segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"UM DESCANSO DIFERENCIADO."


Antes de escrever o que não deveria, quero pensar bem alto, ou seja, não gostei nada, nadica de nada, o que acabo de ver, dando uma olhadela no espelho. Apareceu na imagem uma cara de idiota, cara de ninguém, com bastante cabelo nas laterais e rasteiros na cúpula, uma verdadeira coisa. Consultarei ao meu parente Google, se há possibilidade de aparecer outra imagem, independente de quem se está olhando. Caso aquela coisa sem graça seja a minha imagem, acabou-se às esperanças, objetividades e tendências.
Falar em tendências tive um gerente que só falava em tendências, qualquer assunto que se levava ao seu conhecimento, já perguntava: Qual a tendência? O dito cujo já se foi; tempo bom que não volta mais. E não faz muito tempo, foi agora, no lançamento da máquina de escrever manual e da máquina de somar Facit. Esta máquina de somar era incrível, além do barulho gostoso, você aplicava uma operação para extrair o percentual de uma quantidade em relação à outra, aparecia uma série de números, por exemplo: 888888888888888888, aí o cara não sabia se seria 0,08%, 0,8%, 8%, 88%, e assim sucessivamente. Você optava por dedução, geralmente, opção errada, uma verdadeira maravilha.
Tendências, eu também trabalho assim, por exemplo: torço para que meus filhos sejam promovidos a gerentes, diretores, etc.; com uma única tendência: eu não fazer mais nada, graças a eles. Isto é pura tendência, sem qualquer tipo de interesse.
Mais vamos ao que interesse, ou seja, ao que não deveria interessar.
Ganhei um presente de minha família, por sinal um senhor presente, útil e confortável; uma cadeira de descanso, ou a cadeira do papai, termo ridículo, cadeira do papaaaaaai.
Esta cadeira, agora minha, tem três estágios ou posições: 1ª posição: normal, você fica sentado normalmente. 2ª posição: você fica com os pés acima da cabeça, deitado evidentemente. Você assisti televisão, vendo a imagem entre os pés, de preferência sem meia, ou com meia, sem aquele velho furo no dedão, pega mal não é Zé de Melo.
3 ª posição: a engenharia aqui foi rápida, pois, na hora da mudança, seus pés são jogadas para trás das costas, e seu queixo fica apoiado em cima da bunda, é não tem meio termo, é isto mesmo. Parece desconfortável, entretanto, é só a impressão, você fica muito a vontade.
Para melhorar a explicação da posição, caso você conseguisse andar naquela posição, seria que nem o andar de uma aranha entendeu?
Esporadicamente, nesta posição, às vezes você ouve um som, mais ou menos assim: adooooooooolfo, adoooooooooolfo, mas faz parte da vida, seu organismo em pleno funcionamento aerofágico.
Trata-se de uma senhora cadeira.
O meu filho está me chamando. Fala veio. Paaaaaai novamente formiga no bebedouro.
Às coisas aqui em casa acontece de graça, vejam só, meu bebedouro, aquele de base plástica que você coloca o garrafão em cima. A gente limpa, limpa, limpa e limpa, porém quando vai soltar a água pela torneira, sai formiga com água. É mole?
Será que eu estou com uma fonte de água que se transforma em formiga? Pena que não é dinheiro tinha que ser formiga. Já sou proprietário de um buraco negro inexplicável, agora uma fonte de água que solta formiga. É dose para elefante.
Observações: veio com e aberto; eu coloco acentuação, porém, este casca grossa, o computador tira; vou tirar a minha carteira daqui, este computador é meio gato.
Com licença, vou dar mais uma olhadela no espelho; é não tem jeito, continua a mesma cara de ninguém; não quero mais saber de espelho, vou erguer mais meio metro, ou seja, de dois metros de altura, aonde ainda alcanço tranquilamente, para 2,50m, assim ficarei livre desta coisa ruim.


Chega, chega e chega, vou para minha cadeira de descanso, usufruir-me da 3ª posição da mesma, ou seja, descanso total.
Nesta posição pensarei positivo para meus filhos serem promovidos, sem qualquer tipo de interesse.
Abraços do Catarina Paranaense.
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Um comentário:

  1. Hehe, esta cadeira e o máximo... Quanto ao espelho, melhor colocar uma toalha sobre ele, hehehehe

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