terça-feira, 19 de maio de 2015

"SITUAÇÃO PAIA."



Dia 16 do corrente, sábado p.p., comemorou-se os seis aninhos de nossa netinha a Tíz.
Uma criança meiga, doce, sendo educada num clima de família coesa, harmônica e dentro de uma educação cristã excelente.
Parabém Tíz, continua assim, dentro dessa simpatia cativadora e que Deus mantenha suas Mãos Poderosas sobre você, fazendo com que você siga o ciclo vital em tais trilhos.
Uma festinha dentro de uma organização, decoração, nota 10, um verdadeiro show de administração.
Uma festinha regada com salgadinhos, docinhos, empadões de galinha e palmito, cachorro quente e outras guloseimas.
Tudo regado a refrigerante, suco e demais.
Uma festinha compostas de muitas crianças, jovens, adultos e pessoas da melhor idade, da idade da felicidade;  engana-me que eu gosto.
Em certa altura da festança fui ao water closet, afinal de contas não sou de ferro.
Já sentado no boca larga, praticando o ato sublime, sem esperar, alguém saiu do recinto e apagou às luzes, ficando tudo na maior escuridão possível
Fiquei numa situação paia, parecendo que fui ferroada por uma abeia, dando a impressão que ficou tudo vermeio, porém, ficou fui tudo preto. Falei para mim mesmo, calma Catarina, muita calma. Primeiramente vai deslizando as mãos nas paredes para localizar o ph.
Com mãos firmes nas paredes consegui atingir o ph, porém, sem descuidar-me do apoio com as mãos nas paredes, caso contrário, corria o risco de deslizar e ficar entalado no boca larga.
Imagina sair manchetes em jornais: “foi na  festinha da netinha e ficou entalado no boca larga.”
Já tudo pronto, porém, na hora de puxar o zíper, o mesmo encrencou, ou seja, não subia nem descia. Uma escuridão incrível, fazer o quê?
Sem poder fechar o zíper logo pensei no meu blusão de grife, comprado recentemente, em 1994, na loja Sul América,  da rua Riachuelo. Saudade da referida loja, você chegava observava um montão de cestões com roupas, aí você deitava e rolava.
Já a calça é bem mais nova comprada em 1998, na Casa Globo, também, na Rua Riachuelo, perto da Praça Generosa Marques.
Veio também a lembrança das lojas de calçados existentes na Barão do Rio Branco, aonde você encontrava pirâmides de calçados de todo o tipo, era só escalar e procurar o preferido, coisa de louco.
Tais sapatos apresentavam solas de pneus de caminhão que durava uma eternidade.
Mas vamos voltar a minha situação no banheiro, levantei-me puxei bem o blusão e sai disfarçando, um tanto encolhido.
Em tais condições sempre vem às perguntas, tais como: tá doente? Tá com frio?
Respondia: to com dor de gota no dedão do pé.
Sentei-me numa cadeira e fiquei despistando, porém, duvidoso porque o zíper não funcionava.
Festinha terminando, os abraços e despedidas de sempre, cheguei em casa e logo fui sanar minha curiosidade, ou seja, saber o que aconteceu.
Para minha surpresa, existia um selo de pano por dentro da calça que enroscou no zíper e fez o mesmo travar.
Com muito pesar cortei o referido selo que provava que a referida calça de grife foi comprada na Casa Globo e solucionei o problema.
Ufa! Que situação desagradável.
Um abraço do
Catarina Paranaense – que sufoco!






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