sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

"BOAS LEMBRANÇAS."

Hoje estava pensando nos bons momentos de minha vida, quando participava de entrevistas para algumas vagas, principalmente na área de vendas, marketing, comercial, etc.
Geralmente vinham aqueles caras metidos a bestas, sabedores de tudo, para as entrevistas.
Em linha geral, da cidade de São Paulo.
Os caras quando tinham cabelo, usavam o óculos na testa, quando careca, usavam o mesmo no meio da cabeça, para disfarçar o tobogã de mosquitos.
Certa vez fui chamado para tais entrevistas, para uma Empresa de Grande expressão no mercado.
Muitos candidatos, porém, chegou a minha vez: lá tava o cara metido, olhou para mim, após os cumprimentos formais e perguntou: você se sente um elemento inteligente?
- Respondi me considero um elemento normal.
- Vamos às perguntas?
- Em que lado da igreja fica o jardim?
- Eu – em linhas gerais no lado de fora da igreja.
- Quantos lados têm uma bola?
- Eu – dois lados, o lado de fora e o lado de dentro.
- Com que mão você mexe o açúcar no café?
- Eu – eu mexo o açúcar no café com a colher, sustentada pela mão.
- Quantos botões têm a camisa que você está usando?
- Eu - quando comprei tinha seis; caso tenha mais, foi colocado após a compra.
- Mostrou o seu relógio e falou: você tem 30 segundos para atentar para o mesmo.
  Passado os 30 segundos, escondeu o seu relógio e lascou a pergunta: detalhe a pulseira do mesmo?
-Eu – pulseira de couro com fivela e nada mais.
- Jogou um martelo na mesa e falou: venda-me este martelo.
Eu – respondi; não venderei.
- O mesmo perguntou qual o motivo de não vender?
- [Eu – frisei: não conheço a constituição do mesmo; não sei a qualidade da madeira que foi feito o cabo e não sei o tempero do metal, ferro, aço, etc.] Não vendo gato por lebre.
- Qual a primeira pergunta que eu lhe fiz?
- Você se sente um elemento inteligente?
Após duas semanas foi informado que a vaga era minha, porém, não levei, pois não tinha carteira de habilitação.
O fator carro sempre foi e será o meu calcanhar de Aquilles.
Abraços do Catarina Paranaense – o saudosista.

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