terça-feira, 5 de outubro de 2010

CHOQUE DE GERAÇÕES

Caso chegasse em suas mãos, um questionário, com as perguntas,relacionadas abaixo,qual seria a sua reação?
Eis às perguntas:
- Qual a sua impressão em relação ao comportamento da humanidade atual?
- Você mudaria, dentro da possibilidade, o rumo da humanidade?
- Esta pergunta é dirigida para as pessoas mais idosas, a saber:
- Num comparativo, entre o mundo que viveu nossos avós e bisavós, e o atual, qual o seu parecer?
Meu parecer particular: gostaria de ter vívido há l5 décadas passadas.Minha formação, não coaduna com a situação atual,respeitando, logicamente, o parecer alheio.
Fui criado, dentro de um lar cristão, cuja base, prendia-se em harmonia e respeito absoluto.
Possuo sobrinhos, sobrinhas, por parte de minha mulher,casados, com filhos adolescentes, que quando me cumprimentam, pedem benção de mão posta.
Na situação atual,provavelmente, tais atitudes, são taxadas de retrógradas, já era, fora de moda, e por aí vai.
O que vale atualmente, com todo o respeito, é chamar os pais, de velhos, coroas, antiquados, desatualizados e outros predicados.
O respeito, já não ocupa o primeiro lugar, na escala social.
Sou religioso,creio em Deus, e respeito, quem procede ao contrário.
Certo dia, após freqüentar um culto, numa determinada igreja,regressei,via ônibus, para minha residência.No tubo seguinte, entraram cinco jovens, um tanto alterados, vindos sentar nas poltronas, logo atrás da minha. Quando me viram com uma bíblia na mão, começou o abuso,tal como: “esses caras metidos a religioso tem que se lascar, não gosto de bíblia,essa crentalhada não estão com nada.” Fiz ouvido de mercador , mas, falei com meus botões, talvez se carregasse uma garrafa de bebida alcoólica ou, um cigarro na boca,certamente, não seria criticado, pois, os mesmos, encarariam a situação, como um verdadeiro charme.Infelizmente é assim:nem tem como contestar: trata-se da era moderna.
Ainda alcancei o tempo que às refeições tinham horários marcados,todos unidos na mesa, cuja presença dos pais, era ponto fundamental.
Hoje? Lamentavelmente, às refeições são feitas em horários alternados, um no computador,outro na televisão ou ausente, e assim vai.
Mesmo quando noivo, tinha permissão para falar e permanecer com minha noiva,apenas, no domingo, no horário vespertino, com minha futura sogra,fazendo companhia,tendo como justificativa, a costura.
Alguém pode pensar ou mesmo criticar, que se trata de uma situação constrangedora, sem graça, incompatível, com os dias atuais.Aceito, contudo, foram dias felizes,cujo respeito, era a tônica da situação.
Comecei a trabalhar com 12 anos de idade, descalço, sem recursos para comprar calçados, mas, cada tropeçada,com sangramento no dedão do pé, se transformava num tijolo moral,indo reforçar a minha formação pessoal; valorizando,desde cedo, o dinheiro que recebia, para o meu sustento e ajuda aos meus pais.
Meu pai, desde muito cedo estipulava um valor “x”,que tínhamos que pagar,para o sustento da casa.
Sou casado há 38 anos:nossa família é composta de 5 pessoas, eu, minha esposa, dois filhos e uma filha.Procurei educá-los,dentro dos princípios que recebi, longe de cigarros,bebida alcoólica e outros vícios.
Quero deixar bem claro que não tenho nada contra os que usufruem de tais vícios:afinal de contas, cada um é dono de seu nariz, e fim de papo.
Meus filhos são todos casados, construíram seus lares,respeito suas novas escaladas,mas, o alicerce foi projetado e concretizado dentro dos ensinamentos que receberam de seus pais,graças a Deus.
´Formamos, de princípio, uma corrente de cinco elos,depois, entraram mais quatro elos, duas noras, um genro e uma netinha. A corrente aumentou,ficando bem mais forte,graças à união,de seus componentes.
Minha esposa, quando solteira, conviveu num ambiente familiar,bastante similar ao meu,reinando o respeito,a união, o trabalho e a paz.
Mais um parecer, eu mudaria o rumo da humanidade atual,dando a minha simples colaboração,evitando a mesma do caos.



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