sábado, 2 de maio de 2015

"A VIDA DO SEU VANICORNIUM."



-Chefia!Chefia! Tenho surpresa para você!
- Vamos lá Jaca, é surpresa boa ou ruim?
- Boa muito boa.
- Então, bota para fora que eu estou curioso.
- Estou escrevendo um livro referente à vida do senhor.
O referido livro já tem até nome que será colocado na capa.
- E qual é o nome Jaca?
- A vida do seu Vanicornium. Gostou?
Começarei o livro com o princípio de um poema, a saber:
Numa noite muito bonita
No povoado de Chimachu
Nascia um lindo ser
Com o bonito nome de.......
- Pare, pare e pare.
Antes de registrar o nome da criança, sopra no meu ouvido o nome do infeliz.
- Com o bonito nome de seu Vanico.
- Ufa! Que susto! Pode registrar o nome e continuar o poema.
- Jaca! Tome assento na mesa, vamos conversar no que tange ao título do livro.
Primeiramente vou preparar um copo com água e açúcar.
Tic, tic, tic.
Como você pode escutar, o tic,tic,tic, nada mais é do que o barulho da mexida do açúcar com a água.
Glut, glut, glut, nada mais é do que o Jaca tomando o concentrado de água com açúcar, se bem, que geralmente se escreve com “g”, mas, sempre foi com “s”.
Jaca! Fico até emocionado pelo carinho que você dispensa ao degas, contudo, vamos estudar melhor o nome do referido livro = A Vida do seu Vanicornium.
Se não me falha a memória “Vanicornium” deriva-se da língua morta “latim’, na quarta declinação”.
Língua morta para o mundo, pois, é só embrulhar e enviar para Itajaí que a mesma viverá. Lá não existem ninguém e nada morto, é tanto, que se você perguntar para um itajaiense o que é cemitério, o mesmo ficará pasmo.
- Mas o itajaiense não morre?
- Não! Ele desaparece e vai surgir no meio dos gaúchos, coisa de louco.
Mas vamos voltar ao que interessa, ou seja, ao “Vanicornium “.
Essa aglutinação de Vanico com Cornium não me agrada, vamos ignorar varrer para baixo do tapete, triturar, esmagar, tocar fogo, passar pela máquina de moer carne o termo “Cornium”.
- Que tal “AVida do Seu Vanico?
- Excelente Jaca.
Vamos aguardar para saber o que o bocarra contará no referido livro.
Abraços do
Catarina Paranaense – sem o cornium.


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