sábado, 6 de fevereiro de 2016

"BOAS LEMBRANÇAS."



Estou pintando o meu muro lateral de branco, com a tinta de piso Suvinil, a base de água.
Faço uma pergunta para mim, o que os meus milhares de seguidores (6) tem haver com a pintura de meu muro, inclusive citar a marca?
Eu respondo para mim, primeiramente tenho o hábito de divulgar marcas sem ganhar absolutamente nada (um bobo alegre), segundo, gosto de escrever o que faço, porém, ninguém tem a obrigação de saber o que estou escrevendo, então não me venham com churumelas, e fim de papo.
Gosto de iniciar a pintura às 5h30m da matina é bom demais.
Ontem, chegou um japonês, um dos melhores clientes meu, haja vista, que no mesmo dia, fez uma compra de 3 luvas de 25mm, marca Krona (lá estou eu divulgando marca de graça), cuja compra atingiu o valor de R$ 1,50, coisa de louco.
- O japonês já foi falando: passei por aqui e observei que você já estava pintando o muro às 5h30m da matina, você enxerga no escuro?
- Uso alguns meios para pintar, tais como a lanterna de meu filho; encosto o nariz no muro e com o auxílio do rolo de poliéster, 15 cm, da Atlas (mais uma vez a propaganda de graça) a pintura vai deslizando como se fosse bacalhau no azeite. O problema é depois, como a tinta é a base de água, porém com um poder de fixação alto, o nariz fica todo pintado.
Para tirar a tinta da ponta do nariz, uso Bombril. A tinta com muito esforço sai, porém, a ponta do nasal fica vermelha, parecendo uma pitanga.
Já estão me chamando de Catarina Pitangueiro, é mole?
O problema é explicar para a minha grande clientela, ontem, por exemplo, entraram três (?)
Após algumas horas de pintura, a gente sente o cansaço e para descansar apanho uma cadeira de praia, a qual merece algumas considerações, a saber: a mesma foi comprada numa das melhores casas de Curitiba, anteriormente a mesma era conhecida como a casa do R$ 1,99, agora, com a inflação, passou-se a ser conhecida como a casa de R$ 5,99. Produtos, apenas de primeira linha, coisa de louco.
A cadeira oferece, também, alguns detalhes, a saber: quando você senta na mesma, lá no fundão, a mesma estica, ficando, a gente, com o trazeiro no chão, a salvação é a lona da cadeira.
Caso você senta na frente, ela possui uma cinta dura, cuja sensação é que você está sentado em cima de pedregulhos. Coisa de primeira qualidade.
Enquanto descanso, fico fitando a minha churrasqueira, muito  simples, mas, aconchegante, um espaço de 3 x 6 m.
Quantas comemorações, quantas piadas, quantas risadas, quantos assados de carne, de linguiça, asinhas de frango e outros mais.
O primeiro assador foi o Nardão (meu cunhado Ronaldo), inclusive por muito tempo, depois veio o meu irmão, logo em seguida, o meu sobrinho Márcio, filho do meu cunhado e amigo Ronaldo.
Esse meu sobrinho, o Márcio, queria, por que queria chegar ao meu tamanho (altura). Entrou em academia, piscinas e o escambau, para ganhar altura e atingir a altura do seu tio (eu).
Não se falou mais no assunto, só sei que quando o mesmo fala comigo, ele levanta, ligeiramente, a cabeça, mas...........
Pronto, para meu sobrinho não ficar aborrecido, ele é um centímetro mais alto.
Grande Márcio, gente fina.
Márcio! Aquele abraço sincero.
Alguns lances de meu cunhado e amigo Nardão (Ronaldo).
Em épocas anteriores, o mesmo foi transferido para a Cidade de Rio Negrinho, junto com a família, pela Empresa que trabalhava, ou seja, Móveis Cimo.
Assim sendo, nas datas comemorativas especiais, a família Kozak e Almeida, passavam juntos na casa do Nardão.
Não sei se a minha irmã lembra-se desta: estávamos todos reunidos em sua sala, quando o Nardão chegou e falou: “Quem quer folhinha para o próximo ano?”.
Todos ergueram a mão, pois, folhinha de Móveis Cimo, deveria ser algo especial.
O Nardão abriu a porta, foi lá na parte de fora de sua casa, apanhou algumas folhinhas de uma árvore e entregou em nossas mãos.
Este é o Nardão.
Trabalhamos juntos, por uma temporada, com representações.
Lá pelas tantas às vendas não se apresentavam a contento e, eu começava a ratear.
O Nardão parava o carro debaixo de uma sombra de árvore e falava: Tá na hora de tomar uma aguinha gelada, a Carmem (sua esposa e minha irmã) colocou no carro para nós.
Apanhava dois copos e servia o líquido maravilhoso; após alguns papos o meu platinado estava trocado.
Após algumas horas no batente, o meu platinado, novamente, começava a ratear; o mesmo parava o carro numa bela sombra de árvore e falava: Vamos saborear uma maçã, que a Carmem colocou no carro para nós é nutritiva e faz muito bem ao organismo.
O cara tinha jogo de cintura , um grande companheiro, seja no serviço, em viagens e demais.
Voltando ao meu normal, vejo a minha churrasqueira, apenas, com uma mesa velha de minha saudosa mãe e nada mais.
Uns que passaram por aqui, já se foram, outros se mudaram e outros cresceram, constituíram família e estão tocando a sua vida.
Minha irmã e família, quando do regresso do Nardão da UTI para o aconchego de seus, vamos cobrar uma linguiçada com pão, ou mesmo um churrasco, muitas vezes servidos na casa do Nardão, com muita fartura.
Promessa é promessa.
OH Deus! Que tal colocação venha-se concretizar e ver o Nardão, novamente, em atividade.
Isto vai acontecer.
Tenho dito.
Abraços do
Catarina Paranaense.






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