Fico pensando será que alguém atenta para os meus blogs?
Se não atenta é bem melhor, pois, o mesmo escapa de um
grande vexame, ou seja, mostrar sua canjica ao público. Sabemos que existem
canjicas de todas as espécies, assunto para um blog estritamente ligado ao
enfoque.
Quer-se ler leia, se não quer não leia, ora bolas, será que
tenho de implorar para ler os meus blogs? Coisa enjoada.
Vamos ao que interessa.
Passei por uma grande cirurgia para mandar duas hérnias para
suas origens.
Uma na virilha (inguinal), hérnia com mais de 40 anos, e
outra no umbigo (umbilical), que eu nem sabia de sua existência. Segundo o
médico, essa última, em estado avançado, caso sofresse um impacto violento
poderia ter consequências desastrosas.
Não foi nada fácil, porém, quando você confia em Deus, as
coisas acontecem, porém, o Senhor está no comando.
A recuperação não é nada fácil, você só tem uma posição para
dormir, ou seja, de barriga para cima (para os mais exigentes, posição decúbito
dorsal ou supina. Como queiram).
Você vira para esquerda dói, para a direita nem pensar, você
sofre para levantar-se, dói para sentar, dói andar, uma recuperação dolorosa,
sem sombras de dúvidas.
O pior é praticar o ato sublime, você fica com medo de
estourar os pontos, pois fizeram furos, costuraram, pintaram o caneco na minha
barriga.
Você senta no boca larga, mas, a c abeca não libera, e a
cabeça não liberando o lá de baixo não tá nem ai para a situação.
Três dias sem praticar o ato sublime, notei que comecei a
inchar, pensei comigo, se continuar neste ritmo poderei sofrer uma implosão
fecal, situação bastante desagradável para um Catarina, desaparecer em tal
situação.
Aconselharam-me a fazer um receitinha caseira, ou seja:
Activia, Yakult, uma colher de sopa de Sal Amargo e muito mamão.
Não pensei duas vezes, vamos à receitinha.
-Catarina! O que vai comer no café da manhã?
- Mamão com sal amargo.
- Catarina! O que servirei no seu almoço?
- Mamão em forma de papinha e sal amargo.
- Catarina! O que vai comer no jantar?
= Papinha de mamão com sal amargo.
No quarto dia senti um reboliço na minha barriga.
Sem titubear tomei às providências cabíveis, ou seja,
reforcei bem os punhos, sentei no boca larga, segurei firme em suas bordas e
dei ordem para cabeça liberar totalmente.
Para resumir, a Batalha das Pirâmides. A coisa foi tão feia
que o boca larga gritou lá de baixo: desliga a máquina de fazer adubos, caso
contrário, morrerei afooooooooogado
Conclusão = 10 quilos.
No quinto dia a cena se repetiu a Batalha de Morengo.
Conclusão = 9 quilos.
Sexto dia a mesma coisa, a Batalha de Rívoli.
Conclusão = 8 quilos.
Sétimo dia tudo igual, a Batalha de Austerlitz.
Conclusão = 9 quilos.
Falei para os meus botões, se a situação continuar despejando
deste jeito, dentro de mais tardar, uma semana, sumi rei pelo vaso, um destino
cruel.
Convoquei os meus filhos e abordei a situação aos mesmos.
O veio (é) meu filho mais moço, 80% máquina, 20% humano,
apanhou seu computador e falou:
- Paeeeeeeeeeeeeeee! Se não fizer absolutamente nada, o
resultado será de curto prazo!
- Conclui: uma semana no máximo.
Vocês tem que achar uma solução, por exemplo: localizar uma rolha em formato de um plug ¾,
porém, de ferro ou de aço. De aço é bem melhor porque não enferruja, mas tem
que ser à prova de grandes impactos.
Localizar um cimento a prova de balas, ou algo similar, sabe
lá o que.
Quero transmitir outra observação, mesmo dentro de uma
situação estritamente remota, mas é salutar, ou seja, os dizeres em minha
lápide, a saber:
Aqui jaz um Catarina que nasceu alegre, sorridente, cresceu,
atingiu a maturidade, casou, reproduziu, passou por uma cirurgia de hérnias,
travou, tomou uma receitinha caseira, ou seja, Activia, Yakult, uma colher de
Sal Amargo e mamão a vontade, destravou, não conseguiu controlar o
destravamento, evacuou-se, desceu pelo vaso, sumiu e virou adubo, bem
entendido, adubo natural.
Tenho dito e fim de papo.
Abraços do Catarina Paranaense – já adubando para o bem de
todos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário