segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

"É A VIDA."


Pronto, a roupagem das festas natalina e final de ano, já está pronta.
Agora é só usar e comemorar, através de festas, muitas festas, e vamos nós.
É óbvio que nesta época o ser humano baixa um pouco a guarda, e se torna mais humano, mesmo que seja uma atitude um tanto demagógica ou por puro interesse; mas é válido.
Pena que esta atitude não se mantém pelo ano todo; quiçá, dentro de tal atitude, a humanidade teria um pouco mais de paz, ao invés da situação atual que estamos vivendo, um mundo conturbado, cheio de aflições e outros males.
Se tivéssemos condições de inventar um aparelho para medir o comportamento do ser humano nesta época, sem medo de errar, notaríamos que a fraternidade seria mínima; os resultados mais salientes seriam: jogo de interesse, ganância, comércio, dinheiro, ou seja, uma verdadeira jogada de marketing, para faturar em cima do povão festeiro.
O repicar dos sinos, neste período, aguça os sentimentos do ser vivente em situações opostas; o sentimento da felicidade e o sentimento da tristeza.
No caso da tristeza, o repicar dos sinos abrem as chagas mal curadas, mal cicatrizadas.
Tomo como base, casos ocorridos dentro de meus familiares, a saber: a minha irmã e seu marido, perderam recentemente uma filha de 18 anos de idade.
A garota chegou para almoçar de seu trabalho, elogiou a refeição, elaborada pela sua mãe, e na hora de regressar para o trabalho, sentiu-se mal e pediu socorro.
Conclusão: ao invés de voltar para o seu trabalho, foi morar definitivamente no cemitério; bem entendido, seu corpo, pois seu espírito foi para o céu, sem sombras de dúvidas.
Uma situação sem explicações cabíveis.
Uma família coesa e uma filha abençoada e daí? Desígnios de Deus, nada, absolutamente nada que se possa contestar.
Como ficará o repicar dos sinos para essa gente? O coração da mãe e pai se confortará nesta época?
Sem ser pessimista, mas, realista, creio que ficarão marcas e marcas profundas; às quais só poderão ser apagadas com muita ajuda de Deus.
Que Deus console a minha irmã, meu cunhado, sobrinhos e sobrinhas.
É a vida.
Agora, o outro lado do repicar dos sinos, no que tange a felicidade.
A minha filha com seu marido foram presenteados por Deus com uma linda filhinha, o nosso coquinho, uma benção Divina.
Falta espaço para tanta felicidade, abrangendo todos os que rodeiam.
É a vida.
Trabalhei numa Empresa e desta feita, numa sexta-feira, foram elaboradas duas listas para arrecadar fundos; eis a finalidade:
1 – comprar um ramalhete ou buquê de flores para uma de nossas colegas, em vista de seu matrimônio no dia seguinte, sábado.
2 – comprar uma coroa de flores para um de nossos colegas que se acidentara com uma moto e veio a falecer, infelizmente.
É a vida.
Tínhamos um subgerente, um senhor de idade avançada, porém, conselheiro de todos nós, haja vista, o conhecimento do mesmo, em relação à escola da vida.
Quando as duas listas chegaram a suas mãos, o mesmo falou em tom bem alto e a voz amargurada: às flores não só enfeitam a vida, como, também, enfeitam a morte.
O mesmo subgerente contou-nos um caso que me chamou atenção para sempre.
Havia um senhor muito rico, possuía apenas um filho, um verdadeiro aprontador, que só sabia torrar a grana do pai.
O tempo foi passando e o tal pai ficou muito doente.
A referida enfermidade levou o amargurado pai para cama, impossibilitando-o de se locomover.
O filho estranhando a ausência do seu pai às refeições, perguntou para sua mãe: cadê o meu pai? O que ele tem?
A sua mãe respondeu: entre no quarto e pergunta você o que ele tem!
Após a pergunta ao seu pai, o genitor apanhou uma tábua, com muitos pregos fincados, e mostrou ao filho. O filho, sem entender nada, perguntou: o que isto representa? O pai respondeu: cada prego deste representa um mal que você me causou.
O filho estarrecido fez uma colocação ao seu pai: vou virar o jogo, daqui por diante só proporcionarei coisas boas, porém, impôs uma condição ao seu pai: cada obra positiva de minha parte você tirará um prego da tábua, OK? O pai aceitou.
O tempo foi passando e, após um longo período, o filho chegou à presença do pai e pediu para verificar a referida tábua. O pai mostrou-lhe, já sem nenhum prego: o filho fez uma verdadeira festa, porém, o pai solicitou a palavra e falou: “os pregos se foram, entretanto, ficaram às marcas.”
É a vida.
Antigamente, homens e mulheres, tementes a Deus, usavam como ferramentas infalíveis, A FÉ E O JEJUM, para se aproximarem do nosso CRIADOR; bons tempos.
Hoje, o jejum é praticado com outra objetividade, esbeltar o corpo físico, lamentavelmente.
Aproveita este Natal e Fim de Ano para fazer uma profunda reflexão quanto a sua vida perante Deus. OK?
Abraços do Catarina Paranaense – È a vida!



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