Até quando Senhor?
Verei o empate da receita com as despesas?
Ficarei apreciando e chorando o leite derramado?
Assistindo a corrupção vencendo a honestidade?
Deixando de lucrar para não tomar o trilho da desonestidade?
Lutando, lutando, lutando, porém, sem ver o clarão da
vitória ou do sucesso?
Verei o concorrente vencer e eu a perder, sem, contudo,
admitir a desgraça da inveja?
Terei que carregar uma cruz de ferro, sendo que muitos
recebem uma cruz de pena?
Chegará a minha vez, ou terei que me contentar com a
situação vigente?
Terei força para enfrentar as laçadas desonestas?
Serei justo para não praticar a injustiça?
Terei consciência para manter-me no trilho do caráter,
honestidade e seriedade, esquecendo dos lucros duvidosos?
Terei fibras para apanhar, contudo, fazer tais fibras
produzir energia para enfrentar as armadilhas perniciosas e diabólicas?
Todavia, não cederei, ficarei firme no que está escrito no
livro de Habacuque, a saber:
“Embora as figueiras tenham sido totalmente destruídas e não
haja flores nem frutos, embora as colheitas de azeitonas sejam um fracasso e os
campos estejam imprestáveis; embora os rebanhos morram pelos pastos e os
currais estejam vazios, eu me alegrarei no Senhor.
Ficarei muito feliz no Deus de minha salvação.
O Senhor Deus é a minha força. “Ele me dá a velocidade da
corça e me guia em segurança por sobre as montanhas.”
Deus, sem sombras de dúvidas, proverá a minha vitória.
Amém.
Abraços do Catarina Paranaense.