quinta-feira, 28 de julho de 2011

" COISA DE LOUCO."


Deixei de bloguear ou blogar por alguns dias, em face da minha banda larga inferior apresentar problemas. Psiu!Psiu! Estes termos, bloguear ou blogar, existem?Nãããõ? Pois a partir desta data existirão e fim de papo. Geralmente começa com “G”, mas sempre foi com “S”.
O remédio para o problema da banda larga inferior é: pílulas de erva-de-bicho por cima, pomada de erva-de-bicho por baixo, banho de assento e forrinho, coisa de louco.
Quanto ao primeiro banho de assento, tenho uma particularidade a registrar: coloquei a água de erva-de-bicho na banheira: a banheira refere-se aquela em que a vovó e o vovô tomavam banho; nada de frescura atual. Para cientificar-me da temperatura d’água, enfiei a mão, tudo normal, todavia, quando coloquei a banda larga inferior na mesma, saltei até o teto e voltei. A própria banda larga inferior chiou: ei meu! Já estou danificada, agora você tá querendo me cozinhar? Sai de mim jacaré.
O famoso forrinho também é uma verdadeira graçinha, pois, graças a sua abinha, a mesma proporciona uma espécie de cócegas, provocando você andar bem mais ligeiro. A impressão é que suas pernas estão na esquina posterior e o resto do seu corpo na esquina anterior; não existe uma harmonia. Quanto mais cócegas, mais ligeiro você anda.
Certo dia, cheguei tão apressado na boca de um caixa, que a operadora perguntou: tá acelerado hoje? Respondi: culpa do forrinho. A mesma abriu a boca, ocasião em que perguntei: tá chorando por quê? Ela respondeu: não estou chorando, estou rindo.
Agora imagine quando a mesma chorar? Uma verdadeira briga de foice no escuro.
Quando você tá tomando o banho de assento, você fica com uma cara de ninguém, numa posição de me.............mel: vacilou?Heim? Nesta situação, você viaja na maionese.
Assim sendo, lembrei-me de um caso, contado por um colega de trabalho.
Um certo cidadão, após fazer um safári na Selva Africana ou na Selva Itajaiense,principalmente no morro da Cruz, ponto turístico para o mundo, o mesmo apresentou uma série de fotografias tiradas na selva. Dentre muitas fotos, enfocou uma de um leão, com as seguintes explicações: este leão me deu um tremendo de um susto, pois, estava caminhando por uma picada, quando avistei uma enorme árvore; aproximei-me da mesma e sem querer dei de cara com este leão. O mesmo olhou para mim e urrou: “Grrrrrrrrr.....Grrrrrrrrrr......Grrrrrrrr.  O dito do safári parou a narração e expressou-se: “me sujei, me borrei.” Os amigos responderam: pudera, nesta situação, qualquer ser humano se sujaria, se borraria todo, não tem como ser diferente! O homem do safári respondeu: não, não, vocês não entenderam nada, eu me borrei agora, quando fui imitar o leão, Grrrrrrrr.
Não agüento mais falar em erva-de-bicho.
Tá achando graça, tá rindo? Pimenta nos olhos dos outros é refresco.
Abraços do Catarina Paranaense – O Ligeirinho.



quinta-feira, 14 de julho de 2011

"O AMOR VERDADEIRO É IMBATÍVEL."


15-07-1972 = Enlace matrimonial de Aurea, conhecida carinhosamente como Aurinha e Osvanir, “o Catarina.”
Hoje, 15-07-2011 = aniversário de casamento de Aurea e Osvanir, totalizando 39 anos de feliz união conjugal.
Creio que Deus permitiu usar em nosso barco da vida, o mesmo betume e bênçãos que usou na arca de Noé.
39 anos, não são 39 dias, e nesta jornada enfrentamos todo o tipo de tempestade da vida, seja no campo financeiro, saúde, tristeza, conflitos, pesares e afins, porém, o nosso amor verdadeiro foi selado na hora do “sim”, com a ratificação de Deus, lá na Igreja.
Com o passar do tempo a nossa união foi se fortalecendo e nos anos de 1974, 1977 e 1980 fomos, mais uma vez, agraciados por Deus, concedendo-nos três pérolas preciosas, nossos filhos, sendo dois garotos e uma menina.
Com os filhos nosso barco ficou maior, porém, com a mesma harmonia anterior, pois, procuramos encaminhá-los nos mesmos princípios que fomos doutrinados, ou seja, caráter, respeito, trabalho, obediência e cumprimento a palavra de Deus. Uma receita simples, mas, infalível.
Nossos filhos após crescerem e atingirem a maturidade deram o seguinte passo, ou seja, o casamento, assim sendo, apareceram mais três pérolas na nossa família, um genro e duas noras.
Nosso barco, por mais uma vez cresceu, dentro da mesma harmonia: respeito, valorização mútua, conscientização e amor.
Mais uma vez às bênçãos de Deus nos agraciou, pois o Mesmo autorizou a descida de uma estrelinha do céu, vindo cair dentro da nossa sagrada família, ou seja, nossa netinha, “a Tíz, o Coquinho, a nossa querida Beatriz, oriunda da união de nossa filha com seu marido.
A nossa riqueza, o nosso tesouro, prende-se ao fator família, pois somos gratos a Deus pelos filhos, filha, genro e noras, além da netinha, que antes de virem a nós, foram lapidados e abençoados por Nosso Bendito e Bondoso Deus.
Quero agradecer a Deus pela mulher, esposa e mãe maravilhosa que tive a felicidade de encontrar. Só pode ser obra de Deus.
Aurinha! Que Deus continue derramando às bênçãos divinas sobre você, pois, você é uma pessoa especial. Amo-te de verdade.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

"A PRINCESINHA DO AREÃO."

Noite turva nuvens negras, viam-se o coriscar e trovejar. O céu apresentava-se como um cenário de horror. Uma tempestade sem fim, parecendo à queda de tudo.
Através de uma vidraça, tudo observava, pois, meus familiares achavam-se ausentes, e eu ficara sozinho. O que podia fazer? Nada, absolutamente nada.
Bom momento para relembrar os tempos passados, a infância, aqueles tempos em que tudo era alegria, divertimento, desde um tropeção até uma escorregada.
Perto de mim, estava minha companheira, sim, a vela, que exercia um papel importante: substituir a luz elétrica que faltara devido à tormenta.
Passaram-se alguns momentos e recordei de um caso interessante que se deu no Campo de Areão, Estado de Santa Catarina. Campo de Areão, vila muito pequena, composta de habitantes pertencentes ao Batalhão Ferroviário. Lá tudo era muito simples, sua beleza destacava-se devido à própria natureza: cachoeiras, matas, arvoredos, araucárias, campos, tudo colaborando com a pequenina vila.
Lá morou o casal Arruda, sendo ele o Sr. Josias Arruda e sua esposa, Sra. Madalena Menezes de Arruda. Possuíam como recompensa divina uma linda filha, a linda Miriam. Com l6 anos de idade, parecia uma verdadeira boneca, seus cabelos negros, seus olhos castanhos, suas sobrancelhas serradas, seu rosto oval, enfim, uma princesinha. Seus pais bastante pobres defendiam-se, principalmente, com lavagem de roupas, cuja encarregada era a menina moça, que vivia desde o clarear até o desaparecer do Sol, na fonte executando a tarefa cotidiana.
Seu pai, o velho Josias, trabalhava como carreteiro, ocupando-se de sua carroça e uma parelha de cavalo, por sinal, muito magros. Sua mãe, um tanto adoentada, tratava dos afazeres da pequena casinha. E assim viviam.
Apesar de todos os obstáculos, Miriam sentia-se feliz, não se lamentava, consolação era uma virtude de sua parte.
Certo dia, conforme portaria do Batalhão, chegou ao Areão, uma equipe de agrônomos a fim de medir as terras.
Tudo pronto para iniciar. O dia amanheceu lindo, o céu com o seu azul característico, adornado pelas nuvens esbranquiçadas. Assim, Dr. João iniciou sua tarefa, a medição das terras. O sol causticante, uma falta de vento, fazia com que os habitantes do Areão consumissem grande quantidade de água, devido à sede. O jovem doutor desprovido, e com a garganta quase que seca, chegou-se para Miriam, a menina que desde o amanhecer estava mexendo em água, e pediu-lhe um pouco d’água. A jovem um tanto vexada, devido seu traje, com um pequeno boião atendeu ao pedido do mancebo.
Naturalmente, após o agradecimento houve alguma conversa, não podendo o agrônomo, esconder a simpatia pela pobre moça. Perguntou-lhe quem era com quem residia; após longo diálogo, o jovem dirigiu-se ao Sr. Josias, o carreteiro, que com muita dificuldade conseguiu frear sua carroça. Assim iniciaram a conversa; seu Josias explicou a situação miserável que passava, enquanto que Dr. João apenas lamentava a vida daquele coitado. Mas, daqui para frente tudo mudará, foi o que falou o agrônomo, e de fato aconteceu. Sr. Josias foi ajudado grandemente.
Tornaram-se namorados, Dr. João e Miriam, noivaram e logo casaram. Um dia diferente em Campo do Areão; tudo muito bonito, fogos, bandeirinhas, carros, pessoas sociais, bebidas. Sim, tudo comemorando o casamento da princesinha, que como um sonho, sorria alegremente pela felicidade que encontrara. Sabia que seu prisma de vida seria diferente, teria um lar, um esposo, uma felicidade, um paraíso ao seu alcance. Agradecia a Deus pela recompensa de seu trabalho.
Hoje Miriam é mãe de dois saudáveis garotos e vive sorrindo junto ao seu estimado Dr. João.
“Paciência e tempo conseguem mais que a força e raiva.”




segunda-feira, 4 de julho de 2011

"A COMPARAÇÃO"

Comparo o cérebro humano com um vaso sanitário. Calma, calma, calma, não precisa ficar nervoso, espantado, é apenas o meu ponto de vista, que pode perfeitamente diferenciar do seu. Afinal de contas, quem concorda com tudo, no absoluto, cheira chantagem, puxa saquismo e algo mais.
Farei a colocação de meu ponto de vista, a saber: temos que considerar três condições de vasos:
A - vaso limpo e higienizado.
B – vaso, ora limpo, ora sujo.
C - vaso estritamente sujo, um verdadeiro chiqueiro.
A - vaso limpo e higienizado corresponde a um cérebro com pensamentos saudáveis, tais como: pensar em progredir em sua carreira profissional, melhoria em seu patrimônio, melhores condições para seus familiares e positividade na perspectiva de vida, junto aos seus. Uma mente sã e sempre pensando no melhor.
B – Vaso, ora limpo, ora sujo – em certos momentos aplica o princípio contido no vaso “A”, porém, sem muitas explicações, mergulha no pessimismo, ou seja, nada dá certo, tudo errado, não tenho muita sorte, o negócio é pastar, fazer o quê? E assim por diante.
Acorda dentro da felicidade, porém, vai dormir com a infelicidade.
C – Vaso estritamente sujo – não tem jeito, enfia a cabeça no pessimismo e vamos embora.
Comigo a coisa é no cacete, sempre dando murro em pontas de facas, trabalho que nem um cavalo, porém, a coisa não vai, vou no mesmo caminho de meu avô, de meu pai, um verdadeiro chiqueiro cerebral.
Quero deixar claro, que o enfoque acima mencionado, prende-se ao pensamento de cada indivíduo.
Psiu, psiu, chega mais perto, não precisa propagar no ar, apenas, cá entre nós: seus pensamentos, neste momento, agora mesmo, estão classificados em A, B ou C?
Abraços do Catarina Paranaense.