terça-feira, 26 de dezembro de 2017

PODE?




Dia 23/12/2017, levantei-me, lavei a cara, tomei café e falei: Mulher! Vou cortar a grama em frente da casa.
Ferramentas e acessórios necessários: Roçadeira de canto, aparador de grama, extensão, enxada e saco de lixo. Tem que levar tudo de uma só vez, caso contrário, a gatarada humana leva tudo.
O que mais tem na minha região é: Formiga, rato e ladrão.
Com a chegada do Piticose, o gato sem credenciais, os ratos sumiram, os demais permanecem.
Falando em Piticose, o mesmo saiu dia 22 do corrente e até agora não apareceu, gato do cão.
Enviou um email para nós, eis na íntegra:
“Cabeça de bagre, a farra tá melhor do que imaginei, avisa a patroa comprar ração balanceada e de marca.
Avisa o cachola (chefe dos ratos na região) que estou sabendo da perturbação do mesmo na região. Chegando aí vou aplicar uma tunda no mesmo, para ninguém por defeito.
De seu criado
O Malhado”.

Quando estava tudo pronto para começar, caiu um toró dos piores já vistos.
Então, recolhi tudo e levei para o fundo da churrasqueira.
Aí eu fiquei invocado, fechei a carranca e não falei com ninguém.
Apanhei a minha cadeira de praia, pausa; essa cadeira é diferente de qualquer outra, pois, você senta, o fundo da mesma cede até bater no chão.
- Elasticidade?
- Bem ao contrário, perdeu a elasticidade; que queira ou não, você sempre está com o traseiro no chão.
Certa vez, coloquei a dita cadeira no gramado, contudo, tinha um buraco em baixo da mesma, conclusão, fiquei com os pés colados na testa, coisa de louco.
Bom, agora, já sentado, no final da churrasqueira, fiquei emburrado.
Nada da chuva cessar, então, veio um pensamento, ou seja, escutar músicas.
Deitei na cama, liguei o rádio toca fita e CD, e fiquei escutando uma música recente, Tonico e Tinoco, o menino da porteira.
Quando estou em tal posição, fico escutando música e batendo o pezinho direito.
Que pezinho, itajaiense não tem pezinho coisa nenhuma, e sim, pezão, larga do meu pé jacaré.
A primeira música tudo bem, chegou a segunda e o rádio pifou, ou seja, começou um ruído NHEC NHEC NHEC NHEC e o escambau.
Já com o saco cheio, dei uma cacetada em cima do rádio, que o CD foi parar no fim do quarto. Saí muito “P” da cara.
Agora, já muito invocado, sentei no sofá e fiquei com uma carranca, que chegou doer os músculos da cara.
Surgiu outra ideia, ou seja, escrever um bloguinho, a final de contas, ninguém é de ferro.
Sentei liguei o casca grossa (computador) e quem disse que o mesmo funcionava, travou dos pés até a cabeça.
Tudo que deveria escrever referente ao Natal caiu por terra.
O quê foi?
- Ficou travado assim, uma tremenda careta.
- Cara do céu, ou melhor, da terra, você já é feio por excelência, agora, com essa careta, tá parecendo forma de fazer diabo.
Vai ser feio assim, lá no fim do mundo.
Fiz o possível e impossível, para fazer o mesmo funcionar, sem resultados positivos.
Fiquei sentado olhando para o computador, com uma cara parecendo que matei dez, coisa de louco.
Falavam comigo, porém, não respondia, estava nos cascos, vontade de comer grama, sim senhor, sim senhora, vontade de comer grama,
Brilhou mais uma ideia, ou seja, ligar a televisão e assistir um filme moderno, atual, a saber: Tom Mix e a cidade sem xerife.
Já assistindo o filme, senti uma coisa batendo na minha cabeça, olhei para cima e a coisa entrou pelas narinas adentro. O quê? A goteira infernizante que não consigo encontrar.
Já com a cabeça totalmente molhada, desliguei a televisão e fiquei invocado novamente.
Não, não, não é nada assim, não se trata de invocada normal, mas sim, uma invocada das mais terríveis possíveis.
Tirei a minha farda e me isolei, sem mais nada para fazer.
Falando em farda, eu tenho uma roupa para trabalhar na megaloja (21m2), uma roupa para caminhar, uma roupa para usar aos sábados e domingos, e uma roupa para trabalhar no quintal, coisa de louco.
Tudo errado, tudo, absolutamente, errado.
Como positivo, foi à realização do amigo secreto, na casa de minha filha e genro.
Acertei na mosca, pois ganhei de meu amigo secreto, além de uma calça, um relógio de parede, de grande utilidade no dia a dia de meu trabalho.
Tal relógio será usado na parede de minha megaloja (21m2).
O anterior joguei no lixo que não é lixo, pois, o mesmo estava me deixando louco da cabeça. Os ponteiros do mesmo não chegaram num consenso, cada um girando para lados opostos, ou seja: Um para direita, o outro para esquerda, e o ponteiro de segundos, parado sem se importar de suas funções.
Agora, já com o novo relógio, entrei na megaloja (21m2) e o mesmo ficou desanimado. Olhou e perguntou-me: Ficarei nessa espelunca? Você acha que fui construído para trabalhar numa vendinha desse porte? Tá pensando o quê? Veja a minha origem, estava numa loja de expressão, viu Mané? Agora, entendo o motivo de meu primo (relógio anterior) não cumprir suas obrigações, viu cabeça de bagre.
Ignorei tais colocações e coloquei o mesmo na parede; tá lá. Com a cara muita feia, contudo, até aqui, marcando horário de acordo com o figurino; vamos aguardar.
Vida de cão, nada certo, aguardarei o próximo ano, pensando positivo, ou seja, que  o andar da carruagem seja totalmente positivo.
Abraços do
Catarina Paranaense.

PS. Que noite doce é o Natal
       Um dia cheio de luz
      É a data natalícia
     Do nascimento de Jesus
    Aquele que para nós salvar
    Deu sua vida na cruz (BIS)





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