Não tenho vontade de titular este blog, bem como, não vou
pedir para alguém ler o mesmo.
Estou jogando para fora aquilo que esta me incomodando.
Dentro de uma positividade absoluta, achei que a semana
seria positiva, entretanto, já senti que está refletindo a mesma merda da
semana anterior.
Não adianta, enquanto a política no absoluto, reinante no
Brasil, não chegar num consenso, a máquina não funcionará.
Fala-se muito lá no comando do País, entretanto, não está existindo
coesão, o debate está em paralela, e sabemos perfeitamente a definição de uma
paralela: Diz-se de cada uma das retas que estando num mesmo plano não se
cortam, ou seja, nunca se encontrarão; uns puxam para um lado, outros para o
outro lado, jamais chegando aos finalmente, infelizmente.
Enquanto isto, o povo sofre o reflexo da crise, sem sombras
de dúvidas.
O Povo sem dinheiro não compra, o mesmo não comprando, as
lojas não desovam seus estoques, as mesmas não desovando, não compram,
refletindo diretamente nas produções das fábricas. Forma-se assim, o efeito
dominó., além do pior, o desemprego em massa.
Eu estou cansado de bater em ponta de faca, é o mesmo que o
cachorro querer morder o rabo.
Você tenta, tenta, mas, a coisa não vai. É lógico que não vai, não circula moeda na
praça, não existe combustível para empurrar o mercado para frente.
Gosto de trabalhar trabalho com amor ao que faço, contudo,
coloquei a minha loja à venda, já faz muito tempo, mas o reflexo é o mesmo, o
cara não tem dinheiro para comprar, então vem com propostas fajutas, tais como:
trocar por móveis usados, roupas usadas, por carro velho, e aí por diante.
Aquele princípio. “Se você corre o bicho pega, se você fica
o bicho come.”
Nos bons tempos, efetuava pedidos substanciais em condições,
agora só compro de acordo com o dinheiro que tenho em caixa, tudo à vista.
“Você não tem um ponto de equilíbrio nas vendas, não existe
uma média aritmética favorável; um dia você vende ‘X”, outro dia, tá sujeito
não vender absolutamente nada.
O mar não está para peixe, aí aparecem às festas
tradicionais, que no fundo, é um meio de vender mais; é claro que é viável.
Exemplificando o caso da Páscoa, o povo mesmo sem dinheiro, apela
para o reco-reco, ou seja, o cartão de crédito, que não deixa de ser outra
enganação. Um juro absurdo, mas a mecânica é psicológica.
Na hora você não precisa de dinheiro, apenas ter um crédito
aceitável na praça.
Aí vem o jeitinho brasileiro, vamos comprar depois a gente
dá um jeito de pagar, daqui a 30,60 dias, há muita água para rolar.
Tá armada a armadilha, cuja laçada o cidadão só se liga, com
a chegada das faturas.
O que tem de gente inadimplente, e o pior, sem quaisquer
condições de pagar.
Sem giro de moeda no mercado, um percentual considerável de
pessoas inadimplente, o resultado está na cara de todo mundo, esta paralisação
infernal, levando muitas, mas muitas pessoas à verdadeira loucura e desinquietação.
O reflexo nada mais é do que pessoas desesperadas,
desalojadas, subnutridas, desempregadas e muito mais.
Nos bons tempos surgia um ponto de venda (PDV), estritamente
para vender seus produtos, agora, tem-se que dividir o tempo para tentar vender
e ouvir às queixas dos clientes, ou seja, servir de Muro das Lamentações.
Dentro de certo otimismo, espero que as coisas melhorem em
curto prazo de tempo, mas o melhor é esperar para ver o fim do novelo.
Abraços do
Catarina Paranaense.
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