segunda-feira, 4 de abril de 2016

"SEM TÍTULO."



Não tenho vontade de titular este blog, bem como, não vou pedir para alguém ler o mesmo.
Estou jogando para fora aquilo que esta me incomodando.
Dentro de uma positividade absoluta, achei que a semana seria positiva, entretanto, já senti que está refletindo a mesma merda da semana anterior.
Não adianta, enquanto a política no absoluto, reinante no Brasil, não chegar num consenso, a máquina não funcionará.
Fala-se muito lá no comando do País, entretanto, não está existindo coesão, o debate está em paralela, e sabemos perfeitamente a definição de uma paralela: Diz-se de cada uma das retas que estando num mesmo plano não se cortam, ou seja, nunca se encontrarão; uns puxam para um lado, outros para o outro lado, jamais chegando aos finalmente, infelizmente.
Enquanto isto, o povo sofre o reflexo da crise, sem sombras de dúvidas.
O Povo sem dinheiro não compra, o mesmo não comprando, as lojas não desovam seus estoques, as mesmas não desovando, não compram, refletindo diretamente nas produções das fábricas. Forma-se assim, o efeito dominó., além do pior, o desemprego em massa.
Eu estou cansado de bater em ponta de faca, é o mesmo que o cachorro querer morder o rabo.
Você tenta, tenta, mas, a coisa não vai.  É lógico que não vai, não circula moeda na praça, não existe combustível para empurrar o mercado para frente.
Gosto de trabalhar trabalho com amor ao que faço, contudo, coloquei a minha loja à venda, já faz muito tempo, mas o reflexo é o mesmo, o cara não tem dinheiro para comprar, então vem com propostas fajutas, tais como: trocar por móveis usados, roupas usadas, por carro velho, e aí por diante.
Aquele princípio. “Se você corre o bicho pega, se você fica o bicho come.”
Nos bons tempos, efetuava pedidos substanciais em condições, agora só compro de acordo com o dinheiro que tenho em caixa, tudo à vista.
“Você não tem um ponto de equilíbrio nas vendas, não existe uma média aritmética favorável; um dia você vende ‘X”, outro dia, tá sujeito não vender absolutamente nada.
O mar não está para peixe, aí aparecem às festas tradicionais, que no fundo, é um meio de vender mais; é claro que é viável.
Exemplificando o caso da Páscoa, o povo mesmo sem dinheiro, apela para o reco-reco, ou seja, o cartão de crédito, que não deixa de ser outra enganação. Um juro absurdo, mas a mecânica é psicológica.
Na hora você não precisa de dinheiro, apenas ter um crédito aceitável na praça.
Aí vem o jeitinho brasileiro, vamos comprar depois a gente dá um jeito de pagar, daqui a 30,60 dias, há muita água para rolar.
Tá armada a armadilha, cuja laçada o cidadão só se liga, com a chegada das faturas.
O que tem de gente inadimplente, e o pior, sem quaisquer condições de pagar.
Sem giro de moeda no mercado, um percentual considerável de pessoas inadimplente, o resultado está na cara de todo mundo, esta paralisação infernal, levando muitas, mas muitas pessoas  à verdadeira loucura e desinquietação.
O reflexo nada mais é do que pessoas desesperadas, desalojadas, subnutridas, desempregadas e muito mais.
Nos bons tempos surgia um ponto de venda (PDV), estritamente para vender seus produtos, agora, tem-se que dividir o tempo para tentar vender e ouvir às queixas dos clientes, ou seja, servir de Muro das Lamentações.
Dentro de certo otimismo, espero que as coisas melhorem em curto prazo de tempo, mas o melhor é esperar para ver o fim do novelo.
Abraços do
Catarina Paranaense.





  

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