domingo, 29 de maio de 2016

"A MULHER SOLDADO."



Determinação, objetividade, garra, arrojo e disciplina.
Vocês querem observar tudo isto na prática? Então acompanhe a ação determinante dessa MULHER PODEROSA.
Maria Quitéria foi uma baiana destemida que, por amor ao Brasil, vestiu a farda de soldado e combateu de armas na mão, pela Independência de Nossa Pátria.
O fato aconteceu na Bahia, quando as tropas portuguesas, sob o comando do general Madeira de Melo, não aceitaram a independência do Brasil proclamada por D. Pedro I. Os brasileiros atacaram essas tropas para que elas não impedissem a libertação de nossa Pátria do domínio português.
Os baianos tomaram parte ativa nessa luta. Dos sertões da Bahia chegavam, continuamente, à capital, numerosos rapazes, com o fim de se alistarem no exército brasileiro que se preparava para expulsar as tropas portuguesas revoltadas.
Foi nessa ocasião que a jovem Maria Quitéria, sertaneja baiana, que vivia no sítio do Rio do Peixe, longe da então Vila da Cachoeira, resolveu tomar parte na luta. Influenciada por um emissário que angariava voluntários para o Exército, e que seu pai hospedara, foi por ele convencida das vantagens da Independência Nacional. Seu coração inflamou-se de ardor patriótico. Não tendo irmãos e desejando que sua família participasse da peleja, resolveu ser soldado.
Apesar de residir numa localidade longínqua, ela não temeu a distância e as dificuldades da viagem. Cortou os cabelos, vestiu roupa de homem e partiu. Depois de mil peripécias, conseguiu chegar à capital baiana.
Conseguiu alistar-se num regimento de artilharia, sem que ninguém desconfiasse do seu verdadeiro sexo. Pouco depois, foi transferida para o batalhão de Periquitos (assim chamado porque seus soldados usavam cor verde na gola e nas mangas das fardas).
Seguiu, então para o campo da luta, onde tomou parte em numerosos combates. Destacou-se, entre os soldados, por sua coragem e valentia. Praticou vários atos de grande bravura.
Por isso, foi promovida a alferes e conquistou a insígnia dos Cavaleiros da Imperial Ordem do Cruzeiro, colocada em seu peito pelo próprio Imperador.
Terminada a campanha, Maria Quitéria acompanhou seu  batalhão até o Rio de Janeiro. Ali confessou o seu ardil e pediu para voltar ao sertão baiano, pois não podia suportar mais as saudades dos seus velhos pais.
Os comandantes da MULHER SOLDADO atenderam ao seu pedido. Ela tornou a vestir as roupas femininas e partiu de regresso ao lar. Quando chegou à Bahia foi alvo de grandes homenagens.
Maria Quitéria perdeu a sua patente de alferes, mas conservou, junto do coração, até o fim da vida, a honrosa condecoração que conquistara por atos da Liberdade da Pátria.

Nomes como de Maria Quitéria, jamais deveriam ser esquecidos dentro de Nosso Brasil.
MULHER = Sexo frágil, sexo fraco! SERÁ?
Abraços do
Catarina Paranaense.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

AS DEFENSORAS DE TEJUCUPAPO.



Será que as mulheres contribuíram para a liberdade de nosso País, chamado Brasil?
Vejamo-lo:
Durante as lutas contra os holandeses, verificaram-se muitos atos de bravura e heroísmo por parte dos defensores da terra invadida. Brancos, negros, índios e mestiços brasileiros uniram-se aos colonos portugueses para expulsar os conquistadores batavos,
Só mesmo um grande amor à terra natal e uma têmpera rija e inamolgável poderiam fazer com que os brasileiros, com poucos recursos, resistissem e vencessem os holandeses que, além de numerosos, possuíam um alto grau de civilização e uma larga experiência nas artes de guerra.
Um dos fatos mais belos e emocionantes da história dessas lutas heroicas, que bem atesta a coragem e o patriotismo da MULHER BRASILEIRA, foi o que ocorreu em Tejucupapo. Pequena povoação pernambucana, situada próximo do litoral.
Um dia, chegou a essa localidade a notícia de que os holandeses haviam desembarcado em Olinda. Contavam-se coisas extraordinárias a respeito do poderio militar dos invasores, que se preparavam para dominar o Brasil inteiro.
Tejucupapo era uma vila pequenina e modesta, cujos habitantes moravam em casinhas humildes e modestas, cujos habitantes moravam em casinhas humildes e viviam dos trabalhos da lavoura. Diante da pouca importância do lugar, seus moradores jamais supuseram que os poderosos holandeses fossem até lá. Por isso, continuaram a cuidar de suas plantações com a tranquilidade habitual.
Aconteceu, porém, o inesperado, Certo dia, em que os homens tinham ido à feira para vender suas batatas e mandiocas, surgiram os holandeses com ares ameaçadores. E vendo que, no lugar, só havia MULHERES, começaram logo a incendiar as casas e a destruir as plantações.
As MULHERES, a princípio, refugiaram-se no mato. Mas ao verem a fúria destruidora dos invasores, ficaram indignadas. E resolveram reagir de qualquer maneira. Armaram-se com paus, chuços, foices, enxadas e atacaram os holandeses.
Os soldados puxaram de suas espadas, mas nada puderam fazer. Sobre eles desabou uma avalanche de golpes de foices e chuços. Eram, seiscentas MULHERES dispostas a morrer na defesa de sua terra. As crianças ajudavam às mães atirando pedras sobre os holandeses.
O ataque foi tão violento e feroz que os invasores foram tomados de pânicos. Tiveram de bater em retirada. E foi assim que as pernambucanas de Tejucupapo derrotaram um batalhão de holandeses, dando uma prova eloquente de valor e de heroísmo da MULHER BRASILEIRA!
Salve a MULHER BRASILEIRA.
Aguardem, no próximo blog terá mais heroísmo das MULHERES BRASILEIRAS.
Abraços do
Catarina Paranaense.

sábado, 21 de maio de 2016

"PROIBIDO LER."



Quero chamar a atenção de todos os meus seguidores (éramos seis), no que se refere ao título do blog, atentar para tal, pois depois não me venham com churumelas.
Trata-se, na realidade, de um diário, que deixarei para os meus tataranetos futuros.
Darei início à desgraça, ou seja, meu diário estritamente particular, portanto, não venham bisbilhotar, principalmente os homens, pois as mulheres não tem censo de curiosidades.
Estou tendo problema com a minha caminhada matinal (este papo de caminhada já está saturando, igual o caso da cirurgia de hérnia), pois o meu corpo vai para um lado e a cabeça (mente) quer ir para outro lado.
Consultei a um caminhólogo, o qual sugeriu fazer uma lubrificação interna no meu corpo.
Lubrificante: Sal Amargo, esta doçura de produto.
Não deu outra, ontem, pela manhã, ainda em jejum, coloquei um envelope do tal produto num copo de água e, pimba para dentro do meu corpo.
Já iniciei a coisa totalmente errada, pois, primeiramente tomei o conteúdo de todo o envelope, para depois observar a bula.
Na bula estava escrito que a dose máxima é de 10 gramas, porém, o envelope tem 15 gramas.
O resultado de 10 gramas, um tiro de canhão, passou desta quantidade, já se trata de um tiro de bazuca, é mole?
Mais uma informação na bula: Segurar as bordas do boca larga com as duas mãos, pois, corre o risco de detonar.
O curioso é que no próximo dia, no caso, hoje, não aconteceu bulufas nenhuma, ocasião em que entrei em contato com o farmacêutico, comunicando-lhe que não deu nenhum resultado.
O mesmo ficou pasmo e me deu um telefone para maiores informações.
Vou telefonar:
Alô!
- Pois Não!
- De onde falam?
- Desentupidora faz tudo.
- Desculpa, foi engano.
O farmacêutico está gozando da minha cara.
Todavia, cheguei num consenso.
Um dia antes de tomar o açucarado (sal), degustei três goiabas, pois, tenho os pés fincados na terra e, tudo que vem da mesma, será bem-vindo.
Consultei um goiabólogo, e o mesmo forneceu às seguintes informações: a goiaba produz internamente, no corpo, o mesmo efeito que o Durepóxi faz externamente, ou seja, ela não gruda, lacra.
Assim sendo, a goiaba lacra e o sal amargo rasga cujo resultado é um empate técnico.
Dizem, e é pura verdade, que as grandes invenções, foram descobertas por puro acidente, ou por acaso, portanto, observem o que, através de um acidente, deixarei para a humanidade, uma fórmula maravilhosa:
Três goiabas equivalem a 15 gramas de sal amargo, cujo resultado é um empate técnico.
Descoberta estupenda, fora de sério, ou cabeça brilhante, pura intelectualidade.
Um minuto, irei ao espelho agradecer esta cabeça única e exclusiva.
Já agradeci, mas, não gostei nada do que vi, depois que aquela megera cortou o meu cabelo, estou ficando com a moldura do rosto triangular, pois, os meus cabelos só crescem para os lados, parecendo aquela personagem da Escolinha do Professor Raimundo, “O Seu Cumbica.”
Puxei a minha mãe neste costume; a minha saudosa mãe andava com um saco de remédios na bolsa, eu ando com dois sacos, inacreditável.
Atualmente, tomo seis remédios, dois para controlar a pressão arterial, um para dormir, outro para levantar, outro para não enfartar, e o último para sorrir, uma verdadeira gracinha.
Graças ao bom Deus, tenho uma ótima saúde, pois todos os exames solicitados pelos médicos resultam dentro dos conformes, repito, Graças ao Bom Deus.
Certa vez, fui visitar a minha saudosa mãe num hospital, a mesma olhou para mim e deu a seguinte ordem: Quando chegar em casa, vá até o criado mudo da direita da cama, apanha uma caixa de remédio na cor azul, apanha duas drágeas e traga para mim.
Respondi: Mãe! Se os caras do hospital ficarem sabendo que estou trazendo medicamentos para dentro do mesmo, poderei ter complicações!
- Nada disto, nada disto, apanhe e traga.
- No dia seguinte entreguei os comprimidos e ela falou o seguinte: chame o enfermeiro que me atende.
- Pois não, dona Aurea!
- Abra a boca, pronto, agora apanhe este outro e tome às 6 horas da tarde, você vai ver como desaparecerá a rouquidão e a sua tosse.
- Minha saudosa mãe, foi para ser medicada e, estava medicando os outros, sempre preocupada com o bem estar do próximo.
Minha saudosa mãe foi sepultada no cemitério Vertical; trata-se de um prédio, porém, ao invés de pessoas vivas, ocupam seus lóculos, pessoas mortas. Lá não existe ódio, mexerico, traição, falcatruas, roubalheiras, assaltos, crimes e demais. Lá impera a Lei do silêncio.
Se a humanidade aplicasse tais princípios, teríamos, sem sombras de dúvidas, um mundo de paz e harmonia.
Porém, quando a minha saudosa mãe foi sepultada, o cemitério não estava concluído, assim sendo, a mesma ocupou um lóculo provisório. Após três anos, fui convocado a assistir a transferência de minha saudosa mãe, para o lóculo definitivo.
Uma situação nada positiva, pois, quando você assisti um sepultamento, você sabe que ali está um pessoa morta, contudo, com o seu corpo por inteiro, salve  exceções. Com a minha saudosa mãe foi diferente, pois, atentei para o sepultamento, agora, após três anos observar a mesma em outra situação.
Ao abrir o caixão, algo inesperado, uma boa parte da minha saudosa mãe estava intacta; consultei ao defuntólogo o motivo de tal, o mesmo fez a seguinte pergunta: A sua mãe tomava muitos remédios? Respondi, não, ela não tomava, ela comia remédios. O mesmo replicou: tai o resultado!
Pensei comigo, se a minha saudosa mãe está neste estado, imagino eu, quando passar para o outro lado.
Calma, calma, muito calma, vai demorar, não fiquem sorrindo não, tenho pedido ao Meu Bom Deus, viver até 115 anos, com as seguintes condições: até 100 anos trabalharei, depois, 5 anos na casa de cada filho, sem fazer absolutamente nada, com direito de ditar o cardápio.
Se bem, que eles já sabem do cardápio, charque, linguiça, vina, bucho, fígado, tudo com muito molho e batatinha.
Para economizar, esporadicamente, aplico os princípios de reflexo condicionado de PAV LOV, ou seja: bastante molho e batatinha, a carne fica por conta do reflexo condicionado de PAVLOV.
Então, quando abrirem o caixão, observarão que o baita estará lá dentro inteiro, interiço, com um olho aberto. Sabem por quê? É que eu estava o tempo todo de olho em você, portanto cuidado, muito cuidado, todo cuidado é pouco.
Chamo mais uma vez para o título do referido blog.
Em tempo: Na bula do Sal Amargo tinha mais uma informação, a saber:
10 gramas = tiro de canhão, correspondente a 2 Bar’s.
15 gramas = tiro de bazuca, correspondente a 4 Bar’s.
Para seu conhecimento, um Bar correspondente a 14,5 libras, é mole Jacaré?
Ficou curioso ou curiosa, é muito fácil, goiaba e sal amargo e deixa o trem andar.
Um adendo: verifique se o seu boca larga tem rebarba para segurança das mãos, pois vai precisar, caso contrário, adeus forro da casa.
Abraços do
Catarina Paranaense – Agora, já lubrificado.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

"MEU CARTÃO DE DÉBITO."



Hoje, recebi o meu cartão de débito, em substituição ao atual, que vencerá em junho do ano em curso.
É todo dourado, com molduras em amarelo ouro, uma verdadeira pintura.
Me engana que eu gosto, me engana que eu gosto.
Se existe uma isca que as Entidades Financeiras jogaram para o povo e deu muito certo, foram os cartões de crédito e/ ou débito, sem sombras de dúvidas.
O povo abocanhou sem contestar.
Além de ser de uso prático, o mesmo tem um fundo psicológico. É! Um fundo psicológico.
Sabemos perfeitamente que o ser humano tem uma sensação de satisfação quando recebe dinheiro e, uma sensação de tristeza quando tem que desembolsar um dinheiro, é a pura natureza.
Exemplo prático: Todos os domingos minha netinha nos visita, então já tenho por hábito, apanhar um envelope, faço um desenho e coloco um dinheiro no interior do mesmo.
O referido envelope é colocado na primeira gaveta de nossa penteadeira.
Ela brinca algumas horas, depois olha para mim, faço sinal de positivo com o dedo polegar, e ela vai correndo abrir a gaveta. De posse do envelope, abre e sai correndo em direção de seus pais, mostrando o envelope e o dinheiro.
Às vezes, ligo para minha filha, trazer o cofrinho da netinha, pois estou necessitando de moedas para o devido troco.
Ela chega e já vai mostrando o cofrinho.
Falo: Filha: Separa dez moedas de um real; seis aninhos, porém, é muito esperta.
Ela separa e eu digo: vou apanhar as dez moedas e trocar por uma nota de dez, eis aqui.
Ela apanha, porém, não fica muito satisfeita, pois na sua cabeçinha, deu dez dinheiros e recebeu, apenas, um. Assim é o ser humano, quer receber, mas, não desembolsar.
O cartão, mesmo sendo um pseudo processo, o ser humano faz suas aquisições e quita com cartão, dando uma sensação falsa, que ele não precisou desembolsar nenhum dinheiro, entenderam?
Cristo ensinou o seguinte: encontramos em atos 2035: “Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber”.
O ser humano interpretou ao contrário. (?)
Mostrei o referido cartão para minha família, a qual ficou com as canjicas arreganhadas de alegria, coisa de louco.
Vou ligar para o bank fone, para o devido desbloqueio do cartão.
Eles dão 50 opções, para você escolher uma. Depois vendem seus produtos da maneira de seus interesses, aí vem uma gravação: nossos atendentes estão todos ocupados, você será atendido dentro de (pausa) um minuto, que na realidade são cinco minutos.
Aí vem o bacana ou a bacana: fulano de tal, em que posso ser útil?
- Quero desbloquear o meu cartão de débito que acabei de receber.
- O senhor já enfiou os quatro dedos no buraco, para utilizar um?
- O quê?
- O senhor já enfiou os quatro dedos no buraco, para utilizar um?
- Meu senhor oculto, sou brasileiro, casado, muito bem casado, com RG, CPF, título de eleitor, fatura da água, luz e telefone, a segunda, um assalto no bolso do brasileiro, indo pelo mesmo caminho a água, exijo respeito, OK?
- Se não enfiou os quatro dedos no buraco, tal procedimento será efetuado em sua agência.
Desejo boa enburacada e passe muito bem.
- Não acredito, não acredito!
- O que foi?
- Mulher do céu, ou melhor, da terra, fui desbloquear o meu cartão de débito, via fone, o cara informou-me que terei que ir à minha agência, enfiar quatro dedos no buraco e depois utilizar, apenas, um.
- O cara falou assim?
- Pausadamente, e com letras garrafais.
Irei até a minha agência, porém, levarei um vidrinho com álcool e um pedaço de algodão, afinal de contas não se sabe o que me espera!
Deixarei as fichas de senhas com você, sendo que já distribuir 100 fichas.
O quê foi? Algum problema?
Sonhar não é pecado, o quê jacaré?

Estou chegando perto da porta giratória, já tem um cara lá dentro que, mais um pouco o cara ficará pelado; tudo bem, tudo bem, liberaram o candango.
Passei pela porta.
Bom dia seu guarda!
- Bom dia!
- Ainda bem que tem um atendente dos caixas eletrônicos dando sopa.
Bom dia!
- Bom dia!
- Desejo desbloquear o meu cartão de débito e, necessito de sua ajuda!
- O senhor já enfiou os quatro dedos no buraco, para utilizar um?
- Não! Não enfiei dedo em buraco nenhum!
- Então, tal operação será realizada na boca do caixa, eis a sua senha, é só aguardar.
- Peguei a senha 59, não podendo apanhar duas, pois foi o atendente que me ofereceu à dita.
Notei três numerações distintas, uma começando com 200, outra com 100, e finalmente com 50.
Conclusão: da maior para menor: normais, pés nas covas, e joelhos nas covas, o meu caso.
Um quadro como eu gosto, cheio de gentes.
Notei um senhor um tanto isolado, pensei: sentarei perto do cara e tentarei fisgar algo em torno dos dedos no buraco.
Bom dia!
- Bom dia!
- Veio pagar ou depositar.
- Depositar, e o senhor?
- Nem uma coisa nem outra, apenas, enfiar os quatro dedos no buraco, para depois utilizar um.
- O senhor já foi emburacado ou não?
- Sai de mim jacaré, não sou aeroporto, vai baixar noutro centro, vou me mandar.
- O candango é bastante arisco.
Chegou a minha vez.
Já estou no caixa.
Bom dia!
- bom dia!
Eu tenho que pagar uma duplicata de alto valor, porém, antes gostaria de desbloquear o meu cartão.
- O senhor já enfiou os quatro dedos no buraco, para utilizar um?
- Não, não achei, ainda, o buraco da vez.
- Maria! Chama o gerente.
- Pois não!
- Atenda o cara aí, explica o caso do buraco.
- Pois não, Paes à sua disposição!
- Pois não, filhos com dúvidas.
- Que dúvida?
- Recebi o meu cartão de débito, tentei o desbloqueio, via telefone, o atendente informou que eu teria que enfiar quatro dedos no buraco e depois utilizar, apenas, um.
Sugeriu-me ir até a minha agência, o que fiz.
Cheguei ao atendente dos caixas eletrônicos, o cara fez a mesma pergunta, com resposta negativa, enviou-me para o caixa central, aqui estou.
Que negócio é este de enfiar quatro dedos no buraco, depois, utilizar apenas um?
- Simples meu caro, muito simples. Nada mais é do que fazer a biometria, ou seja, copiar suas impressões digitais, dos dedos polegares e indicadores para melhor funcionamento.
Tempos modernos meu caro, tempos modernos.
Lá no caixa tem uma caixinha com uma saliência, que chamamos de buraco, a qual captará suas impressões digitais e, após confirmação do caixa, você estará pronto para movimentar suas contas, eliminando a sua senha.
Você fornecerá quatro digitais, ,porém, na operação bancária, pedirão, apenas uma, podendo ser qualquer das digitais registradas.
Então o famigerado buraco, nada mais é do que a saliência?
- Dito e feito.
Este processo se chama biometria,
- Ela falou-me que o senhor está com uma duplicata de alto valor, inclusive com o dinheiro distribuído em seis bolsos?
- Sim senhor.
- Posso verificar a duplicata?
- Eis.
- R$ 121,15, é este o valor?
- Sim senhor.
- Dentro deste valor, o senhor quitará a mesma no caixa, porém, após ser emburacado.
Passe muito bem e boa emburacada.
- Já estou no caixa.
- Entendeu a operação Mané?
- Entendi maná.
- Coloque o polegar da mão direita no buraco.
Nossa que impressão feia, você machucou o tal dedo?
- Sim, numa impressora de meu tio, liguei uma máquina por conta própria, para sanar a curiosidade, esqueci o dedo e imprimir o mesmo com o papel.
Agora a feiura é um pouco o reflexo de seu rosto.
- Outro dedo e assim por diante.
- Tudo realizado, passei pelo atendente dos caixas eletrônicos e o mesmo perguntou-me:
- Foi fácil a emburacação?
- Sai de mim jacaré.
Cheguei a casa e a mulher já foi perguntando:
- Resolveu o problema?
- Fácil mulher, muito fácil, nada mais do que recolher às impressões digitais.
Ufa.
Abraços do
Catarina Paranaense – longe de buraco.

domingo, 8 de maio de 2016

"DIA DAS MÃES."



Hoje se comemora o dia das mães.
Como definir uma mãe?
Mãe não se define, sente-se o amor da mesma.
Não se pode definir uma mãe, pois mesmo que todas as
àrvores fossem canetas e todos os mares fossem tintas, não seria o suficiente para definir uma mãe.
Mãe é o absoluto. Mas o que é o absoluto?
O absoluto é o todo, o global.
Mãe é o centro de todas as coisas, mãe o ponto de equilíbrio de uma família, uma sociedade, do mundo em geral.
Ser mãe é receber o dom divino de gerar a vida.
Mas muito mais que isso, ser mãe é ter o dom Supremo do amor incondicional.
Minha mãe já faleceu, porém, deixou gravado em nossas mentes e corações uma mensagem divina:
- Perante qualquer dificuldade na vida, mesma que seja dolorosa, nunca saia dos trilhos da honestidade, caráter e honradez.
- Tenha respeito e amor ao próximo.
- Mantenha o pão de cada dia, com trabalho, obediência e Fé em Deus.
- Ame a Deus sobre todas às coisas.
- Não deixa que o inimigo apresentem caminhos tortuosos, pois só o Senhor é Deus.
Minha mãe foi um exemplo de seriedade, amor, caráter e respeito.
Uma vida muito simples, mas, um exemplo de vida valioso para todos nós.
Agora, tenho a minha esposa, uma mulher simples, honesta, confiante e valiosa.
Uma mãe abençoada por Deus, que me deu dois maravilhosos filhos e uma maravilhosa filha, os quais cresceram na doutrina cristã, dentro dos mandamentos de Deus.
A família é o projeto de Deus, os filhos, são heranças de Deus.
Minha querida esposa, que Deus te conserve assim como você é dedicada, amorosa, religiosa, obediente aos ensinamentos de Deus, e comprometida totalmente para dedicação de seu esposo, filhos e filha.
Que Deus seja sempre contigo por toda a sua vida.
Minha filha, já é mãe, e nos deu uma linda netinha.
Que Deus permita você sempre ser uma filha dedicada, uma mãe amorosa e uma pessoa muito legal, conosco e com a sua família.
A Todas as mães do Brasil, meus respeitos, minha admiração, e que Deus coloquem sobre todas as mães, suas Poderosas Mãos, livrando dos perigos, dando inteligência cada vez maior para administrar sua família e que nunca falte o pão abençoado de cada dia para os seus.
Salve a mulher brasileira, salve a mãe brasileira.
Família = projeto de Deus.
Filhos = heranças de Deus.
Mãe – obra Divina de Deus.
Abraços do
Catarina Paranaense.