tem de 2 a l4 pilas. Solicitei um quilo da de 7 pilas o quilo.
Cheguei em casa e coloquei na vasilha do miau. O mesmo torceu a cara e exigiu o pacote, para cientificar-se da origem da ração; queria, inclusive, saber se a mesma tinha autorização do CNG; Conselho Nacional dos Gatunos. Gato infeliz; tá “P” da cara, em vista de eu ter usado o nome do mesmo “Pitico No Botico:” inclusive sua história, num concurso de “Talentos da Maturidade”, em âmbito nacional, sem seu consentimento. Falou-me, inclusive, que irá me processare exige os direitos autorais.
Gato do cão.
PARDAIS: Eu tenho um caquizeiro que zelo muito pelo mesmo. O quê? Caquizeiro dá cáqui? Certo meu caro, muito certo, você acaba de se tornar um gênio; agora no final do ano, às vezes ele solta algumas melancias, Zé de Melo.
Entretanto, quando o fruto já está pronto para o consumo, os aludidos pardais fazem uma degustação em massa, deixando, apenas, os restos para eu desfrutar.
O pior é que não têm como eliminar tal problema, os ditos cujos são infernais e provocativos; um verdadeiro complô.
PPUs: o boca larga me confidenciou que os PPUs estão tramando um complô, e o alvo serei eu, o Catarina. Já tem, inclusive, um SLOGAN: “NA HORA “H” SAIA DE BAIXO.”
Ordinários, sem resposanbilidades pelo que fazem.
POMBOS: Possuo uma pequena casa de madeira, nos fundos de meu terreno, a qual foi invadida por estes voadores.
Cada quinze dias destroem um beiral, uma verdadeira fatalidade.
É proibido matá-los, sujeito a pena de cadeia, pelo menos é o que falam.
Entrei na casa e tentei pegar um, entretanto, na hora de fechar a porta, a chave quebrou e fiquei preso dentro da minha própria casa. A praga de ser preso funciona, pois, fiquei preso dentro da própria casa, tendo que sair pela janela, um verdadeiro absurdo.
Fui obrigado a chamar o chaveiro, o famoso meia zero. Tal apelido origina-se por dois motivos: 1 – a sua cabeça tem semelhança com o número seis, e o seu corpo com zero. Quando o mesmo anda, assemelha-se a duas engrenagens em sintonia, é muito engraçado.
2 – o seu preço é sempre 60 pilas, seja para abrir, fechar, fazer chaves, visitas e outros.
Grande meia zero, gente fina, de primeiro trato.
Tentei outra estratégia junto aos pombos; assustá-los.
Apanhei uma escada e coloquei bem a altura de um pombo. Naquele dia, eu estava trajado com roupas presenteadas pelo meu filho, o manequinho de Floripa, inclusive um senhor sapato, também presente do mesmo.
Este sapato tem um vício diferente, ele gosta de pisar em excrementos de animais diversos.
Quando eu estava chegando perto da escada, atento ao pombo, o referido sapato pisou com muito gosto, mais com muito gosto mesmo, num monte de fazer inveja. Pensei, ou continuo a minha jornada, ou limpo o referido sapato: se limpar o sapato perco o pombo. Então decidi subir a escada assim mesmo. Vamos lá, os degraus ficaram escorregadios e quando já estava perto do pombo, o sapato escorregou com certa violência, que fiquei pendurado, apenas pelo queixo.
Fiquei com o rosto voltado para cima; o pombo observando a minha situação ficou em posição de tiro, uma descarga fatal. Sem perda de tempo, sem outras opções, comecei a descer os degraus com o próprio queixo, aproveitando a lubrificação dos degraus deixada pelo sapato; um cheirinho bastante agradável.
Quando consegui deixar a escada, o pombo soltou o tiro fatal, só ouvir plache. E como é do conhecimento de todos o excremento do mesmo é prejudicial à saúde, tanto a massa, como o pó.
Dentro de certa curiosidade, fui observar a precisão do tiro do pombo: uma reta, com ângulos de 90º, o qual atingiria às minhas narinas, indo parar na goela; um tiro fatal ou doentio
Escapei por muito pouco.
O que me chamou atenção foi o referido sapato; não pensei duas vezes, apanhei o mesmo e levei ao sapateiro, solicitando uma análise minuciosa do mesmo. O mesmo olhou, elogiou e descascou o camarão: o mesmo é muito bem feito, costurado, colado e feito com couro de porco. Quando ele falou couro de porco, gritei: chega, agora sei porquê ele gosta de pisar nos excrementos de animais.
O sapateiro não entendeu absolutamente nada.
Chegarei em casa, usarei duas caixas de Durepoxi, para fixação precisa do boca larga, pois não confio neste jumento. Já peguei o mesmo cochichando com a almofada e a tampa do vaso. Coisa boa não é; provavelmente, mais um complô contra a minha pessoa.
Já não posso contar com os PPUs, caso falte o boca larga, ficarei sem chão, aí o bicho pega.
Abraços do Catarina Paranaense.

domingo, 9 de outubro de 2011

"É A VIDA."


O que escreverei abaixo, não tem nada a ver com poemas, poesias ou coisa do gênero; trata-se, apenas, de um “PQ” (post quizumbado), que por coincidência rimou, nada mais.
Tal quadro foi apreciado por mim e aproveitei para comparar com a vida do dia-a-dia.
Vamos lá.

Sentado sobre uma pedra
Na beira de um caminho
De repente eu avistei
Uma cruz e um passarinho.

Que contraste impressionante
Difícil de explicar
A cruz guardando silêncio
E o pássaro vivendo a cantar.

Assim, também, é a vida
No dia-a-dia do labutar
Enquanto uns cantam de alegria
Outros, ao contrário, vivem a chorar.

É a mais pura realidade
Não têm como negar
A cruz de uns é pesada
A de outros leves de carregar.

A rota da humanidade
Na real, são dois caminhos
Uns trilham pelas pétalas
Outros, desgraçadamente, pelos espinhos.

Por quê este contraste?
Não sei como explicar
A Deus pertence os desígnios da vida
A Ele devemos perguntar.

A sua cruz tá pesada?
Já pensou até em parar?
Apresenta seus problemas a Deus
Ele é infalível, vai-lhe ajudar.

Aqui encontrarás aflições
Isto faz parte do destino
Lá no céu encontrarás
Pétalas, muitas pétalas, no seu caminho.

Leia o que escrevi
Depois pare e pense
E receba um abraço
Do Catarina Paranaense.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

"UMA PÉSSIMA ESTRATÉGIA."


Toda vez que sento em frente o casca grossa sinto alguma coisa. Agora estou com uma dor de barriga do cão. Você talvez já sentiu, aquela dor de barriga que arrepia todos os pelos dos braços. Você senta no boca larga, faz uma varredura no BWC e não sai nada.
Aí vêm às más línguas: nossa! Dor de barriga, coisa brega, por quê não citar colite, estomatite; alguma coisa com ite ou ose? È dor de barriga e fim de papo. Epa, hoje não posso gritar muito alto, pois o mar não está para peixe. O PPU estava no meu lado, porém se mandou, pois o assunto atinge o seu departamento. Coitado do PPU, levou uma surra do boca larga, perdeu a alça, tá mais parecido com uma tigela.
A quizumbada que escreverei, a qual uns chamam de post, envolve correio, selo, linguada e outros bichos. Mais uma vez às más línguas: por quê não passar um E-mail? Agora tudo são E-mails e outros bichos que ainda não domino e creio que nunca dominarei. Tudo é no silêncio, na calada da noite, na penumbra. A curto espaço de tempo chegaremos à garage, uma pausa: é garage ou garagem? Eis a explicação de meu amigo: garage destina-se aos carros com fabricação até 2000; garagem para os carros mais novos. Não vou discutir, o cara entende de línguas, o mesmo é açougueiro.
Voltando ao assunto, chegaremos à garagem e soltaremos a voz de comando: carro! Traga-me carne, traga-me pães, e assim por diante; em pouco espaço de tempo teremos o solicitado em mãos.
Chegaremos à frente do computador e solicitaremos: quero um filé acebolado, quero um filé mignon; prontamente seremos atendidos, é só entrouxar.
Mais um pedido: quero um ensopadinho de lingüiça com batatas; eis a resposta: não atendo baixa renda; baixa renda é o teu trazeiro; casca grossa duma figa.
Sou dos bons tempos, você escrevia uma carta, dobrava de acordo com a disponibilidade do envelope e, em seguida viria o melhor da festa, abrir o envelope e passar o mesmo na língua, a fim de ativar a goma-arábica (essa gurizada de hoje nem sabe o que é goma-arábica). Você se dirigia ao correio, porém, já cuspindo goma desde casa; lá no correio a festa era maior; a atendente pesava a missiva e devolvia com um punhado de selos. Neste momento a língua entrava em ação.
Às empresas que tinham um volume de cartas muito grande, terceirizavam a língua; o funcionário se deslocava da empresa já com a língua terceirizada ao lado. No correio, o terceirizado abria a bocarra e soltava a sua língua, parecendo, uma mesa de passar roupa.
Até a gente tirava uma palhinha, usufruindo da saliva do linguarudo.
Certa vez, já no correio, quando soltei a língua para ativar o selo, notei um selo passando por minha língua, olhei para o lado um guarda-roupa de 2m de altura e 130 quilos, o qual olhou para mim e berrou: algum problema meu caro? Aí eu virei macho, respondi, tem sim senhor! O grandalhão esticou-se e falou: qual? Eu, ainda mais macho, respondi: passa novamente, pois, eu não tinha produzido saliva na hora que você passou o selo. O cara passou o selo com tanta força que cai de queixo no balcão.
Você entrava no correio cuspindo e saía do mesmo, cuspindo goma, uma verdadeira farra.
Agora vamos aos parâmetros: os caras do computador não se movimentam, vivem inertes, sem qualquer tipo de exercício; a tendência é reduzir a sua expectativa de vida na terra, sem sombra de dúvidas.
Agora vejamos nós, exemplificando, apenas, o caso do correio: quantos movimentos de músculos, nervos, são acionados, simplesmente nas línguadas e cuspidelas; saúde pura, sem contar a caminhada da casa ao correio e outros mais. Não tem nem condições de comparar. É a mesma coisa de comparar a noite com o dia.
Chega, chega e chega, não estou mais me agüentando, logo à noite, passarei um E-mail para mim, solicitando parar com tanta babaquice.
Vamos à quizumbada: o cara chegou ao Brasil, sendo seus negócios, comercialização de macacos, e após uma minuciosa pesquisa, gritou: ganharei muita grana na Terra de Cabral.
Dirigiu-se imediatamente ao correio e lascou um telegrama com os seguintes dizeres:
Enviem 1 OU 2 macacos. O agente frisou: falta dinheiro para uma letra; o cara respondeu: não tenho mais dinheiro, tire uma letra. O agente tirou a letra “u”, e os dizeres ficaram assim:
Enviem 102 macacos. O cara desesperado voltou ao correio e passou outro telegrama, com os seguintes dizeres:
Não enviem mais macacos. O agente falou: cara! Agora falta dinheiro para uma palavra, mas o idiota lascou: corta uma palavra, não tenho carvão para pagar. O agente tirou a palavra “não”; então os dizeres ficaram assim:
Enviem mais macacos. O cara já dentro do Pinel solicitou ajuda para um funcionário, no sentido de passar um telegrama para ele, com os seguintes dizeres:
Deixem de enviar macacos. O agente falou ao mensageiro: olha! Agora sobrou dinheiro para uma palavra, você não deseja colocar aquela palavra que eu tirei anteriormente? O cara sem entender absolutamente nada, falou: coloque; eis a palavra: “não”; então os dizeres ficaram assim:
Não deixem de enviar macacos. Ontem chegou a última remessa.
O quê? Terminou pronto. Ah! Você quer que eu continue? Falar com gente pouco esclarecida é dose. Como é que eu vou continuar se o correio está em greve! Ora bolas!
Abraços do Catarina Paranaense.

                                
                      



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"UM DESCANSO DIFERENCIADO."


Antes de escrever o que não deveria, quero pensar bem alto, ou seja, não gostei nada, nadica de nada, o que acabo de ver, dando uma olhadela no espelho. Apareceu na imagem uma cara de idiota, cara de ninguém, com bastante cabelo nas laterais e rasteiros na cúpula, uma verdadeira coisa. Consultarei ao meu parente Google, se há possibilidade de aparecer outra imagem, independente de quem se está olhando. Caso aquela coisa sem graça seja a minha imagem, acabou-se às esperanças, objetividades e tendências.
Falar em tendências tive um gerente que só falava em tendências, qualquer assunto que se levava ao seu conhecimento, já perguntava: Qual a tendência? O dito cujo já se foi; tempo bom que não volta mais. E não faz muito tempo, foi agora, no lançamento da máquina de escrever manual e da máquina de somar Facit. Esta máquina de somar era incrível, além do barulho gostoso, você aplicava uma operação para extrair o percentual de uma quantidade em relação à outra, aparecia uma série de números, por exemplo: 888888888888888888, aí o cara não sabia se seria 0,08%, 0,8%, 8%, 88%, e assim sucessivamente. Você optava por dedução, geralmente, opção errada, uma verdadeira maravilha.
Tendências, eu também trabalho assim, por exemplo: torço para que meus filhos sejam promovidos a gerentes, diretores, etc.; com uma única tendência: eu não fazer mais nada, graças a eles. Isto é pura tendência, sem qualquer tipo de interesse.
Mais vamos ao que interesse, ou seja, ao que não deveria interessar.
Ganhei um presente de minha família, por sinal um senhor presente, útil e confortável; uma cadeira de descanso, ou a cadeira do papai, termo ridículo, cadeira do papaaaaaai.
Esta cadeira, agora minha, tem três estágios ou posições: 1ª posição: normal, você fica sentado normalmente. 2ª posição: você fica com os pés acima da cabeça, deitado evidentemente. Você assisti televisão, vendo a imagem entre os pés, de preferência sem meia, ou com meia, sem aquele velho furo no dedão, pega mal não é Zé de Melo.
3 ª posição: a engenharia aqui foi rápida, pois, na hora da mudança, seus pés são jogadas para trás das costas, e seu queixo fica apoiado em cima da bunda, é não tem meio termo, é isto mesmo. Parece desconfortável, entretanto, é só a impressão, você fica muito a vontade.
Para melhorar a explicação da posição, caso você conseguisse andar naquela posição, seria que nem o andar de uma aranha entendeu?
Esporadicamente, nesta posição, às vezes você ouve um som, mais ou menos assim: adooooooooolfo, adoooooooooolfo, mas faz parte da vida, seu organismo em pleno funcionamento aerofágico.
Trata-se de uma senhora cadeira.
O meu filho está me chamando. Fala veio. Paaaaaai novamente formiga no bebedouro.
Às coisas aqui em casa acontece de graça, vejam só, meu bebedouro, aquele de base plástica que você coloca o garrafão em cima. A gente limpa, limpa, limpa e limpa, porém quando vai soltar a água pela torneira, sai formiga com água. É mole?
Será que eu estou com uma fonte de água que se transforma em formiga? Pena que não é dinheiro tinha que ser formiga. Já sou proprietário de um buraco negro inexplicável, agora uma fonte de água que solta formiga. É dose para elefante.
Observações: veio com e aberto; eu coloco acentuação, porém, este casca grossa, o computador tira; vou tirar a minha carteira daqui, este computador é meio gato.
Com licença, vou dar mais uma olhadela no espelho; é não tem jeito, continua a mesma cara de ninguém; não quero mais saber de espelho, vou erguer mais meio metro, ou seja, de dois metros de altura, aonde ainda alcanço tranquilamente, para 2,50m, assim ficarei livre desta coisa ruim.


Chega, chega e chega, vou para minha cadeira de descanso, usufruir-me da 3ª posição da mesma, ou seja, descanso total.
Nesta posição pensarei positivo para meus filhos serem promovidos, sem qualquer tipo de interesse.
Abraços do Catarina Paranaense.
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