Dia 16 do corrente, sábado p.p., comemorou-se os seis
aninhos de nossa netinha a Tíz.
Uma criança meiga, doce, sendo educada num clima de família
coesa, harmônica e dentro de uma educação cristã excelente.
Parabém Tíz, continua assim, dentro dessa simpatia
cativadora e que Deus mantenha suas Mãos Poderosas sobre você, fazendo com que
você siga o ciclo vital em tais trilhos.
Uma festinha dentro de uma organização, decoração, nota 10,
um verdadeiro show de administração.
Uma festinha regada com salgadinhos, docinhos, empadões de
galinha e palmito, cachorro quente e outras guloseimas.
Tudo regado a refrigerante, suco e demais.
Uma festinha compostas de muitas crianças, jovens, adultos e
pessoas da melhor idade, da idade da felicidade; engana-me que eu gosto.
Em certa altura da festança fui ao water closet, afinal de
contas não sou de ferro.
Já sentado no boca larga, praticando o ato sublime, sem
esperar, alguém saiu do recinto e apagou às luzes, ficando tudo na maior
escuridão possível
Fiquei numa situação paia, parecendo que fui ferroada por
uma abeia, dando a impressão que ficou tudo vermeio, porém, ficou fui tudo
preto. Falei para mim mesmo, calma Catarina, muita calma. Primeiramente vai deslizando
as mãos nas paredes para localizar o ph.
Com mãos firmes nas paredes consegui atingir o ph, porém,
sem descuidar-me do apoio com as mãos nas paredes, caso contrário, corria o
risco de deslizar e ficar entalado no boca larga.
Imagina sair manchetes em jornais: “foi na festinha da netinha e ficou entalado no boca
larga.”
Já tudo pronto, porém, na hora de puxar o zíper, o mesmo
encrencou, ou seja, não subia nem descia. Uma escuridão incrível, fazer o quê?
Sem poder fechar o zíper logo pensei no meu blusão de grife,
comprado recentemente, em 1994, na loja Sul América, da rua Riachuelo. Saudade da referida loja,
você chegava observava um montão de cestões com roupas, aí você deitava e
rolava.
Já a calça é bem mais nova comprada em 1998, na Casa Globo,
também, na Rua Riachuelo, perto da Praça Generosa Marques.
Veio também a lembrança das lojas de calçados existentes na
Barão do Rio Branco, aonde você encontrava pirâmides de calçados de todo o
tipo, era só escalar e procurar o preferido, coisa de louco.
Tais sapatos apresentavam solas de pneus de caminhão que durava
uma eternidade.
Mas vamos voltar a minha situação no banheiro, levantei-me
puxei bem o blusão e sai disfarçando, um tanto encolhido.
Em tais condições sempre vem às perguntas, tais como: tá
doente? Tá com frio?
Respondia: to com dor de gota no dedão do pé.
Sentei-me numa cadeira e fiquei despistando, porém, duvidoso
porque o zíper não funcionava.
Festinha terminando, os abraços e despedidas de sempre,
cheguei em casa e logo fui sanar minha curiosidade, ou seja, saber o que
aconteceu.
Para minha surpresa, existia um selo de pano por dentro da
calça que enroscou no zíper e fez o mesmo travar.
Com muito pesar cortei o referido selo que provava que a
referida calça de grife foi comprada na Casa Globo e solucionei o problema.
Ufa! Que situação desagradável.
Um abraço do
Catarina Paranaense – que sufoco!
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