sexta-feira, 28 de junho de 2013

"FIM DO CICLO."



Sentado na nave da igreja fiquei observando o pessoal que conviveu comigo, na adolescência, juventude, maturidade e agora, na melhor idade, na idade da felicidade, na idade de ouro, na idade da artrose, artrite, artrite reumatóide, tonturas e outros ites e oses da vida.
Para alguns a natureza foi gentil, fazendo, apenas, um retoque natural, no que tange a velhice; a pessoa manteve os dados próprios, apenas, o envelhecimento natural.
No entanto, para outros, a mesma não retocou, mas sim, rascunhou e com um porém, com muita raiva, infelizmente.
Mas, para não falar dos outros, que tal falar de mim mesmo, OK?
Deixa-me colocar um espelho na minha frente. Já não gostei do que acabo de ver.
Vamos lá!
1 – Cabelo – Que cabelo? Deixa-me apanhar a lupa; nenhum cabelo na cúpula, porém, sobra cabelo nas laterais. Estou parecendo àquela personagem da Escolinha do Professor Raimundo, ou seja, “Seu Galeão - Cumbica.” É mole barra do jacaré?
2 – Sobrancelhas, olhos e pálpebras – Dá-se a impressão que sofreram um deslizamento, pois, estão totalmente caídos. Agora entendo a dificuldade da funcionária da ótica, testar os meus óculos. Ficou difícil chegar num consenso.
3 – Nariz – Dá-se a impressão que derreteu, ficou ligeiramente achatado.
4 – Boca – Fechada tudo bem, porém, vamos abrir. Meu Deus! Meu Deus! Parece um jacaré quando vai dar o bote, além de tudo cheia de dentes e para variar um língua.
5 – Queixo – Que queixo? Sumiu!
Agora entendo o motivo do conjunto deixar de agradar.
O quê foi? Rindo do quê? Alguma piada?
Meu caro, minha cara, vocês que estão com as canjicas arrreganhadas, vocês já tentaram fazer uma projeção, quando de suas chegadas na idade da felicidade? Heim?
Não! Não façam tais besteiras, deixa a vida passar, quiçá a natureza tenha compaixão de vocês e abra uma exceção no futuro, haja vista, que no presente a situação já não é nada favorável.
Esqueçam minha sugestão, por favor.
Abraços do Catarina Paranaense.


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