sexta-feira, 4 de maio de 2012

"UMA GRIPE DO CÃO."


Estou gripado, por sinal, muito gripado.
A famigerada gripe atacou a garganta e pulmões, provocando uma tosse e espirro muito fino.
Situação desconfortável para um itajaiense, principalmente, pelo fato de usar botas e esporas.
Eu falo “oi”, porém, sai “ai”, uma verdadeira sacanagem.
Chegou um cidadão na megaloja (21m2) e solicitou um produto, porém, respondi: não tenho tal produto!
- O cara lascou: depois de velho tá falando fino jacaré?
Quem é comerciante têm que ter ouvidos de mercador, entretanto, dá vontade de mandar o cara plantar batata doce no asfalto.
To invocado, por sinal, muito invocado.
Vou tirar às esporas, pois, esporas com “ai” não coadunam.
Com licença, darei uma olhadela no espelho para ver a fisionomia do machochô.
É! Lamentável, profundamente lamentável, cabelinho amassado, pois estou usando boina, para proteção da cabeça, outra palhaçada do Catarina; olhos caídos, uma cor amarelada, um verdadeiro baiacu.
Uma observação importante, um baiacu macho, itajaiense e invocado, porém, fica o registro.
- O queco?
- O que é que tenho haver com a sua gripe fresca?
Nada, absolutamente nada, entretanto, estou falando, particularmente, com os meus botões e você não tem nada haver com este papo. Deixa de meter o bedelho aonde não lhe pertence, entendeu saco furado?
Prá cá com essa, vai catar mosquito na cabeça de jacaré, Zé de melo.
Atchim! Atchim! Atchim!
É! Fino, muito fino, finíssimo, uma verdadeira vergonha, porém, estou afônico, fazer o quê!
O quê?
Acabou, acabou não tenho mais nada a registrar, somente gripe e muita gripe
Tá louco para abrir a canjica né risadinha?
Abraços do Catarina Paranaense – o gripado.

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