domingo, 30 de outubro de 2016

"A ARTE DE FOTOGRAFAR."



A arte de fotografar, atualmente, ficou muito mecânica, no campo do amadorismo, evidentemente.
Tira a foto, não gostou, deleta, tira novamente, sem qualquer tipo de graça.
Perdeu-se a emoção, a apreensão e afins.
No tempo que eu, ainda, era gente, a coisa era totalmente diferente, tinha-se satisfação em tirar fotografias.
Eu tinha uma joia, uma máquina fotográfica, denominada Rio 400, pendurada no pescoço, parecia uma verdadeira medalha de ouro.
A arte já começava pela aquisição do filme, ou seja, 12, 24 ou 36 poses, de acordo com o bolso do freguês.
Já com o filme em mãos, tinha que achar um local apropriado, para abastecer a joia, ou seja, colocar o filme na máquina; sendo necessário um lugar, totalmente escuro, para a devida operação.
Agora sim, totalmente abastecido, era só achar a situação, para registrar os momentos inesquecíveis.
Nos meus bons tempos de funcionário de uma Empresa de Grande Porte, fui destinado, a fazer uma implantação, na Filial de Salvador, capital dos baianos.
Já em Salvador, na hora do almoço, num restaurante, com comida típica da região, observei a sacada do mesmo, um lugar fora de sério, vista para o mar, rodeada de vasos com folhagens diversas, da região.
Já com o estômago abastecido, apanhei um palito (coisa de babaca) e me dirigir, para a referida sacada.
Sentado numa cadeira de vime, achei o local excelente para tirar uma fotografia, contudo, era necessária outra pessoa para realizar o processo. Notei a vinda de um casalzinho de pombo, beijinho prá cá, beijinho prá lá, meu coquinho baiano, minha doce baianinha, e o escambau. Entrei no romance dos dois, e solicitei os préstimos dos mesmos, no sentido de tirar a fotografia do degas. Sugeri uma moldura na foto, ou seja, os vasos com folhagens. Atendido, os pombinhos continuaram o seu romance.
Aí, já começa a emoção com apreensão, será que a foto ficou boa, poderei mostrar para os demais, o degas, em Salvador? (Mais uma babaquice).
Após, usado todo o filme, já de regresso à Curitiba, a urgência, em levar o filme, para ser revelado.
A curiosidade, a apreensão, tomava conta da gente, será que o filme queimou? Será que queimou alguma foto? Como ficaram as fotografias? E, assim, por diante.
Mais emoções, ou seja, apanhar as fotografias e verificar tais situações.
No caso da minha foto na sacada do restaurante, fui sacaneado, o pombinho, tirou, apenas, a foto do vaso com folhagem, descartando, propositadamente, o degas.
Com as fotos em mãos, vinha o arquivo das mesmas, colocar em álbuns, destinados para tais.
Eu tinha três tipos de álbuns, a saber: Um tinha às folhas com colas, bastava passar água, a mesma ficava ativa para receber às fotografias. Eu para ativá-las, passava a língua.
Outro, a sistemática de colagem, já era diferente, você distribuía às fotos a seu gosto, depois, o álbum, apresentava uma folha leve, que pressionada sobre as fotos, prendia às mesmas.
Último, bastante simples, passava-se grude, cola, na parte anterior da foto, e colava a mesma na folha do álbum.
Esporadicamente, faço uso de meus álbuns, relembrando os bons momentos registrados.
Num certo dia, olhando meus álbuns, deparei-me com uma foto do degas, com 20 anos de idade. Fiquei em posição de sentido, pois, não se tratava de uma foto comum, todavia, uma obra prima da natureza, sem qualquer tipo de retoque. Olhei atentamente e falei comigo, será minha foto? A cabeça já funcionou com a seguinte sugestão: Montar na megaloja (21m2), um tipo de provador de roupas, existentes  nas lojas, colocar a referida foto num pedestal e na parte externa, uma placa: Visite uma das maravilhas do mundo, preço: Cincão por cabeça.
Logo em seguida, deparei-me com minha foto atual, um verdadeiro desastre, to acabado.
Coloquei uma ao lado da outra e me perguntei: será, mesmo, a mesma pessoa?
Pensei, solicitarei uma opinião da dona Maria das Dores, a mulher é boa de crítica, e não tem papo na língua.
- Bom dia! Bom dia! Bom dia!
- Dona Maria! Caiu do céu!
Necessito de seu parecer, é possível?
Fala meu garoto, que eu te atendo.
- Dona Maria! Vide esta foto!
- Santo Deus!  É possível fornecer o endereço da padaria que fez este pão?
- Tá no endereço!
- O quê?
Vai-me dizer que é você?
- Sim senhora, em carne e osso.
- Tá febril, tá delirando, não é possível!
- Veja esta outra.
- Quem é o bofe?
- O bofe é a sua vovó, a foto é minha.
- Você pode me emprestar esta foto?
- Para quê?
- O meu velho pai mora no interior do Paraná, está tendo problemas com pragas em sua lavoura e não sabe o que fazer. Já achei a solução, vou ampliar esta sua foto e colocar no meio da lavoura,como se fosse um espantalho, duvido que chegue mais alguma praga de insetos.
- A senhora tá se achando, tem alguma foto?
- Tá na mão, veja que doçura.
- Se meu saudoso pai fosse vivo, daria uma excelente definição para esta foto, ou seja, uma briga de foice no escuro.
- Quem desdenha quer comprar, OK?
Veja o jogo de quadris da degas, o rebolado invejável, gostou?
- Um carro de boi subindo um morro.
- Chega de ver fantasmas, fui, tchau!
- Bofe, espantalho, fantasma, essa sirigaita acabou comigo.
Vou até o espelho, tentar chegar numa conclusão.
Numa mão, a obra prima, eu, aos vinte anos, na outra  mão a foto atual e o reflexo no espelho.
Para ser sincero, a do espelho, ainda, está pior, to acabado.
O quê foi? Alguma graça? Já se olhou no espelho?
Prá cá com essa, sai do meu pé jacaré.
Abraços do
Catarina Paranaense – o bofe. Quê bofe? A Obra prima da natureza.

PS. FICA SEMPRE UM POUCO DE PERFUME NAS MÃOS DE QUEM OFERECE ROSAS.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

"EM DEFESA DE NOSSA LIBERDADE."



Respeitado público, apresento-lhes atos de heroísmo, de dois jovens brasileiros, que para manter a bandeira brasileira trêmula nos ares, avisando que a liberdade de todos os brasileiros e brasileiras é intocável, não temeram a morte, nem tão pouco, a mutilação.
Quando rebentou a Guerra do Paraguai, João Guilherme Greenhagh tinha acabado de concluir o curso de Academia Naval. Disciplinado e patriota, o jovem guarda marinha partiu, alegre e decidido, para o teatro da luta. Seu desejo ardente era enfrentar e vencer os inimigos da Pátria.
Destacado para servir na canhoeira Parnaíba, ele recebeu seu batismo de fogo na grande batalha de Riachuelo. Durante a luta, a referida canhoeira foi atacada por três navios paraguaios: o Taquari, o Paraguari e o Salto.
Dirigido pelo comandante Aurélio Fernandes de Sá, a Parnaíba reage, vigorosamente, contra o ataque dos navios inimigos e, avançando sobre o Paraguari, alcança-o com um tremendo golpe de proa, afundando-o.
Os outros dois navios investem contra a Parnaíba, apoiados por outro barco paraguaio. Os canhões do navio brasileiro fazem terrível matança nas hostes adversárias. Mas, de repente, a Parnaíba encalha.
A abordagem é, assim, facilitada. Imediatamente, duzentos paraguaios, armados de sabres e machadinhas, saltam para o convés de nossa canhoeira. Trava-se, então, uma luta medonha.
Nossos marinheiros resistem, furiosamente, ao assalto. Ninguém vacila ninguém fraqueja. Com ímpeto irresistível, os brasileiros defendem o seu navio.
Atos de heroísmo se sucedem nessa batalha decisiva.
Entre os combatentes, destaca-se O VULTO DE MARCÍLIO DIAS, LUTANDO COM BRAVURA INEGUALÁVEL. QUATRO MARINHEIROS O ATACAM.
Ele CONSEGUE ABATER DOIS E AVANÇA SOBRE OS OUTROS. UM DESTES CONSEGUE DECEPAR-LHE, COM UM GOLPE DE MACHADINHA, O BRAÇO DIREITO. CAI NO CHÃO O SEU SABRE. MAS O VALENTE MARINHEIRO, COM A MÃO ESQUERDA, RETOMA A SUA ARMA E CONSEGUE MATAR OS DOIS PARAGUAIOS,
Um oficial, certo da vitória, aproxima-se do mastro da Parnaíba e procura a bandeira brasileira. MAS O JOVEM GREENHALGH PERCEBE O SEU INTENTO. ABATE O MARINHEIRO COM QUE ESTÁ LUTANDO E, COMO UM TIGRE FERIDO, ATIRA-SE CONTRA O OFICIAL PARAGUAIO E ARRANCA-LHE DAS MÃOS AS CORDAS DA BANDEIRA, MANTENDO-A, LIVRE E INCÓLUME, NO TOPO DO MASTRO.
Louco de raiva, o oficial inimigo avança sobre o guarda marinha, gritando: Deixa esse trapo, miserável.
Não tem o ensejo de repetir o insulto. Com um tiro certeiro, Greenhalgh prostara-o sem vida.
Mas, nesse momento, uma turba de paraguaios lança-se sobre o jovem, atacando-o com tiros e golpes de sabres. O GUARDA MARINHA TENTA DEFENDER-SE, MAS É ESMAGADO PELA MASSA DOS ATACANTES.
E CAI MORTO E DEGOLADO, SEM SOLTAR DE SUAS MÃOS AS CORDAS QUE SUSTENTAM, NO MASTRO, A BANDEIRA BRASILEIRA. GRAÇAS AO GESTO HERÓICO DE GREENHALGH, O PAVILHÃO NACIONAL CONTINÚA A TREMULAR NOS ARES, ANUNCIANDO, ALTIVO E GLORIOSO, A VITÓRIA DAS ARMAS DO BRASIL!
Há necessidade de tecer mais alguns comentários, diante desses heróis brasileiros? Creio que não, contudo, esses dois nomes, deveriam está gravados na mente de todos os brasileiros e brasileiras.
Abraços do
Catarina Paranaense.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

"UM MOMENTO COM DEUS,"



Eis o que não sou: padre, missionário, pastor e evangelista, mas, sou um ser humano que procuro viver dentro dos ensinamentos de Jesus, o Nosso Deus Todo Poderoso.
Todavia, se tivesse uma das funções citadas, ficaria muito contente, pois, uma das atitudes mais louvável por Jesus, é levar uma palavra de conforto para quem necessita.
Quantas pessoas, neste mundo, precisam de uma palavra de carinho, de conforto, principalmente, nos hospitais, onde encontramos pessoas jogadas, sem família, sem saber o que fazer na vida,
Somos egoístas por excelência, por exemplo, quanto tempo faz que você não visita um irmão, uma irmã, num leito de hospital?
Respondo por mim, faz muito tempo, mas muito tempo mesmo, e reprovo veementemente meu comportamento,
Não sou carola, pertenço a uma placa de igreja, contudo, vivo dentro dos meus princípios, baseado na Palavra de Deus.
Os quartéis são diferentes, porém, o Comandante é um só, então, não concordo com atritos entre religiões. Cada qual toca a sua igreja, dentro de sua doutrina e, deixa o Comandante cuidar de todas.
Só o Senhor é Deus.
Lá em Isaias 43:10 em diante, está escrito: Eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de  mim nenhum haverá.
Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há Salvador.
Agora, se você não acredita na Bíblia, nem tão pouco em Deus, o problema é seu.
O Deus verdadeiro deu o livre arbítrio para a criatura, tá lá em Deuteronômio 30:19.
Em Mateus 11:28 em diante, Jesus faz um convite, a saber: Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.
Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
O ser humano, atualmente, vive em crise, preocupado, desnorteado, depressivo, desempregado, infeliz e sem um rumo certo.
A economia, a situação de nosso País, o desemprego, a falta de confiança, a falta de comercialização, em todos os segmentos, a política e outros, estão na boca do povo. Fala-se de tudo, mas não falam de Jesus, o único caminho para a solução de todos os problemas.
Toda essa situação caótica, negra, tem uma explicação, A FALTA DE DEUS NOS CORAÇÕES DAS PESSOAS.
Temos tempos para tudo, menos para ficar alguns momentos com Jesus, isso fica para depois.
Tai o resultado.
Quem gosta de literatura e conhecimentos gerais, sabe, perfeitamente, que desde o começo do mundo, cada vez que o povo se distanciava de Deus, perdia o rumo certo e só fazia bobagens.
Existe um tipo de gente que vai à igreja, porém, com o pensamento lá fora; na festinha da filha, no futebol, no cinema, num filme pela televisão, e outros.
Deus condena este tipo de gente, é só ler Mateus 15:8, a saber: Este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.
DEUS NÃO SE DEIXA ENGANAR.
Se tivéssemos alguns minutos falando em Deus, eis a resposta: Mateus 18:20, Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Em João 11:40, Jesus envia mais um recado, ou seja: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de Deus?
Tem que crer, tem que ter fé, meu caro, minha cara.
Essa encrenca toda que estamos atravessando, tem que acontecer, e, infelizmente, tende a piorar, ou funilar, como queiram.
Jesus quer aliviar o ser humano, é tanto, que em João 16:33, está escrito: Tenho vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.
Em Mateus 24:5 em diante, Jesus já anuncia às dificuldades que passaremos: Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão muitos.
E ouvireis de guerras e de rumores de guerra; olhai não vos assusteis, porque e mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fome, e pestes, e terremotos, em vários lugares,
Mas todas essas coisas são o princípio das dores.
Em Lucas 21:25 em diante: E haverá sinais no solo, e na lua, e nas estrelas, e na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas.
Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto os poderes do céu serão abalados.
E, então, verão vir o filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória.
Será que tais observações já existem, ou a Bíblia, a Palavra de Deus, não fala a verdade?
Mais uma advertência de Jesus: Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não são do Pai, mas do mundo.
E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
Tá dado o recado, você decide.
Você com Jesus tem toda garantia, tal como: Mil cairão ao teu lado, e dez mil, à sua direita, mas tu não serás atingido.
Portanto. Deixa de resmungar, apanha a roupa de domingo, não se esquecendo da sobrinha ou guarda-chuva, e vai para a missa, culto, ou outros.
Agora, não adianta tá lá na igreja, e ficar pensando na penosa assada, no bifão, deixa de ser guloso/a, e seja fiel à Cristo.
A gula é pecado; que coisa, só pensa em encher o bucho!
Creio que já frisei que os meus blogs são elaborados da seguinte maneira: O que vem na cabeça passo para a tela, não faço revisão nem tão pouco releio os mesmos.
Estou bastante cansado, pois, trabalhei o dia inteiro, consertando o meu telhado, procurando às infernais goteiras, assim sendo, peço desculpas, caso haja, alguns erros,
Abraços do
Catarina Paranaense.

PS  Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça,



domingo, 16 de outubro de 2016

"UM HERÓI VENCIDO PELA ARROGÂNCIA,"



Acordei um tanto alegre, contudo, a alegria foi passageira, pois, sem querer, dei uma olhadela no espelho, porém, o mesmo estava embaciado, o que provocou uma imagem medonha.
Parecia uma alma penada saindo do espelho, é mole?
O quê foi? Mostrando às canjicas por quê?
Fica rindo que eu já anulo o sorriso. Quer ver uma alma penada? É só olhar no espelho. Prá cá com essa. Saí de mim jacaré.
Vamos ao que interessa,
Às páginas da história do Brasil estão cheias de atos de heroísmo de nossos índios, como Ajurícaba, que lutou pela libertação das terras do Norte: de Tabira, que auxiliou a colonização das regiões do Nordeste. De Poti, que ajudou os portugueses a defenderem o Brasil das invasões holandesas, de Tibiriçá, que colaborou com os jesuítas na colonização de São Paulo.
Mas o maior de todos foi, sem dúvida, Araribóia.
Era cacique dos Tupinimós, tribo do Espírito Santo.
Quando Mem de Sá partiu da Bahia para expulsar os franceses, que tinham invadido a Baia de Guanabara. Araribóia pôs á disposição do grande chefe português nada menos de quatro mil arcos de sua tribo.
Durante a campanha da expulsão dos franceses, ninguém igualou Araribóia em coragem, em bravura e em heroísmo.
Sua ajuda no ataque à ilha de Villegaigon foi importante e decisiva. Foi ele o primeiro a subir os penhascos da ilha e a entrar na fortaleza inimiga. Foi ele quem com um facho aceso, fez explodir o paiol de pólvora. Mais Tarde, é a sua tática guerreira e ao valor dos seus índios que se deve não ter o Rio de Janeiro caído novamente em poder dos franceses.
Os serviços prestados por Araribóia, na defesa da Guanabara, foram tão relevantes, que o rei de Portugal, como recompensa, concedeu-lhe o título de Comendador da Ordem de Cristo e ofereceu-lhe uma extensa porção da terra, na Praia Grande, na baía que ajudara a defender. O chefe índio aí fundou uma aldeia, que deu origem à cidade de Niterói. Convertido ao catolicismo foi batizado com o nome de MARTIN AFONSO.
Em 1575 chegou ao Rio de Janeiro o Governador do Sul, Dom Antônio Salema. As tribos amigas da vizinhança vieram prestar-lhe homenagens e oferecer-lhe votos de lealdade. Araribóia deixou a sua aldeia de S. Lourenço, atravessou a baía e foi cumprimentar o governador. Naquele tempo, o cacique já estava bastante velho, Mas seu porte ainda era rígido e desempenado. Vestia a roupa que lhe fora dada pelo rei D. Sebastião e trazia ao peito a comenda da Ordem de Cristo.
Dom Antônio Salema, fidalgo ORGULHOSO E REFINADO, ERA MUITO EXIGENTE EM REGRAS PROTOCOLARES, Quando soube que Araribóia estava no salão do palácio, quis conceder-lhe uma honra especial e convidou-o para sentar-se a seu lado. O índio aceitou o convite e sentou-se junto do governador.
No meio da conversa, ARARIBÓIA CRUZOU AS PERNAS SOBRE A CADEIRA, Dom Antônio Salema esqueceu que ali estava um selvagem que não conhecia as exigências do protocolo. Chamou um intérprete e mandou dizer ao cacique que aquela maneira de sentar era incorreta, pois ali estava um representante de El-Rei, E, diante de El-Rei, ninguém cruzava as pernas sobre a cadeira,
A resposta de Araribóia foi pronta e altiva:
- Diga ao governador que, se ele soubesse como as minhas pernas de velho estão cansadas de guerrear em favor de El-Rei, não estranharia que elas merecessem este pequeno repouso.
E levantou-se, dizendo:
- Fiz mal em vir cá. Não sou cortesão, Devia ter ficado em minha aldeia, Mas aqui não volto mais, Quando precisarem de mim, lá estarei.
- Será que o arrogante, que chamou atenção de Araribóia, alguma vez na vida, pegou numa arma, para lutar por uma causa nobre?
O indivíduo sabia manusear uma arma?
Nunca fui chegado à etiqueta, normas protocolares e o escambau. Haja vista, que quando compro minhas roupas, a primeira atitude e: Apanhar uma tesoura, cortar as etiquetas e jogar no lixo,
Fui assim, sou assim e serei assim; vivo à minha maneira,
Araribóia! Você sempre será lembrado, como um arrojado herói, e o povo brasileiro, sempre serão gratos pela sua contribuição,
Palmas para Araribóia e sua tribo,
Tiro o chapéu para você, Araribóia.
Abraços do
Catarina Paranaense – cortando etiquetas, ou seja, cortando frescuras.

“P S, A PREGUIÇA CAMINHA TÃO DEVAGAR, QUE A POBREZA LOGO A ALCANÇA,”

domingo, 9 de outubro de 2016

" O BOFE."



Curitiba está usufruindo de seus direitos, ou seja, céu cinzento, garoa xarope, e seus habitantes acanhados, introvertidos e o escambau.
Eu, o degas, que já não sou de mostrar às canjicas, aproveita a deixa, fecho a cara e vamos em frente.
Não gostou? Não esquenta, coma menos.
Eu, o degas, dentro de meu comportamento, encaixo-me muito bem, dentro das condições climáticas de Curitiba.
Todavia, vamos ao que interessa.
Venham, venham comigo, mergulhar no mar de traições, procurar saber o que aprontou o bofe e energúmeno, chamado DOMINGOS FERNANDES CALABAR.
O Brasil foi invadido duas vezes pelos holandeses. Na primeira invasão, realizada em 1624, eles desembarcaram na Bahia, aprisionaram o governador e tomaram a cidade de Salvador. Mas os baianos não se intimidaram. Animados e dirigidos pelo grande bispo D. Marcos Teixeira, reagiram vigorosamente. E, um ano depois, conseguiram expulsar os invasores.
Na segunda invasão, ocorrida em 1630, os holandeses reuniram maior número de navios e soldados e invadiram Pernambuco. Depois de alguns combates, conseguiram conquistar Olinda e Recife. Mas tiveram de deter sua marcha, diante da resistência heroica dos pernambucanos, sob a direção lúcida e enérgica de Matias de Albuquerque.
Acossados pelas constantes guerrilhas e emboscadas, impedidos de ampliar a área do seu domínio, os holandeses, ao fim de certo tempo, começaram a desanimar. Tinham até resolvido a abandonar o Brasil, quando DOMINGOS FERNANDES CALABAR TRAIU OS PERNAMBUCANOS E UNIU-SE AOS INVASORES. Um verdadeiro bofe, bosta e traidor.
MULATO ESPERTO E TRAIÇOEIRO, CONHECEDOR PROFUNDO DA REGIÃO CALABAR PRESTOU GRANDE AUXÍLIO AOS HOLANDESES. E FEZ A BALANÇA DA GUERRA PENDER PARA OS INVASORES. Um verdadeiro excremento, ou, bolo fecal, como queiram.
Os fortes de Rio Formoso, Cabedelo, Nazaré, em poder dos pernambucanos, renderam-se; o arraial de Bom Jesus, que era o principal núcleo da resistência, caiu também.
[Guiados por Calabar, o merda, que conhecia todos os segredos dos seus compatriotas, os holandeses foram conquistando Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte.]
Mas, finalmente, chegou o castigo para O TRAIDOR. Numa retirada para Alagoas, os pernambucanos, sob o comando De Matias de Albuquerque, atacam e reconquistam Porto Calvo.
Lá se achava DOMINGOS CALABAR. O traidor quis fugir, mais foi agarrado. Sentindo-se perdido, implorou perdão. Mas seu julgamento já estava feito há muito tempo.  NILHARES DE BRASILEIROS HAVIAM MORRIDOS POR SUA CAUSA. POR ISSO, CALABAR FOI LOGO ENFORCADO. NINGUÉM TEVE PENA DO MISERÁVEL TRAÍDOR.
Pendurado, parecia um enfeite de pinheirinho de natal. Safado, canalha e sem caráter.
O quê foi? Tá com peninha? Leva para casa e faça o nana nenê, e você verá o que é bom para tosse!
A luta contra os holandeses durou ainda muito tempo. Mas os pernambucanos conseguiram, por fim, livrar o Brasil do jugo holandês. Nessa memorável campanha de libertação de nossa Pátria, destacaram-se os vultos imortais de João Fernandes Vieira, André Vidal de Negreiros, Martins Soares Moreno, do negro Henrique Dias e do índio Filipe Camarão, cuja esposa, D. Clara Camarão, foi uma das mulheres de Tejucupapo.
À estes, nossos respeitos, nossas admirações e gratidão eterna.
Gostaram?
Abraços do
Catarina Paranaense – Tão fechado que chega doer os nervos da cara.

 A melhor maneira de multiplicar a felicidade é dividi-la.