Se eu fosse um político, abraçaria a bandeira dos
aposentados, evidentemente, da vida privada.
Não me entra na cabeça, um trabalhador que dedica quase toda
a sua vida no trabalho, em prol do progresso do nosso querido Brasil e na hora
de seus direitos, ou seja, a aposentadoria esbarrar numa série de obstáculos.
Você que tem um ente querido ou mesmo um amigo ou amiga, que
estejam aposentados, faça a seguinte pergunta para os mesmos: você recebe o
mesmo valor atualmente em relação ao início de sua aposentadoria?
É claro que a resposta será não, sem sombras de dúvidas.
Exemplo: o trabalhador aposenta-se com seis salários
mínimos, após m/m 6 a 7 anos, o mesmo está batendo no salário mínimo. E, ainda
bem que existe o salário mínimo, caso contrário, a situação se inverteria, ao
invés de receber, o mesmo teria que
pagar para a previdência.
O mínimo que poderia acontecer é o mesmo receber o mesmo
valor do início da aposentadoria.
Parece até o sistema aplicado nos bens do ativo imobilizado
de uma empresa, cujos alguns itens sofrem valorização, outros depreciação, no
caso de veículos.
No caso da aposentadoria o trabalhador é considerado um
veículo, pois sofre depreciação.
Fica uma pergunta: recorrer a quem?
- Para um advogado, é lógico.
- O salário mínimo está em torno de R$ 788,00, como é que um
aposentado vai contratar um advogado; como ficarão suas despesas de alimentação
e outras despesas fixas?
É complicado, é muito complicado, para não dizer,
profundamente lamentável.
Eu me incluo no contexto.
Abraços do
Catarina Paranaense.
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