Dia 23/12/2017,
levantei-me, lavei a cara, tomei café e falei: Mulher! Vou cortar a grama em
frente da casa.
Ferramentas e
acessórios necessários: Roçadeira de canto, aparador de grama, extensão, enxada
e saco de lixo. Tem que levar tudo de uma só vez, caso contrário, a gatarada
humana leva tudo.
O que mais
tem na minha região é: Formiga, rato e ladrão.
Com a chegada
do Piticose, o gato sem credenciais, os ratos sumiram, os demais permanecem.
Falando em
Piticose, o mesmo saiu dia 22 do corrente e até agora não apareceu, gato do
cão.
Enviou um
email para nós, eis na íntegra:
“Cabeça de
bagre, a farra tá melhor do que imaginei, avisa a patroa comprar ração
balanceada e de marca.
Avisa o
cachola (chefe dos ratos na região) que estou sabendo da perturbação do mesmo
na região. Chegando aí vou aplicar uma tunda no mesmo, para ninguém por
defeito.
De seu criado
O Malhado”.
Quando estava
tudo pronto para começar, caiu um toró dos piores já vistos.
Então,
recolhi tudo e levei para o fundo da churrasqueira.
Aí eu fiquei
invocado, fechei a carranca e não falei com ninguém.
Apanhei a
minha cadeira de praia, pausa; essa cadeira é diferente de qualquer outra,
pois, você senta, o fundo da mesma cede até bater no chão.
-
Elasticidade?
- Bem ao
contrário, perdeu a elasticidade; que queira ou não, você sempre está com o
traseiro no chão.
Certa vez,
coloquei a dita cadeira no gramado, contudo, tinha um buraco em baixo da mesma,
conclusão, fiquei com os pés colados na testa, coisa de louco.
Bom, agora,
já sentado, no final da churrasqueira, fiquei emburrado.
Nada da chuva
cessar, então, veio um pensamento, ou seja, escutar músicas.
Deitei na
cama, liguei o rádio toca fita e CD, e fiquei escutando uma música recente,
Tonico e Tinoco, o menino da porteira.
Quando estou
em tal posição, fico escutando música e batendo o pezinho direito.
Que pezinho,
itajaiense não tem pezinho coisa nenhuma, e sim, pezão, larga do meu pé jacaré.
A primeira
música tudo bem, chegou a segunda e o rádio pifou, ou seja, começou um ruído
NHEC NHEC NHEC NHEC e o escambau.
Já com o saco
cheio, dei uma cacetada em cima do rádio, que o CD foi parar no fim do quarto.
Saí muito “P” da cara.
Agora, já
muito invocado, sentei no sofá e fiquei com uma carranca, que chegou doer os
músculos da cara.
Surgiu outra ideia,
ou seja, escrever um bloguinho, a final de contas, ninguém é de ferro.
Sentei liguei
o casca grossa (computador) e quem disse que o mesmo funcionava, travou dos pés
até a cabeça.
Tudo que
deveria escrever referente ao Natal caiu por terra.
O quê foi?
- Ficou
travado assim, uma tremenda careta.
- Cara do
céu, ou melhor, da terra, você já é feio por excelência, agora, com essa
careta, tá parecendo forma de fazer diabo.
Vai ser feio
assim, lá no fim do mundo.
Fiz o
possível e impossível, para fazer o mesmo funcionar, sem resultados positivos.
Fiquei
sentado olhando para o computador, com uma cara parecendo que matei dez, coisa
de louco.
Falavam
comigo, porém, não respondia, estava nos cascos, vontade de comer grama, sim senhor,
sim senhora, vontade de comer grama,
Brilhou mais
uma ideia, ou seja, ligar a televisão e assistir um filme moderno, atual, a saber:
Tom Mix e a cidade sem xerife.
Já assistindo
o filme, senti uma coisa batendo na minha cabeça, olhei para cima e a coisa
entrou pelas narinas adentro. O quê? A goteira infernizante que não consigo
encontrar.
Já com a
cabeça totalmente molhada, desliguei a televisão e fiquei invocado novamente.
Não, não, não
é nada assim, não se trata de invocada normal, mas sim, uma invocada das mais
terríveis possíveis.
Tirei a minha
farda e me isolei, sem mais nada para fazer.
Falando em
farda, eu tenho uma roupa para trabalhar na megaloja (21m2), uma roupa para
caminhar, uma roupa para usar aos sábados e domingos, e uma roupa para
trabalhar no quintal, coisa de louco.
Tudo errado,
tudo, absolutamente, errado.
Como
positivo, foi à realização do amigo secreto, na casa de minha filha e genro.
Acertei na
mosca, pois ganhei de meu amigo secreto, além de uma calça, um relógio de
parede, de grande utilidade no dia a dia de meu trabalho.
Tal relógio
será usado na parede de minha megaloja (21m2).
O anterior
joguei no lixo que não é lixo, pois, o mesmo estava me deixando louco da
cabeça. Os ponteiros do mesmo não chegaram num consenso, cada um girando para
lados opostos, ou seja: Um para direita, o outro para esquerda, e o ponteiro de
segundos, parado sem se importar de suas funções.
Agora, já com
o novo relógio, entrei na megaloja (21m2) e o mesmo ficou desanimado. Olhou e
perguntou-me: Ficarei nessa espelunca? Você acha que fui construído para
trabalhar numa vendinha desse porte? Tá pensando o quê? Veja a minha origem,
estava numa loja de expressão, viu Mané? Agora, entendo o motivo de meu primo
(relógio anterior) não cumprir suas obrigações, viu cabeça de bagre.
Ignorei tais
colocações e coloquei o mesmo na parede; tá lá. Com a cara muita feia, contudo,
até aqui, marcando horário de acordo com o figurino; vamos aguardar.
Vida de cão,
nada certo, aguardarei o próximo ano, pensando positivo, ou seja, que o andar da carruagem seja totalmente positivo.
Abraços do
Catarina
Paranaense.
PS. Que noite
doce é o Natal
Um dia cheio de luz
É a data natalícia
Do nascimento de Jesus
Aquele que para nós salvar
Deu sua vida na cruz (BIS)
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