Domingo, 22 horas, já em posição de mergulhar nas cobertas,
veio uma voz da cozinha anunciando: tem
rato na casa!
Com um impulso sujeito a admiração, voltei em posição
anterior e fui urgente para cozinha.
Lá encontrei a minha nora parada e o meu filho ligando o
GPS, para seguir o referido rato.
GPS ligado fiz algumas perguntas, a saber:
- Cor do bicho?
- Cinza escuro.
- Tamanho do bicho?
- Pequeno pouca sombra.
- Classe social?
- B-alta.
- Profissão?
- Bicão.
- Localidade?
- Sala de visita.
- Sem perder tempo, fui para a mega-loja (21m2) e deparei
com um estoque absurdo, grande quantidade de ratoeiras, sendo que apanhei duas
e ainda ficaram mais duas, coisa de louco.
Ao regressar para cozinha, deparei a minha nora e o meu
filho com uma fatia de queijo, cada qual em sua mão.
Solicitei o motivo de tanto queijo, ocasião em que os mesmos
responderam que era para colocar na ratoeira.
Fiz uma observação: se colocarem todo esse queijo na
ratoeira, primeiramente, o rato engolirá a ratoeira com queijo e tudo que tem
direito; segundo, amanhã pela manhã tomarei o meu café com pão puro sem o
devido queijo.
Armei duas ratoeiras, colocando uma na entrada e outra na
saída da sala.
No dia seguinte, bastante curioso, observei as ratoeiras
desarmadas, sem queijo e com o seguinte bilhete: “ o aperitivo estava muito bom, amanhã
esperaremos pelo jantar”.
Rato do cão, você vai ver o que é bom para tosse.
Voltei a fazer a mesma operação anterior, ou seja, queijo
nas ratoeiras e colocar às mesmas nos mesmos lugares da noite anterior.
Pela manhã, beleza pura, tava lá o bicho esticado, morto e
duro.
Não demorou em chegar a rataiada, parentes do defunto, exigindo
o corpo, além de terreno e caixão para sepultar o defunto.
Pedido atendido imediatamente e o bicho foi enterrado.
O quê foi?
Tá com peninha?
Faça uma criação de rato para você sentir o que é bom para a
cabeça.
Sem mais, vou encerrar para tomar o meu café da manhã, com
prejuízo de queijo, infelizmente.
Abraços do
Catarina Paranaense.
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