segunda-feira, 2 de novembro de 2015

"VAMOS FILOSOFAR?"



Existiu um homem rico, muito rico, riquíssimo, que conseguiu construir um império, o qual, entre muitos filhos, tinha um Bon vivant.
O referido Bon vivant só queria moer o dinheiro do velho pai, em orgias, farras, gastanças e o escambau.
O tempo foi passando e o resultado não poderia ser outro, o império do velho pai começou a ruir.
Diante da tal situação, o velho pai começou a ficar doente.
Quanto  mais o império ruía, a doença do velho pai se agravava.
A situação ficou tão insuportável, que o velho pai não conseguiu mais sair da cama.
O filho Bon vivant, depois de muito tempo, estranhou a ausência do seu pai.
Chegou à casa do pai e perguntou para sua mãe: cadê o pai? A mãe respondeu: está lá no quarto.
O filho entrou no quarto e vendo a situação de seu velho pai perguntou: o quê está acontecendo consigo meu pai?
O pai olhou para o filho e falou: abra a porta daquela dispensa e apanha uma tábua que está lá.
O Bon vivant foi apanhou a mesma e perguntou para o seu velho pai: Qual o motivo desta tábua está cheia de pregos, sem mais  lugar para colocar outro prego? O pai respondeu: cada prego deste representa a destruição que você provocou em meu império, com gastanças absurdas e sem finalidades.
O Bon vivant ficou estarrecido e sem perda de tempo, olhou para o velho pai e falou: vamos fazer um trato de homem para homem, ou seja, de hoje em diante vou reverter à situação; vou me dedicar de corpo e alma em salvar o nosso império. Vou pagar o prejuízo causado por mim, em benfeitorias, pode crer!
O velho aceitou o desafio do filho Bon vivant e respondeu: cada ato positivo de sua parte tirarei um prego da referida tábua, o que o filho Bon vivant aceitou de imediato.
Passado muitos anos o filho chegou para o pai e disse: quero ver a tábua novamente. O velho pai apanhou a referida e mostrou para o filho Bon vivant. O filho quando olhou para a tábua e não viu nenhum prego, gritou, berrou, pulou de alegria. Viu meu pai, viu meu pai, os pregos se foram, tudo como dantes dos bons tempos.
O velho pai olhou para o filho Bon vivant e falou: OS PREGOS FORAM, PORÉM, FICARAM AS MARCAS!
E como é do conhecimento de todos, as marcas são terríveis, difíceis de apagar. É fácil para quem comete a besteira, difícil para quem é atingido.
O quê está parado aí quem nem uma barata tonta, corra na casa de seus pais e verifica se não tem alguma tábua com pregos, provavelmente, se tiver, os pregos já devem está bem enferrujados. Uma verdadeira vergonha.
Abraços do
Catarina Paranaense – sem tábuas e sem pregos, ufa!


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