quinta-feira, 25 de agosto de 2011

"UMA NOITE ROCAMBÓLICA."


Noite de 24-08-1942, uma noite rocambólica. Rocambole de carne, rocambole doce e até os dígitos, que representam a idade do aniversariante, o crica, tem formato de rocambole, eis:
Se você deitar o seis ou nove, observará que se trata do formato de um rocambole não acabado, ou seja, começaram a enrolar e não terminaram. Estou errado?
Espero que não venham acabar de enrolar prá cima de mim; sai de mim jacaré.
Uma mesa farta, lotado de pessoas; não sei se terei condições de contá-las. Seis adultos e uma criança, a Tiz.
Conseguir observar o seis e o nove como um rocambole não acabado é lance de gênio, todavia, não estou preparado para enfrentar mais uma explosão de intelectualidade; vamos devagar.
É tanto lance que corro o risco de passar de blogueiro para um blog. Tá bom, tá bom, “post.”
Coisa mais chata estes termos de computação: logofando, delete, f1,f2, f sei lá do que, control A-B-C-T-V-Z e afins. Control Z ainda sou chegado, pois, você suja na moita e senta em cima, castiga o control Z, e consegue sair da moita. Comete duas cacacas e elimina uma.
Quanto à outra? Chama o véio.
Todo mundo com o pandulho cheio, hora da despedida e fim de aniversário do crica.
Quando já estávamos em condições de dormir, o véio gritou: “estourou, estourou.” Eu fiquei na minha, pois, falar que o meu saldo bancário estourou não me tira o sono.
Paaaai estourou a lâmpada do meu quarto.
Dúvida cruel; o estouro seria pra brindar o aniversário do crica, ou um aviso que o rumo aos setenta seria uma pedreira? Heim?
O filho e a nora, ainda no embalo do estouro da intelectualidade, inclusive, creio que saltou algumas faíscas nos mesmos, usaram a criatividade em alto som e, após um rápido papo, iniciaram a assoprar; uma pausa: é assoprar ou soprar? A Língua Portuguesa é de lascar o cano.
Vamos fazer uma experiência: vou soprar: vuvuvuvuvuvuvuvu (este vu vu é uma imitação do vento, proveniente do sopro, agora se você tem outra maneira, fica para você.
Vou assoprar: vuvuvuvuvuvu; tudo a mesma “M”.
A tendência do assopro ou sopro dos mesmos tinha como finalidade fazer a lâmpada reviver.
Após certo cansaço, convocaram uma rápida reunião, e chegaram a um consenso, que seria bem mais salutar terceirizar o sopro ou assopro. Dentro de uma jogada de mestre, espelhado em seu pai e sogro, contrataram o ventilador. Com licença, é uma montanha de inteligência.
Tal filho, tal nora, tal pai, tal sogro, coisa de louco, ou melhor, de intelectual.
Após várias tentativas, a lâmpada ainda muito fraca colaborou, deu uma piscadela e despediu-se; fim da mesma.
Abraços do Catarina Paranaense num ritmo rocambólico.
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Um comentário:

  1. Pai,lendo seu post achei uma explicação lógica para a lampada ter queimado e soltado faíscas ontem a noite ! No seu aniversário de 69 anos tinha rocombole mas não teve velas ! Sendo assim a lâmpada se encarregou de completar a noite e quis ser uma vela... hehehe

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