domingo, 28 de outubro de 2012

"MISSÃO CUMPRIDA."


Ontem, dia 27-10-2012, fui junto com meu filho caçula, pintar o túmulo de meu pai, situado no cemitério Colônia Zacarias, no Município de São José dos Pinhais – Paraná.
Enfrentamos um sol escaldante, marcando 36 graus, sem sombra para se proteger.
Chegamos ao limite da exaustão, sendo acometidos de uma tremedeira nos membros inferiores e superiores.
Para não cairmos tivemos que sentar, caso contrário, o tombo seria inevitável.
O importante é que cumprir a minha obrigação de filho, afinal de contas, ali estavam os restos mortais de meu pai.
Observamos túmulos desprezados, parecendo verdadeiras covas, sem qualquer respeito por parte de familiares de quem repousava ali, infelizmente.
Quem se esquece do passado não tem como projetar o futuro.
Meu pai nasceu em 08-08-1920 e faleceu em 07-01-1986 – 65 anos.
O que levou meu pai para o cemitério foi o maldito do cigarro, a nicotina.
Minha mãe apelidou o cigarro como sendo a chupeta do capeta; palmas para minha mãe.
Enquanto viver o túmulo de meu pai será conservado, sem sombras de dúvidas.
Saudades de meu pai.
Um registro do Catarina Paranaense.



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

"OS DOIS LADOS DA VIDA."


Acompanhei através de um programa televisual, a luta de uma jovem senhora, bonita, alegre, bem com a vida, contra os seus 365 kgs.
A mesma tinha duas paixões, a saber:
- a luta de se livrar dos seus 365 kgs.
- Não poder dispensar toda sua atenção, no absoluto, para sua filhinha, que ficava ao seu lado, lamentando o drama de sua mãe.
Estava prisioneira, numa cama, sem poder fazer muitos movimentos, em face do excesso de peso.
Contactou com diversos hospitais, até que um aceitou o desafio de fazer a jovem senhora perder peso, através de cirurgia.
Foi uma trabalheira sem fim, deslocar a jovem senhora de sua casa até o referido hospital; porém, a mesma, sempre alegre, sorridente, sem perder a sua fé.
Após todos os exames de praxe, a mesma foi submetida à tão esperada cirurgia.
A cirurgia foi um sucesso, entretanto, passados alguns dias, houve complicações e a jovem senhora, infelizmente, veio a falecer.
Uma situação bastante triste, tanto pela morte da jovem senhora, como pela tristeza de sua filhinha.
A mesma deixou uma lição de vida, pois, mesmo perante uma situação bastante difícil e complicada, jamais perdeu a esperança de viver.
- Outra situação: num certo dia chuvoso, frio, estava sentado no cepo, na minha megaloja (21m2), nervoso, deprimido, com o saco cheio, devido o pouco movimento de vendas, oriundos das condições climáticas.
De repente surge na porta de minha loja, um senhor todo molhado, ensopado, transmitindo felicidades.
Chegou desejando um bom dia, elogiando a chuva, uma dádiva de Deus.
Este senhor estava numa cadeira de rodas, sem às duas pernas, porém, uma montanha de felicidades.
Informou-me que já no primeiro cliente extraiu um pedido e, dentro de sua previsão de vendas, deveria sacar três ou quatro pedidos.
Solicitou-me um par de luvas, pois, às que estava usando não tinha mais condições de uso.
Finalidade das luvas: impulsionar às rodas de sua cadeira com as mãos, para poder se locomover.
Pagou desejou-me bons negócios e foi embora.
Perante aquela lição de vida, eu, o Mané, cheio de saúde, podendo deitar, levantar, andar, se alimentar, respirar o sopro divino, ali, sentado numa cadeira reinando de babaca, em face do dia chuvoso e as poucas vendas realizadas.
Fiquei estarrecido, envergonhado, embasbacado, diante de tanta lição, vindo de um senhor sem às duas pernas, numa cadeira de roda, vendendo otimismo e felicidades.
E você? Em que plano se acha?
Gosta de reclamar de tudo, só foca o lado negativo da vida e ao fracasso?
O que falta para nós são uma tremenda consideração e agradecimento ao nosso Deus.
Ainda bem que o Nosso Deus é misericordioso e bondoso, caso contrário, o que seria de nós, heim?
Abraços do Catarina Paranaense O Mané.


terça-feira, 23 de outubro de 2012

"PAPO FURADO."


Não vejo a hora de terminar o mês de outubro, um mês fatídico.
Mês 10 coelho na cabeça
Além de tudo a minha mulher, a cara metade, me apelidou de tatu bola, é mole jacaré?
Todo apelido tem uma explicação, assim sendo, vamos explicar: segundo a minha mulher, quando eu deito, começo a colocar a cabeça por baixo do travesseiro, lá por tantas horas estou com a cabeça enfiada no travesseiro, nos pés da cama. Essa é a versão dela que não bate com a minha.
Tatu bola! Não me faltava mais nada.
Diante de tal colocação, criou-se uma preocupação familiar, ou seja, meus filhos, filha, noras, genro e neta, ficaram atentos a minha posição, pois temem o seguinte: ao invés do travesseiro, poderei entrar dentro do colchão é morrer de asfixia, é mole?
Já pensaram o noticiário nos jornais: Catarina morre dentro do colchão. Não me faltava mais nada.
Solicito um momento para arrumar a minha cueca cipó. Vocês têm idéia o que venha ser uma cueca cipó? Não? Terei que explicar, pois não sabem absolutamente nada.
Você veste a cueca e a mesma fica na altura do umbigo, no desenrolar do dia, ela reage ao contrário, vai enrolando. No final da tarde você observa uma corda com um tapume na frente, outro atrás.
Você já viu noticiário na televisão, mostrando índios com um cipó na cintura, tapando, apenas, à frente e o trazeiro? Assim é a cueca cipó.
Coisa muito chata, não recomendo para ninguém a desconfortável cueca.
O quê? Você continuará usando? Problema seu jacaré!
Para completar o dia, chegou uma senhorita rebolando muito, em minha mega-loja (21m2) e solicitou um rabicó bem colorido, atraente.
Falei para a rebolada: minha cara senhorita, não tenho rabicó, entretanto, tenho corrente para portão; a senhorita poderá amarrar seus cabelos com a referida corrente e prender a mesma com um cadeado colorido, que tal?
Mais uma sugestão: apanha uma coleira colorida, brilhante e coloca no seu pescoço, afinal de contas, hoje em dia, tudo é moda.
A senhorita poderá ser a inovadora de tais modas.
P’rá cá com essa.
Não gostou da colocação? Da qual? Da cueca cipó ou da corrente para portão?
Não entendi jacaré, queira ser mais esclarecida.
O meu filho deixou um par de sapatos para eu passar para frente, todavia, ao invés de passar para frente passei para baixo, ou seja, calcei os mesmos. Sapatos excelentes, mas, finos e compridos. A clientela já apelidou de fita métrica.
Sem mais o que escrever termino com um forte abraço do tatu bola.
Tatu bola Catarina? O que é isto ficou louco?
Desculpe a minha falha abraços do Catarina Paranaense.
Ufa!



quinta-feira, 18 de outubro de 2012

"O CETICISMO."


Você é uma pessoa do partidário de ceticismo?
Uma opção sua, o que tem que ser respeitado, contudo, o que abraçamos temos que assumir.
Quem planta abacaxi, colhe abacaxi; quem planta laranja, colhe laranja.
O próprio Criador, nosso Deus, deu a liberdade da escolha do livre arbítrio; tá lá em Deuteronômio 30:19, a saber:
“Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, que te tenho proposto a vida e a morte, a benção e a maldição; escolhe, pois a vida, para que vivas, tu e a tua semente.”
Todavia, sem interferir em sua decisão, apenas uma dica: você deveria usar a mecânica da elaboração para uma pesquisa de mercado, ou seja: colher às informações, tabular e chegar num resultado.
Exemplo: assista os bons jornais televisuais, jornais escrito, excelentes revistas e outros meios de comunicações.
Observe as notas de desgraças, tais como: roubos, assaltos, latrocínios, tsunami, furações, vendavais; enfim às desgraças no absoluto, tentando classificá-las.
Diante da pesquisa, você apurará o índice de participação do quesito desgraça, que não será pouco.
Agora, você apanha uma Bíblia, seja ela católica protestante ou cristã.
Faça uma análise detalhada, podendo observar o livro de Apocalipse, o Sermão da Montanha, Lucas 21:25, e por aí a fora.
Diante dos fatos, procura comparar com a sua pesquisa, quanto ao quesito desgraça.
Na comparação, será o que está escrito na Bíblia, quanto às desgraças assistidas todos os dias, são mera coincidência, ou, realmente a Bíblia está certa, heim?
Lá em Mateus 24:35, está escrito: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.”
Não fui eu, nem tão pouco você, que falamos tais palavras, mas sim, o nosso Deus.
A conclusão fica por sua conta.

Abraços do Catarina Paranaense – confiante na Bíblia, a Palavra de Nosso Deus.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

"O TELEFONEMA."


Alô, alô, alô? Tá mudo jacaré? Atende Zé de Melo!
- Pois não, sou eu o Pitico.
- Pitico! Sou eu a chefia, como vai, tudo bem?
- Chefia! Que saudade, que bom que você ligou.
Como vão às coisas por aí?
- Pitico! Antes eu empurrava com a barriga, agora preciso da ajuda das mãos, é mole?
- Chefia estou me mandando da bela cidade de Dourados, meu destino é passar por Floripa, visitar seus parentes e morar em Barretos.
- Qual o motivo de tal decisão?
- Entrei na modalidade do chicote, tornei um exímio no assunto, cortando cigarros na boca do Mané; cortando pedaço de papel na boca de outro, deixando a platéia de boca aberta, entretanto, numa de minhas apresentações, em praça pública, já na última parte de exibição, um Mané berrou, lá do meio da multidão: “não chega muito perto dele que de uma hora para outra ele vai despejar.” É mole?
Aquela citação foi o final da minha estada em Dourados.
- Piticagem! Passei uma semana, junto com a minha mulher, em Floripa, na casa de meu filho, nora e Mianxa, beleza pura.
- Chefia! Algum bochicho em torno de minha pessoa, quando na estada em Dourados?
- Pitico, a Mianxa não só perguntou por você, como elaborou uma poesia para você.
- P’rá mim? Posso ouvir ou ler?
- Vai lá Piticagem.
- Chefia! Piticagem?
- Apenas, uma aglutinação de Pitico com viagem.
Eis a poesia:
Pitico, Pitico, Pitico
De sua casa se mandou
Foi parar em Dourados
Lá o bicho pegou.

Seguiu uma bela carreira
A carreira de rodeio abraçou
Mas, na primeira apresentação
Pitico, porém, despejou

Uma situação lamentável
O que Pitico apresentou
Colocou a culpa no bode
Mas, o povo não aceitou

Diante de tal fracasso
Pitico não vacilou
Apanhou a sua trouxa
E de Dourados se mandou

Uma atitude impensada
Que Pitico tomou
Deixou uma péssima impressão
Ficando o registro que Pitico sujou.

- To fora de Floripa, to fora, ninguém acredita em mim.
Correrei todo o Brasil até achar o famigerado bode, pois, será a única maneira de limpar a minha barra.
- Chefia! Responderei a poesia da madame Mianxa, apenas com uma quadrinha, lá vai:

De todas às gatas existentes
E muitas que me metem a ripa
Às gatas mais horríveis
São às gatas de Floripa.

Virei uma caixa de pancadaria, sem merecer.
Até a próxima Chefia e boa sorte.

Abraços do Catarina Paranaense – com muita pena do Piticagem.