quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

"É DE LASCAR."


O cara trabalhava com macacos; chegou ao Brasil e sentiu uma terra fértil em seus negócios.
Não pensou duas vezes, chegou ao Correio e passou o seguinte telegrama para o seu fornecedor: mande 1 ou 2 macacos.
O agente do Correio contou o dinheiro e falou: falta dinheiro para uma letra. O cara respondeu: tira uma letra.
O agente tirou a letra u; então o texto ficou da seguinte maneira:
Ao invés de 1 ou 2 macacos, leia-se 102 macacos.
O cara desesperou-se diante de tantos macacos.
Foi, novamente ao correio, e lascou novo telegrama com o seguinte texto:
Não mandem mais macacos.
O agente respondeu: agora falta dinheiro para uma palavra. O cara autorizou: tira uma palavra.
O agente tirou a palavra não.
Então, ao invés de “não mandem mais macacos”, ficou: “Mandem mais macacos”.
O cara entrou em parafuso; foi ao Correio com um novo telegrama, a saber:
Deixem de mandar macacos.
O agente falou: ei cara! Sobrou dinheiro para uma palavra, posso colocar aquela anterior que foi extraída?
Pode.
Então eis a situação: ao invés de “deixem de mandar macacos”, leia-se:
“não deixem de mandar macacos”.
Ontem chegou mais uma remessa, é mole?
O que foi? Não gostou do enfoque, heim jacaré do papo amarelo?
Quem autorizou enfiar o nariz aonde não lhe pertence?
Você também é negociante, quer o endereço do dito cujo supra mencionado?
Deseja fazer uma sociedade com o mesmo?
Sai de mim carambola.
Abraços do Catarina Paranaense.


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