Cabeludo, em termos, porém, na hora de cortar o discutido
cabelo.
Sentei na cadeira do barbeiro, é isso mesmo, barbeiro, não
sou chegado em frescura; de preferência que faça o cabelo no tapa, sacou
jacaré?
Olhei para o barbeiro e falei; vamos fazer a operação
cabelo?
- O barbeiro respondeu: que cabelo?
- Levei na gozação e começamos a referida operação.
Já não gostei de ver, no espelho, o referido corte, pois,
começou aparecer ilhas, ou seja, uma parte sem cabelo, outra parte com cabelo.
Para você entender melhor, pois sei que você é um tanto ruim
de cabeça, ou melhor, impermeável, o assunto bate na cabeça e volta, então
vamos à devida explicação: você apanha um coco da Bahia e começa a ralar o
mesmo no asfalto ou coisa semelhante; porém tal ralação tem que ser alternada,
ou seja, uma parte você rala, outra não, e assim sucessivamente.
O que aconteceu? Ficou um coco psicodélico, OK?
Assim ficou a minha cabeça, após o término do corte de
cabelo, um verdadeiro arquipélago cabeçal, é mole jacaré?
Qual o motivo do resultado?
Volume de cabelo em algumas partes e falta do mesmo em outra
parte, fazer o quê!
- Isso não é cabeça, mas sim, uma coisa sem definição.
- Jacaré! Após uma pesquisa minuciosa, cheguei à conclusão
que você é composto de 45% de cabeça e 55% de corpo. Você já pensou nisso?
Então, não venha com churumelas.
Pronto, já acabou o corte, nada mais a declarar.
Abraços do Catarina Paranaense.
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