- O quê foi?
- Escreva que eu quero ler.
- Mas o título já diz absolutamente tudo, ou seja, to nos
cascos.
- Escreva que eu quero ler.
- O jaca é uma verdadeira praga, o bicho é mente curta, não
adianta insistir.
Vai lá jacaré.
A cambada está foliando de noite e dormindo de dia, eu abro
a megaloja (21m2) de dia e durmo de noite. Está havendo um desencontro entre o
meu comércio e a clientela, ficando muito difícil faturar.
Já descascando os cascos, chega uma senhora e pergunta: Zé!
Você pode me informar se passará, nesta rua, o bloco Galo do Sereno?
- Minha senhora madame cidadã carnavalesca, não sei de galo,
pinto, marreco, galinha e o escambau, nem tão pouco de bloco, o meu negócio é
outro.
- Nossa que humor heim?
Coloca a fantasia de vovô e cai na folia galo cego.
- Fantasia de vovô tá descartada, mas, galo cego é um
assunto a pensar. Será que se eu me fantasiasse de galo cego para atender a
clientela teria retorno?
Chega, chega e chega to nos cascos e fim de papo.
Prá cá com essa.
O Catarina Paranaense – descascando os cascos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário