segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

"O CONTRASTE."

Domingo, dia 13-02-2011, 7h30m;apanhei meu carro, um Verona 94-95, um senhor carro, na cor branca, e fui para o posto de gasolina, abastecer o bicho, afinal de contas, nem só de água vive o estupendo carro.
Cheguei, fui atendido pelo velho frentista que já me conhece, e logo foi falando: vintão da aditivada? Respondi, hoje vamos reforçar o bicho, castiga trintão.
O frentista falou: vamos calibrar? Positivo.
28 nos quatro pneus, porém, quando o mesmo chegou no estepe,observou: zerado,este pneu está totalmente morto.Respondi: calibro o mesmo cada 28 dias, portanto, o mesmo perde 1 libra por dia, então, ainda não está morto, e sim,doente. O frentista sacou aquele olhar patriota e pimba, despejou 28 libras no enfermo.
Neste momento notei um tumulto na lanchonete do posto, aonde existiam uns 13 elementos, todos na faixa de 20 a 24 anos, todos jovens. Cheguei mais perto e notei um elemento sentado numa cadeira totalmente estático.Seus colegas procuravam acordá-lo, sem sucesso.
Perguntei ao frentista o ocorrido, o mesmo falou-me: farra, resultado da noitada de sábado.
Parei para pensar; o jovem numa situação difícil;pensei nos seus pais, provavelmente, acordados esperando a chegada do filho. Um verdadeiro drama.
O que deve passar na mente destes jovens; qual o proveito disto tudo, sujeito a provocar uma desgraça sem retorno. Infelizmente, segundo as palavras do frentista, resultados da farra, folia, noitada e festança.
Quando estava saindo do posto, chegou o SIATE.
Cheguei em casa, tomei café e fiz a abertura da loja, pois, abro a mesmo aos domingos, para o bem de todos, menos o meu.
Já na porta da estupenda loja (21m2), notei a passagem de dois jovens, numa faixa de 13 a 14 anos, aproximadamente; um garoto e uma menina, bem arrumados, com postura, ambos com a bíblia na mão, dirigindo-se para a Escola Dominical de uma Igreja Evangélica.
Que quadro bonito de assistir, provavelmente, orgulho para seus pais, sabedores dos caminhos dos filhos, além, do aproveitamento absoluto quanto à formação pessoal dos mesmos.
O enfoque não é a religião, porém, o caminho correto destes jovens, evidentemente, com orientação absoluta de seus genitores.
Infelizmente observei nestes dois quadros, ou seja, o do posto e o da igreja, a rota da vida; o caminho largo e o caminho estreito. O 1º leva a fatalidade; o 2º leva a prosperidade no absoluto.
Muitos dirão: “é a vida.”




sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

"O JARDINEIRO POLIVALENTE.""

Queimei o meu aparador de grama “Trapp”, pois o usei até o PR,ponto de ruptura, quando deveria usá-lo até o PT, ponto de trabalho. Fiquei com a CT, ou seja, cara de tacho.
Aí chegou na minha loja, um senhor, com chapéu de abas largas,botas,celular e tudo de direito, e perguntou-me:tem refil para máquina de cortar grama?Respondi, não tenho, não senhor, tudo por culpa de meu fornecedor,haja vista, que encomendei 5 rolos, com promessa de entrega,mas.....entregou outros produtos que fiz para completar o pedido, no que tange ao valor mínimo,deixando de me entregar o produto principal, o refil.
Aproveitei a oportunidade para perguntar-lhe: o senhor é jardineiro? O mesmo respondeu: há muito tempo compro refil nesta loja, agora o senhor pergunta se sou jardineiro? Claro que sou.
Retruquei: diversos clientes compram o dito produto, mas nem todos são jardineiros; você conhece aquela velha frase: to jardineiro, mas não sou jardineiro.
Outra pergunta: o senhor tem interesse de cortar a grama de meu terreno?Retrucou, vamos dar uma olhada; olhada daqui, olhada dalí, um rápido reconhecimento ; aí vem o papo do preço.Chegamos num consenso.
Indaguei a possibilidade de cortar a grama no dia seguinte. Eis a resposta: sou um homem de palavra,consultarei a minha agenda,caso haja impossibilidade, passarei por aqui para as devidas justificativas,caso contrário, estarei amanhã, com o maquinário, para iniciar a operação corta grama.
No dia seguinte,9 horas, o jardineiro apareceu na porta de minha loja,dando boa tarde,justificando-se que não veio antes,achando que eu estaria dormindo.Informei-o que às 6 horas da matina, já me encontrava na rua, praticando a minha caminhada tradicional.
Acompanhei-o até os fundos da casa e falei: fique a vontade, O mesmo respondeu,não ficarei tanto a vontade,pois, o meu tempo é precioso e preciso trabalhar.
Mais uma observação do jardineiro: o senhor quer o corte de que maneira? Respondi,baixo,muito baixo, quase na terra. O jardineiro deu um pulo e lascou:sou cortador de grama, não arrancador da mesma.
Respondi: mudarei a minha colocação,quero o gramado baixo, o máximo possível,agora o jardineiro é o senhor,portanto,use os seus conhecimentos dentro do solicitado.
Mais uma tiragem do jardineiro: farei uma amostragem no solo para sua observação e aprovação ou não. Jardineiro cheio de bossa e classe.
Mão na massa, muito trabalho, finalização e conceito nota 10.
Nos finalmente, perguntei: se o mesmo opera em outras funções? Resposta: sou polivalente,trarei meu cartão de visita,assim, o senhor ficará ciente de tudo o que sei fazer. O homem é fora de sério.
Desembrulhou uma bala e perguntou-me a indicação do lixo.Lascou a justificativa de jogar o papel no lixo.Certa vez, peguei um assoalho para lixar, o homem também é lixador, e a certa altura desembrulhei uma bala, jogando o papel no chão; a proprietária chamou-me atenção  no sentido de não jogar o mesmo no chão.Falei: minha senhora, o assoalho será limpo no momento certo,portanto, não me venha com seus sermões. Solicitei um tempo para a madame,apanhei a minha condução,recolhi a lixadeira.A dita senhora vendo aquela manobra,indagou-me: o que é que o senhor está fazendo? Ainda não terminou o serviço? Respondi:vá atrás de um lixador que não chupe bala, tchau.
Fiz o devido pagamento ao polivalente, o mesmo agradeceu, apanhou a sua magrela,bicicleta, e se mandou.
Fica aqui uma observação, caso você necessita de um jardineiro,indico o polivalente, o homem do chapéu de abas largas e botas, porém, com uma ressalva: caso o mesmo desembrulhe uma bala, não recomendo chamar atenção do mesmo, na eventualidade de jogar o papel no chão,caso contrário surgirão problemas à vista.
O quê? Você também chupa bala? O problema não está na bala, e sim, no embrulho da bala.         

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

"ACOMPANHE UMA SEMANA DO CATARINA PARANAENSE."

Dia 31-01-2011 – 2ª Feira
6 horas – a tradicional caminhada matinal de 5 kms.
Banho – café – abertura da loja.
Quando abrir a loja observei a altura do gramado, resultado do calor e a chuvarada que cai em Curitiba, coisa de louco.
Programei em cortar a devida grama pelo período vespertino,após fechar a loja.
Não foi possível, devido à tempestade de chuva que caiu na Capital Paranaense,principalmente no bairro que resido.
Um dia bastante calmo, uma venda aqui, outra vendinha ali, e assim foi a 2ª feira.
A noite assisti a chatice da programação da televisão; uma breve leitura, e pimba.....cama.
Dia 1º-02-2011 – Terça Feira.
6 horas – a tradicional caminhada matinal de 5 kms.
Banho – café e abertura da loja.
Um dia já bastante diferente; abrir a loja e chegaram duas senhoras, mãe e filha, perguntando se eu tinha aquela coisa de pregar prego.Mostrei o martelo; a filha apanhou o mesmo e falou: veja mãe como é pesado!
Olhou para o varal giratório e perguntou o preço e se o mesmo gira.Gira minha senhora, e como gira. Fiz o mesmo girar. Quase quebraram o pescoço de tanto acompanhar o giro do mesmo.
Mais uma pergunta: tem que enfiar o varal na terra?Respondi: existe outra opção, a senhora pode colocá-lo no quadripé, eis aqui.Interessante! Respondeu a mãe para filha.
Não levaram picolinas nenhuma,apenas, curiosidade, ou não ter o que fazer.
Chegou outro senhor perguntando se tinha pincel artístico? Tem sim senhor. O mesmo analisou e apanhou um de R$ 1,50; virou-se para mim e falou: vou usá-lo bem ligeirinho,lavo e devolvo logo em seguida,OK? Eu respondi: o senhor é uma pessoa engraçada! O mesmo respondeu: por quê?O senhor é uma verdadeira gracinha!
O mesmo não levou o pincel e eu não perdi o dinheiro.
No demais tudo normal.
Às 18h30m fechei a loja e fui para o culto de doutrina, na Igreja Evangélica Assembléia de Deus, no Centro Cívico.
Na volta, apressei-me para apanhar o ônibus “ligeirinho” que se encontrava no tubo, porém, não foi possível, perdi o mesmo, em face de não consegui acordar o cobrador para fazer a cobrança da passagem.O cara estava num sono profundo,provavelmente doente,pois é a primeira vez que me esbarro numa situação inusitada.
Já em casa, uma breve espiada na televisão, rápida leitura e cama.
Dia 02-02-2011 – Quarta Feira.
6 horas – a tradicional caminhada matinal de 5 kms.
Banho – café e abertura da loja.
Após abrir a loja, fui cortar a grama, em frente à loja. Com um aparador de grama Trapp, uma senhora marca, todavia, o aparador, como já diz o próprio nome, é para aparar os cantos, não para cortar grama no todo.
Conclusão: queimei o motor do aparador.
Agora, estou aqui com uma cara de tacho, sem saber o que fazer. Zé de Melo!
No demais, tudo na santa paz.
Às 18h30m, fechei a loja e junto com minha esposa, fomos no supermercado Condor, fazer compras.Detesto supermercado e shopping; fazer o quê!
Em casa, como de sempre, banho, janta, televisão, leitura e cama.
Dia 03-02-2011 – Quinta Feira.
6 horas – a tradicional caminhada matinal de 5 kms.
Banho – café e abertura da loja.
Iniciei a leitura do livro “O Livro dos Mártires”, de John Foxe, editado pela Casa Publicadora das Assembléias de Deus.
Já li outra edição com o mesmo título e o mesmo autor, publicado pela Editora Mundo Cristão.
Estou chateado por ter queimado a minha roçadeira; não sou materialista, em hipótese alguma, mas pelo fato de não poder acabar o que iniciei; isto mexe muito comigo.
Chegou um cidadão na loja,solicitando uma coisa para água quente;perguntei? É o rabo quente?O mesmo, ligeiramente respondeu:sai de mim jacaré. Tentei entender o que ele queria,sem resultado.Uma coisa para água quente, repetiu o dito cujo, e saiu resmungando.
Que coisa é esta?
Chegou uma senhora solicitando uma tábua para digitais eletrônicos e derivados;tem? Não senhora,não tem.
A minha lojinha, mesmo com letreiros no muro e fachada da loja, destacando o segmento, ou seja, Materiais de Construção, é um verdadeiro sarro.Os caras confundem com tudo: querem consertar panelas, relógios, lanternas, ajustar óculos, costurar sapatos e tênis, uma verdadeira Torre de Babel.Tai um nome bem sugestivo....Torre de Babel, bem impactante.
Um dia cheio de pepinos e abobrinhas de pescoço.
Parou tudo, nada funciona, fax, telefone, roçadeira, uma verdadeira zona e aracubaca.
Fiz um pedido para Distribuidora Blumenau, cuja necessidade principal, seria o refil para roçadeira,Consultei o fornecedor, tudo legal, mas em face deste produto não preencher a exigência do mesmo, no que tange ao valor de pedido,solicitei outros itens menos necessários.
No final do dia enviaram o pedido,menos o referido refil; durma com um barulho deste.
Eta dia do cão.
Reclamei para o depósito de Curitiba, mas o blá blá blá de sempre.Liguei para a Matriz, em Blumenau-SC; eis a justificativa:temos o referido produto,inclusive em grande quantidade, mas por um lapso do funcionário da expedição,o referido item foi esquecido de computar na carga.
Se este cara fosse meu funcionário, estaria na rua imediatamente; mandaria plantar batata no asfalto.
Uns inconseqüentes,sem responsabilidades com a função; uns contadores do conto da carochinha;infelizmente, são perdoados, no que tange ao seu profissionalismo negativo.
É aquele velho ditado: “A Empresa será o que forem seus funcionários.”
16h30m, fechamento da loja, banho, janta, jornal da Band e cama.
Chega por hoje.
Dia 04-02-2011 – Sexta Feira.
6 horas – tradicional caminhada matinal de 5kms.
Banho, café e abertura da loja.
Um dia sem maiores registros, tudo correu normalmente.
Apenas, comprei mata mato, para dar uma enganada no gramado, já que a minha roçadeira foi para a cucuia.
18h30m – fechamento da loja,banho, janta, jornal da Band, leitura e cama.
Dia 05-02-2011 – Sábado               
Café e abertura da loja.
Um dia bastante calmo, ou melhor calmo demais para o meu gosto; dando-se a impressão que o pessoal se mandou para a praia, sem sombras de dúvidas.
Algumas vendas e nada mais.
Leitura.
Fechamento da loja às 17 horas.
Aplicação do mata mato e limpeza do gramado.
Banho – janta – Jornal da Band e cama.
Dia 06-02-2011 – Domingo.                                                       
Café e abertura da loja às 8h30m.
Alguma venda bate papo com cliente e nada mais.
Fechamento da loja às 12horas.
Almoço.
Uma soneca, afinal de contas, ninguém é de ferro.
Ouvir o culto de domingo às 19hs, da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, pela Rádio Marumby, e fim de noite.
Assim termina mais uma semana; segunda feira, começa tudo de novo.