terça-feira, 3 de abril de 2012

" A GANGORRA DA VIDA."


A vida é uma verdadeira gangorra, ora no pico, ora no vale, ora lá em cima, ora aqui em baixo.
Fiquei uns dias ausentes, pois passei pelo vale da vida.
O vale da vida não tem muito que apresentar apenas o veneno do ser humano, em forma de inveja, ódio, traição, olho gordo, malícia, doenças, situações financeiras, enfim, um verdadeiro lamaçal da própria vida.
O lado positivo disto tudo se prende em você testar a sua estrutura, seja ela familiar ou espiritual.
O comportamento do ser humano pode ser apresentado de três maneiras: pessimista, realista ou otimista.
Eu prefiro o realista, logicamente, com projeções de tendências e metas.
Agora, não adianta o cara comer sardinha e arrotar caviar.
Tá numa lona tremenda e vem para cá com aquele velho papo para boi dormir; to numa boa, tudo vai muito bem, to progredindo, e assim por diante.
Existe uma diferença muito grande em ser pessimista e realista.
Pessimista é o cara falido em todos os aspectos da vida, agora, realista, é o cara projetar o seu futuro, entretanto, com pés no chão.
Se você é daquelas pessoas que analisa qualquer situação negativa com as seguintes observações: não devemos falar de coisa ruim, coisa negativa e algo mais, nem leia esta matéria, pois, você não tem qualquer tipo de estrutura.
Que queira ou não queira, temos que encarar a realidade nua e crua, sem rodeios.
Não ficar na negatividade, entretanto, usar os princípios de pesquisa de mercado, ou seja: levantar os problemas, tabular, analisar e tomar atitudes para sair do mesmo, isto é amadurecimento e pés no chão. Agora, viver como um bobo alegre, criar um mundo que você não está vivendo, e pura babaquice e falta de maturidade.
Todo mundo passa pelo vale da vida, inclusive os donos do dinheiro. Existem muitos palácios que são verdadeiros infernos, entretanto, existem muitas favelas que reina a paz, o amor a união e temor de Deus. Tudo na vida é relativo, que você queira ou não queira.
Há muitos anos atrás, mas muitos anos mesmo, meu falecido pai, instalou um Armazém de Secos e Molhados, dentro da favela Boca Quente, em Curitiba. Vivemos três anos com os favelados; lá eu pude observar a vida propriamente dita, de seus moradores; pessoas distintas, sérias, trabalhadoras, conscientes com a razão; famílias unidas, distribuindo muito amor, felicidades, união e disciplina.
Eis um motivo que dou razão absoluta para a praticidade, ver para crer, longe da teoria, ou seja, prega-se o que não sente, não viu e não participou.
Foram os três melhores anos de nossa vida, junto com os favelados, ou melhor, com pessoas que nem a gente, com seus defeitos, seus problemas, mas também, participantes da felicidade, juntos aos seus.
O sofrimento é passageiro, agora, a desistência e para sempre. Quem sabe combater é digno de liberdade.
Era notório ver aqueles chefes de famílias saírem pela manhã, com suas cestas lotadas de cocadas, amendoim torrados, pipocas, pé de moleque e outros produtos para venderem, buscando o pão de cada dia.
Já no período da tarde, observávamos os mesmos alegres, sorridentes, com suas cestas vazias, entrando em nosso Armazém, a fim de comprar o alimento para suas famílias.
É óbvio que observando um palacete e uma favela, a tendência é analisar o palacete com um meio de vida favorável, mas cuidado, muito cuidado, a análise pode estar destorcida, sem sombras de dúvidas.
Eu, Graças a Deus, tenho uma boa estrutura familiar, deixada pelos meus pais e passado para minha família, quanto ao espiritual, prendo-me no Livro da Capa Preta, A Bíblia, no Livro dos Salmos, Capítulo 91, destacando-se o versículo 7, a saber: Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido; Graças à Deus.
Abraços do Catarina Paranaense.









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