Hoje estava pensando nos bons momentos de minha vida, quando participava de entrevistas para algumas vagas, principalmente na área de vendas, marketing, comercial, etc.
Geralmente vinham aqueles caras metidos a bestas, sabedores de tudo, para as entrevistas.
Em linha geral, da cidade de São Paulo.
Os caras quando tinham cabelo, usavam o óculos na testa, quando careca, usavam o mesmo no meio da cabeça, para disfarçar o tobogã de mosquitos.
Certa vez fui chamado para tais entrevistas, para uma Empresa de Grande expressão no mercado.
Muitos candidatos, porém, chegou a minha vez: lá tava o cara metido, olhou para mim, após os cumprimentos formais e perguntou: você se sente um elemento inteligente?
- Respondi me considero um elemento normal.
- Vamos às perguntas?
- Em que lado da igreja fica o jardim?
- Eu – em linhas gerais no lado de fora da igreja.
- Quantos lados têm uma bola?
- Eu – dois lados, o lado de fora e o lado de dentro.
- Com que mão você mexe o açúcar no café?
- Eu – eu mexo o açúcar no café com a colher, sustentada pela mão.
- Quantos botões têm a camisa que você está usando?
- Eu - quando comprei tinha seis; caso tenha mais, foi colocado após a compra.
- Mostrou o seu relógio e falou: você tem 30 segundos para atentar para o mesmo.
Passado os 30 segundos, escondeu o seu relógio e lascou a pergunta: detalhe a pulseira do mesmo?
-Eu – pulseira de couro com fivela e nada mais.
- Jogou um martelo na mesa e falou: venda-me este martelo.
Eu – respondi; não venderei.
- O mesmo perguntou qual o motivo de não vender?
- [Eu – frisei: não conheço a constituição do mesmo; não sei a qualidade da madeira que foi feito o cabo e não sei o tempero do metal, ferro, aço, etc.] Não vendo gato por lebre.
- Qual a primeira pergunta que eu lhe fiz?
- Você se sente um elemento inteligente?
Após duas semanas foi informado que a vaga era minha, porém, não levei, pois não tinha carteira de habilitação.
O fator carro sempre foi e será o meu calcanhar de Aquilles.
Abraços do Catarina Paranaense – o saudosista.
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