quinta-feira, 9 de maio de 2013

"A VIAGEM".



Destino = Floripa – Capital dos Catarinenses.
Finalidade –
A – Visitar o meu filho mais velho, na praia dos ingleses, comemorar o aniversário do mesmo, o grande MANECO DA ILHA.
B – Testar o novo carro do veio (é) numa viagem.
Manhã de viagem bonita, céu de brigadeiro, um verdadeiro paraíso.
O carro deslizava no asfalto como se fosse bacalhau no azeite.
A satisfação do veio (é) era tamanha que, numa de suas risadas, achei que o mesmo ia engolir o volante, coisa de louco.
Entretanto, a maior descontração tá na parada, numa lanchonete a beira da estrada.
Paramos, estacionamos a jóia, entramos na lanchonete e fizemos os devidos pedidos.
Todos pediram pastéis de carne com média com leite, menos o degas (eu), que optei pelo pastel de palmito.
Primeira dentada, massa, segunda dentada, massa, na terceira dentada apareceu o referido palmito, entretanto, totalmente roxo, é mole?
Solicitei ao veio (é) pesquisar na internet, qual a cor do palmito, quando de sua morte.
- Paaaaaaaaaaai! Não muda de cor, claro que não!
Além do pastel roxo, o mesmo estava totalmente gelado.
Faturei os dois, mesmos em tais condições.
Na mesma hora recebi um E-mail do meu fígado, com os seguintes dizeres: ”oh meu! Tá querendo me envenenar jacaré? Tem troco, tem troco, aguarde”!
Continuamos a viagem até chegar ao destino. Na chegada toda aquela cordialidade, abraços pra cá, abraços prá lá; aquela velha palhaçada de sempre, mais é salutar.
Chegamos já na hora do almoço, cujo cardápio era, camarão na moranga, é mole?
Todo mundo já com a pança cheia, aquele velho papo e deixa o mundo passar.
Já no período vespertino, mais ou menos 16h30m, meu filho, o grande Maneco, convidou-nos para ir à praia, com recusas das mulheres.
Uma tarde ligeiramente fria, um vento do cão, lá fomos nós, eu e meus dois filhos.
Chegamos armamos às cadeiras e notamos que a praia estava cheia, mais cheia mesma, de areia, é claro.
Tinha um cara pescando, se bem que o mesmo estava mais interessado no seu cachimbo sinuoso, do que na própria pescaria.
Apareceram mais duas crianças brincando na areia.
Depois de muitos papos, levantamos para voltar. Neste momento senti um reboliço medonho, dentro de mim.
Recebi mais um E-mail de meu fígado, com os seguintes dizeres: “te prepara para uma grande descarga”.
A coisa começou a ficar preta, sugeri aos demais acelerar o passo para o rápido aquecimento. Neste momento o meu filho, o Maneco, recebeu um telefonema de sua mulher, informando que ela e a sua sogra, no caso a minha mulher, estavam no supermercado, adquirindo algo para o jantar.
Pensei! Só ficou em casa a nora visitante! Será que a mesma abrirá o portão do condomínio para nós?
Chegamos! Nada de ninguém para atender.
Olhei para os lados, já numa situação de tiro, e observei algumas lixeiras; pensei! Se não abrirem o portão, vai à lixeira mesmo, não tem o que fazer!
Graças a Deus apareceu a minha nora com a chave na mão, ufa!
O Maneco falou: vamos lavar os pés aqui fora, antes de entrar, tirar areia dos mesmos.
Respondi: fica com os meus pés que eu subirei, pois, não tem mais como agüentar o tranco.
Cheguei no boca larga, porém, a colite (para os ricos) e dor de barriga (para os pobres), fico com a segunda opção, apresenta efeitos estranhos, por exemplo: você faz uma força danada, porém, sem resultados do ato sublime. No meu caso, a força foi tamanha que a minha hérnia gritou: “oh meu! Tá querendo me explodir jacaré?
Depois de um consenso entre eu, meu fígado, meu intestino, minha hérnia, chegamos num resultado viável, porém, não satisfatório.
Coisa de louco.
O regresso foi tumultuado, muita chuva, trânsito pesado de automóveis e caminhões, porém, muito bom, principalmente, para o veio (é) testar o seu novo carango.
Graças a Deus chegamos muito bem, obrigado.
O quê foi?
Acabou, ou você queria que eu falasse que me borrei todo na calça; sai de mim jacaré!
Abraços do Catarina Paranaense.
  


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