quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

"ENTREI EM PARAFUSO, OU MELHOR, PARAFUSEI."



Estão tentando quizumbar a quizumba da minha megaloja (21m2).
1 - coloquei a maquininha, beleza pura, agora é só faturar.
Pimba daqui, pimba dalí, e vai cartão e mais cartão, de tudo que é tipo.
Na hora de checar o extrato bancário, ao invés de aumentar o meu saldo, o desgraçado minguou, ou seja, está diminuindo, é mole jacaré?
Depois de quebrar a cabeça em busca do ocorrido, notou-se que a famigerada maquininha aceita qualquer tipo de cartão, inclusive papel higiênico; agora, na hora de transmitir os dados para o banco, ela escolhe apenas alguns, os demais ela retém.
Conclusão: está diminuindo o meu estoque, o meu saldo bancário e eu, por sinal, também, estou diminuindo, pois, a cada três meses tenho que mandar encolher às minhas calças.
Tá rindo jacaré? Deveria está chorando.
2 – Já com a megaloja (21m2) aberta, sentado no cepo, chega o primeiro cliente.
Caro colega quanto custa o aparelhinho de escamar peixes?
- O senhor quer descamar não é? Pois o dito cujo já está escamado.
- Isto mesmo, quanto custa?
- Caro colega desconhecido vamos até lá fora, olha para o muro, olhou?
- Olhei!
- Lá no muro está escrito: peixaria?
- Nããããããõ.
- Respondeu errado, ou é sim, sim, ou, não, não.
Não sou surdo, não precisa dar elasticidade na palavra.
Responda novamente.
- Não.
- Agora sim.
- Lá no muro está escrito: casa do pescador?
- Não.
- Lá no muro está escrito: utilidades, apetrechos, utensílios para pesca e pescador?
- Não.
- Então, meu caro, vai descamar em outro lugar.
Prá cá com essa.
3 – Chegou um casal, amor daqui, amor dalí; então perguntei-o: o que os amoricos vão precisa?
O cara me olhou com um olhar patriota
Você sabe o que é um olhar patriota?
Não sabe coisa nenhuma, a única coisa que você sabe é encher o meu saco.
Explicarei: olhar patriota, é aquele em que o sujeito baixa a cara e te encara com os cantos dos olhos, parecendo um boi indo para o pano do toureiro, sacou?
- A senhora perguntou-me: o senhor tem caixa para colocar bagulho?
- Aproveitei a oportunidade e devolvi o olhar patriota para o candango.
- Ele entendeu que o bagulho, no meu modo de interpretar, era o próprio.
- Veio uma vontade danada de falar: para quê caixa? Joga direto no caminhão do lixo.
Não tenho não, minha senhora; agora, por coincidência, o caminhão que apanha lixo está passando ai na frente da loja.
4 – Chegou uma senhora e falou: necessito de sua ajuda, tenho uma porta larga, composta de uma folha de vidro outra de madeira, porém, quando às mesmas se encontram emitem um ruído irritante, como poderei sanar tal ruído?
- Respondi: a senhora tem que convocar um marceneiro e um vidraceiro.
Reúna os mesmos com a senhora, numa mesa redonda, e coloca o assunto em pauta.
Eles, certamente, estudarão se existe alguma rixa, entre o vidro e a madeira, incompatibilidade de viverem juntos e outros mais.
Deverão chegar num consenso e tomarão às providências cabíveis.
- Obrigada.
- Sempre às suas ordens, senhora madame cidadã.
Saudade do Pitico No Botico; o mesmo está usufruindo das belezas da bela cidade de Floripa.
Chega, chega e chega.
Nada mais a registrar.
Abraços do Catarina Paranaense.
PS Com todo o respeito, achei  a essência deste blog, uma verdadeira babaquice.





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