"TÁ APERREADO."

O Brasil ainda não tirou o pé do freio, está totalmente aperreado; e a situação começou com o:
- Natal = presente daqui, presente dalí, shopping, muito shopping, uma verdadeira festa de trocas de presentes e algo mais.
Sempre com o reco-reco dos cartões de débito e crédito.
- Depois veio à passagem de ano = supermercados, comilanças, encher a pança e a cara, regado com uma foguetada e vamos nós.
Sem esquecer-se do reco-reco dos cartões D/C.
- Agora às férias, afinal de contas ninguém é de ferro.
Curtir o couro com água salgada e areia e papo para o ar. Não fazer nada, absolutamente nada, apenas, desfrutar do momento de preguiça.
Mais o reco-reco dos cartões D/C, sempre presente.
Uma pausa; que saudade do bifão, não me sai da cabeça o dito cujo.
O meu filho tem veneta, um impulso repentino, como aconteceu, ainda, nesta semana; o mesmo chegou à sala e falou: paaaaai, mãããããe, solicitei um pizza gigante, sabor calabresa, OK? Oba, oba, o ambiente passou de médio positivo, para positivo+.
Não demorou chegou aquela beleza, parecendo uma roda de carroça, no que tange ao tamanho.
Quando foi aberta a caixa, aquela maravilha, muito semelhante ao bifão; a diferença está no formato, à pizza é redonda e o bifão tem o formato do mapa do Brasil.
Agora, estou esperando que o meu filho tenha outra recaída, no que tange a veneta, e convide todos de casa, ir ao Le Magu, saborear o tremendo bifão; será o dia “D.”
Voltando ao assunto de centro, após as férias temos às:
- responsabilidades = IPVA, IPTU, matrículas e materiais escolares, e outros afins, acompanhados do reco-reco, dos cartões de D/C.
Agora, já com as mãos e braços cansados de tanto reco-reco, nada mais salutar do que sacudir, também, as pernas; para isto temos o:
- Carnaval – a festa da carne – muito samba, bagunça bebidas, comidas e outras vontades da carne.
- Chegou à vez do muro das lamentações = to ganhando muito pouco, trabalhando muito, o meu dinheiro só dá para pagar contas e olha lá; vida de cão, assim não dá para continuar, tenho que tomar outras atitudes.
Sempre a mesma ladainha, aquele velho papo furado, fazer o quê! É a vida, bem entendido, nem de todos; tem gente mais esperta e racional.
No próximo ano, começa toda a sistemática novamente, sem exceções.
To errado?
Abraços do Catarina Paranaense – a exceção.