quinta-feira, 30 de julho de 2015

"O CONTRASTE."



Antes de entrar no assunto “o contraste”, informo-lhes que me reportando ao blog anterior, a fábrica de varais ratificou a altura do varal em 1,5 m de altura.
Agora, se realmente é 1,5 de altura, como se justifica , eu o Catarina, passar por baixo do mesmo, sem baixar a cabeça?
- É que você é um tremendo nanico.
- Nanico é o seu salário, nanico e a sua postura social.
Estou começando a ficar nervoso, e como é do conhecimento dos senhores e senhoras, eu não posso ficar nervoso, pois, fui recentemente operado referente duas hérnias, uma inguinal outra umbilical (não suporto mais falar nesse assunto), não podendo, portanto sofrer impactos.
Vamos ao que interessa, ou seja, o contraste.

Sentado sobre uma pedra
A beira de um caminho
De repente eu avistei
Uma cruz e um passarinho.

Que contraste impressionante
Difícil de explicar
A cruz guardando silêncio
E o pássaro vivendo a cantar.

Assim é o nosso dia a dia
E não tem como escapar
Enquanto uns vivem sorridentes
Outros vivem a chorar

A vida é mesmo um teorema
Difícil de solucionar
A cruz de uns é leve
A de outros difíceis de carregar.

Estupendo! Estupendo! O Catarina acaba de descobrir o Best-seller das poesias.
Extraordinário, tal poesia correrá, a curto espaço de tempo, o mundo inteiro, inclusive novos astros que estão sendo descobertos.
Será que devo registrar o número de minha conta bancária, para possíveis benefícios, ou não?
´
E melhor deixar a conta bancária fora do assunto, pois, tal termo aguça minhas estruturas.
Melhor assim.
Não é nada fácil ter talento, a gente sofre com a privacidade.
Amanhã, por exemplo, já não poderei sair na rua.
Paciência Catarina, muita paciência.

Abraços do
Catarina Paranaense – a pura sumidade.







terça-feira, 28 de julho de 2015

"ESTAMOS FRITOS."



Antes de entrar na fritada, estou bastante encucado no que se segue: trabalho com vendas de varais, dentre outros itens, porém na entrega de um pedido de varais, o entregador perguntou-me se não trabalho com o varal xisão. Informei que não, todavia, procurei saber que tipo de varal era o dito cujo. Tratava-se de um varal de chão, com 1,5m de altura, 1,5m de comprimento e 1m de largura.
Comprei o mesmo e na hora de armar, 1,5m de altura, notei que passei por baixo do mesmo, com a maior tranqüilidade.
Falei para os meus botões, alguma coisa está errado, ou seja, 1.5m de altura e passar por baixo do mesmo sem precisar baixar a cabeça, é dose para leão, ou melhor, para mamute.
Consultarei a fábrica se a altura do mesmo não passa de 2m, no mínimo.
Já observei que estou encolhendo, mas, não em tal proporção.
Fica o registro para mim, então não venham com churumelas, querer tirar sarro da minha cara.
Vamos ao que interessa, às vendas estão uma verdadeira quizumba, ou seja, não se vende absolutamente nada, o povão está sem dinheiro e muito preocupado.
Entra-se na minha megaloja (21m2), apenas para se queixar; muitos já desempregados e os que estão empregados estão com a pulga atrás da orelha.
Trata-se de um pessimismo sem controle.
O que mais se vê na hora da compra minguada são moedas e mais moedas.
Sem contar com a insegurança que temos que atravessar.
Pessoas desesperadas, o desemprego em alta escala, a falta da circulação de dinheiro, tudo leva a uma avalanche de insegurança, medo e receio de enfrentar o futuro.

Em tempo não muito distante era comum receber clientes de outras regiões que vinham para o nosso bairro, trabalhar em construções, serviços diversos, tais como: reparo e conserto de hidráulica, jardinagem, pintura, telhado e outros similares, mas, tais profissionais desapareceram.
Eu abria a megaloja (21m2) aos domingos, com um movimento razoável, contudo, não abro mais aos domingos, pois não compensa, além da insegurança reinante.
Os produtos, tais como, refil para máquina de cortar grama, seja a gasolina ou elétrica, eletrodos, colher de pedreiros e outros, tinham um giro substancial, hoje estão procriando nas prateleiras.
Isso só para exemplificar, contudo, trata-se de uma gama de variedades de produtos que estão na mesma situação.
Já estou pensando em vender meu estoque e instalações da megaloja (21m2), pois não tenho ânimo de continuar em tais condições de mercado.
Continuar dando murro em ponta de faca não leva a lugar nenhum, infelizmente.
Ou a política de nosso Brasil melhora ou estaremos todos fritos, sem sombras de dúvidas.

Abraços do
Catarina Paranaense – muito preocupado.






segunda-feira, 27 de julho de 2015

"DOENTINHO."



Estou doentinho
Que doentinho?
Catarina não fica doentinho, Catarina fica enfermo.
Prá cá com essa, sai do meu pelo jacaré.
Estou com tonturas, tremedeiras nas pernas e nos braços, dor de cabeça, enjoado, dor no estômago e debilidade total, uma verdadeira merda.
Hoje, quem cuidou da megaloja (21m2) foi a minha mulher, pois fui atender um cliente, sai catando gravetos é mole?
O cliente olhou-me assustado e já foi perguntado: Você ta bom?
Deu a impressão que você ta brincando de toureiro.
Não estou brincando de tourada; Catarina quando fica doente sai dando cabeçada para todos os lados.
O cara solicitou lona plástica e quando coloquei no chão para desenrolá-la, no primeiro empurrão, enrolei-me com a mesma, parecendo um embrulho, num invólucro preto, uma situação cômica, patética e sem qualquer tipo de graça.
Chamaram a minha mulher para desenrolar a referida lona, caso contrário, não tinha como sair da mesma devido o excesso de tontura.

Eu estou doennnnnnnnnnnnnte, debilitaaaaaaaaaaaaaado, bagunçaaaaaaaado e ninguém tem nada haver com isso, ora bolas.
Não posso ficar enfermo?
Fica com essa canjica no abre e fecha, parecendo a gaita do Raimundo.
Respeito, muito respeito, pois o Catarina está enfermo.

Abraços do
Catarina Paranaense – com dói dói (hum!)



"VAGANDO SEM DESTINO."



Vagando por esse mundo
A viver na solidão
Levando os espinhos da vida
Dentro de meu coração
Esperança já não existe
Resta só a consolação
E assim, no destino da vida
Zarpando vou sem orientação.

Abraços do
Catarina Paranaense


"VOU ESTUDAR."



Entrei na Escola
Para estudar
Mas já de cara
Vou reprovar

Fiz uma prova
Tentei colar
A professora viu
Não pude despistar

Não sei o que faço
Preciso estudar
Fui pedir desculpas
Ela não quis aceitar

Que posso eu fazer
Para ela perdoar
Vou bancar o santinho
Para poder escapar.

Abraços do Catarina Paranaense