Protestar, reivindicar, manifestar, exigir e outras
insatisfações são direitos do povo, entretanto, dentro do trilho da ordem, paz
e organização.
Vandalismo, bagunças, quebradeiras, desordens e arruaças,
além de não atingir nenhuns objetivos, o fim dessa ala é o fundo da cadeia,
para sempre.
Dentre diversos dizeres observados em cartazes, faixas,
placas, etc., não avistei uma das maiores reivindicação, ou seja, a defasagem
no valor da aposentadoria da iniciativa privada.
Estou falando da classe de aposentados que lutaram,
trabalharam, derramaram o suor, para contribuir com o Progresso do Nosso
Querido País, entretanto, foram esquecidos e congelados, no que tange os
valores pagos.
Você que tem um amigo, um parente, seja lá quem for, faça a
seguinte pergunta: “com quantos salários você foi aposentado e quantos salários
você recebe atualmente?”
Exemplo: a pessoa se aposentou com 5 salários, passaram
alguns anos é a mesma passou a receber muito menos, até chegar no salário
mínimo. Ainda bem que tem o salário mínimo, caso contrário, o aposentado, com o
passar do tempo, teria que pagar para a Previdência, infelizmente.
Um verdadeiro absurdo é a mesma coisa de um funcionário (a)
na ativa receber um salário “X” e com o desenvolver do tempo, receber (-) “X”.
Estou falando da classe da iniciativa privada, pois a outra,
do lado de lá, é bem diferente.
Utilizam o mesmo cálculo, utilizado nos Bens do Ativo
Imobilizado de uma empresa, ou seja:
- Iniciativa Privada – classificam no item automóvel, ou
seja, sofrem depreciação.
- Outro lado – classificam no item imóvel, aplicando a
valorização.
Dois pesos e duas medidas.
Além da injustiça aplicada, é uma situação totalmente
desumana.
Outro agravante: se você não tem dinheiro, vai apelar para
quem?
O jeito é engolir em seco e ficar quietinho.
Do Catarina Paranaense – muito indignado.