Minha mulher fez um convite para nós, ou seja, vamos ao
shopping.
Tomei a palavra e deixei bem claro, não sou muito chegado ao
dito, entretanto, tendo “Le Magu”, entende-se bifão, vamos lá.
Combinado, destino Barigui, aquela velha frescura
Após aquela velha palhaçada, ou seja, visitar as lojas, ala
de alimentação.
Minha mulher olhou para mim e falou: hoje, também, quero o
bifão, contudo, sem feijão.
Para mim, quero o pacote completo, bifão, feijão, arroz,
batatinha, farofa, talheres, guardanapos, copo e chá, aquela velha festa.
Olhei para o meu filho, quieto com uma trena na mão,
perguntei-o: não irá fazer a pedida?
- Deixa o pai trazer o bifão para medir o espaço disponível,
assim sendo, farei a pedida dentro do espaço disponível.
Pimba! Pedido feito, senha 83, e só esperar pela jóia.
Pronto! Tá na mão, ou melhor, tá no balcão.
Quando cheguei com a jóia, uma gargalhada só. Perguntei o
motivo. Eis a resposta: olha o bifão do pai e da mãe!
O bifão da mulher, aquele mapão do Chile, o meu, enrugou.
Não pensei duas vezes, apanhei o prato e fui ao balcão.
Senhores! Sou o maior triturador do bifão, agora, olhe para o mesmo, totalmente
raquítico, uma aberração!
- Senhor bifólogo! Cabe uma explicação: até então vínhamos
homenageando o mapa do Chile, porém, agora é a vez do mapa do Paraná. O peso é o
mesmo, basta aferir.
Aceitei numa boa, todavia, não convenceu, entendeu jacaré?
O meu filho, após metragem, solicitou um prato a altura do
espaço disponível; coisas do veio (é)!
Todo mundo com a pança cheia, mas um pedido da minha mulher:
vamos numa loja de roupas masculinas, quero comprar um presente, referente ao
dia dos namorados, para o meu marido.
Lá fomos procurar calças.
-Falei! Precisa provar?
- Claro que sim, respondeu a mulher.
Duas calças número 44.
Já no provador, bucho cheio, um frio de lascar; eu com
camiseta, camisa, colete, blusa e algo mais, como fazer para provar?
Não conseguia agachar para vestir a calça, o único jeito foi
deitar no sofá, colocar as pernas para cima e encaixar a dita calça.
Situação que Napoleão perdeu a guerra.
Quando levantei a calça, as extremidades da abertura, que
deveria fechar, ficaram nas laterais da barriga.
Chamei minha mulher e falei: tem condições?
-Ela respondeu: tem que provar, pois, você se achatou nos
pólos e estufou-se nas laterais.
Vamos trocar, vamos trocar.
-Frisei, agora já temos noções do tamanho, chega de
provação, caso contrário, colocarei o bifão pela boca.
Conclusão: você quer mesmo saber a conclusão? Tá curioso ou
curiosa para saber a conclusão? As veias estão se dilatando, o sangue está
fervendo de tanta curiosidade?
Então vamos lá, provei uma calça número 44 e levei um número
58, é mole?
Quando cheguei em casa, mais tranqüilo, fui provar,
novamente às calças.
Conclusão: quando vesti a mesma, passou da base da cabeça,
ou seja, ao invés de uma calça, tornou-se um conjunto único.
Falei para minha mulher: eis uma nova moda, não se trata de
terno, nem de conjunto com duas peças, mas sim, um conjunto único. Você fecha o
zíper na cabeça e olha pela abertura, coisa fenomenal, sem querer lancei uma
nova moda masculina, coisa de louco.
A minha nora olhou para minha mulher e falou: sogrinha!
Quando voltar da costureira, traga a sobra para mim, OK?
Intento da nora, fazer, da sobra, duas calças e uma bermuda
para o meu filho, seu marido.
Que dia do cão, ou melhor, do avesso.
O quê foi? Mostrando às canjicas por quê? Algum motivo para
riso?
Abraços do Catarina Paranaense – O lançador de modas.
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