Estando na minha megaloja (21m2), deparei-me com um casal de
adolescentes, em frente à referida megaloja.
Dois colegiais, ele com idade de m/m 12 anos, ela com idade
m/m 11 anos, agarrados parecendo carrapatos.
A situação foi ficando feia, então, resolvi acordá-los para
a realidade; fui em direção a caixinha
do correio, os quais me viram e saíram que nem dois cipós enrolados.
Fui obrigado a tomar tal atitude, caso contrário, à
conclusão do agarramento seria realizada ali mesmo, na frente de minha loja.
Fiquei analisando a referida situação, no que tange,
atualmente na sociedade, no mundo dessa adolescência, juventude, com liberdade
total.
Não se fala mais em brincadeiras com bonecas, casinhas,
bolinha de gude, pandorgas, pipas e outras brincadeiras de crianças; uma pena!
O que se passa na cabeça daqueles adolescentes? Terão plano
familiar para o futuro? E se a menina engravidar?
É lógico que o produto do deslize ficará por conta dos pais,
avós, etc.
Casei com 29 anos de idade e quando noivo, visitava a minha
noiva de 15 em 15 dias, no interior do Estado de Santa Catarina.
No retorno, a despedida era realizada na sala da casa da
minha noiva, com a presença de minha sogra (In Memoriam).
Eu apanhava o ônibus numa distância de m/m 70 m da casa da
noiva, mas, não era permitida a mesma me acompanhar até a beira do asfalto
(ponto do ônibus).
Sou grato aos sogros (in Memoriam), que souberam conduzir
sua filha dentro de uma educação rígida e eficaz.
Casei com uma senhora mulher, uma senhora mãe, uma senhora
sogra e uma senhora avó.
Somos casados há 43 anos, temos dois filhos e uma filha,
todos muito bem casados, responsáveis e sinceros.
Quando avistei aquele casal de adolescentes agarrados,
ignorando o mundo, olhei para a foto de minha netinha, 6 anos de idade, e
perguntei para mim mesmo: “Que mundo, que sociedade, esta criança enfrentará?
Um mundo humano? Um mundo robótico? Um mundo liberal?
Com toda a experiência de minha vida, sou franco a falar que
não tenho dados suficientes, para responder tal pergunta!
Posso responder que o mundo atual, está uma verdadeira
aberração, sem começo, meio e fim.
Resumindo: Uma verdadeira quizumba desorganizada.
Sei dizer que, se a sociedade não obedecer ao GPS da
integridade, moralidade, conscientização, respeito e religiosidade, o fim será
o caos, com toda certeza.
Muitos comportamentos negativos entre os adolescentes,
jovens, etc.; vem de dentro de seus lares, faltando o item importante, o
exemplo disciplinar.
Se a situação continuar como está, logo teremos uma
sociedade muda, prevalecendo à internet, através de celulares e o escambau.
Não sou nenhum santo, mas, no meu lar, a família senta em
redor da mesa, cujo início das refeições, é uma oração, agradecendo pelo
alimento exposto e a união da própria família.
Hoje, com raras exceções, o Deus de cada um, seja nas
refeições, no descanso, no dia a dia, é atentar para o celular e nada mais.
“A comunicação verbal entre os membros da família ‘JÁ ERA.”
Existem pessoas que entram na minha loja com o celular no
ouvido, falando sem parar; aí você não sabe se o mesmo está falando com você,
ou sei lá com quem!
Cadê a reunião de família? Cadê às orações em família, na
hora das refeições? “JÁ ERA.”
Cadê o diálogo entre pais e filhos? Cadê a presença da
família numa missa, culto evangélico,
Ou similar? “JÁ ERA.”
São estes condimentos que estão faltando para preparar uma
sociedade mais justa, mais humana e mais unida.
Você tem o direito de não concordar, porém, que queira ou
não queira, tais condimentos, são primordiais, para temperar essa sociedade
corrompida e sem gosto.
Está faltando Deus dentro de cada um, dentro da família e
dentro da sociedade.
O tempo dirá se estou certo ou errado.
Abraços do
Catarina Paranaense.
Nenhum comentário:
Postar um comentário