quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

"VIRUS QUIZUMBINHA."

Tá criado o vírus quizumbinha.
O meu computador está minado do mesmo; é só ligar, já começa aparecer a quizumba, que do nada vira uma quizumbada; tudo por culpa do referido vírus.
Fazer o quê? Deixa rolar e pé na tábua.
As coisas acontecem sem mais ou menos, é só abrir a megaloja (21m2), que o vírus quizumbinha toma conta do pedaço.
Num dos dias da semana, na abertura da loja, como de praxe, puxei a cadeira e sentei-me; vendo as figuras de sempre, passar prá lá e prá cá, um verdadeiro vai e vem.
As figuras devem pensar a mesma coisa, ou seja, tá lá, novamente, o Mané sentando na mesma posição de sempre. Uma verdadeira simbiose telepática. ETA termo do cão.
Olhando ligeiramente para o lado, notei a cadeira auxiliar, ou seja, aquela que abriga os representantes, vendedores, clientes, e algumas malas de papelão sem alça, num dia de chuva. É mole?
Esta cadeira está tão depreciada que quando você chega perto da mesma, ela se encolhe de tanta vergonha do seu estado miserável.
Têm suas razões, tais como:
1 – dizem às más línguas que a mesma veio na mudança de Portugal, junto com a corte portuguesa de Dom João VI.
2 – A mesma foi expulsa do Ativo Imobilizado, na conta “Móveis e Utensílios”, em face de não ter mais o que depreciar.
3 – Ela é revestida do tipo de uma napa, entretanto, devido a velhice a mesma ficou totalmente trincada deixando aparecer à espuma interna.
4 – Vendo aquela situação desesperadora da cadeira, coloquei o meu “QE” para funcionar.
Surgiram idéias e mais idéias, todas geniais, porém, apeguei-me naquela que orientava apanhar um papel colante para tapar as trincas da pobre cadeira.
Ficou uma verdadeira quizumba e, nesta mixórdia, virou uma quizumbada, tudo por culpa do vírus quizumbinha.
Como é do conhecimento de todos, o assento da cadeira sofre pressões e mais pressões; põe pressão nisto.
Com o sentar e levantar das pessoas, inclusive das malas, a pobre cadeira não suportou o peso e pimba........ Começou estourar por tudo quanto é lugar, parecendo pipocas; toc toc e toc, ou é poc poc e poc. A pipoca faz um barulho de toc ou poc. Vamos usar a aglutinação, tocpoc ou tocpocpoctoc, agora partimos da aglutinação para quizumbação; olha aí, olha aí, o vírus quizumbinha enchendo o saco mais uma vez.
Agora vocês já conhecem mais um utensílio de minha megaloja.
Olhei para rua e notei um cidadão que vinha em direção à loja, mexendo no nariz, na boca, na orelha e assim por diante. Pensei! Será que o cara está com sarna cabeçal?
Lá chegou o figura; de perto observei a movimentação. O cara puxava o nariz e a língua saltava para fora; puxava a orelha direita, a língua se dirigia para o lado direito; puxava a orelha esquerda, a língua se dirigia para o lado esquerdo; dava uma puxada no gogó, a língua voltava para dentro da boca. Coisa de louco.
Quando observei aquele nasal, aquele nó de pinho, não me contive, dei uma puxada no nasal do nó de pinho, saltando uma lapa de uma língua que calculei, 9 cms de largura; podendo ser confeccionado um rolo para pintura de 9cms, tranquilamente.
O nasal e sua poderosa língua fez o pedido, quero um bandeja para pintura; claro que ele não pediria pincel, nem rolo, pois, a lapa da língua, fará o trabalho sem sombras de dúvidas.
Pensei! Já pensou o nó de pinho para ajudar-me na pintura da minha casa? Três puxadas no nasal, um metro quadrado de pintura, no mínimo.
O cara deu-me uma idéia de gênio, sacada muito comum no degas, ou seja, ao invés de rolo ou pincel, desenvolver línguas para pinturas. Cada lapada, um metro quadrado já pintado.
Isto não é idéia, e sim, uma verdadeira criatividade de gênio.
Outro dia chegou uma senhora solicitando mangueira corrugada para passagem de fios; se existe um produto que eu não suporto vender e o dito; parece cobra, quando mais você desenrola, mais o mesmo enrola.
Quantos metros minha senhora?
Dez metros.
Comecei a medir atento na escala, esqueci que a mangueira começou a enrolar-se no meu corpo. Quando terminei, a senhora falou espantada, olha a mangueira enrolou-se no seu corpo!
Justamente naquele dia, estava com a pressão arterial, ligeiramente acima das nuvens.
A mesma disse: vou lhe ajudar; vai rodopiando que eu vou puxando a mangueira.
Conclusão: quando a enroscada soltou de meu corpo, eu estava de quatro, babando e tonto que nem um bêbado.
A senhora olhou para mim e lascou: o senhor está bem??????????
Chegou um senhor, metido a besta, com óculos na testa, acima do nariz; é claro Zé de melo, Mané, que a testa fica acima do nariz, orelhudo!
Estou me penalizando, fica na tua, melão.
Quero três metros de mangueira multiuso.
Esta mangueira é rígida, 4 mm de espessura, excelente produto, porém, difícil de trabalhar, principalmente quando se está sozinho.
Tenho o hábito de prender a ponta do produto em questão, com a ponta do sapato, mas, por um descuido soltei a mesma, sem perceber a mangueira saltou e prendeu-se no trazeiro do
Cidadão; o mesmo saltou com tanta precisão, que me lembrei do gato intruso, quando salta para apanhar passarinhos.
O óculo do metido, na hora do salto, soltou-se da testa e encaixou-se no cano do nariz do mesmo, ficando bastante vermelho.
O galã bastante assustado com toda quizumba, quizumbada, olhou para mim e disse: esta mangueira parece uma verdadeira serpente. Tá louco!
Logo depois, chegou um casal querendo mangueira para aspirador de pó, porém, mangueira grossa, 38mm. Tudo bem vou apanhá-la.
Esta mangueira fica no alto de uma prateleira, m/m 2 metros de altura; m/m a minha estatura (?)
Apanhei a cadeira, aquela que já descrevi para os meus milhões de seguidores (agora 13), e subir na mesma, mesmo assim, fiquei nas pontas dos pés (sapatos) e, quando fui puxar, perdi o equilíbrio e vim com tudo.
Conclusão: quando percebi, estava nos braços do simpático casal, a  mangueira, um tremendo rolo, na cabeça da senhora madame cidadã.
Eu não sabia aonde meter a minha cara, ainda bem que o casal despistou; não foi nada, não foi nada, isto acontece para quem está vivo.
Olhei para o penteado da distinta senhora, sinceramente falando, o rosto estava no lado esquerdo e o penteado no lado direito, A situação do penteado não estava coadunando.
Coisas da vida.
Chega, por hoje chega, não suporto mais o veneno do vírus quizumbinha.
Você também já está com o saco cheio? Calma, muita calma; venha comprar mangueira corrugada ou, mangueira multiuso, enfim, qualquer produto. Aqui, eu garanto que têm; pelo amor de Deus, não leva esta afirmativa tão a sério,OK?
Abraços do Catarina Paranaense – O quizumbeiro da quizumba do quizumbinha.

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