Inblog = Não se trata de um blog.
Na minha época de ginásio, chegou um Zé de Melo na sala e
explicou: IN É UM PREFIXO GREGO QUE SIGNIFICA NÃO (negatividade).
Agora, se está certo ou está errado, não estou nem aí, não
estou nem aí.
Estou preocupado é com o meu saldo bancário.
Estou preocupado com a minha aparência, pois, estou cada dia
mais acabado, é mole?
Estou preocupado com o meu encolhimento, pois, antigamente,
fazia a bainha da calça, uma vez e fim, agora, duas vezes por ano. Nesta
velocidade, não vou morrer, e sim, desaparecer do mapa. Durma com um barulho
deste.
Estou preocupado com as minhas preocupações futuras.
Estou preocupado com as preocupações dos preocupados com
muitas preocupações.
Estou meio abobalhado, meio cismado, meio flutuando. Tem
horas que eu não sei onde estou, outrora, estou onde não sei. Uma situação bem
complicada.
Estou devendo uma explicação para o mundo e para o espaço
sideral, ou seja: Provavelmente, existem
algumas línguas que falam o seguinte: este cara vive condenando o dinheiro, a
riqueza, será que é pecado?
Explico: Às Sagradas Escrituras não condenam ninguém ter
dinheiro, riqueza, bens e afins, o que Ela condena é o amor a tudo isto, ou
seja, colocar o coração no dinheiro, materialismo e outros.
Caso contrário, estaria praticando o antagonismo, pois, como
se sabe, os homens de Deus, eram pessoas de grandes posses, em todos os
sentidos, tanto espiritual, como material.
Exemplificamos o caso de Abraão, o pai da fé, Isaque, Ló,
Jacó, Esaú, Rei Davi, Salomão e muito mais, Osvanir.
Epa, epa, epa, este último sujeito, tire da relação, ele
pertence ao outro lado moeda, lá o bicho pega.
O quê foi? Ficou com peninha dele? Quer o número da continha
dele no Itaú? Quer?
Cada vez que eu chego perante uma operadora do banco, tenho problemas.
Tem uma operadora que sempre me atende. Porém, quando ela olha para o meu saldo
bancário, a mesma é atacada por uma urticária, deixando o seu rosto todo
vermelho e pintado.
Certa vez, outra operadora me atendeu, em contato com o meu
saldo, foi atacada por uma tosse constante, solicitou licença, foi até um
reservado, tomou uma jarra de água, voltou, olhou para o computador e falou bem
alto: é dose para mamute.
Agora, já na megaloja (21m2), chegou uma senhora e foi
perguntando: quanto custa o xizão?
Cem pilas, minha senhora, um incrível varal.
Vou levá-lo.
Jogou uma nota de cem na mesa, passei o troco de 15 pratas,
e lá foi à mulher, com o xizão nas costas, parecendo está acompanhando uma
procissão.
Xizão é um baita de um varal que vendo, com 1,5m de altura.
Antigamente, eu abria o mesmo e explicava a sua mecânica,
olhando de cima para baixo (1,5m), agora, desgraçadamente, faço a devida
explicação, porém, olhando de baixo para cima.
Apanhei aquela baita nota de cem e falei para minha mulher:
Mulher! Assume o comando da megaloja (21m2), que irei ao banco depositar esta
fofura de nota em nossa conta.
Depois de toda aquela rotina, duas senhas na mão e o
escambau, chegou a minha vez.
Cheguei ao caixa e falei para a operadora: deposita esta
nota na minha conta.
A mesma olhou, olhou e pediu licença; sem demora chegou o
bacana de gravatinha, dando a seguinte ordem: assina esta declaração, por
favor.
- Respondi: trata-se de uma ordem de prisão, ou um alvará de
soltura?
- Nada disto, a nota que você mandou depositar é
falsa!!!!!!!!
- Sem rodeios, assinei a mesma e o cara desapareceu.
A operadora olhou para mim e disse: o seu rosto está
vermelho e todo pintado.
A praga da urticária delas passou para mim.
Conclusão: Entrei, que nem uma girafa, olhando por cima, e
me mandei, como se fosse uma cobra, rastejando. É mole.
Voltando a primeira operadora, um dia, ela olhou para mim, e
perguntou-me: você tem pregos tortos e enferrujados, na sua casa. Respondi:
tudo que for torto, usado e enferrujado, pode contar comigo. Prometi atender
sua solicitação para o próximo dia.
No dia seguinte, estava lá, aguardando a vez da chamada, com
duas senhas na mão, uma de pessoas normais, outra de pessoas comprometidas com
a vida.
Estava com os pregos num pacote grande na mão. Todo mundo
olhava para o pacote, deduzindo, o cara tá cheio da grana.
Um pé na cova, ao meu lado, perguntou-me: vai depositar?
- Sim senhor.
- O pacote, em sua mão, é dinheiro?
- Sim, senhor, tudo em nota de cem.
- Cuidado, cuidado, você pode tá correndo riscos.
- Eu ali, estufado, dando uma de bacana e com dinheiro.
Chegou a minha vez, coincidentemente, a operadora era a que
tinha solicitado os pregos.
Cheguei e fui dando bom dia.
- Bom dia. Vai depositar?
- Nãol, não e não, dentro deste pacote, estão os pregos
tortos e enferrujados que você pediu.
- Agradeceu e fim de papo.
- A mesma explicou que se tratava de uma simpatia para
fraqueza.
- Perguntei para a mesma, se a simpatia seria para fraqueza
financeira, pois, caso positivo, comeria todos os pregos existentes.
- Ela sorriu.
Hora de cortar o cabelo; do banco fui diretamente para o
salão da megera. Cheguei lá, não avistei a mesma. Veio outra senhora
desconhecida.
Perguntei pela dona Maria.
- A mesma respondeu que a dona Maria vendeu o salão e foi
morar em Guaratuba.
- Frisei que queria cortar o cabelo.
- Perguntou-me: você era cliente dela?
- Sim, senhora.
- Ela deixou-me uma relação de sua clientela.
Seu nome?
- Fulano de tal.
- Gozado, não está na relação, deixada por ela.
Tem um nome esquisito, “bundinha de macaco!
- Sou eu, o melhor, ela apelidou-me assim, em face da falta
de cabelo atrás da cabeça.
- Me deixa olhar?
Vou mudar um pouquinho o apelido, ou seja, “bundão de
macaco.”
- Esta velha está me tirando do sério.
- Senta na cadeira Mané, e vamos a operação corte de cabelo,
sem bem, que não tem muita coisa para fazer, sou cabeleireira, não mágica.
Passo a máquina, tesoura ou faço a tapa?
- A senhora é bem engraçada, está num ambiente errado, o
apropriado, deveria ser o circo.
- Pare de mexer a cabeça, caso contrário, corro o risco de
cortar a orelha.
- A senhora consegue coçar o nariz com a língua?
- Consigo, também, dar uma penteada nas sobrancelhas, olha!
- A senhora tem parentesco com a família do tamanduá?
- Claro que não, não sou bicho.
- Com esta juba, poderá ser confundida.
- Tá pronto o corte, porém, ficou parecido com uma galinha
choca, todo arrepiado. Isto não é cabelo, é uma verdadeira moita de capim.
- Paguei e me mandei.
Chegando a casa, a mulher perguntou-me: cortou o cabelo?
- Sim.
- Ficou parecido com uma galinha choca.
Não volto nunca mais naquele salão, saiu uma megera,
apareceu outra pior.
A minha aparência já não estava desejável, agora, com este corte,
piorou.
Desgraça pouca é bobagem.
Estou acabado, desanimado, envergonhado e desgostoso com a
vida.
Um dia de cão.
Abraços do
Catarina Paranaense – acabado e destruído.
Nenhum comentário:
Postar um comentário