sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

"NIILIFICAR-SE."

Cheguei, liguei o computador, esta máquina que salva, mata, constrói, destrói, mostra o caminho do bem, do mal, depende da cabeça de casa um.
Eu fico no meu feijão com arroz, ou seja, blog, twitter, Google, UOL, youtube (pregações e hinos sacros, sem ser carola), e E-mail.
A parte negativa, o veneno do capeta eu ignoro.
Este é o meu ponto de vista que gostaria que não fosse o seu, pois, concordância positiva, em linhas gerais, cheira chantagem e bajulação.
Então, estou aqui, sem qualquer assunto a registrar.
Dei uma olhadela no espelho, já preparado para a ironia do mesmo, entretanto, me espantei, pois o reflexo do mesmo estava sisudo, carrancudo, sério.
Olhei para o boca larga, o mesmo fechou-se com a devida tampa.
Olhei para o PPU, nada de papo, murcho no seu canto.
Quando olhei atentamente para o espelho, Santo Deus! Santo Deus!
Uma verdadeira coisa, uma cara amarelada, com os olhos lá no fundo, com as faces do rosto encovadas, parecendo que sofreu uma sucção.
Com o rosto, totalmente chupado, notei a saliência das orelhas.
Muita atenção! Não sou orelhudo, to orelhudo. Entendeu a diferença, pé de jaca?
Estou parecido com um baiacu.
Creio que esta sucção levou uma parte de minha massa cinzenta, ocasionando a falta de assunto.
Pode ser também, o motivo da minha praia.
Nesta época, tem muita gente na praia, gozando às suas férias, horas a serem recuperadas, e outros mais.
Eu, também, tenho a minha praia, inclusive com ondas e nomes; assunto muito conhecido entre os surfistas.
Eis alguns nomes das ondas de minha praia:
- Onda massacrante – chamada onda IPTU; você paga, mas encontra buracos por toda parte.
- Onda sanguessuga – chamada onda IPVA; você paga, caso contrário o veículo não lhe pertence.
- Onda compromissada – chamada de onda Duplicata ou pré-datado: não quitou se ferrou.
- Onda mortífera – Anuidade de cemitério: o indivíduo se vai, mas as Leis exigem a continuidade de pagamentos. Observações: não se trata de pagamentos de quitação, e sim, de manutenção do mesmo; ou paga, ou deixa de ser proprietário. Uma verdadeira graçinha, esta onda.
- E outras ondas existentes.
Não tenho dom musical, caso contrário, se tivesse, formaria uma dupla com o seguinte nome: CARNÊ e DUPLICATA.
Eis um versinho;
Estou num mar de lama
Que dá gosto até de ver
Prá todo lado que olho
Só vejo montanhas de carnês

Cadê você?
Cadê você?
Faça uma caridade
E paga os meus carnês.
Para, para e para, este post está se tornando uma verdadeira babaquice, para não dizer, insuportável, esquisito, enjoado, difícil de ingerir.
Cadê você? Parece versinho para criança dormir. Sai de mim Zé de Melo, baiacu de uma figa.
Paro por aqui, realmente não tenho assunto para registrar.
Abraços do Catarina Paranaense – O Baiacu.

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