sexta-feira, 16 de setembro de 2011

"O CLONE."


No início da semana fiz uma rápida consulta no meu computador, notebook ou laptop, como queiram, a fim de cientificar-me dos E-mails recebidos.
Você deseja saber o tamanho de meu computador? Do meu tamanho, pronto.
O quê? Então se trata de um notebook
Deixa-me consultar o Aurélio. Notebook = Microcomputador portátil, menor que o laptop.
Você está me chamando de nanico, por tabela? Nanico é o seu salário. Agora me queimei na parada, me deixa apanhar uma trena com bastante metragem; esta mesma, l, 60m.
Não está apresentando a minha altura exata, parece tão longa. Ah! Tinha absoluta certeza, não foi fabricada em Itajaí, então é falsificada; vai prá lá coisa ruim.
Vamos ao que interessa, quando abrir o primeiro E-mail, joguei a cadeira para trás, coloquei-me em posição de sentido, por m/m 2 minutos e depois bati palmas, muitas palmas.
Neste momento, chegou minha mulher e lascou: tá ficando louco? Apontei para a tela do MACRO-computador, e falei: olha!Olha!Olha! Esta verdadeira obra, esta sumidade, esta pintura; enviaram a foto do senhor Vanico, no caso EU, o DEGAS. Uma pausa: leia-se DEGAS, com o e aberto; o nosso Português é assim mesmo, você tem que escrever como a regra manda, entretanto, falar como às pessoas entendam. Entendeu?
A minha mulher bateu palmas e falou: receba o meu voto, receba o meu voto, coisa extraordinária. Apanhei a urna e mandei a mesma registrar o valioso voto.
Após muitas admirações, emoções, voltamos ao normal.
Agora resta saber quem me enviou a verdadeira obra prima. Ah! Tinha que ser a pesquisadora, grande pesquisadora, senhora dona “T”.
Já no agradecimento, bastante emocionado, a pesquisadora respondeu: não, não e não; não se trata do senhor, mas sim, um clone do seu Vanico.
Na mesma velocidade que tinha levantando da cadeira, sentei.
Olhei para minha mulher e fiz a seguinte observação: tenho falado que a precipitação às vezes é prejudicial; agora você votou nesta coisa e eu fiquei no zero, ou seja: clone l x seu Vanico zero.
A mesma gritou: quero anular, quero anular; infelizmente não tem mais condições de anular.
Solicitei para a pesquisadora um Currículum-vitae do possível clone. De imediato atendido, notei que o sujeito era possuidor de um Currículum-vitae satisfatório, tanto pessoal, como profissional.
Fiquei pensando com os meus botões; pausa: quero verificar se estou com botões na roupa. A calça que eu ganhei do meu filho tem botões; são botões diferentes, entretanto, não deixam de serem botões. Não, a calça não é do meu filho; epa, a camisa é presente do mesmo e tem botões, vamos continuar.
Os frutos do meu “QE” começaram a fluir, então pensei; isto não se trata de clone, mas sim de uma esperteza do cara.
O cara é inteligente, todavia, possui “QI”; para obter “QE”, o mesmo tem que ser Itajaiense nato; eis a minha dedução: procurou uma foto de um Itajaiense nato, sem sombras de dúvidas, a mais interessante e em condições plenas, foi a do seu Vanico. Provavelmente falou: isto não é foto, e sim, uma sumidade absoluta. Apanhou a foto e dirigiu-se ao Dr. Da plástica. Entrou, bateu a foto na mesa do da plástica e com voz autoritária e absoluta, falou: quero ser que nem o cara da foto é possível? O da plástica, provavelmente, respondeu: sou médico não mágico, todavia, procurarei chegar mais perto possível desta perfeição, no caso o seu Vanico.
Após toda a operação, chegou-se na foto que me enviaram como o clone do seu Vanico.
Solicitei ao veio, mais uma vez repito, o e é aberto, para colocar às fotos uma ao lado da outra, isto na tela do computador, é lógico, chegando à seguinte conclusão: faltaram na foto do imitador, os seguintes predicados, existente no seu Vanico: o charme, o ar de intelectualidade, a pose de proprietário de um lojão, a versatilidade e o dom de ser proprietário de uma jóia da natureza, “o buraco negro.”
Clone; uma coisa feia desta jamais será clone do senhor Vanico.

Abraços do seu Vanico – o clonado ou imitado, você decide.






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