Em Outubro de 1.957 com 15 anos de idade, fui admitido numa Empresa situada a Rua Lamenha Lins, Curitiba - Paraná.
Com o meu diploma de datilografia e cursando o ginásio, estava apto ao trabalho.
Fui admitido como auxiliar de Escritório, tendo como Gerente Geral: O Sr. Hugo, seu Assistente o Sr. Nelson (filho do Sr. Hugo) e seu Luiz, o escriturário.
Na sexta-feira da semana que fui admitido, o Sr. Hugo chegou para mim e falou:
- Já preencheu cheque garoto? Respondi: “Não".
Então vamos lá, disse o Sr Hugo:
- Tenho apenas uma folha de cheque e preciso correr ao banco a fim de fazer uma retirada para o final da semana, portanto, não pode errar, pois se trata da última folha.
Tudo bem.
- Coloque esta folha na máquina.
- Agora coloque o valor.
- Tudo bem.
O mesmo rodou o cilindro da máquina e falou-me:
- Escreva nesse espaço, em letra maiúscula e por extenso.
Eu larguei brasa "POR EXTENSO”. O diretor quando observou a falha e a inutilização da única folha, endoidou.
Aos berros gritava: - Seu burro, filho de um asno, me deixasse sem dinheiro para o fim de semana.
0lhei para o mesmo e falei: - vamos olhar o dicionário, provarei ao senhor que a palavra "Extenso" é com “X” e estou certo!
Se não fosse a interferência de seu filho, Sr. Nelson, provavelmente teria levado um supapo do Sr.Hugo.
Nunca esqueci essa passagem, bastante engraçada.
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